Navegando por Autor "Rios, Francisco Javier"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Bismuth‐melt trails trapped in cassiterite–quartz veins.(2019) Guimarães, Frederico Sousa; Cabral, Alexandre Raphael; Lehmann, Bernd; Rios, Francisco Javier; Ávila, Moisés Augusto Bacellar; Castro, Marco Paulo de; Queiroga, Gláucia NascimentoNative bismuth in the form of metallic melt has been considered instrumental to the formation of some metallic ore deposits via a mechanism dubbed the “Liquid Bismuth Collector Model.” Here, we provide petrographical documentation of trail‐forming, μm‐sized blebs of native bismuth in cassiterite–quartz veins from the Santa Bárbara greisen Sn deposit in the Rondônia tin province of northern Brazil. These inclusions suggest the trapping of a Bi melt that took place during vein formation, in a mecha‐ nism similar to the entrapment of fluid inclusions.Item Caracterização de filão aurífero hospedado em itabirito : geologia, geoquímica e mineralogia da Mina Veloso, Ouro Preto, Minas Gerais.(2020) Pimenta, Júlia de Souza; Queiroga, Gláucia Nascimento; Cabral, Alexandre Raphael; Queiroga, Gláucia Nascimento; Rios, Francisco Javier; Fonseca, Marco AntônioOuro Preto é o símbolo da corrida do ouro que começou no final do século XVII, levando ao estabelecimento da província de Minas Gerais. Uma das inúmeras minas subterrâneas de Ouro Preto é a histórica mina do Veloso, localizada no flanco sul do anticlinal de Mariana, com um filão aurífero de quartzo amplamente brechado e hospedado em itabirito. O filão brechado apresenta concentrações locais de material goethítico em trama boxwork e corta em baixo ângulo a foliação do itabirito encaixante. Minerais de sulfeto estão geralmente ausentes, mas arsenopirita e pirita podem ser observados esporadicamente em bolsões ricos em goethita. Análises quantitativas por microssonda eletrônica do material goethítico e análises químicas de rocha total mostram As entre os elementos menores. O elemento também foi encontrado como escorodita, um mineral arsenato de ferro hidratado que ocorre localmente no material goethítico. Ouro em grãos livres foi observado por microscopia de luz refletida em seção polida do material goethítico. Análises quantitativas de microssonda eletrônica mostraram que o ouro é pobre em Ag, cuja quantidade varia de e <0,03% a 11,2%. Turmalina, um mineral imperceptível à vista desarmada no depósito de Veloso, foi recuperada em concentrado de minerais pesados. O mineral ocorre principalmente como cristais euédricos independentes e, notavelmente, como inclusões em grãos de ouro, indicando uma ligação espacial, e possivelmente genética, entre turmalina e a mineralização de ouro. A turmalina é essencialmente dravita, mas alguns cristais zonados têm bordas ricas em schorlita. Medições in situ para isótopos de B produziram um espectro de valores de δ 11B entre -21 e -9 ‰. Esta faixa é semelhante à obtida na turmalina do depósito de Passagem de Mariana, o depósito aurífero melhor documentado da região. A jazida de ouro do Veloso está hospedada no Itabirito Cauê, unidade estratigráfica que é capa da jazida de Passagem de Mariana. Assim como Veloso, Passagem também se localizada no anticlinal de Mariana; ao contrário do Veloso, a turmalina é abundante em Passagem. O menor valor de δ 11B, -21 ‰, encontrado em Veloso sugere que o boro não foi exclusivamente proveniente de rochas metassedimentares clásticas circundantes, mas também de evaporito não-marinho, lixiviado por fluido que levou à formação da mineralização aurífera na borda sudeste do Quadrilátero Ferrífero durante a orogenia Brasiliana em ca. 500 Ma. Todas as linhas de evidência mineralógica indicam que o veio de Veloso originalmente tinha arsenopirita, turmalina e ouro argentífero. A brechação do filão de quartzo aurífero com turmalina–arsenopirita e a percolação de soluções aquosas de baixa temperatura levaram a: (i) oxidação da arsenopirita em goethita contendo As e, subordinadamente, escorodita; (ii) lixiviação de Ag do ouro argentífero para formar ouro essencialmente puro; (iii) ou mesmo dissolução do ouro argentífero e reprecipitação como ouro pobre em Ag.Item Estudo estrutural, textural e geoquímico dos hematititos da Mina do Pico e arredores, Itabirito – Quadrilátero Ferrífero – MG.(2022) Dadalto, Ráyna Durão; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Endo, Issamu; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Rios, Francisco Javier; Melo, Gustavo Henrique Coelho deA Mina do Pico está localizada no município de Itabirito, no estado de Minas Gerais, Brasil, no flanco leste do Sinclinal Moeda e está inserida na Província Mineral do Quadrilátero Ferrífero. A região é rica em minério de ferro, e os corpos hipogênicos são caracterizados pelos hematititos, denominados comercialmente de hematita compacta, tendo grande importância econômica devido ao seu elevado teor em ferro. Este minério está alojado nos itabiritos da Formação Cauê, a unidade Paleoproterozóica do Supergrupo Minas, depositada entre 2,58 e 2,42 Ga. Observa-se na Mina do Pico e arredores que os corpos de hematititos ocorrem de forma discordante ao bandamento composicional do itabirito, constituindo volumes significativos desse minério bem como como bandas ou lâminas de espessura milimétrica no itabirito, ou seja, subparalelas ao bandamento composicional. Estudos anteriores chegaram à conclusão de que houve ação de fluidos hidrotermais nos itabiritos da Formação Cauê, que teriam sido responsáveis pela reconcentração e enriquecimento de óxidos de ferro nessas rochas. Este trabalho teve como objetivo geral caracterizar geneticamente estes hematititos estudando a relação estrutural, a petrografia e a geoquímica dos corpos de hematititos e as bandas ou lâminas de hematititos nos itabiritos, com o intuito de confirmar a ação dos fluidos hidrotermais na gênese dessas rochas e caracterizar o controle estrutural dos corpos. Para isso foram realizados trabalhos de campo para estudo das relações estruturais entre os diversos litotipos da Formação Cauê. Foram realizados estudos petrográficos ao microscópio ótico e ao Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), e análises via ICP-OES, ICP-MS e titulometria com K2Cr2O7 para obtenção dos elementos maiores, menores e traços (incluindo ETR +Y), Fe2+ e Fe3+. Nos trabalhos de campo foram levantadas as relações estruturais e medidas as atitudes de bandamento composicional, xistosidade e lineações de intersecção (S0xSn) e mineral. Através de análises petrográficas e geoquímicas, observou-se que os itabiritos são essencialmente compostos por óxidos de ferro e quartzo (SiO2), e os hematititos discordantes do bandamento composicional do itabirito é composto quase inteiramente por óxidos de ferro, onde a magnetita já teria sido quase completamente transformada em hematita microcristalina ou tabular. Além disso, a geoquímica também forneceu outras informações importantes, tais como a anomalia positiva de Eu em gráficos multielementares de ETR + Y, corroborando a ação dos fluidos hidrotermais. Os fluidos teriam atuado tanto nas bandas de óxidos de ferro dos itabiritos quanto nos corpos de hematititos discordantes do bandamento composicional do itabirito, uma vez que não foram observadas grandes diferenças texturais e geoquímicas entre eles. As observações estruturais de campo, fotointerpretação de imagens de relevo sombreado e dados geofísicos (magnetométricos) combinados com dados petrográficos e geoquímicos permitiram propor um modelo genético-estrutural para a formação dos corpos megascópicos de hematitito, associada a estruturas do tipo pull-apart nucleadas em sistema transtrativo sinistral controlado por duas falhas (Cata Branca e Pau Branco) de direção NW-SE. Essas falhas correspondem a reativação de descontinuidades crustais preenchidas por diques máficos de idade 1,7 Ga. Subsidiariamente, ocorrem corpos de hematititos no entrado de diques máficos dobrados, sugerindo que essas falhas devem ter agido como condutos para o fluido hidrotermal durante a xvi reativação Brasiliana. Adicionalmente, os fluidos hidrotermais teriam agido também ao longo das anisotropias reativadas, bandamento composicional dos itabiritos, transformando-as mineralógica e texturalmente, concentrando ainda mais as hematitas formando bandas ou lâminas de hematitito. Foram definidos dois tipos de minério de ferro hipogênico na região da Mina do Pico: Depósito de Minério de Ferro Bandado (Banded Iron Ore Deposits - BID) e o Depósito de Minério de Ferro Maciço (Massive Iron Ore Deposits - MID).Item Estudo geoquímico e isotópico de amostras de itabiritos dos sinclinais Gandarela e Ouro Fino, Quadrilátero Ferrífero.(2019) Sampaio, Geraldo Magela Santos; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Lana, Cristiano de Carvalho; Melo, Gustavo Henrique Coelho de; Rios, Francisco Javier; Silva, Rosaline Cristina Figueiredo eFormações ferríferas são rochas sedimentares que foram depositadas essencialmente no Pré-cambriano, ricas em ferro que contém informações sobre a composição da água do mar antiga, da evolução da vida e dos processos ocorridos no sistema da Terra primitiva. A formação ferrífera de margem continental (tipo Lago Superior) da Formação Cauê, Quadrilátero Ferrífero, Brasil, compreende um metassedimento químico rico em ferro que foi alterado durante a circulação hidrotermal de fluidos basais, metamorfismo de fácies xisto verde a anfibolito, e enriquecimento supergênico do ferro. O objetivo deste trabalho é desenvolver e implementar métodos para a determinação de elementos-traço, especialmente os elementos terras raras (ETR) em amostras de itabiritos, e interpretar o comportamento do fracionamento do ferro (δ 56Fe) e dos ETR na Formação Ferrífera Cauê em um contexto diagenético, hidrotermal e metamórfico. O método implementado para análise de traços por ICP-MS após dissolução ácida e a metodologia desenvolvida para determinação de ETR por LA-ICP-MS se mostraram adequados ao uso pretendido. Análises litogeoquímicas baseadas na paragênese de amostras de dois testemunhos de sondagem com diferentes graus de alteração destacam a importância dos processos hidrotermais, metamórficos e supergênicos nas composições de REE e δ56Fe da formação de ferrífera. O primeiro furo de sondagem é proveniente do Sinclinal Ouro Fino (SOF) e apresenta litofácies menos alteradas na base, seguidas de outras que sofreram alteração hidrotermal e supergênica. O segundo furo é proveniente do Sinclinal Gandarela (SG) e possui itabiritos intensamente alterados por fluidos hidrotermais, enriquecimento supergênico e intemperismo. O efeito do enriquecimento do ferro e do intemperismo é melhor capturado ao longo do perfil de profundidade de cada furo pela relação inversa entre SiO2 e Fe2O3. Os valores de SiO2 são mais baixos e os valores de Fe2O3 mais altos perto da superfície. A presença de goethita a 500 m registra a profundidade máxima desses processos no subsolo. As anomalias ETR e Y das litofácies mais profundas e menos alteradas em ambos os núcleos são típicas de deposição em uma coluna de água redox estratificada. As litofácies intemperisadas apresentam diversas alterações nos padrões de ETR, anomalias de Ce e ausência de anomalias de Y, causadas principalmente pela percolação de fluidos. A mudança na composição isotópica do ferro com profundidade é mais complexa. Os valores mais negativos do SOF podem refletir a redução dissimilatória microbiana do Fe, e os valores positivos do SG podem estar relacionados à oxidação parcial do Fe2+ entre a fonte hidrotermal de ferro e os (hidr)óxidos de ferro. No entanto, quando interpretados em conjunto com dados mineralógicos e de ETR, esses dados provavelmente registram os vários processos de alteração que afetaram a Formação Ferrífera Cauê. Tais achados ressaltam a importância do acoplamento da análise sedimentológica com química elementar e isotópica para entender a deposição da formação ferrífera e processos de formação de minério de ferro.Item Estudo geoquímico e isotópico de rochas carbonáticas das formações gandarela e fecho do funil – Quadrilátero Ferrífero - Brasil.(2018) Nogueira, Leonardo Brandão; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Leite, Mariangela Garcia Praça; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Rudnitzki, Isaac Daniel; Gandini, Antônio Luciano; Rios, Francisco Javier; Carvalho Filho, Carlos Alberto deEstudo geoquímico (elementos maiores, menores e traço, incluindo os ETRs) e isotópico (carbono e oxigênio) foi realizado em rochas carbonáticas das Formações Gandarela e Fecho do Funil, Quadrilátero Ferrífero - Brasil. A caracterização mineralógica das amostras de rochas carbonáticas selecionadas foi realizada utilizando técnicas como microscopia de luz transmitida e difração de raios X (XRD). As 82 amostras de rochas carbonáticas coletadas foram analisadas no ICP-OES (Agilent 725) para a determinação das concentrações dos elementos maiores e menores, enquanto que as concentrações dos elementos-traço, incluindo os ETR foram realizadas no ICP-MS (Agilent 7700). Análises isotópicas (δ13C, δ18O) foram realizadas utilizando a espectrometria de massas de razões isotópicas (IRMS; Optima Dual Inlet – Western University – Canadá; Delta V Advanced – DEGEOEM- UFOP). Para as amostras da pedreira do Cumbi (Formação Fecho do Funil), óxidos como CaO e MgO apresentaram composições que variam entre 20-29% e 14-21 %, respectivamente, na maioria das amostras. Essas discrepâncias de massa são compensadas por outros óxidos, incluindo Al2O3 (1,9- 18,7%), Fe2O3 (1,2-6,1%) e K2O (0,5-6,8%) que foram incorporados nas amostras pela contaminação por materiais terrígenos. Além disso, o somatório dos ETRs (20-101 ppm) apresenta variações significativas que também corroboram com a contaminação de amostras estudadas por materiais detríticos. Correlações positivas entre ΣETRs e Al2O3 (r = 0,96), Fe2O3 (r = 0,65), Ni (r = 0,94), Cr (r = 0,95), Th (r = 0,98) e Sc (r = 0,98) nas quais podem ser provavelmente associada à entrada de materiais terrígenos durante a deposição de dolomitos da pedreira de Cumbi. Por outro lado, uma correlação negativa entre ΣREE e CaO combinada com uma grande variação na razão Y/Ho (27-50) corroboram a hipótese de os padrões da água do mar terem sido mascarados pela contribuição de quantidades variáveis de materiais terrígenos. Todas as amostras analisadas da Formação Fecho do Funil exibem uma sutil anomalia negativa de cério (Ce/Ce * = 0,85 - 0,95). Os dolomitos da pedreira do Cumbi apresentaram estreitas variações nas anomalias de Eu (Eu / Eu * = 1,02 a 1,25). Os conteúdos de Eu neste estudo, indicam uma correlação positiva significativa com o Al2O3 (r = 0,96), sugerindo a origem detrítica desse elemento. Os valores de δ13CVPDB (+6,0 a + 7,2 ‰) e δ18OVPDB (-10,9 a -10,4 ‰) das amostras analisadas apresentam uma pequena variação e podem ser correlacionados à sucessões carbonáticas caracterizadas por excursões positivas de carbono depositadas durante o evento Lomagundi. Infere-se que os elevados valores de isótopos de carbono dos dolomitos da Formação Fecho do Funil provavelmente refletem composições isotópicas primárias de carbono. Poucas amostras analisadas da Formação Gandarela (pedreiras Bemil e Lagoa Seca) apresentaram teores de ETR relativamente mais elevados que estão associadas à correlações fortemente positivas com os elementos imóveis incluindo Al, Ni, Th, Cr, Sc e Y, juntamente com uma correlação negativa entre ΣETRs e CaO, sugerindo que as variações observadas nos valores ΣETRs nestas amostras foram controladas principalmente pela entrada de materiais terrígenos. A correlação positiva entre Eu e as proxies detríticos como Zr, Th e Y suporta a origem não-diagenética desse elemento. As razões Y/Ho variam de 27 a 93 para as amostras da pedreira Bemil e de 24 a 132 para as amostras da pedreira Lagoa Seca. Os altos valores encontrados para a maioria das amostras indicam que a maioria dos carbonatos analisados mantém as características da água do mar, enquanto algumas amostras analisadas apresentam valores da relação Y/Ho muito baixos (<30), indicando contaminação por materiais terrígenos. A maioria das amostras estudadas da pedreira Bemil apresentou δ18O menor que -12 ‰, correspondendo a carbonatos que passaram por mudanças nos processos pós-deposicionais. Em geral, amostras da pedreira Lagoa Seca apresentam valores de δ18O superiores às da pedreira Bemil, sugerindo melhor preservação. Em relação aos valores de δ13C, estes, na maioria das amostras analisadas, tanto da pedreira Bemil quanto da pedreira Lagoa Seca, parecem semelhantes aos encontrados em carbonatos marinhos da mesma idade (~ 2.42 Ga). Razões isotópicas de carbono menores que -2 ‰ provavelmente resultaram de reações de descarbonatação.