Navegando por Autor "Rezende, Eliane Garcia"
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Item Deficiência de ferro e anemia em escolares da área rural de Novo Cruzeiro (Minas Gerais) Brasil.(2008) Rezende, Eliane Garcia; Santos, Margarete Aparecida; Lamounier, Joel Alves; Galvão, Márcio Antônio Moreira; Leite, Romário CerqueiraO reconhecimento da relação existente entre a deficiência de ferro e a presença ou ausência de anemia, comprometendo diversas funções do organismo humano, tem sido tema de debates na área de nutrição em âmbito internacional, especialmente por ser uma das deficiências mais prevalentes no mundo. Objetivo: este estudo descreve a ocorrência de deficiência de ferro e busca elucidar a frequência de anemia ferropriva em escolares de área rural. Casuística e Métodos: foram avaliados níveis de hemoglobina, ferro sérico (Fe), capacidade total de ligação de ferro (CTLF) e saturação de transferrina (IST) de 439 escolares da zona rural de Novo Cruzeiro (Minas Gerais) – município situado no Vale do Jequitinhonha. A população estudada foi de escolares na faixa etária de sete a 15 anos, sendo 50,1% do gênero masculino. Resultados: a frequência de anemia nos escolares foi de 12,1% e os parâmetros indicativos de deficiência em ferro mostraram ferro sérico em 17,1%, CTLF em 31,7% e diminuição do IST em 36,2% dos indivíduos. Relacionando as dosagens de ferro sérico, IST, CTLF elevada, indicativos de deficiência e hemoglobina baixa, verificou-se que 41,5% dos escolares anêmicos apresentavam anemia ferropriva. Os demais casos de anemia (58,5%) podem ser explicados por outras causas, como hemoglobinopatias e outras deficiências nutricionais. Dos indivíduos com deficiência de ferro pela CTLF, 26,7% não apresentaram anemia. Conclusão: existe significativa frequência de anemia ferropriva e de deficiência de ferro nessa população rural.Item Hipovitaminose A em escolares da zona rural de Minas Gerais.(2005) Santos, Margarete Aparecida; Rezende, Eliane Garcia; Lamounier, Joel Alves; Galvão, Márcio Antônio Moreira; Bonomo, Élido; Leite, Romário CerqueiraObjetivo Com o presente estudo, procurou-se identificar a prevalência da hipovitaminose A em escolares da zona rural do município de Novo Cruzeiro, MG, bem como possíveis fatores predisponentes para sua ocorrência. Métodos A amostra foi constituída de 241 crianças, de seis a catorze anos de idade, de quatro escolas rurais. Os níveis séricos de retinol foram interpretados pelos critérios do Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense. A importância epidemiológica da hipovitaminose A foi avaliada segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde. Foram adotados como fatores predisponentes da hipovitaminose A, as parasitoses intestinais, a desnutrição energético-protéica, o consumo inadequado de fontes de vitamina A e a renda familiar per capita. Por se tratar de um estudo transversal, com variáveis dicotômicas, empregou-se o teste qui-quadrado na análise estatística. Resultados Identificou-se a hipovitaminose A em 29,0% dos indivíduos estudados; 23,2% deles apresentaram desnutrição pregressa (stunting), 8,7% eram desnutridos segundo o índice de massa corporal; em 63,1% dos casos identificou-se inadequação no consumo de fontes alimentares de vitamina A e 78,8% dos escolares eram portadores de algum tipo de parasita intestinal. A maioria das famílias dos escolares (87,1%) tinha renda mensal per capita de até um quarto do salário mínimo; as demais famílias apresentavam-se, 10,4%, na faixa de renda per capita entre um quarto de salário e meio salário mínimo inclusive; 2,1%, na faixa entre meio salário e um salário mínimo inclusive; e apenas 0,4% das famílias, na faixa de renda maior que um salário mínimo. Conclusão Concluiu-se que a hipovitaminose A é um problema de saúde pública entre os escolares. Não se observou associação estatisticamente significante entre hipovitaminose A e os fatores predisponentes estudados.Item Rickettsioses emergentes e reemergentes numa região endêmica do Estado de Minas Gerais, Brasil.(2002) Galvão, Márcio Antônio Moreira; Lamounier, Joel Alves; Bonomo, Élido; Tropia, Margarete S.; Rezende, Eliane Garcia; Calic, Simone Berger; Chamone, Chequer Buffe; Machado, Mirtes C.; Otoni, Márcia E. A.; Leite, Romário Cerqueira; Caram, Camila; Mafra, Cláudio Lísias; Walker, David HughesO trabalho descreve um inquérito sorológico para rickettsioses em escolares e cães de Novo Cruzeiro, Minas Gerais, Brasil, em 1998. Trezentos e trinta e um escolares pertenciam a uma área endêmica e 142 a uma área não endêmica do município. Trinta e nove (10,1%) soros foram reativos à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para Rickettsia rickettsii no título de 1:64, sendo que dentre esses reativos, 35 eram de estudantes de escolas de área endêmica. Dentre os 73 cães analisados quanto à presença de anticorpos anti R. rickettsii, anti Ehrlichia chaffeensis e anti Ehrlichia canis à RIFI no título de 1:64, 3 (4,11%), 11 (15,07%) e 13 (17,81%) desses animais foram reativos respectivamente aos antígenos testados. Conclui-se que, a sororeatividade para R. rickettsii em indivíduos sadios sem história prévia de febre maculosa brasileira, uma doença marcante por sua alta letalidade, e a presença de sororeatividade para Ehrlichia com potencial patogênico para o homem em cães, nos leva a indagar sobre a transmissão ao homem de outras espécies da família Rickettsiae na área estudada.