Navegando por Autor "Reis, Erika Cardoso dos"
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Item Associação entre as características sociodemográficas e sintomas da COVID-19 em pacientes residentes do Espírito Santo, Brasil.(2020) Caliari, Dominique Nápoli; Campos, Kamilly Martins; Santos, Paula Siqueira dos; Louro, Stéfany Neves; Curty, Thais Neves; Mendanha, Thais Lomar; Reis, Erika Cardoso dosA chegada de um novo vírus em circulação transformou o ano de 2020. O novo coronavírus, identificado como SARS-CoV-2, foi responsável pela infecção de milhares de pessoas e gerou centenas de mortes ao redor do mundo. No Brasil, a vigilância epidemiológica está construindo o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus à medida que a OMS consolida as informações recebidas dos países e de novas evidências técnicas e científicas que são publicadas. O estado do Espírito Santo (ES), registrou, até 01/06/2020, 13.960 casos confirmados de pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2, tornando, deste modo, importante analisar os dados destes pacientes. O artigo tem como objetivo avaliar os sintomas apresentados no “painel COVID-19”, elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde do ES, de forma a compreender mais o panorama e distribuição dos sintomas nos casos confirmados. Nesse sentido, foi realizado um estudo observacional, quantitativo, transversal e analisadas as informações sociodemográficas a fim de relacionar estes aspectos aos principais sintomas característicos da contaminação pelo vírus, sendo eles: febre, dificuldade respiratória, tosse, coriza, dor de garganta, diarreia e cefaleia. De acordo com as análises realizadas, a tosse, a febre e a cefaleia foram os sintomas mais registrados/informados pelos pacientes infectados. No sexo feminino, constatou-se que os sintomas mais comuns foram cefaleia, dor de garganta e coriza, enquanto, no sexo masculino, constatou-se como sintomas predominantes a febre, tosse e dificuldade respiratória.Item Características de adultos com obesidade grave em tratamento ambulatorial no Rio de Janeiro e fatores associados à perda de peso.(2022) Reis, Erika Cardoso dos; Passos, Sonia Regina Lambert; Santos, Maria Angélica Borges dos; Silva, Leticia Machado Lima e; Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhães de; Camara, Anderson Paixão Silva; Goulart, Juliana ZidirichIntrodução: O tratamento da obesidade grave é pouco estudado no Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Descrever clientela, atendimento e fatores associados à perda de peso em Centros de Referência em Obesidade (CRO), na cidade do Rio de Janeiro. Método: Coorte retrospectiva baseada em registros de prontuários de 317 indivíduos com obesidade grave atendidos em três CRO-RJ entre 2011 e 2016. Foram descritas frequências e estimados riscos relativos com IC 95% para perda de ≥ 5% do peso inicial aos 6 e 12 meses de tratamento. Resultados: Predominaram mulheres (76,3%), negros (69,5%), com média de 44,6 anos (DP 11,9), tratamento prévio para obesidade (62,1%), história familiar de obesidade (42,6%) e 2 ou mais comorbidades (52%). A mediana do IMC inicial foi de 51,5 kg/m2 , e a do tempo de tratamento, 10 meses. Somente 14,8% perderam ≥ 5% do peso inicial após 12 meses de tratamento, sendo o risco relativo de perda de peso 78% maior entre indivíduos brancos. Predominaram tratamento dietético e mudanças de hábitos de vida, com baixo uso de medicamentos antiobesidade (14%) e cirurgia bariátrica (3%, sendo 1% no SUS). Conclusão: Os resultados do tratamento sugerem necessidade de readequar práticas terapêuticas às indicadas para indivíduos com superobesidade, inclusive maior acesso à cirurgia bariátrica.Item Cirurgias bariátricas realizadas no Estado do Espírito Santo : perfil e evolução dos custos entre 2008 e 2017.(2020) Jesus, Tatielle Rocha de; Reis, Erika Cardoso dosA obesidade é considerada um importante problema de saúde pública e a cirurgia bariátrica (CB) é um dos componentes da linha de cuidado para seu tratamento e viabilização da redução do peso corporal. Objetivo: Analisar as características, evolução e custos diretos dos procedimentos relacionados à cirurgia bariátrica no estado do Espírito Santo de 2008 a 2017. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, baseado em dados secundários disponíveis nos arquivos de domínio público presentes no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde e no Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial, do Ministério da Saúde. Os indicadores calculados foram CB por sexo e por faixa etária, bem como os gastos com serviços hospitalares e profissionais. Resultados: Houve crescimento no número de cirurgias bariátricas e nos custos da mesma ao longo dos dez anos analisados, na ordem de 184% e 483%, respectivamente. Também se constatou que 87% (n=2.923) dos procedimentos foram realizados no público feminino, que houve um quantitativo expressivo de CB na faixa etária entre 24 e 34 anos e que os custos representaram 0,85% dos gastos hospitalares no Espírito Santo. Conclusões: Há a necessidade de se discutir a articulação, junto aos demais serviços da rede de atenção à saúde, para implementação de uma linha de cuidado efetiva que englobe, além da cirurgia bariátrica, o acompanhamento da saúde por outros serviços de saúde, em especial pela Atenção Primária.Item Condições para ações de cuidado da obesidade na atenção primária à saúde no estado do Espírito Santo.(2022) Reis, Erika Cardoso dos; Aprelini, Carla Moronari de Oliveira; Jesus, Tatielle Rocha de; Faria, Carolina Perim de; Enríquez Martinez, Oscar Geovanny; Molina, Maria del Carmen BisiIntrodução: A obesidade é uma doença multifatorial com proporções epidêmicas que tem sido frequentemente descrita como fator de risco para outras comorbidades. Portanto, é importante identificar que condições e ações estão sendo realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) para o cuidado dos indivíduos com a doença. Objetivo: Descrever e discutir as condições e ações de prevenção e cuidado da obesidade disponíveis na APS do estado do Espírito Santo (ES). Métodos: Estudo observacional descritivo baseado no PMAQ-AB - 3º ciclo. Foram avaliados os módulos I, II e IV, considerando as variáveis relacionadas ao número de profissionais e equipamentos, desenvolvimento de ações de cuidado da obesidade e de atenção nutricional. Foram realizados testes de qui-quadrado para verificar diferenças entre as regiões. Resultados: 93,6% dos municípios participaram do estudo. Observou-se carência de nutricionistas e educadores físicos em toda a rede. Na Região Norte, o nutricionista está presente em 21% das unidades e não há educadores físicos. Foi baixo o quantitativo de equipamentos e materiais disponíveis. Quase metade das unidades de saúde do estado não tinha balança (200 kg) e caderneta do adolescente. Na Região Sul, 54% das unidades não apresentavam aparelho de pressão com braçadeira para pessoas adultas obesas. Apenas 10% dos profissionais referiram ofertar práticas integrativas e complementares (10%) e a metade não tinha conhecimento do Programa Academia da Saúde. Conclusão: As ações desenvolvidas pelas equipes da APS relacionadas a promoção da saúde, atenção nutricional, prevenção e cuidado da obesidade, além dos equipamentos e estruturas disponíveis, não são suficientes para o enfrentamento da obesidade no ES.Item Desenvolvimento da validade de conteúdo e confiabilidade de um instrumento de avaliação do letramento alimentar de adolescentes.(2021) Farias, Paula Karoline Soares; Sales, Marinilza Soares Mota; Barbosa, Ana Carolina Mota; Monteiro, Priscila Avelar; Soares, Patrícia Dawylla de Freitas; Soares, Letícia Josyane Ferreira; Oliveria, Fabíola Belkiss Santos de; Fonseca, Viviane Soares; Leite, Agda Silene; Eleutério, Tatiane Palmeira; Reis, Erika Cardoso dos; Monteiro, Elma Lúcia de Freitas; Santos, Aline Soares Figueiredo; Sampaio, Helena Alves de Carvalho; Martins, Andréa Maria Eleutério de Barros LimaObjetivou-se desenvolver e verificar a validade de conteúdo e a confiabilidade de um instrumento que propõe avaliar os níveis de letramento alimentar de adolescentes. Realizou-se o teste e o reteste com 60 participantes, para a estimativa da confiabilidade. O instrumento desenvolvido foi denominado de Letramento Alimentar de Adolescentes (LAA). A análise da validade de conteúdo foi conduzida por uma equipe de especialistas. Em seguida foi realizada a verificação da confiabilidade do instrumento (alfa de Cronbach/consistência interna) e teste-reteste (Kappa simples). Após avaliação do comitê de especialistas, o instrumento foi considerado válido quanto ao seu conteúdo. Na sequência recomendou-se a aplicação do instrumento para avaliar as outras qualidades propostas. Os resultados alcançados foram discutidos novamente com o comitê de especialistas, entrevistadores e autores do instrumento “LAA”, que julgaram o instrumento apto para ser utilizado nas demais etapas das avaliações, sem necessidade de mudanças, na versão final apresentada. O instrumento foi aplicado em 60 adolescentes, destes 34 (56,7%) eram do sexo masculino, com média de idade de 14,6 anos e com prevalência da raça/cor da pele parda (n= 45 / 75%). No que diz respeito à estimativa da confiabilidade, a consistência interna ou alfa de Cronbach estimado foi de 0,82. Quanto à reprodutibilidade, verificou-se que dentre as 54 perguntas do instrumento, apenas duas obtiveram Kappa inferior a 0,60. Sendo assim, o instrumento LAA apresentou boa aplicação e fácil compreensão, bons padrões de confiabilidade e validade de conteúdo.Item Estrutura e adequação dos processos de trabalhos no cuidado à obesidade na Atenção Básica brasileira.(2020) Brandão, Ana Laura; Reis, Erika Cardoso dos; Silva, Cláudia Valéria Cardim da; Seixas, Cristiane Marques; Casemiro, Juliana PereiraEste artigo analisa a disponibilidade de estrutura e adequação do processo de trabalho no cuidado à obesidade na Atenção Básica (AB) no Brasil e regiões. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa a partir dos dados secundários do componente da avaliação externa disponíveis no PMAQ-AB, ciclo 2. A análise de dados partiu de três dimensões: vigilância alimentar e nu- tricional; coordenação do cuidado e assistência; e ações de promoção e educação em saúde. Os resultados revelam valores elevados no que se refere à disponibilidade de infraestrutura para cuidado à obesidade, embora nenhuma das variáveis atinja 100%. Quanto à adequação de processos de trabalho no cuidado à obesidade, no entanto, identificaram-se proporções mais reduzidas, indicando um desempenho incipiente nas três dimensões. As análises sugerem que o cuidado à obesidade se beneficiou do provimento de recursos para estruturação de Unidades Básicas de Saúde e que sustentar esse investimento na AB é relevante para a manutenção da estrutura e para a qualificação de processos de trabalho. O desenvolvimento de estudos avaliativos nesta temática pode cumprir papel importante para o planejamento de ações.Item Fatores associados à prática de atividades físicas durante a pandemia da COVID-19 no estado do Rio de Janeiro, Brasil.(2020) Rodrigues, Phillipe Augusto Ferreira; Reis, Erika Cardoso dos; Bianchi, Lucas Monteiro; Oliveira, Alexandre Palma deA relação entre os determinantes sociais e a prática de atividade física em um período de distan- ciamento social ainda é desconhecida. O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores as- sociados à prática de atividade física durante o distanciamento social induzido pela pandemia da COVID-19. Foi realizado um estudo observacional do tipo transversal com indivíduos maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada de 28 de abril a 11 de maio de 2020 por meio de um ques- tionário eletrônico online. Participaram da pesquisa 1.138 indivíduos residentes do estado do Rio de Janeiro. A maior parte dos indivíduos eram do sexo feminino (63,1%), brancos (61,9%) e estavam na faixa etária de 18 a 39 anos (60,5%). A prática de atividades físicas foi relatada por 66,1% dos entrevistados. Foram analisadas, via modelos de regressão logístico e logístico ordinal variáveis socio- demográficas, participação em atividades físicas e a frequência desta prática. As variáveis associadas com a maior chance de praticar atividades físicas durante o distanciamento foram o sexo masculino, idade acima de 40 anos, maior escolaridade, não ser profissional de serviço essencial e não ter filhos. As chances de praticar atividades físicas com maior frequência também esteve associada ao sexo mas- culino, a idade acima de 40 anos, não ser profissional de serviço essencial e não ter filhos. Conclui-se que a prática de atividades físicas durante o período de distanciamento social está associada aos determinantes sociais. Assim, recomendamos que políticas de promoção de atividades físicas tenham um olhar prioritário para os grupos de maior vulnerabilidade.Item Manifestação de sintomas sugestivos de ansiedade e depressão durante a pandemia de COVID-19 e associações com a prática de atividades físicas e fatores sociodemográficos no estado do Rio de Janeiro, Brasil.(2022) Rodrigues, Phillipe Augusto Ferreira; Reis, Erika Cardoso dos; Bianchi, Lucas Monteiro; Pinheiro, Manuella Quilelli; Figueiredo, José Henrique Cunha; Oliveira, Alexandre Palma deObjetivo: verificar a prevalência de fatores sociodemográficos e da prática de atividade física com sintomas sugestivos de ansiedade e depressão em adultos durante a pandemia de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Métodos: estudo observacional, transversal, com 1.019 parti- cipantes adultos residentes no estado do Rio de Janeiro, Brasil, realizado através de uma amostragem bola de neve. Resultados: sintomas de an- siedade estavam associados ao sexo feminino, em adultas jovens, com o ato de limpar/arrumar a residência e à inatividade física. Os sintomas de depressão associaram-se ao sexo feminino, à divisão da casa com outras pessoas que não eram familiares, grau de escolaridade, renda e à inati- vidade física. Conclusão: fatores sociodemográficos e a inatividade física estão associados com os sintomas de ansiedade e depressão durante a pandemia da COVID-19.Item Perspectiva do paciente sobre a assistência à saúde no contexto da Covid-19.(2022) Rodrigues, Juliana Loureiro da Silva Queiroz; Villar, Vanessa Cristina Felippe Lopes; Duarte, Sabrina da Costa Machado; Corrêa, Claudia Dolores Trierweiler Sampaio de Oliveira; Reis, Erika Cardoso dos; Janotti, LetíciaTrata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico com abordagem qualitativa, que ob- jetivou discutir a perspectiva do paciente sobre a assistência à saúde para Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Participaram 160 pacientes com sintomas e/ou diagnóstico de Covid-19 que procuram assistência à saúde no estado. Os dados foram coletados por meio de um questionário eletrônico autoaplicável no período de julho a outubro de 2020, sendo a amostra caracterizada com auxílio do software SPSS versão 26; e os dados referentes à perspectiva dos pacientes sobre a assistência à saúde, submetidos à análise temática de conteúdo. Dentre os resultados, emergiram três categorias: Satisfação do paciente sobre a assistência à saúde; Perspectivas do paciente diante das condutas e práticas clínicas no atendimento à saúde; Sentimentos expressados pelo paciente ante o atendimento à saúde, sintomas e diagnóstico para a Covid-19. Destacou-se a ausência de apoio e suporte emocional para o paciente, além de déficits dos recursos humanos, materiais e estrutura, interferindo no gerenciamento do cuidado de saúde. Considera- se que compreender a perspectiva dos pacientes atendidos nos serviços de saúde poderá contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento nos serviços de saúde.Item Práticas de cuidado direcionadas às pessoas com obesidade na atenção primária à saúde no Rio de Janeiro : uma análise da estrutura e processos de trabalho.(2021) Reis, Erika Cardoso dos; Brandão, Ana Laura; Casemiro, Juliana PereiraA obesidade destaca-se mundialmente como problema de saúde pública, e o relevante o papel da Atenção Primária em Saúde (APS) no cuidado das pessoas com obesidade tem sido reconhecido. Objetivo: O presente artigo tem por objetivo analisar e comparar os processos de trabalho e a disponibilidade de estrutura na APS para as práticas de cuidado direcionadas às pessoas com obesidade no estado e município do Rio de Janeiro. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, a partir de dados do PMAQ-AB, ciclos 1 e 2. Resultados: A cidade e o estado do Rio de Janeiro apresentam estrutura compatível para a realização das práticas de cuidado direcionadas às pessoas com obesidade, tendo a cidade aproximadamente 100,0% de disponibilidade na maioria das variáveis. Com relação aos processos de trabalho, identificou-se que em 2013 realizavam avaliação nutricional apenas 20,4% e 25,1% e programavam agenda segundo classificação de risco para obesidade 34,7% e 65,4%, no estado e município, respectivamente. Conclusões: As estruturas disponíveis na cidade e estado do Rio contribuem para a realização das práticas de cuidado direcionadas às pessoas com obesidade, mas o processo de trabalho tem aspecto mais frágil, componente que foi mais bem avaliado na cidade do Rio de Janeiro.Item Qualidade de vida de mulheres com obesidade grave submetidas a um tratamento multiprofissional na atenção primária a saúde.(2021) Ferreira, Rodrigo Campos; Rodrigues, Phillipe Augusto Ferreira; Reis, Erika Cardoso dos; Pereira, Taísa Sabrina Silva; Sá, Carlos Gabriel Avelar de BustamanteA obesidade é um importante problema de saúde pública e tem causado danos à saúde e qualidade de vida das pessoas, principalmente às mulheres. Objetivo: Analisar o efeito de um tratamento multiprofissional sobre a qualidade de vida em mulheres obesidade grave atendidas em um serviço de referência para a obesidade na Atenção Primária à Saúde.Método: Foi realizada uma análise dos prontuários de 74 mulheres com obesidade, atendidas no Centro de Referência em Obesidade (CRO) do município do Rio de Janeiro, no período entre julho e dezembro de 2016. A qualidade de vida foi avaliada através do questionário SF-36, e a coleta de dados ocorreu no início do tratamento no CRO e posteriormente de 3 em 3 meses. Participaram do estudo pacientes com índice de massa corporal (IMC) ≥40,0kg/m2 associados à diabetes ou IMC≥50,0kg/m2 com ou sem comorbidades. Resultados: O peso inicial e final variou de 88,00 a 199,0kg e 84,0kg a 197,0kg, respectivamente. O IMC médio foi de 51,72kg/m2 , a média de peso perdido por paciente foi de 5,53kg. Conclusão: Foi observada uma melhora na qualidade de vida das mulheres avaliadas em todas as dimensões do SF-36.Item Recomendações para o fortalecimento da atenção nutricional na atenção primária à saúde brasileira.(2022) Brandão, Ana Laura; Casemiro, Juliana Pereira; Reis, Erika Cardoso dos; Vitorino, Santuzza Arreguy Silva; Oliveira, Amanda da Silva Bastos de; Bortolini, Gisele AneObjetivo. Elaborar recomendações para o fortalecimento da alimentação e nutrição (A&N) na atenção primária à saúde (APS) brasileira a partir de um consenso de especialistas. Métodos. Realizou-se estudo descritivo e exploratório utilizando a técnica Delphi. De 172 especialistas em A&N na APS convidados a participar, 116 aceitaram o convite e 72 participaram da primeira rodada. A segunda rodada teve 56 participantes das cinco macrorregiões brasileiras, entre gestores, profissionais de saúde, representantes da sociedade civil e pesquisadores. As recomendações foram construídas por análise temática das respostas a perguntas abertas sobre obstáculos, estratégias, ações e iniciativas de cinco componentes técnicos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (vigilância alimentar e nutricional, atenção e coordenação do cuidado nutricional, promoção da saúde, intersetorialidade e gestão das ações de A&N). Na segunda rodada, os especialistas classificaram cada item proposto quanto à sua pertinência e relevância para fins de recomendação. Resultados. Os especialistas elaboraram 35 recomendações, organizadas em seis categorias: estrutura; agenda de A&N na APS; organização em rede e organização da APS; processos de trabalho de A&N na APS; planejamento, monitoramento e avaliação das ações de A&N na APS; e sistema de informação. As categorias foram organizadas em dois blocos: “ações estruturantes da APS para o fortalecimento da A&N” e “ações estruturantes da A&N para o fortalecimento da APS”. Conclusões. As recomendações foram produzidas por pessoas experientes que acompanham a trajetória da A&N e da APS por diferentes pontos de vista, sendo úteis para a gestão e proposição de políticas públicas rumo ao fortalecimento da A&N nas APS brasileira.Item Risk of hospitalization and mortality due to COVID-19 in people with obesity : an analysis of data from a Brazilian state.(2022) Reis, Erika Cardoso dos; Rodrigues, Phillipe Augusto Ferreira; Jesus, Tatielle Rocha de; Monteiro, Elma Lúcia de Freitas; Virtuoso Junior, Jair Sindra; Bianchi, Lucas MonteiroThe aim of this article is to assess the odds ratio of hospitalization and mortality due to COVID-19 in people with obesity using data from residents of Espı ́rito Santo, Brazil. An observational, quantitative, cross-sectional study was carried out from the database avail- able on the official channel of the State Health Secretariat of Espı ́rito Santo. Crude odds ratio estimates (ORs) referring to the association between variables were calculated, as well as adjusted odds ratios (adjusted odds ratios—OR adj.) and their respective 95% confi- dence intervals (CI 95%). The results indicate that men, non-white, no education or with lower education level and age over 40 years old were more likely to be hospitalized and died of COVID-19. People with obesity are at risk of hospitalization and death due to COVID-19 54% and 113% higher than people who do not have obesity. People with obesity had a higher chance of hospitalization when they were over 40 years old, had breathing difficulty, and the comorbidities diabetes (2.18 higher) and kidney disease (4.10 higher). The odds ratio of death for people with obesity over 60 years old was 12.51 higher, and those who were hospitalized was 17.9 higher compared to those who were not hospitalized.Item Satisfação com a imagem corporal de pais e crianças de 7 a 10 anos : um estudo na região metropolitana de Vitória/ES.(2023) Costa, Ana Luiza Leite; Molina, Maria del Carmen Bisi; Reis, Erika Cardoso dos; Molina, Maria del Carmen Bisi; Reis, Erika Cardoso dos; Rocha, José Luiz Marques; Meireles, Adriana LúciaA imagem corporal é a representação que o indivíduo tem do seu próprio corpo e está associada a aspectos fisiológicos, afetivos e sociais. A insatisfação com essa imagem pode afetar o bem-estar físico e psicológico dos indivíduos, desencadeando problemas emocionais e alimentares, os quais podem se agravar ao longo da vida. Os pais podem influenciar a percepção e a satisfação com a imagem corporal de seus filhos por meio de avaliações do próprio corpo, do corpo de terceiros e da criança, além de regular a exposição desses à mídia e a ideais culturais predominantes. Este estudo objetiva avaliar a satisfação com a imagem corporal de crianças e a relação dessa com a satisfação corporal de seus pais e os fatores associados à insatisfação com a imagem corporal na infância. Trata-se de um estudo transversal, realizado com dados da linha de base do estudo de intervenção denominado “Prevenção da obesidade infantil na atenção primária em saúde: um ensaio comunitário na região metropolitana de Vitória/ES”. Foram avaliadas 446 crianças de 7 a 10 anos e seus pais ou responsáveis, cadastrados nas Unidades de Saúde da Família (USF) dos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, Espírito Santo. A avaliação da satisfação com a imagem corporal foi realizada por meio da aplicação de escalas de silhuetas para as crianças e seus pais/responsáveis, que escolheram a imagem que representa sua percepção do corpo atual e o desejado. Posteriormente, foram classificados em satisfeitos ou insatisfeitos com a imagem corporal. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, de saúde e hábitos de vida. A análise estatística foi realizada no SPSS Statistics. Foi utilizado o teste qui-quadrado para as variáveis categóricas. Para avaliar a concordância entre a satisfação com a imagem corporal das crianças e seus pais/responsáveis foi utilizada a estatística Kappa e para a identificação de fatores associados à insatisfação corporal de crianças foi realizada uma regressão logística binária. O nível de significância adotado para todos os testes foi p<0,05. Foi observado alto percentual de insatisfação com a imagem corporal entre as crianças (88,6%). Meninas com excesso de peso e sensibilidade à ansiedade moderada ou alta apresentaram maiores chances de estarem insatisfeitas quando comparadas às que se encontravam eutróficas e às com baixa sensibilidade à ansiedade, respectivamente. A concordância entre a satisfação com a imagem corporal das crianças e seus pais/responsáveis foi ausente para as meninas e fraca para os meninos, sem significância estatística. Dada a importância da imagem corporal na saúde física e mental das crianças e o impacto da insatisfação com essa imagem não só na infância como em outras fases do desenvolvimento é essencial que mais estudos sobre esse tema sejam realizados.Item Tendência da prevalência do sobrepeso e obesidade no Espírito Santo : estudo ecológico, 2009-2018.(2021) Aprelini, Carla Moronari de Oliveira; Reis, Erika Cardoso dos; Enríquez Martinez, Oscar Geovanny; Jesus, Tatielle Rocha de; Molina, Maria del Carmen BisiAnalisar tendências nas prevalências do sobrepeso e obesidade no estado do Espírito Santo, Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos: Estudo ecológico, com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. O sobrepeso e a obesidade foram classificados conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde. Realizou-se regressão linear (Prais-Winsten) para estimar a tendência da prevalência. Resultados: Observou-se tendência crescente de sobrepeso (5,5 a 8,6%) e obesidade (4,4 a 8,3%), em ambos os sexos e nas diferentes regiões do estado. Na análise estratificada, houve aumento de sobrepeso e obesidade em crianças, adolescentes e adultos do sexo feminino (4,2 a 8,6%; p<0,05). No sexo masculino, nas regiões norte, central e sul do estado, a obesidade cresceu entre adolescentes, enquanto na região sul, em todas as faixas etárias (crescimento de 5,1%; p=0,01). Conclusão: Houve aumento do sobrepeso e da obesidade no Espírito Santo, de 2009 a 2018.Item Use of structural models to elucidate the occurrence of falls among older adults according to abdominal obesity : a cross-sectional study.(2022) Monteiro, Elma Lúcia de Freitas; Ikegami, Érica Midori; Oliveira, Nayara Gomes Nunes; Reis, Erika Cardoso dos; Virtuoso Junior, Jair SindraBACKGROUND: Obesity is a risk factor for falls in older adults, but the effects of body fat distribution and its interaction with other factors are not well established. OBJECTIVES: To verify the occurrence of falls among older adults with and without abdominal obesity and the effects of sociodemographic, health, and behavioral variables on this outcome. DESIGN AND SETTING: A cross-sectional study in an urban area of Alcobaça, Brazil. METHODS: Men and women older than 60 years with (270) and without (184) abdominal obesity were included. Sociodemographic, health, and behavioral data were collected using validated questionnaires in Brazil. Descriptive and path analyses were performed (P < 0.05). RESULTS: The occurrence of falls was high in participants with abdominal obesity (33.0%). In both groups, a higher number of morbidities (β = 0.25, P < 0.001; β = 0.26, P = 0.002) was directly associated with a higher occurrence of falls. Among participants without abdominal obesity, a lower number of medications (β = -0.16; P = 0.04), a higher number of depressive symptoms (β = 0.15; P = 0.04), worse performance on the agility and dynamic balance tests (β = 0.37; P < 0.001), and lower functional disability for basic activities of daily living (β = -0.21; P = 0.006) were directly associated with the occurrence of falls. CONCLUSION: Adults older than 60 years with abdominal obesity have a higher prevalence of falls. Different factors were associated with the occurrence of falls in both groups.