Navegando por Autor "Queler, Jefferson José"
Agora exibindo 1 - 20 de 33
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Anos dourados... para quem? : um estudo sobre as condições de vida das camadas populares e práticas de cidadania na capital da república durante o governo Juscelino Kubitschek (Rio de Janeiro, 1956-1960).(2023) Costa, Rodrigo Gomes da; Queler, Jefferson José; Queler, Jefferson José; Motta, Marly Silva da; Zangelmi, Arnaldo JoséOs cinco anos da administração Kubitschek são lembrados até os dias de hoje devido as mudanças dinâmicas que trouxeram a economia do Brasil. O objetivo dessa pesquisa é compreender o exercício da cidadania - através da participação social - pelos moradores do Rio de Janeiro enquanto Capital da República, durante o Governo JK. Participação Social é entendida neste trabalho como uma forma de participação ativista e inclusiva, pois é utilizada pelas mais diferentes camadas da população, se servindo de maneiras legítimas de reivindicação que passam ao largo das tradicionais formas institucionais, conforme o trabalho de Julia Del Carmen Carapia. Para atingir este propósito, nos propomos a examinar (1) a infraestrutura do Rio durante a construção de Brasília, situação encarada pelos jornais e por parte da população como decadente, (2) a aparente omissão da alta Administração Pública diante dos problemas que engolfavam a cidade e (3) como os cariocas procuraram, a sua maneira, participar do debate. Os vestígios documentais base utilizados nessa pesquisa são os jornais Correio da Manhã, Diário de Notícias e Última Hora. Todos se encontram disponíveis, de forma online, no site da Biblioteca Nacional/RJ. Desses periódicos selecionamos e analisamos editoriais de jornalistas, cartas e entrevistas de populares que foram publicadas. A metodologia principal utilizada para a análise dos conteúdos desses periódicos será a Análise do Discurso Crítica (ADC). Como resultado encontramos o abandono da Cidade do Rio de Janeiro pela União, o que acarretou um aprofundamento dos seus problemas históricos, levando os habitantes da cidade a lutarem contra as penosas condições de vida, o desrespeito aos seus direitos e para garantirem o seu direito à cidade.Item As ciências humanas servem para alguma coisa?(2016) Queler, Jefferson José; Ordine, NuccioNo universo do utilitarismo, um martelo vale mais que uma sinfonia, uma faca mais que um poema, uma chave de fenda mais que um quadro: porque é fácil compreender a eficácia de um utensílio, enquanto é sempre mais difícil compreender para que podem servir a música, a literatura ou a arte (p. 12).Item A conspiração dos trustes ameaça o desenvolvimento : política e imaginário nas páginas do jornal Última Hora durante o governo Kubitschek (1955-1960).(2013) Queler, Jefferson JoséImprensa, economia e política são termos comumente inseridos no domínio de uma suposta racionalidade pura. Mitos e paixões raramente são admitidos nessas áreas. Neste texto, sugiro como fi guras imaginárias desempenharam um papel decisivo na política brasileira na década de 1950. Por meio das páginas do jornal Última Hora, é possível perceber que determinados grupos sociais mobilizaram o mito da conspiração, conforme defi nido por Raoul Girardet, para defender seu projeto de desenvolvimento e atacar a forma pela qual os investimentos estrangeiros aumentavam sua participação na economia nacional, especialmente durante a administração Kubitschek. Concluo que mitos e símbolos do imaginário podiam ser utilizados para apoiar a democracia e os programas políticos.Item Defloradas e desonradas : um estudo sobre a violência carnal contra mulheres em Juiz de Fora - MG (1889-1930).(2023) Costa, Mônica Euzébio da; Queler, Jefferson José; Queler, Jefferson José; Silveira, Daniela Magalhães da; Silva, Lúcia Helena Oliveira; Valim, Patrícia; Reis, Mateus FávaroO presente trabalho tem por objetivo principal analisar os discursos contidos nos processos de defloramento/estupro da Primeira República brasileira (1889–1930) no município de Juiz de Fora/MG. A análise de tais fontes tem por escopo estudar as representações sociais em torno do comportamento feminino em nossa sociedade e, assim, poder demonstrar os arcabouços simbólicos existentes nas relações de gênero. Assim, por meio dos processos de violência sexual, a pesquisa visa demonstrar que essas mulheres que levavam os casos de defloramento/estupro ao conhecimento da polícia, estavam demonstrando um ato de resistência perante o contexto opressivo no qual viviam, transformando-se, pois, em sujeitos históricos ao tentarem mudar sua realidade.Item As democracias na contramão.(2021) Queler, Jefferson JoséRESENHA de SNYDER, Timothy. Na contramão da liberdade: A guinada autoritária nas democracias contemporâneas. Tradução Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.Item Do consumidor de mercadorias ao leitor de jornal : peculiaridades da indústria cultural nas páginas do semanário Flan (1953-1954).(2013) Queler, Jefferson JoséEste texto analisa algumas estratégias do jornal semanal Flan para se estabelecer como veículo de repercussão nacional. Ele era parte do grupo Última Hora, fundado e dirigido por Samuel Wainer, e promoveu o governo Vargas durante os anos de 1953 e 1954. O periódico pode ser considerado um dos introdutores da indústria cultural no Brasil. Muitos estudiosos apontaram como esta última esvaziou crescentemente as discussões públicas, ao implantar a lógica da produção de mercadorias na cultura. Contudo, em seus primeiros passos no país, a indústria cultural, como se nota nas páginas de Flan, parece ter favorecido a formação de leitores de jornais e de mensagens politizadas.Item Embate entre camaradas : reconfigurações do imaginário comunista pelas páginas do jornal Imprensa Popular (1956-1958).(2014) Silva, Camilla Cristina; Queler, Jefferson JoséA conjuntura da segunda metade dos anos 1950 foi marcada por uma crise estrutural da tradição que regia o movimento comunista mundial, em curso desde a morte de Stálin e que teve seu estopim com as diretrizes e denúncias do XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Os questionamentos, que se alastravam por partidos comunistas de diversos países, foram focados neste trabalho especificamente com relação aos revolucionários brasileiros. Neste sentido, busca-se contextualizar historicamente o debate que se instalou na imprensa do Partido Comunista do Brasil (PCB), evidenciando os posicionamentos de diversas categorias que compunham a organização, os questionamentos da tradição que os guiava e os conflitos em torno da estruturação e estratégias do coletivo. Devido à carência de estudos que interroguem primordialmente as discussões instaladas nos meios de comunicação do partido em 1956, e a primazia do semanário Voz Operária quando estes são feitos, foi escolhida como fonte desta pesquisa o jornal Imprensa Popular. Esta análise centrada no caso brasileiro tem o objetivo de demonstrar que a singularidade do período não se limitava à desintegração dos princípios stalinistas, pois também evidenciava rachaduras em toda uma narrativa mitológica que fora sacralizada em torno da União Soviética e dos princípios dali emanados para a revolução socialista e das formas de estruturação e ação dos partidos comunistas. Dessa forma, verificou-se que o debate político-partidário entre os militantes brasileiros, além de se configurar como um verdadeiro embate entre camaradas, gerou novas reflexões de como a organização deveria pensar e agir. Uma revitalização de ideias e práticas que ocasionaram o próprio redimensionamento do que era “ser comunista”.Item Falando aos trabalhadores brasileiros : a didática do ministro Marcondes Filho.(2020) Nunes, Karen Dayanne; Carvalho, Rosana Areal de; Carvalho, Rosana Areal de; Queler, Jefferson José; Oliveira, Marcus Aurélio Taborda deAlexandre Marcondes Filho, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi ministro do Trabalho, Indústria e Comércio entre os anos 1941 a 1945 e da Justiça de 1943 a 1945 no governo de Getúlio Vargas. Iniciou sua vida política em 1926, elegendo-se vereador e deputado federal por São Paulo no período de 1927 a 1930 pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Sua participação na Constitucionalista de 1932 foi em consonância com o seu partido, que defendia políticas opostas a Getúlio Vargas. Após conflito que resultou na Assembleia Constituinte de 1934, Marcondes Filho dedica-se ao seu escritório de advocacia, afastando-se da política. Em 1939 retorna ao cenário público, assumindo o cargo de vicepresidente do Departamento Administrativo do Estado de São Paulo (DAESP). Em 1941, assume o Ministério do Trabalho a convite de Vargas. A pesquisa tem um caráter documental que consiste em três conjuntos: o primeiro e o segundo dizem respeito aos jornais A Manhã, Correio Paulistano e O Radical e ao acervo do ministro disponíveis no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC/Fundação Getúlio Vargas, que auxiliam na construção da trajetória pública de Marcondes Filho. O terceiro conjunto refere-se ao livro, elaborado por Marcondes Filho, Trabalhadores do Brasil! Palestras do ministro Marcondes Filho na Hora do Brasil, em 1942, publicado pela Revista dos Tribunais no ano de 1943. Nosso objetivo consiste em identificar as práticas de mediação cultural desenvolvida por Marcondes Filho ao transmitir e fazer circular nos grupos sociais pretendidos as mensagens do governo, categorizando-o no conceito de intelectual mediador. Seu tom paternalista (GOMES, 1988) e sua didática à frente dos esclarecimentos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no programa a Hora do Brasil, endossam o projeto político pedagógico do Estado Novo. Alexandre Marcondes Filho é citado em algumas produções bibliográficas no campo da História Política e Ciências Sociais como um importante intelectual de seu tempo. Um político sem projetos ligados à educação, envolvese, durante o Estado Novo, em atos de mediações culturais (GOMES; HANSEN, 2016) em prol de uma política específica para os trabalhadores. Marcondes Filho desenvolve uma função política de intermédio, especificamente por parte dos intelectuais que atuam em campos diversificados (BOURDIEU, 1998). No campo da História da Educação, seu ato de mediação entre governo e classe trabalhadora, ainda inexplorado, poderá lançar um novo olhar sobre a educação em espaço não escolarizado e, mais especificamente, sobre a educação dos trabalhadores.Item Fazer a história cantar : oralidade e política na Paris do século XVIII.(2016) Queler, Jefferson JoséItem Finchelstein, Federico. Do fascismo ao populismo na história. São Paulo: Almedina, 2019.(2021) Queler, Jefferson JoséItem História do Estatuto do Trabalhador Rural : embates políticos na configuração da extensão da legislação trabalhista ao campo no Brasil (1960-1963).(2022) Magalhães, Renan Vinicius; Queler, Jefferson José; Queler, Jefferson José; Dezemone, Marcus Ajuruam de Oliveira; Pinto, Surama Conde Sá; Zangelmi, Arnaldo José; Jesus, Ronaldo Pereira deO Estatuto do Trabalhador Rural foi uma importante legislação trabalhista destinada a regular a lida do campo no Brasil. O pensamento agrário brasileiro, em meados do século XX, demonstra como setores intelectuais estavam formulando a questão agrária, no Brasil, por dois principais vieses, a extensão da Legislação Trabalhista ao campo e a reforma agrária, bem como a disputa em torno deste conceito e sua implementação. Através da análise de fontes documentais, principalmente o Diário do Congresso Nacional, constatou-se que o processo de criação desta lei foi complexo e longo, iniciado em 1960 enquanto Projeto de Lei 1837/1960, proposto pelo deputado federal Fernando Ferrari. O PL foi discutido na Câmara e no Senado, passando por transformações intensas que atribuíram, aos camponeses, direitos antes negados, como a aposentadoria. Nesse processo, houve grande oposição de parlamentares que tinham por interesse a manutenção das relações de trabalho e da propriedade de terras. Contudo, as intensas lutas dos trabalhadores rurais pressionaram o governo para a aprovação da lei, ao mesmo tempo, esta medida foi otimizada pelo governo como uma forma de aplacar os conflitos sociais do campo ou, de outro modo, conduzir as alterações no meio rural antes que estas fossem feitas pelos camponeses, por meio de uma revolução. Essas questões foram primordiais na aprovação da lei sancionada pelo presidente João Goulart, em 1963, determinando um momento singular na história agrária brasileira e na efetivação da extensão da legislação trabalhista ao campo.Item A inserção de Arthur Bernardes na política Viçosense no início do século XX : grupos sociais, disputas políticas e imprensa.(2019) Oliveira, Natália Fraga de; Queler, Jefferson José; Roza, Luciano Magela; Queler, Jefferson José; Magalhães, Felipe SantosA inserção política do jovem mineiro Arthur da Silva Bernardes no município de Viçosa, Minas Gerais, possibilitou um estudo dos grupos sociais que mantinham contatos com o mesmo, tendo como consequência a identificação de facções políticas que disputavam pelo poder local. Para isso, foi utilizado, como base essencial, o jornal Cidade da Viçosa, em diálogo com outras fontes, o que possibilitou um estudo regional voltado para as origens da formação administrativa do município de Viçosa. Este trabalho necessitou de uma extensa base teórica, encontrada em estudiosos como Carrara (1993), Viscardi (2001; 2012; 2016...), Bourdieu (2006), Rémond (2010), Rosanvallon (2010), dentre muitos outros que foram surgindo à medida que o trabalho ia sendo desenvolvido. Além disso, recorremos à leitura e interpretação de diversos documentos que reforçaram o nosso aporte teórico. Concomitante a isso, apresentamos como se deu o surgimento de Arthur Bernardes na vida pública e algumas condições que contribuíram para a sua ascensão como novo chefe local de Viçosa. Depois discorremos acerca das contribuições do jornal Cidade da Viçosa na administração pública local com indícios de disputas políticas. E, na sequência, apresentamos, de forma mais sistematizada, o jornal Cidade da Viçosa, atrelado ao papel que a imprensa exercia na Primeira República e à utilização do jornal nas disputas políticas locais, o que facilitou a construção dos “inimigos políticos” do grupo de oposição ao semanário Cidade da Viçosa e, ao mesmo tempo, a construção da narrativa dos “heróis” ou aliados republicanos dos políticos ligados ao Partido Republicano Mineiro. Concluímos, portanto, que Arthur Bernardes e o seu grupo político saíram em vantagem de liderança por possuírem muitos grupos sociais, que contribuíam para que os seus objetivos políticos fossem alcançados, passando a frente dos seus “inimigos políticos” e também por estar sempre um passo à frente da oposição, usando a imprensa como principal meio de disseminação dos conteúdos, alegando compromisso com a “verdade” e a “ética”, termos de grande impacto no contexto ao qual nos debruçamos como visto no decorrer de nossa pesquisa.Item Jânio Quadros, o pai dos pobres : tradição e paternalismo na projeção do líder (1959-1960).(2014) Queler, Jefferson JoséJânio Quadros é uma liderança muito controvertida em nossa historiografia. É tratado ora como alguém que se promovia exclusivamente mediante seu personalismo, ora como alguém que se elegia sob o princípio de racionalização da máquina pública. Acabar com o apadrinhamento em órgãos do governo e eliminar práticas de corrupção eram algumas de suas principais bandeiras, com o que apregoava uma administração impessoal do Estado. Tal era, ao menos, a imagem pública construída por ele e por seus seguidores. Por outro lado, seria possível conceber sua ascensão política sem que ele tivesse negociado, em alguma medida, com relações sociais tradicionais? Retórica à parte, como se portou diante de tradições populares e de práticas paternalistas?Item Joaquim Felício dos Santos : republicanismo e cultura historiográfica (1869-1871).(2014) Novaes, Eder Liz; Andrade, Francisco Eduardo de; Silva, Wlamir José da; Queler, Jefferson JoséEsta dissertação tem como objetivo oferecer uma nova perspectiva sobre os projetos políticos do bacharel, professor, político e jornalista Joaquim Felício dos Santos (1828-1895). Trata-se de esmiuçar as bases narrativas que configuram seu liberalismo e posteriormente republicanismo político nas páginas do Jequitinhonha, jornal que fundou em 1860 na cidade de Diamantina. Esta é a primeira abordagem no sentido de compreender como o autor constrói discursivamente seu projeto de oposição ao Segundo Reinado de D. Pedro II. A pesquisa visa compreender como Santos constrói seu posicionamento po-lítico com base em sua produção histórica e ficcional. Buscamos demonstrar como o autor paulatinamente edifica seu projeto político no sentido do liberalismo cons-titucional para um republicanismo revolucionário. Pretendemos entender quem é o autor Joaquim Felício dos Santos no momento em que as Memórias do Distrito Diamantino foram gestadas, quais são as bases que compõe seu ideário político liberal, para em seguida apresentarmos o processo de confecção de sua tese histó-rica diretamente relacionada com sua visão política do presente, o que em termos informativos é fundamental para definirmos sua comunidade discursiva de Santos e a forma como opera historiograficamente. Também pretendemos mapear suas principais ideias e autores com os quais dialoga e que ajudaram a compor a tese das Memórias do Distrito Diamantino. Por fim tratamos do processo de radicalização de seu liberalismo a favor do republicanismo revolucionário, o que é feito de forma velada na primeira fase do jornal (1860-1864) e realizada de forma aberta na se-gunda,principalmente com obras ficcionais, e que podemos identificar com o exercício literário das Páginas da História do Brazil nos anos 2000 (18681871).Item Os jornais católicos e suas representações : um estudo sobre gênero, divórcio, e família em Juiz de Fora/MG (1930-1945).(2018) Costa, Mônica Euzébio da; Queler, Jefferson José; Queler, Jefferson José; Reis, Mateus Fávaro; Silveira, Daniela Magalhães daO presente estudo tem por objetivo pensar as representações acerca da dis-solução do matrimônio, de 1930 a 1945. Partindo das publicações dos jornais O Lar Católico e O Lampadario na cidade de Juiz de Fora, refletimos a respeito do divórcio e das representações forjadas para os gêneros. Além disso, tratamos de analisar de que maneira, em pleno regime republicano dito laico, a Igreja Católica se aproximou do poder temporal. Pesquisamos, então, como tal fato possibilitou que o pensamento católico, que distinguia, no núcleo familiar, o papel feminino do papel masculino, se difundisse no corpo social.Item Jornais e jornalistas em perspectiva histórica.(2020) Queler, Jefferson JoséItem O latifúndio é o Diabo : apontamentos sobre a inusitada trajetória de Saluzinho.(Tempo, Niterói, v. 27. n. 56, p. 605-628, 2021.) Zangelmi, Arnaldo José; Queler, Jefferson JoséO objetivo deste trabalho é investigar a trajetória de Salustiano Gomes Ferreira (Saluzinho), dando especial atenção para o conflito mais marcante em que esteve envolvido, em Var- zelândia (MG), no final da década de 1960. Buscamos compreen- der as suas próprias interpretações sobre o caso, as imagens veiculadas pela imprensa da época e as perspectivas de alguns atores envolvidos. Nesse sentido, discutimos as relações entre esse trabalhador, outros posseiros da região, seus adversários e movimentos sociais no campo, procurando compreender suas noções de direitos e sua perspectiva sobre o pensamento comu- nista. Dessa forma, acreditamos ser possível lançar alguma luz sobre as especificidades desse indivíduo, assim como sobre o significado de sua trajetória para um entendimento mais amplo.Item “O latifúndio é o Diabo” : apontamentos sobre a inusitada trajetória de Saluzinho.(2021) Zangelmi, Arnaldo José; Queler, Jefferson JoséO objetivo deste trabalho é investigar a trajetória de Salustiano Gomes Ferreira (Saluzinho), dando especial atenção para o conflito mais marcante em que esteve envolvido, em Var- zelândia (MG), no final da década de 1960. Buscamos compreen- der as suas próprias interpretações sobre o caso, as imagens veiculadas pela imprensa da época e as perspectivas de alguns atores envolvidos. Nesse sentido, discutimos as relações entre esse trabalhador, outros posseiros da região, seus adversários e movimentos sociais no campo, procurando compreender suas noções de direitos e sua perspectiva sobre o pensamento comu- nista. Dessa forma, acreditamos ser possível lançar alguma luz sobre as especificidades desse indivíduo, assim como sobre o significado de sua trajetória para um entendimento mais amplo.Item Novas perspectivas sobre a República no Brasil.(2017) Queler, Jefferson JoséItem “Oh! Gegê! vem nos salvar” : propaganda política popular (1945-1953).(2015) Queler, Jefferson JoséNeste artigo, procuro explorar um significado distinto para propaganda política. Esta é normalmente vislumbrada em mensagens produzidas por governos e difundidas por meios de comunicação de massa. Entretanto, pretendo mostrar que Getúlio Vargas contou com o apoio de muitos trabalhado¬res que o promoveram por conta própria desde o Estado Novo até sua ascensão à Presidência em 1950. Expressando seus interesses políticos, muitos deles escreveram e ecoaram versos, músicas e panfletos defendendo sua personalidade e suas propostas. Tais atividades propagandísticas parecem ter contribuído para criar uma espécie de esfera pública no Brasil naquele momento.