Navegando por Autor "Pereira, Luis Gustavo Ferigati"
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Item Inquietações : pandemia, crise, necropolítica, Artaud.(2020) Dias, Luciana da Costa; Pereira, Luis Gustavo Ferigati; Silveira, Marina de Nóbile da; Baldin, Pedro Methner; Maia, Ricardo José CorreiaEste artigo parte da pandemia por COVID-19, no Brasil de 2020, para propor uma reflexão que coadune conceitos como o de Necropolítica, Crise e Biopoder com o pensamento anárquico de Antonin Artaud, figura-chave para os estudos teatrais, de modo a propor linhas de fuga ao momento atual, tentando pensar para além da crise. Articula-se aqui referências importantes do pensamento contemporâneo sobre a situação pandêmica com as inquietações que nos assolam enquanto artistas e pesquisadores do Aporia - Grupo de pesquisas em Filosofia e Performance, discutidas virtualmente ao longo dos meses de isolamento social ocasionados pela pandemia.Item A origem e as sombras : interseções entre ritual, memória e performance.(2021) Pereira, Luis Gustavo Ferigati; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Carmo, Ana Carolina Rigoni; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deEsta pesquisa tem por objetivo discutir a performance como possibilidade de atualização dos mitos na época contemporânea, ainda que escapando a uma religiosidade em sentido tradicional. Para tanto, utiliza-se a obra de Orlan e Marina Abramovic como estudo de caso. Através da metodologia de revisão bibliográfica, dividiu-se a investigação em três momentos. O primeiro, sobre a relação entre mito e ritual, traça um panorama do “tempo primordial” ou tempo de origem e suas possibilidades de atualização no contemporâneo. O segundo momento (ou capítulo) se aprofunda na possibilidade de a performance art atuar como resgate dos mitos na contemporaneidade, através – sobretudo – da centralidade do corpo (body art), em suas possibilidades (i.e: o corpo performático como corpo transitorial, lugar de passagem e corpo liminar) na obra de Orlan e Marina Abramovic. Cabe observar que o referencial teórico utilizado para estes dois primeiros momentos girou, sobretudo, em torno de autores como Richard Schechner, Victor Turner, Carl Gustav Jung e Mircea Eliade. Finalizando, no terceiro e último momento desta pesquisa, aborda-se criticamente a parte final da obra de Marina Abramovic e sua(s) vinda(s) ao Brasil (entre os anos de 2012 e 2015) através da contraposição ao conceito de “outro teatro” de Zeca Ligiéro (2019), conceito que busca, justamente, fugir de uma narrativa eurocêntrica e que abre uma perspectiva que nos permite, à título de considerações finais, pensar um pouco para além dos limites de uma história unívoca para a performance, a arte e o teatro.