Navegando por Autor "Pereira, Daniela de Oliveira"
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Item O ensino de geografia em tempos de pandemia : reflexões sobre o trabalho docente.(2022) Paulo, Jacks Richard de; Araújo, Stela Maris Mendes Siqueira; Pereira, Daniela de Oliveira; Oliveira, Priscila Daniele deOs momentos de pandemia, em geral, impõem novas regras e hábitos à sociedade. No contexto atual, a pandemia da Covid-19 tem sido um momento caracterizado por intensos desafios, o que tem provocado diversas reflexões por parte de pesquisadores no interior de seus grupos de pesquisa, principalmente, no que se refere às práticas docentes durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa foi de refletir sobre o uso das tecnologias digitais e das estratégias metodológicas contempladas por professores de geografia para promoverem o processo de ensino e de aprendizagem no ERE. A metodologia que auxiliou na busca dos objetivos foi a quantitativa/qualitativa, em que os dados foram obtidos por meio de um questionário semiestruturado online, organizado com o intuito de identificar o perfil de formação inicial e continuada dos docentes no que se refere à formação para lidar com as tecnologias; conhecer sobre a infraestrutura que possuem e as estratégias metodológicas adotadas durante o ERE. Nessa pesquisa houve a participação de professores da referida área de conhecimento e que atuam em cursos Técnicos Integrados do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Os dados da pesquisa revelaram que há um descompasso entre o uso das tecnologias e de metodologias, pois, muitas vezes, embasam-se em propostas inovadoras e ativas, mas culminam em mera reprodução de metodologias tidas como tradicionais. Por fim, percebeu-se que utilizar ferramentas tecnológicas nos processos de ensino, de aprendizagem e de construção de conhecimento demandam repensar amplamente sobre o saber fazer pedagógico docente.Item A formação docente no contexto da Universidade Aberta do Brasil.(2017) Pereira, Daniela de Oliveira; Mendes, Cláudio Lúcio; Mendes, Cláudio Lúcio; Paulo, Jacks Richard de; Martins, Ronei XimenesEsta pesquisa analisa a formação continuada de professores feita na Educação a Distância (EAD), no contexto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e a apropriação de seus dispositivos tecnológicos. Levando em consideração que a EAD vem ocupando lugar de destaque nas políticas educacionais, estas discussões devem ir além de aspectos operacionais e direcionar-se tanto para as dimensões sociais e histórico-culturais que permeiam os procedimentos de ensino-aprendizagem quanto para a compreensão dos usos dos artefatos tecnológicos na formação da subjetividade docente. Portanto constitui objetivo desta dissertação problematizar como os usos das tecnologias e a diversidade cultural têm sido inseridos na formação de professores por meio da EAD, especificamente no contexto da UAB, que é ação resultante de uma política pública. O estudo se insere na perspectiva da abordagem qualitativa, com uso da pesquisa bibliográfica e documental. Para o desenvolvimento do trabalho, são feitas aproximações com os Estudos Foucaultianos da subjetivação e dos procedimentos microfísicos de poder-saber e, como inspiração, com a argumentação baseada nos Estudos Culturais. Além disso, consideram-se leis, decretos, resoluções, portarias e outros documentos oficiais que se referem à UAB, no período de 2005 a maio de 2017, para identificar a centralidade hegemônica de ideias neoliberais e de interesses privados nesses discursos. Mas se destaca que as formas como são inseridos os dispositivos tecnológicos e a diversidade cultural na formação docente ficam a cargo de cada instituição de Ensino Superior consorciada, que tem autonomia para definir, nos projetos político-pedagógicos dos cursos a distância, o currículo, o material didático, a forma de avaliação, a gestão, a equipe, a infraestrutura, entre outros itens. Assim, podese dizer que a UAB, segundo o aspecto foucaultiano, é uma forma de governo que conduz a formação de professores por meio da EAD e orienta o que deve ser e o que priorizar. Como ação decorrente de uma política pública, a UAB se expandiu com promessas inovadoras, modernizantes e democratizantes no campo da formação, mas, na verdade, constituída por mecanismos e estratégias que produzem jogos de poder e verdades sobre os professores e a formação docente.