Navegando por Autor "Pelli, Afonso"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Diversidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos no reservatório de Volta Grande, Bacia do Baixo Rio Grande.(2022) Camargo, Paulo Ricardo da Silva; Barbosa, Newton Pimentel de Ulhôa; Cardoso, Antônio Valadão; Assis, Paulo Santos; Pelli, AfonsoA comunidade de macroinvertebrados bentônicos é composta por alguns organismos mais sensíveis e outros mais resistentes as mudanças ambientais. Nesse sentido, são utilizados como bioindicador. O presente trabalho teve como objetivo verificar a diversidade de espécies local (diversidade alfa) da comunidade de macroinvertebrados em dois trechos da Bacia do Baixo Rio Grande com composição de substrato distintos. O estudo ocorreu em dois pontos da Bacia do Baixo Rio Grande. No ponto 1 foram coletadas amostras de sedimentos ao longo de doze meses, onde foram calculados o índice de diversidade dos parâmetros riqueza (S), abundância, dominância, diversidade de ShannonWiener (H'), diversidade de Simpson (D') e equitabilidade (J) e por meio da análise não paramétrica Kruskal-Wallis foram comparados entre todos os meses do ano e também estação chuvosa e de estiagem. No ponto 2 foram coletados substratos artificiais e foram calculados os índices de diversidade, compreendendo também as estações chuvosas e de estiagem. No ponto 1 não houve diferença significa entre as estações chuvosas e de estiagem, mas apresentou diferenças entre a abundância e equitabilidade entre todos os meses amostrados. No ponto 2 foi evidenciado que o valores dos índices de diversidades se apresentaram maiores nos meses de estiagem. Em síntese, foi inferido que as comunidades bentônicas podem estar sob o reflexo da homogeneização ambiental resultantes das atividades antrópicas. Portanto, esses índices de diversidades podem ser uma ferramenta adequada para compreender o ambiente, e assim fomentar decisões mitigadoras em prol da conservação das espécies mais assertivas.Item Estado atual de conhecimento das principais características dos moluscos.(2021) Camargo, Paulo Ricardo da Silva; Barreiros, Luiz Felipe Godinho; Barbosa, Newton Pimentel de Ulhôa; Cardoso, Antônio Valadão; Assis, Paulo Santos; Pelli, AfonsoMollusca é um dos maiores Filos do Reino Animal, com uma estimativa de 240.000 espécies. O grupo apresenta enorme diversidade biológica, atrelada a ampla distribuição geográfica. Os representantes do Filo apresentam distintos nichos e relações tróficas. Algumas espécies são de interesse econômico e outras de saúde pública. Um exemplo é o Limnoperna fortunei Dunker, 1857, que condiciona prejuízo ambiental, social e econômico. Já o gênero Biomphalaria, hospedeiro intermediário de um trematódeo, causa problemas de saúde pública em muitos países. Atualmente, o Filo é representado por oito classes: Solenogastres ou Neomeniomorpha, Caudofoveata ou Chaetodermomorpha, Polyplacophora, Bivalvia, Monoplacophora, Scaphopoda, Gastropoda e Cephalopoda. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo realizar um trabalho de revisão do atual conhecimento das características do Filo Mollusca. Mesmo diante dessa diversidade e importância, algumas informações são escassas e pulverizadas na literatura.Item Investigação da possível manifestação da propriedade auxética na concha do molusco Limnoperna fortunei – mexilhão dourado.(2022) Campos, Hortênsia de Oliveira; Assis, Paulo Santos; Batista, Adriano Corrêa; Assis, Paulo Santos; Pelli, Afonso; Murta, Jorge Luiz BresciaO Limnoperna fortunei – mexilhão dourado é um molusco da classe bivalve, que neste estudo tem a microarquitetura complexa de sua concha como alvo de nossa pesquisa. A sua organização se dá por meio de quatro camadas sobrepostas, o perióstraco, a camada de calcita, a camada nacarada e a camada prismática. A concha apresenta propriedades mecânicas, como alta tenacidade à fratura, absorção de impactos e dureza considerável, aliadas a uma estrutura leve e fina. Neste estudo experimental foi investigado o comportamento mecânico do conjunto de camadas da concha do molusco sendo submetida a estímulos compressivos. Utilizamos o ensaio de compressão aplicando carga axial quase-estática para obter a curva força versus deformação. Com o uso da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia ótica foi observado a morfologia e ainda com o MEV os efeitos da compressão nas camadas da concha. A difração de raios X para identificar fases minerais presentes, a calcita e aragonita foram identificadas. O ensaio de ultramicrodureza para determinar a dureza da camada prismática e o de microdureza Vickers para determinar a dureza das camadas da concha. O estímulo compressivo mostrou que o mecanismo de multicamadas, possui comportamento característico e proporcional ao de um material com células estruturais auxéticas.Item Moléculas bioativas - Limnoperna fortunei - mexilhão dourado.(2022) Araújo, Camila Freitas de; Assis, Paulo Santos; Batista, Adriano Corrêa; Assis, Paulo Santos; Pelli, Afonso; Murta, Jorge Luiz BresciaO mexilhão dourado Limnoperna fortunei é um bivalve de água doce, originário do sudeste asiático e teve sua primeira aparição registrada na América em 1991. A biodiversidade de organismos no ecossistema marinho tem motivado pesquisadores a descobrir muitos produtos naturais marinhos que podem vir a ser desenvolvidos em fármacos. Entre os organismos marinhos, invertebrados como ascídias, esponjas, moluscos e briozoários representam a principal fonte de extratos orgânicos com bioatividades significativas. Considerando a escassez de estudos com moluscos de água doce para obtenção de moléculas bioativas e a necessidade de avanço do conhecimento acerca da biotecnologia e da bioprospecção, base fundamental inclusive para a explotação desse tipo de recurso, esta linha de pesquisa tem como objetivo obter e caracterizar extratos brutos do molusco Limnoperna fortunei – mexilhão dourado e analisar possíveis ações antibacteriana, antifúngico, anti-incrustante e farmacológicas. Nesse âmbito, a primeira etapa do trabalho, espécimes de mexilhões vivos foram coletados na estação ambiental de hidrobiologia e piscicultura do reservatório da Hidrelétrica de Volta Grande localizada no município de Conceição das Alagoas - MG. A segunda etapa consistiu na obtenção do extrato bruto utilizando os métodos de extrações por maceração e Soxhlet. Finalizando, os resultados foram obtidos utilizando o equipamento de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, onde 98 compostos foram identificados. Caracterizados como aminas, aldeídos, ácidos carboxílicos, álcoois, haletos orgânicos, hidrocarbonetos, fenóis e ésteres. As moléculas bioativas identificadas com esses métodos são um primeiro passo de grande valia para a linha de pesquisa que, almeja em um segundo momento caracterizar de forma detalhada as funções desses produtos naturais bioativos visando o conhecimento desse molusco, podendo contribuir para seu monitoramento e possíveis utilizações em campos diversos.Item Ondas ultrassônicas para o controle de Limnoperna fortunei – o mexilhão dourado.(2022) Araújo, Gislaine Soares; Assis, Paulo Santos; Pelli, Afonso; Assis, Paulo Santos; Velten, Hermano Endlich Schneider; Hayashi, CarminoO presente estudo se caracteriza como uma pesquisa experimental realizada em laboratório, com o objetivo de verificar possível efeito de ondas ultrassônicas no controle da invasão do Limnoperna fortunei (mexilhão-dourado). Foram realizados três experimentos contendo quantidades distintas de indivíduos e, para cada experimento, o aparelho sonicador foi utilizado na frequência de 40kHz. Adicionalmente, os procedimentos realizados variaram em tempo e dias de exposição dos indivíduos às ondas ultrassônicas. Os resultados apresentaram números variados para mortalidade e desacoplamento das amostras analisadas, havendo diferenças significativas referentes ao tempo de exposição por experimento e dias em que as amostras foram submetidas. Assim, o uso do ultrassom para a desincrustação e morte dos mexilhões dourados foi eficiente e pode ser uma alternativa ao controle da invasão do L. Fortunei.