Navegando por Autor "Oliveira, Flavia Braga de"

Agora exibindo 1 - 2 de 2

Defining the hematite topotaxial crystal growth in magnetite–hematite phase transformation.
(2020) Oliveira, Flavia Braga de; Silva, Gilberto Henrique Tavares Álvares da; Graça, Leonardo Martins
Magnetite and hematite iron oxides are minerals of great economic and scientific importance. The oxidation of magnetite to hematite is characterized as a topotaxial reaction in which the crystallographic orientations of the hematite crystals are determined by the orientation of the magnetite crystals. Thus, the transformation between these minerals is described by specific orientation relationships, called topotaxial relationships. This study presents electronbackscatter diffraction analyses conducted on natural octahedral crystals of magnetite partially transformed into hematite. Inverse pole figure maps and pole figures were used to establish the topotaxial relationships between these phases. Transformation matrices were also applied to Euler angles to assess the diffraction patterns obtained and confirm the identified relationships. A new orientation condition resulting from the magnetite–hematite transformation was characterized, defined by the parallelism between the octahedral planes {111} of magnetite and rhombohedral planes f1011 g of hematite. Moreover, there was a coincidence between one of the octahedral planes of magnetite and the basal {0001} plane of hematite, and between dodecahedral planes {110} of magnetite and prismatic planes f1120 g of hematite. All these three orientation conditions are necessary and define a growth model for hematite crystals from a magnetite crystal. A new topotaxial relationship is also proposed: (111)Mag || (0001)Hem and ð111 ÞMag || ð1011 ÞHem.
Investigação do crescimento topotaxial de hematita em magnetita.
(2020) Oliveira, Flavia Braga de; Graça, Leonardo Martins; Graça, Leonardo Martins; Balzuweit, Karla; Silva, Gilberto Henrique Tavares Álvares da
O crescimento topotaxial é caracterizado quando os cristais de uma nova fase, produto de reações químicas no estado sólido, como a oxidação, se desenvolvem de forma orientada, influenciados pelas orientações cristalográficas da fase reagente. Na oxidação de magnetita para hematita, os cristais de hematita tendem a se desenvolver segundo algumas relações topotaxiais, que são descritas por relações de paralelismo entre planos cristalinos das duas fases. Para esses minerais, o paralelismo entre os planos octaédricos {111} da magnetita e o plano basal {0001} da hematita é a condição de orientação mais comum. A fim de se melhorar o entendimento sobre a transformação de fase magnetita-hematita e as relações topotaxiais envolvidas neste processo, foram estudados aqui cristais octaédricos de magnetita parcialmente transformados em hematita. Eles foram retirados de um agregado drúsico de cristais de magnetita intercrescidos proveniente do distrito de Rodrigo Silva, na cidade de Ouro Preto, porção sudeste do Quadrilátero Ferrífero. Os cristais de magnetita foram seccionados paralelamente a um de seus planos octaédricos {111} e a superfície interna foi preparada para análises de difração de elétrons retroespalhados (EBSD), o que inclui polimento mecânico e polimento químico-mecânico com sílica coloidal. As áreas com evidências de transformação de fase foram selecionadas em microscópio óptico e posteriormente analisadas por EBSD. As figuras de polo, figuras de polo inversa e mapas de orientação evidenciaram uma nova condição de orientação entre os cristais de magnetita e hematita, em que planos octaédricos {111} da magnetita estão paralelos aos planos romboédricos {101̅1} da hematita, o que nunca foi descrito. Além disso, foi identificado o paralelismo entre planos octaédricos {111} da magnetita e basais {0001} da hematita, e entre planos dodecaédricos {110} da magnetita e prismáticos {112̅0} da hematita. Nesse contexto, é possível concluir que a transformação de fase ocorre nos planos octaédricos {111} da magnetita e que existem duas posições de crescimento possíveis para os cristais de hematita em relação a um plano {111}. O cristal de hematita pode se desenvolver com o seu plano basal (0001) paralelo ao plano (111) ou então, com o seu plano romboédrico (101̅1) paralelo ao plano (111).