Navegando por Autor "Neves, Pollyanna Precioso"
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Item Das minas e metaes : a administração dos quintos do ouro na América portuguesa (1603-1817).(2022) Neves, Pollyanna Precioso; Silveira, Marco Antônio; Silveira, Marco Antônio; Andrade, Francisco Eduardo de; Carrara, Ângelo Alves; Costa, Bruno Aidar; Faria, Simone Cristina deO direito real à argentaria em Portugal tratou da prerrogativa que o rei tinha de cobrar em seus domínios a quinta parte de toda riqueza mineral e metalífera extraída. A história da administração fiscal responsável pelo recolhimento do direito real do quinto do ouro na América portuguesa foi marcada pelo destaque dado às mudanças de métodos e estratégias no modo de gerir a arrecadação da parte devida ao rei. Através dos regimentos e de algumas leis minerais emitidos entre os anos de 1603 e 1817, procuramos analisar em que medida fatores externos e internos à Colônia influíram em sua elaboração, assim como compreender quais foram as modificações e permanências na sua administração. Para tanto, além da análise pormenorizada desses códigos minerais e das discussões que se deram no contexto de suas implementações, também foram elaborados organogramas para cada forma administrativa, contendo os cargos previstos e as relações de hierarquia estabelecidas entre eles. Disso resultou a percepção de que em diversos momentos as tensões oriundas da realidade colonial refletiram nas modificações de tais leis e regimentos, atuando sobre aspectos como a necessidade de estimular missões descobridoras de metais e pedra preciosas, o esforço para tentar conter os descaminhos do ouro, a busca pela gerência dos assuntos minerais através de pessoas peritas na atividade, a tentativa de adaptação à organização do espaço por meio da repartição e distribuição das datas minerais, bem como o cuidado que o poder real teve no que diz respeito às insatisfações dos povos das regiões mineradoras com o intuito de evitar desassossegos advindos das mudanças dos métodos de cobranças.Item Entre os caminhos e descaminhos da estrada proibida do sertão da Bahia : a Superintendência do Rio das Velhas e o abastecimento das minas nos primeiros anos de exploração aurífera (1701 – 1716).(2015) Neves, Pollyanna Precioso; Silveira, Marco Antônio; Silveira, Marco Antônio; Carrara, Ângelo Alves; Romeiro, AdrianaA relação entre a Metrópole e a Colônia, marcada pela dialética e pela negociação, se fez presente também nas Minas. O Império português se viu diante de uma realidade completamente nova quando, em 1694, houve o primeiro manifesto oficial da descoberta do ouro. Foi preciso pensar de que forma se controlaria e administraria a região, assim como formular meios de organizar e taxar a extração do ouro. As medidas colonizadoras que eram praticadas no Nordeste açucareiro não caberiam para a realidade que a descoberta do ouro passou a apresentar. É nesse contexto, portanto, que surge a medida proibitiva de transitar com qualquer tipo de mercadoria pela chamada Estrada do Sertão da Bahia, à exceção do gado. Tudo, a partir daquele momento, deveria adentrar pelos portos do Rio de Janeiro e seguir rumo às Minas, inclusive os cativos. Acontece, contudo, que, mesmo sendo proibida, a via continuou a ser utilizada por descaminhadores, e os homens responsáveis pela fiscalização da estrada nem sempre se mostravam tão zelosos no que dizia respeito aos interesses reais, principalmente quando em detrimento dos próprios. Nesse sentido, outra medida visando ordenar a conjuntura da descoberta do ouro foi a criação das superintendências, inclusive a das Minas do Rio das Velhas, responsável pela fiscalização do trânsito pela estrada proibida. Portanto, preocupamonos aqui em tentar compreender como se deu a relação entre Metrópole e Colônia e os ensaios colonizadores daquela frente a esta, focando a atuação dos agentes da Superintendência da Minas do Rio das Velhas no que diz respeito aos descaminhos praticados pela estrada proibida do Sertão da Bahia.