Navegando por Autor "Nacife, Maria Beatriz Pena e Silva Leite"
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Item Factors associated with non-use of condoms and prevalence of HIV, viral hepatitis B and C and syphilis : a cross-sectional study in rural communities in Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil, 2014-2016.(2019) Barbosa, Keila Furbino; Batista, Aline Priscila; Nacife, Maria Beatriz Pena e Silva Leite; Vianna, Valeska Natiely; Oliveira, Wandeir Wagner de; Machado, Elaine Leandro; Marinho, Carolina Coimbra; Coelho, George Luiz Lins MachadoObjective: to investigate socio-demographic factors associated with non-use of condoms, and to describe the prevalence of sexually transmitted infections (STI) in rural communities of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil, 2014 to 2016. Methods: data were gathered from individual interviews and rapid tests were performed; associations were tested using Poisson regression, with a 95% confidence interval (95%CI). Results: we detected 3.8 cases/10,000 inhabitants for hepatitis B and syphilis, and 1.3 cases/10,000 inhabitants for hepatitis C; no HIV cases were detected; in the multivariate analysis we found higher prevalence rates of condom non-use among the group of individuals who were married, had common law partners or were widowed (PR=1.20 – 95%CI 1.06;1.36). Conclusion: individuals in a stable relationship formed the group with the highest prevalence rate of condom non-use; new syphilis and viral hepatitis cases were detected using rapid tests during the survey.Item Prevalence of schistosomiasis mansoni in indigenous Maxakali villages, Minas Gerais, Brazil.(2018) Nacife, Maria Beatriz Pena e Silva Leite; Siqueira, Liliane Maria Vidal; Martins, Rafael; Vianna, Valeska Natiely; Barbosa, Keila Furbino; Masioli, Cássio Zumerle; Silva, Jaime Costa da; Coelho, George Luiz Lins MachadoIntestinal parasitic infections are a common health problem among Amerindian populations and schistosomiasis represents one of the most prevalent diseases in Maxakali people. The Kato-Katz is the diagnostic method recommended by WHO for epidemiological studies; however, one of the technique’s limitations is the failure to detect parasites in individuals with low parasite load. The aim of this study was to establish the prevalence of Schistosoma mansoni in indigenous Maxakali villages, evaluating the TF-Test® performance for diagnosis compared to the Kato-Katz technique. Stool samples from 545 individuals were processed by the TF-Test® (1 sample) and Kato-Katz (1 slide). The positivity rate for S. mansoni by Kato-Katz was 45.7%. The rate by the TF-Test® was 33.2%, and 51.9% by the combined parasitological techniques. The amplitude of parasite load was 24 to 4,056 eggs per gram of feces (epg), with a geometric mean of 139 epg. The co-positivity, co-negativity, and accuracy values by TF-Test® in relation to Kato-Katz were 59.0%, 88.5%, and 75.0%, respectively. The agreement between these techniques was moderate (k=0.486) as determined by the kappa index. Thus, the results of this study demonstrated that the performance of Kato-Katz was superior (p <0.05) to that of TF-Test® in the detection of S. mansoni. The combination of TF-Test® and Kato-Katz resulted in an increased positivity rate of S. mansoni, demonstrating the high risk of infection to which indigenous populations are exposed and the importance of the implementation of control strategies in Maxakali villages.Item Prevalência das infecções parasitárias intestinais em aldeias da etnia indígena Maxakali, Minas Gerais, Brasil.(2019) Nacife, Maria Beatriz Pena e Silva Leite; Coelho, George Luiz Lins Machado; Siqueira, Liliane Maria Vidal; Katz, Naftale; Coelho, Paulo Marcos Zech; Coelho, George Luiz Lins MachadoA prevalência de parasitas intestinais é reconhecidamente elevada entre populações ameríndias e há sérias desigualdades no que se refere à saúde e à assistência de saúde das populações indígenas no Brasil. A etnia Maxakali, localizada na região nordeste de Minas Gerais em fronteira com o sul da Bahia, é um grupo indígena que sobreviveu ao extermínio e até hoje preservam muitos de seus aspectos culturais. Possuem hábitos como andar descalços, viver de forma aglomerada, deixar expostos no ambiente os alimentos, defecar no chão e nas coleções hídricas, dentre outros, que propiciam a transmissão de parasitos intestinais. Além disso, são seminômades o que dificulta a implementação de medidas de saneamento pelos órgãos competentes e a determinação da real prevalência desses parasitos intestinais. Desta forma estudos epidemiológicos nesta área se fazem necessários para que medidas preventivas e de controle sejam implementadas, podendo desta forma melhorar a qualidade de vida destes povos. As parasitoses intestinais são umas das principais causas de morbimortalidade nestes índios. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico da esquistossomose e de outras infecções parasitárias intestinais em indivíduos que vivem nos polos base Água Boa e Pradinho, pertencentes à etnia Maxakali. Materiais e métodos: Os exames parasitológicos foram realizados pelas técnicas de Kato-Katz (uma lâmina de uma amostra) e TF-Test® (três lâminas de uma amostra). Um total de 545 amostras foram analisadas, correspondendo a quantidade de indivíduos que completaram as duas técnicas diagnósticas. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 84,2% para helmintos, sendo a maior positividade obtida para infecção por ancilostomídeos (59,3%), seguida por uma taxa de 51,9% para Schistosoma mansoni, de 13,9% para Hymenolepis nana, 3,9% para Trichuris trichiura, 0,7% para Taenia sp., detectados pela combinação das duas técnicas diagnósticas. Ascaris lumbricoides foi detectado apenas pela técnica de Kato-Katz com uma taxa de 0,6%, Strongyloides stercoralis e Enterobius vermicularis foram detectados apenas pela técnica de TF-Test®, apresentando positividade de 13,0% e 0,4%, respectivamente. Considerando os protozoários intestinais, foi encontrada uma prevalência de 84,8%, dos quais 28,3% eram patogênicos, 16,1% for Entamoeba histolytica/dispar e 15,2% por Giardia duodenalis. Dentre os protozoários não patogênicos, as taxas de positividade foram de 74,5% para Entamoeba coli, 56,7% para Endolimax nana e 29,9% para Iodamoeba butschii. Em relação ao diagnóstico da esquistossomose mansoni, a avaliação do desempenho da técnica de TF-Test® comparado a técnica de Kato-Katz demonstrou uma taxa de positividade pelo Kato-Katz de 45,7%, e pelo TF-Test® de 33,2%, e combinando as duas técnicas a positividade foi de 51,9%. A amplitude da carga parasitária foi de 24 a 4.056 ovos por grama de fezes (opg), com uma média geométrica de 139 opg. A sensibilidade, especificidade e acurácia pelo TF-Test® em relação ao Kato-Katz foram de 59,0%, 88,5%, e 75,0%, respectivamente. A concordância entre as duas técnicas foi moderada (k = 0,486), conforme determinado pelo índice kappa. Conclusão: A combinação de um método quantitativo e qualitativo realizado com apenas uma amostra fecal foi eficaz para a detecção de uma maior prevalência de S. mansoni e outros helmintos. A alta prevalência de parasitos intestinais pode ser atribuída à falta de infraestrutura sanitária, aos hábitos de higiene propícios à transmissão, às condições ambientais e também à alta densidade de hospedeiros intermediários, este último especificamente para a infecção da esquistossomose. Isso indica a necessidade da implementação de medidas de controle como saneamento básico, educação em saúde, além do tratamento em massa.