Navegando por Autor "Melo, Elza Machado de"
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Item Attitudes and opinions of professionals involved in the care to women in violence situation in 10 Brazilian cities.(2018) Souza, Elizangela Gonçalves de; Tavares, Ricardo; Lopes, Julia Guimarães; Magalhães, Márcia Andréa Nogueira; Melo, Elza Machado deThis research aimed to analyze opinions and attitudes of professionals of the network of care to women in violence situation in 10 Brazilian cities. It is a quantitative cross-sectional study, carried out through semi-structured interviews with the participants of the workshops in these cities, totaling 438 individuals. A descriptive analysis was performed with frequency distributions, bivariate analysis and correspondence analysis. The number of professionals working on the suspected cases is higher than the number of those working on the confirmed cases of violence against women. Less than half of the professionals who attended the suspected cases has taken action on the matter of the fact. The adoption of some attitudes by the professionals was more common – even also being less than half of the majority of actions – in the face of the confirmed cases. Underreporting occurs in suspected cases and confirmed cases. Most of the interviewed people consider to be responsibility of the public health sector to develop preventing actions toward violence against women, with a high rate of unanswered cases. It is concluded that there is a long way for care to women in violence situation to be properly offered; professionals routinely refer more than address the cases, they poorly report them, they do not feel qualified, and sometimes do not even see themselves as the responsible for this care.Item Homicídios e vulnerabilidade social.(2015) Tavares, Ricardo; Catalan, Valeria Dutra Batista; Romano, Pedro Machado de Melo; Melo, Elza Machado deO objetivo deste estudo foi analisar a distribuição espacial das taxas de homicídios (H) segundo os índices de vulnerabilidade social (IVS) e de qualidade de vida urbana (IQVU), em Betim/ MG, de 2006 a 2011. Foram feitas análise descritiva, análise de correlação espacial utilizando o índice de Moran e análise espacial de H, IV e IQVU. Ocorreram no período, 1.383 óbitos, com predomínio de homens (91,9%), de 15 a 24 anos (46,9%), pardos/pretos (76,9%), com ensino médio (51,1%) e solteiros (83,9%). Não se verificou autocorrelação espacial, indicando que a distribuição das taxas de homicídio é aleatória, o mesmo ocorrendo com o IVS e com o IQVU. Em conjunto, no entanto, houve sobreposição de H, IVS, IQV, o que foi analisado à luz de diferentes teorias explicativas do crime, desde as que abordam a desigualdade social, passando pelas que pautam o tráfico de armas e drogas até chegar às teorias de Durkheim e Habermas, respectivamente, anomia e colonização do mundo da vida. Conclusão: tanto do ponto de vista empírico como teórico, vulnerabilidade social e homicídio se mostram associados.Item Promoção de saúde, participação em ações coletivas e situação de violência entre usuários da Atenção Primária à Saúde.(2018) Ribeiro, Márcia Maria Rodrigues; Melo, Elza Machado de; Bonolo, Palmira de Fátima; Tavares, Ricardo; Melo, Victor HugoEste artigo visa a analisar a relação entre a promoção de saúde, mensurada por meio da participação em ações coletivas, e a violência entre usuários das unidades de saúde da atenção primária, no município de Ribeirão das Neves (MG). Trata-se de estudo de abordagem quantitativa, cuja metodologia consiste de entrevistas semiestruturadas com usuários da atenção primária do município de Ribeirão das Neves (MG). A análise estatística foi baseada em tabelas de frequências absolutas e percentuais para as distribuições uni e bivariada, destacando-se o perfil sociodemográfico. As associações e suas significâncias estatísticas foram avaliadas por meio do teste Qui-quadrado e da análise de correspondência. Foram entrevistados 628 usuários de 58 Unidades Básicas de Saúde; as violências mais frequentes foram: verbal, psicológica e tentativa de suicídio. A participação em ações coletivas está predominantemente ligada a cultos religiosos. O desenvolvimento de ações de prevenção à violência na atenção primaria é baixo. Na análise de correspondência, a baixa frequência de ações coletivas se associou fortemente à presença de violência e à tentativa de suicídio. A presença de ações ligadas a atividades esportivas/ artísticas se associa à ausência de violência verbal e sexual; a participação em associações/ sindicatos se associa à ausência de violência psicológica, física e tentativa de suicídio; por fim, ações de trabalho voluntário se associam à ausência de violência sexual, ter parente assassinado e conhecer alguém que foi assassinado. Concluiu-se que a participação e a não participação em ações coletivas se associam, respectivamente, com menor e maior prevalência de violência.Item Subnotificação e invisibilidade da violência contra a mulher.(2016) Alcantara, Mirian Conceição Moreira; Souza, Rosemeire Rodrigues de; Caetano, Leandro Genuir de Assis; Louzada, Cibelle Ferreira; Silveira, Ana Raquel Paolinelli; Lima, Jacqueline de Oliveira; Gouveia, Marilene Altavina; Moura, Heliana Conceição de; Bonolo, Palmira de Fátima; Melo, Elza Machado deA violência contra mulheres configura situação pungente de ordem social no Brasil. A Portaria nº 104 de 25 de janeiro de 2011 tornou compulsória a notificação de violência, constituindo estratégia para reverter a subnotificação e ser instrumento de vigilância em saúde.Item Violence and Primary Health Care : perceptions and experiences of professionals and users.(2018) Rodrigues, Elisane Adriana Santos; Tavares, Ricardo; Melo, Victor Hugo de; Silva, Jandira Maciel da; Melo, Elza Machado deThis study aimed to compare experiences and perceptions of users and health professionals on violence in the context of Primary Health Care. It is a cross-sectional study of qualitative and quantitative nature conducted in Ribeirão das Neves (Minas Gerais), in which semi-structured interviews were carried out using questionnaires applicable to users (n= 628) and self-administered to professionals (n=300). Descriptive analysis was performed – distribution of simple frequency, cross and bivariate – and correspondence analysis comparing the responses of users and professionals, stored in two different databases. The Thematic Categorical Content Analysis enabled the construction of three categories of analysis – from which were discussed and jointly, the quantitative and qualitative results: 1) Violence as a health problem; 2) Completeness of Care; 3) Social Participation. It is noted that violence permeates everyday life and activity of users and professionals, behaving as an event that deserves deepening by who is suffering, living and dealing with the problem. The social participation spaces were recognized as an important strategy of community inclusion in the discussion of their problems. However, users and professionals differ on the role of health care in addressing and violence. Primary care has great potential to produce quality of care but apparently does not accomplish it when deals with the violence approach.