Navegando por Autor "Martins, Maria Auxiliadora Parreiras"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Medicamentos potencialmente perigosos na atenção primária à saúde em um município de médio porte de Minas Gerais : desafios para a segurança do paciente.(2023) Ferreira, Wandiclécia Rodrigues; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do; Martins, Maria Auxiliadora Parreiras; Belo, Vanessa de AlmeidaEm 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com o objetivo de incentivar a qualidade e a segurança na assistência em saúde. Mas somente em 2013, foi instituído, no Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Dentre os seis protocolos estabelecidos pelo PNSP, destaca-se o “Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos”, que visa promover boas práticas em todas as etapas do processo de medicação, nos serviços de saúde. Neste contexto, destacam-se os Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP), que possuem risco aumentado de provocar danos significativos ao paciente em decorrência de uma falha no processo de utilização. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre os MPP e identificar os problemas relacionados à prescrição de insulina na Atenção Primária à Saude (APS), em Ouro Preto, Minas Gerais. Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas estruturadas, realizadas entre os meses de março e agosto de 2023, e análise de prescrições contendo insulina, um MPP padronizado na APS, atendidas na Farmácia Escola da UFOP, no período de agosto/2022 a julho/2023. Após leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foram entrevistados 62 profissionais de saúde atuantes na APS e que estavam vinculados ao processo de prescrição, dispensação, uso e/ou administração de medicamentos, a fim de avaliar o conhecimento dos mesmos sobre MPP. Dentre estes, 77,4% eram do sexo feminino, tinham idade média de 41±10,2 anos e trabalhavam em média há 14,0±9,3 anos na função. Apenas 12,9% afirmaram ter um grau de conhecimento suficiente sobre MPP e dentre os 26 medicamentos classificados como MPP, 61,0% foram identificados corretamente. Além disso, foram avaliadas 257 prescrições totalizando 1.114 medicamentos, sendo 74,3% digitadas. Apenas 10,5% continham a data de nascimento do paciente, que é um dado obrigatório, e 78,4% das insulinas apresentavam as abreviaturas U ou UI, as quais tem a recomendação de serem abolidas para evitar erros de medicação. A partir destes dados foi possível identificar um baixo conhecimento sobre MPP e falhas na implantação do protocolo de segurança na prescrição de insulina, indicando a necessidade de uma capacitação para os profissionais de saúde, com foco nos MPP, a fim de promver o uso racional de medicamentos e a segurança do paciente, conforme preconiza o PNSP.Item Pharmaceutical care program for type 2 diabetes patients in Brazil : a randomised controlled trial.(2012) Mourão, Aline de Oliveira Magalhães; Ferreira, Wandiclécia Rodrigues; Martins, Maria Auxiliadora Parreiras; Reis, Adriano Max Moreira; Carrilo, Maria Ruth Gaede Gonçalves; Guimarães, Andrea Grabe; Ev, Lisiane da SilveiraBackground Brazilians with type 2 diabetes require action to improve haemoglobin A1C levels considering the fact that approximately 73 % of them have poor glycaemic control. Evidence has shown the potential benefits of pharmaceutical care programs in type 2 diabetes patients. Objective To evaluate the effect of a pharmaceutical care program on blood glucose, blood pressure and lipid profile in hyperglycaemic patients undergoing drug treatment for type 2 diabetes. Setting Six primary care units of the Brazilian public health system, Ouro Preto, Brazil. Method An open, randomised, controlled clinical trialwas conducted for 6 months. Subjects aged 18 years or older who were using oral antidiabetic medications and presenting haemoglobin A1C levels C7 % were randomly assigned to receive only usual health care or usual health care plus pharmaceutical intervention. Main outcome measure Haemoglobin A1C. Results A total of 129 subjects were enrolled, and 100 patients completed the study. Compared to the control group (n = 50), the intervention group (n = 50) showed a significant reduction of haemoglobin A1C (-0.6 vs 0.7 %, p = 0.001), fasting plasma glucose, total cholesterol, LDL cholesterol, triglycerides and systolic blood pressure and a significant increase in HDL cholesterol and the use of lipid-modifying agents and platelet aggregation inhibitors. Conclusions This study suggests that a pharmaceutical care program may provide important contributions to reduce haemoglobin A1C in type 2 diabetes patients. Moreover, the promotion of the rational use of drugs may be better achieved in a context of pharmaceutical care programs in Brazil.