Navegando por Autor "Marques, Rodson de Abreu"
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Item Confecção de maquetes geológicas : o exemplo da Serra do Caparaó (Minas Gerais e Espírito Santo, Brasil).(2021) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Schettino, Vítor Roberto; Marques, Rodson de Abreu; Soares, Caroline Cibele Vieira; Gouvêa, Lucas PequenoO presente trabalho traz a experiência da confecção de uma maquete geológica na escala de 1:20.000 da Serra do Caparaó, monumento geológico complexo do sudeste brasileiro, com o objetivo de ilustrar aspectos da geologia regional e definir uma rotina para construção de maquetes didáticas. Para tanto, foram utilizados dados de campo e dados espaciais em ambiente SIG para projeção do relevo sobre placas de isopor a partir de curvas de nível. Os resultados da confecção da maquete compreendem um modelo tridimensional da geologia da Serra do Caparaó e a proposta de um roteiro para confecção de maquetes didáticas. As primeiras exposições da maquete ao público proporcionaram boa interação da sociedade com as informações geológicas da região, com a introdução de conceitos de Geomorfologia, Geologia Estrutural, Cartografia e Geodiversidade.Item Contrasting P-T conditions of Oriental Terrane and Central Superterrane (Ribeira Belt), NW of Rio de Janeiro state, Brazil.(2021) Marques, Rodson de Abreu; Duarte, Beatriz Paschoal; Tupinambá, Miguel Antônio; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Ferreira, Sandro Lúcio MauriRochas de idade neoproterozoica- cambriana do Terreno Oriental e do Superterreno Central da Faixa Ribeira ocorrem no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Este trabalho insere na literatura novos dados de campo, petrologia, química mineral e de geotermobarometria convencional, fundamentais ao entendimento da geologia da região. As rochas metabásicas do Domínio Cambuci, associadas à bacia de retroarco do Superterreno Central, registram dois eventos metamórficos: M0 (anterior à formação da foliação principal, sob condições de 788 °C) e M1 (contemporânea à foliação principal, com pico em 718-752 oC e 6.62 kbar). As rochas do Domínio Costeiro, interpretadas como representantes do arco Rio Doce (Suíte Angelim) e da bacia de retroarco (Grupo São Fidélis) do Terreno Oriental, registram pico metamórfico em facies granulito e os valores de pressão e temperatura obtidos (752-784 oC e 8.2-9.0 kbar) foram os mais elevados dentre os domínios estudados. Para o Domínio Italva, representante da bacia de retroarco do Terreno Oriental, os valores de temperatura e pressão obtidos para o pico metamórfico foram 731 oC e 6.78 kbar, com pico metamórfico na zona de transição entre as condições de fácies anfibolito superior e granulito. Este trabalho apresenta a mais nova abordagem da evolução metamórfica no Terreno Oriental da Faixa Ribeira, sugerindo um caminho P-T-t no sentido anti-horário para as rochas dos domínios Cambuci. Portanto, esse resultado contribui para a compreensão da evolução dos cinturões de orogenicos durante a amalgamados no Gondwana durante o Neoproterozoico.Item O efeito do microfissuramento no desenvolvimento de patologias em rochas ornamentais : o exemplo dos granitos Branco Viena e Branco Itaúnas.(2019) Calegari, Salomão Silva; Soares, Caroline Cibele Vieira; Hartwig, Marcos Eduardo; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Marques, Rodson de Abreu; Pontello, MarianaO objetivo do presente estudo foi o de investigar as causas das patologias (pequenos pontos acastanhados) que surgem nos granitos Branco Viena e Branco Itaúnas durante ou logo após o seu desdobramento em chapas, o que afeta a sua comercialização. Para tanto, estes materiais foram analisados quanto a suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas. Os resultados revelaram diferenças marcantes na densidade, abertura e padrão de distribuição de microfissuras entre os dois materiais, bem como na porosidade aparente, absorção d’água e velocidade de propagação de ondas ultrassônicas. Os dados revelaram que as patologias são causadas pelo microfissuramento dos materiais, sendo este efeito mais pronunciado no granito Branco Itaúnas. Os pontos acastanhados (óxido de Fe) são o produto da alteração química (acelerada) de cristais de granada (Almandina)Item Formação e evolução da crosta continental terrestre no paleoarqueano : relações entre TTGs e dioritos durante a constituição do Bloco Gavião, Cráton São Francisco.(2022) Santos, Cláudia dos; Queiroga, Gláucia Nascimento; Zincone, Stéfano Albino; Zincone, Stéfano Albino; Castro, Marco Paulo de; Marques, Rodson de Abreu; Dantas, Elton Luiz; Barbuena, DaniloOs processos responsáveis pela formação e evolução da crosta continental terrestre durante o eo-paleoarqueano são incertos devido à escassez de crosta preservada. Os principais remanescentes da crosta continental antiga são representados por gnaisses tonalíticos-trondhjemíticosgranodioríticos (TTG). A interpretação da gênese e diversidade das composições químicas dos TTGs é fundamental para o entendimento de como a crosta continental evoluiu ao longo do tempo. O Bloco Gavião (BG), cráton São Francisco (Brasil), é uma região promissora para investigar essas questões, uma vez que contém remanescentes de crosta eo-paleoarqueana expostos e bem preservados. Este estudo apresenta novas idades de U-Pb, isótopos Hf, geoquímica de rocha total e química mineral de tonalitos e dioritos de 3,51 a 3,4 Ga do Complexo Caldeirão (BG) e faz uma comparação com dados geoquímicos e isotópicos anteriormente publicados de rochas eo-paleoarqueanas do BG. Além disso, foi realizada uma comparação entre os isótopos de Hf de zircões do BG com zircões hadeanos/eopaleoarquianos de outros cratons primitivos. As rochas estudadas apresentam características químicas semelhantes aos TTGs de baixa e média pressão definidos por Moyen (2011), porém possuem baixo teor de SiO2 e alto conteúdo de óxidos ferromagnesianos, quando comparados aos típicos TTGs arqueanos. Os dados apresentados trouxeram novas evidências sobre a gênese dos TTGs, mostrando que os tonalitos e dioritos do Complexo Caldeirão foram formados por processos de mistura entre magmas derivados do manto e crosta mais antiga disponível na área. O evento de ~ 3.4 Ga do Bloco Gavião é representado por tonalitos e dioritos do Complexo Caldeirão e TTGs de média e alta pressão do domo Sete Voltas. Este estudo mostra que essas rochas podem ser cogenéticas e a variabilidade geoquímica, frequentemente atribuída a diferentes profundidades para o processo de fusão parcial de crosta máfica, é interpretada por processo de cristalização fracionada controlado pelo fracionamento e/ou acúmulo de plagioclásio e hornblenda/hornblendito. Os remanescentes crustais eo-paleoarqueanos do Bloco Gavião registram uma história de ~ 360 milhões de anos de eventos magmáticos datados de ~ 3,66 Ga a 3,30 Ga. Cada um dos eventos mais jovens do que 3,6 Ga registram novas adições juvenis que assimilaram a crosta mais velha, enquanto que as rochas mais antigas do que 3,6 Ga são formadas exclusivamente pelo retrabalhamento de uma protocrosta hadeana e, em menor extensão, da crosta eoarquiana inicial. A mudança no processo de geração de crosta no BG, registrada pela entrada de material juvenil, foi documentada em um período de ~ 3,8- 3,5 Ga em outros complexos cratônicos primitivos, incluindo Wyoming, Pilbara, Kaapvaal, Slave, Singhbhum e Yilgarn. Conforme documentado nesses outros crátons, este estudo sugere que a mudança no registro do isótopo Hf para rochas mais jovens que 3,6 Ga reflete uma transição da tectônica stangant-lid para uma tectônica mobile-lid no processo de formação da crosta continental do cráton do São Francisco. Esta mudança no regime geodinâmico parece ter sido global em ~ 3,8- 3,5 Ga e pode ter facilitado a extração de magmatismo juvenil, formação de magmatismo evoluído e a produção/estabilização do manto litosférico depletado, que foi fundamental para a formação dos primeiros crátons da Terra.Item Geologia e recursos minerais na região de São João do Paraíso (RJ).(2019) Marques, Rodson de Abreu; Mattos, Livia Costa Novello de; Marangon, Guilherme Rodrigues; Melo, Marilane Gonzaga de; Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Velasco, Tamires Costa; Licursi, Ernesto Adler; Bottacin, Cícero DiasA região de São João do Paraíso (noroeste do Rio de Janeiro) representa um importante pólo gerador de rochas ornamentais e de revestimento. Atualmente, são escassos os trabalhos que retratam as feições de campo, aspectos petrológicos e recursos minerais desta região. O objetivo do presente trabalho é apresentar os aspectos geológicos e recursos minerais baseados no levantamento de campo realizado e análises minerais por meio de estereomicroscópio, microscópio e refratômetro. Na região afloram granitoides diatexíticos leucocráticos (com composição de plagioclásio, quartzo, K-feldspato, granada e biotita), mármores de composição calcítica, paragnaisses de composições variadas, além de inúmeros corpos pegmatíticos. Tais litotipos apresentam grande potencial para o uso como rochas ornamentais e, no caso dos pegmatitos, como fonte de minerais gema, especialmente de berilo em sua variedade água marinha, e de turmalina negra (shorlita).Item Geoquímica de feldspato, mica, berilo e turmalina e geocronologia U-Pb em monazita dos pegmatitos fazenda Concórdia e São Domingos - Espírito Santo, Brasil.(2020) Costa, Flávia Compassi da; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Marques, Rodson de Abreu; Queiroga, Gláucia Nascimento; Castro, Marco Paulo deOs pegmatitos Fazenda Concórdia e São Domingos, inseridos no contexto geotectônico do limite entre as faixas Ribeira e Araçuaí, dentro da Província Pegmatítica Oriental do Brasil, estão localizados, respectivamente, nos municípios de Mimoso do Sul e de Muqui – sul do Espírito Santo. O objetivo principal deste trabalho é estudá-los, a partir de aspectos geoquímicos, a fi m de caracterizar a evolução desses corpos. As técnicas analíticas empregadas foram: microssonda eletrônica (para a composição química dos feldspatos, micas, berilos e turmalina); LA-Q-ICP-MS (para a caracterização dos elementos traços dos minerais citados); e LA-SF-ICP-MS (para a obtenção das idades pela razão U-Pb, em grãos de monazita). Ambos os pegmatitos apresentam zoneamento simples e contêm quartzo, feldspato e mica, porém o pegmatito Fazenda Concórdia possui também turmalina, berilo e topázio. Em relação à geoquímica, foi possível perceber que esses corpos apresentam um trend de evolução em que o pegmatito São Domingos é menos diferenciado que o pegmatito Fazenda Concórdia. Quando comparados aos pegmatitos do Campo Marilac (Distrito Pegmatítico de Governador Valadares), onde ocorrem pegmatitos simples a complexos, os pegmatitos Fazenda Concórdia e São Domingos não apresentam um grau de evolução elevado/complexo. A monazita do pegmatito São Domingos apresenta a mesma idade da rocha encaixante (Grupo Bom Jesus do Itabapoana), sendo assim produto da fusão das rochas desse grupo.Item Geoquímica e geocronologia U/Pb em monazita dos pegmatitos no sul do Espírito Santo.(2018) Costa, Flávia Compassi da; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Marques, Rodson de Abreu; Romano, Antônio Wilson; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Marques, Rodson de AbreuA área de estudo está inserida no contexto geotectônico do limite entre as faixas Ribeira e Araçuaí, dentro da Província Pegmatítica Oriental do Brasil, ao sul do Espírito Santo. O objetivo principal deste trabalho é o estudo dos pegmatitos, a partir de aspectos geoquímicos, para caracterizar a evolução desses corpos, sua potencialidade econômica e provável gênese. Analisou-se a mineralogia dos pegmatitos Fazenda Concórdia (FC) localizado no município de Mimoso do Sul e do pegmatito São Domingos (SD) localizado no município de Muqui. As técnicas analíticas empregadas foram microssonda eletrônica (para a composição química dos feldspato, muscovita, turmalina, berilo e monazita); LA-Q-ICP-MS (para a caracterização dos elementos traços dos minerais citados) e LA-SF-ICP-MS (para a obtenção das idades pela razão U/Pb, em grãos de monazita). O pegmatito Fazenda Concórdia apresenta zonalidade irregular com base no sistema de classificação de estruturas de proposto por Cameron et al. (1949), contém feldspato potássico, quartzo, muscovita, água-marinha, topázio e turmalina, não apresentam controle estrutural. O pegmatito São Domingos possui uma zonalidade menos evidente, quando observa-se uma zonação e compara-se com o pegmatito Fazenda Concórdia, e sua mineralogia é basicamente composta por feldspato potássico, quartzo e muscovita. Com base na geoquímica foi possível perceber que esses corpos apresentam um trend de evolução em que o pegmatito São Domingos é menos evoluído que o pegmatito Fazenda Concórdia e quando comparado com pegmatitos de outros distritos da Província Pegmatítica Oriental do Brasil fica evidente que estes corpos são das primeiras fases do processo de fracionamento do pegmatito. Com relação à datação de monazita, a idade foi de 610.0±4.2 Ma, podendo indicar que a monazita pode ser oriunda da rocha encaixante que foi incorporada ao pegmatito durante sua cristalização, ou este pegmatito seria de origem pré-colisional, o que explicaria o baixo grau de evolução desses pegmatitos.Item Geothermobarometry of granulites of the Juiz de Fora complex and the Andrelândia group in the region of Abre Campo and Manhuaçu, Minas Gerais, Brazil(2017) Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Evangelista, Hanna Jordt; Marques, Rodson de Abreu; Velasco, Tamires Costa; Soares, Caroline Cibele VieiraGranulitos máficos e félsicos ortoderivados do Complexo Juiz de Fora e granulitos aluminosos paraderivados do Grupo Andrelândia ocorrem na região de Abre Campo e Manhuaçu, estado de Minas Gerais. As rochas orto- e paraderivadas estão tectonicamente intercaladas como resultado da edificação do Orógeno Araçuaí de idade neoproterozoica. Os granulitos máficos são formados pela associação mineral plagioclásio + ortopiroxênio + clinopiroxênio ± hornblenda. Os granulitos félsicos são compostos por plagioclásio + quartzo ± feldspato potássico ± ortopiroxênio ± granada. A associação mineral dos granulitos aluminosos é dada por plagioclásio + quartzo + granada + biotita ± feldspato potássico ± sillimanita. Os cálculos utilizando a geotermobarometria convencional e o programa THERMOCALC resultaram em temperaturas entre 748 °C e 870 °C e pressões entre 5,7 kbar e 7,5 kbar para o metamorfismo de fácies granulito que gerou essas rochas durante o desenvolvimento do Orógeno Araçuaí. A ocorrência local de foliação milonítica e de porfiroclastos intensamente deformados é associada a reativação das zonas cisalhamento Manhuaçu e Abre Campo durante o escape lateral da porção sul do orógeno. Esse estágio é caracterizado pelo desenvolvimento de grandes zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais. A exumação dos granulitos do Complexo Juiz de Fora e do Grupo Andrelândia está relacionada ao colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí.Item A importância das ações de extensão para a divulgação das Geociências na Universidade Federal do Espírito Santo : da universidade para a sociedade.(2021) Costa, Flávia Compassi da; Marques, Rodson de AbreuA divulgação das Geociências é fundamental para a exploração sustentável do planeta, pois possibilita o entendimento acerca da transformação dos espaços naturais e da interação da sociedade com o meio ambiente. Uma forma de difundir esse conhecimento é com a extensão universitária, que tem como finalidade articular o ensino e a pesquisa científica às necessidades da comunidade onde a universidade se insere, buscando transformar positivamente a realidade social por meio desse intercâmbio. O objetivo deste trabalho é divulgar as ações extensionistas, com ênfase na divulgação da Geociências, realizadas pela Universidade Federal do Espírito Santo, mostrando sua importância tanto para os estudantes do ensino superior quanto para a comunidade.Item Lama de beneficiamento de rochas ornamentais processadas no espírito santo : composição e aproveitamento.(2021) Neves, Mirna Aparecida; Prado, Ana Candida de Almeida; Marques, Rodson de Abreu; Fonseca, Arthur Bazoni da; Machado, Mary Ester SantiagoA produção de rochas ornamentais para revestimento gera um resíduo de granulação muito fina, a partir do descarte da Lama de Beneficiamento de Rochas Ornamentais (LBRO), cuja composição indica potencial de utilização em diversos setores produtivos. Neste trabalho, apresenta-se um estudo da variabilidade composicional da LBRO de diferentes tipos de rocha, com o objetivo de identificar os fatores controladores da composição dos resíduos gerados pela serragem de blocos. Foram coletadas 35 amostras de rocha e da LBRO produzida durante a serragem dessas rochas. As amostras foram coletadas diretamente da descarga do tear em empresas de Cachoeiro de Itapemirim (ES), um dos principais polos produtores do Estado do Espírito Santo. O mapeamento do processo produtivo das empresas permitiu dimensionar a quantidade de resíduos que é gerada por bloco serrado e mostrou a importância do controle de perdas. A comparação entre rochas e LBRO evidenciou íntima semelhança entre a composição química dessas matrizes, com exceção de alguns elementos como ferro e cálcio, que são acrescentados a partir dos insumos de beneficiamento em teares convencionais. As amostras foram agrupadas em cinco conjuntos com potencial de uso em cosméticos, aplicação no solo, fabricação de cerâmica, uso na construção civil ou simplesmente como filler.Item New clues for magma-mixing processes using petrological and geochronological evidence from the Castelo Intrusive Complex, Araçuaí Orogen (SE Brazil).(2022) Macêdo, Iago Mateus Lopes de; Geraldes, Mauro César; Marques, Rodson de Abreu; Melo, Marilane Gonzaga de; Tavares, Armando Dias; Martins, Maria Virgínia Alves; Oliveira, Hudson Costa; Rodrigues, Renzo DiasBimodal magmatism was recorded during the post-collisional stage that occurred during the Brasiliano/Pan-African cycle in the Araçuaí Orogen (southeastern Brazil) at ∼500 Ma. The Castelo Intrusive Complex (CIC) is a zoned post-collisional pluton in the orogen and is composed of monzogranites, granodiorites, quartz monzodiorites and diorites. CIC (∼100 km2) was emplaced along a regional lineament during the post-collisional stage of the orogeny and cut pre-collisional granitoids and metasedimentary sequences. In this work, a detailed petrographic study associated with data on U–Pb ages and Hf isotopic compositions of zircons from monzogranites, quartz monzodiorites and leucocratic dikes is presented to detail the geochronology, composition and context of CIC emplacement. Macroscale and microscale records show that several CIC lithotypes demonstrate the direct interaction of contemporaneous felsic and mafic magmas. U–Pb age dating of zircons (by laser ablation-inductively coupled plasma-mass spectrometry (LA-ICP-MS)) reveal crystallization ages of 486 ± 6 Ma for quartz monzodiorites and 524 ± 5 Ma to 499 ± 4 Ma for monzogranites. The analyzed leucocratic dike at 426 ± 15 Ma represents a late magmatic pulse. Hafnium isotopic data show variable ƐHf(t) values (from −24.05 to +12.7) and depleted mantle model ages (TDM) of 2.71–0.64 Ga, indicating the involvement of distinctly different mantle and crustal sources. At least two crustal sources with different Hf isotope signatures were distinguished (TDM of 2.6–2.4 Ga and ƐHf(t) of −26 to −22; and TDM of 2.2–1.7 Ga and ƐHf(t) of −17 to −8). These results suggest that the rocks in this study were partially derived from Archean and Paleoproterozoic crust. The isotopic data also show TDM model ages ranging from 1.28 to 0.64 Ga, with highly positive ƐHf(t) values (from +1.6 to +12.7). These data suggest the existence of a mantle reservoir source for magma generation and for heat that induced crustal melting during the post-collisional stage of the Araçuaí Orogen.Item Petrografia e termobarometria de granitoides diatexíticos portadores de anfibólio da região de São José de Ubá e São João do Paraíso (RJ).(2020) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Marques, Rodson de Abreu; Melo, Marilane Gonzaga de; Medeiros Junior, Edgar Batista de; Reis, Sâmara Veiga dos; Silva, Roger Mendes; Valle, Heitor de Freitas; Queiroga, Gláucia NascimentoNa região norte do Rio de Janeiro afloram rochas orto e paraderivadas neoproterozoicas de alto grau metamórfico, englobadas no Terreno Oriental da Faixa Ribeira. Dado a carência de estudos de detalhe na região, o presente trabalho contribui com novos aspectos de campo, petrografia, química mineral e geotermobarometria dos granitoides diatexíticos aflorantes na região entre São José de Ubá e São João do Paraíso, no noroeste fluminense. O litotipo é caracterizado por biotita-hornblenda gnaisses migmatíticos e protomiloníticos que são correlacionáveis a ortognaisses e granulitos do Complexo Serra da Bolívia (Domínio Cambuci da Faixa Ribeira). Dois litotipos neoformados são observados: um mesocrático, de caráter residual; e outro leucocrático, que correspondente ao leucossoma. O enriquecimento de K-feldspato no leucossoma em relação ao neossoma residual sugere baixos volumes de fusão por meio de reações de fusão envolvendo água. Aplicando-se diferentes geotermobarômetros, foram obtidas como condições de equilíbrio para o pico metamórfico 6,8 Kbar e 672–680°C (fácies anfibolito superior). Tais valores destoam dos encontrados na literatura para ouras rochas da região, reforçando a ideia de que os domínios do Terreno Oriental da Faixa Ribeira apresentam evoluções metamórficas distintas, em diferentes níveis crustais.Item Petrologic and geochronological constraints on the polymetamorphic evolution of the collisional granites, Araçuaí Orogen (SE Brazil).(2021) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Melo, Marilane Gonzaga de; Lana, Cristiano de Carvalho; Marques, Rodson de AbreuCollisional granites of the Araçuaí Orogen, southeastern Brazil, record petrological and geochronological evidence for multiple crustal melting during the orogeny evolution. U-Pb zircon data indicate that these granites crystallized at 586 ± 2 M.y. High-grade metamorphism (M1 ) involved partial melting by fl uid-absent reactions that produced the fi rst generation of garnet in temperatures of approx. 750°C. Preservation of the mineral assemblage A1 (garnet-biotite-plagioclase-K-feldspar-quartz-ilmenite-melt) indicates that most of the generated melt was lost from these rocks at or near peak metamorphic conditions. A second metamorphic event (M2 ) is characterized by growth of a second generation of garnet in preserved A2 assemblage (garnet-sillimanite-biotite- plagioclase-K-feldspar-quartz-ilmenite-melt). Mineral equilibria modeling constrains conditions of M2 metamorphism to 713-729 °C and 6.2-7.3 kbar. Retrograde assemblage (A3 ) records equilibrium conditions at 610-660 °C. The Hf isotope composition indicates signifi cant crustal contribution to the genesis of the collisional granites. The elevated geotherms in thickened crust provide enough heat for the M1 event at 562 ± 2 M.y. Subsequent heating probably associated to the transfer of mantle heat to the crust during the extensional thinning and gravitational collapse of the orogen lead to the M2 event at 526 ± 4 M.y. This event is concomitant to the emplacement of the post- collisional magmas in the orogen.Item Produção científica e áreas temáticas no Curso de Geologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) : análise estatística de trabalhos de conclusão de curso [2010-2020].(2021) Candotti, Calvin da Silva; Oliveira, Fabrícia Benda de; Marques, Rodson de Abreu; Oliveira, Carlos Henrique Rodrigues deA principal produção científica do curso de graduação em Geologia na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) são os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) desenvolvidos na disciplina Seminário de Graduação em Geologia ofertada no nono semestre. Este trabalho apresenta resultados de um levantamento estatístico qualitativo-quantitativo sobre os TCC produzidos no intervalo de dez (10) anos. Os TCC foram analisados como material científico arquivado no Departamento de Geologia e como publicações em e-books disponíveis no site do curso. Informações relativas aos TCC e suas publicações foram periodicamente tabuladas e atualizadas. A produção tem padrão irregular, com 79% dos TCC realizados no Espírito Santo, e concentração de trabalhos em alguns temas de estudo. Cerca de 21% foram publicados como capítulos em e-books. É possível aplicar os TCC para obter retorno social, pedagógico, científico e profissional; serão realizados estudos futuros para integrar as informações disponíveis.Item Rhyacian magmatic arc rocks with sanukitoid geochemical signature from the Juiz de Fora Complex, Minas-Bahia Orogenic System (SE-Brazil).(2022) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Heilbron, Monica da Costa Pereira Lavalle; Bruno, Henrique; Marques, Rodson de Abreu; Neto, Carla; Valeriano, Claudio de Morisson; Bersan, Samuel Moreira; Romero, Luiz Felipe; Geraldes, Mauro CésarSanukitoid rocks make up a complete magmatic series with distinct geochemical characteristics of TTG suites and granitoids from modern magmatic arcs and are regarded as markers of the transition from typically Archean geodynamics to modern plate tectonics. Although most known sanukitoid suites formed during the Neoarchean and Mesoarchean, numerous papers have characterized Paleoproterozoic magmatic arc granitoid rocks showing affinity with the sanukitoid series. This work presents new data from field, lithogeochemistry, zircon U-Pb geochronology, and Sm-Nd and Sr isotopic studies on granodioritic granulites with sanukitoid signatures from the Juiz de Fora Complex (JFC), one of the Paleoproterozoic tectonic components of the Minas-Bahia Orogenic System (MBOS), southern São Francisco Paleocontinent (southeastern Brazil). These rocks crystallized at ~2175 Ma and present values of εNdt between −4.0 and +0.5, TDM between 2.57 and 2.12 Ga, and 87Sr/86Sri between 0.6937 and 0.7137. We interpret these rocks as the result of crystallization of magmas from a hybrid mantle source extensively contaminated by crustal material during protracted subduction. In southeastern São Francisco Paleocontinent, the association of sanukitoid rocks with other magmatic arc rocks points to a complex and prolonged Rhyacian accretionary system similar to modern plate tectonics.Item The Ediacaran Rio Doce magmatic arc in the Araçuaí – ribeira boundary sector, southeast Brazil : lithochemistry and isotopic (Sm–Nd and Sr) signatures.(2020) Soares, Caroline Cibele Vieira; Queiroga, Gláucia Nascimento; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Gouvêa, Lucas Pequeno; Valeriano, Claudio de Morisson; Melo, Marilane Gonzaga de; Marques, Rodson de Abreu; Freitas, Renata Delicio Andrade deThe Rio Doce magmatic arc, developed from ca. 630 to ca. 580 Ma on an active continental margin, linking the Araçuaí and Ribeira orogens in southeastern Brazil. The arc plutonic portion comprises the G1 supersuite, a calcalkaline, magnesian, I-type pre-collisional rock-assemblage, mostly composed of tonalite to granodiorite, frequently containing dioritic to mafic enclaves, and their metamorphosed equivalents. We carried out field, petrographic, lithochemical and isotopic (Sm–Nd and Sr) studies on a segment of the Rio Doce arc located in the transition region between the Araçuaí and Ribeira orogens. The studied samples include metamorphozed granitic rocks (referred to by their igneous names in the QAP diagram), consisting of syenogranite, monzogranite, granodiorite, tonalite, quartz diorite, orthopyroxene-bearing tonalite and orthopyroxene-bearing quartz diorite. This rock assemblage defines an I-type, magnesian, metaluminous to slightly peraluminous, medium-to high-K, expanded calc-alkaline series. The numerous mafic to dioritic enclaves and related features indicate magma mixing processes. Isotopic data show moderately to strongly negative εNd(t) values (− 2.9 to − 13.6) and intermediate to high 86Sr/87Sr ratios (0.7067–0.7165) suggests assimilation of older crustal material (i.e., the Juiz de Fora and Pocrane complexes, enclosing paragneisses), which is also indicated by Nd TDM model ages from 1.19 Ga to 2.13 Ga. Magmatic orthopyroxene and high content of CaO in garnet suggest magma crystallization in the deep crust. Together, our data point out to a combination of partial melting of mantle wedge in the subduction zone, deep crustal anatexis, host rock assimilation, and crystal fractionation for magma genesis in the southeastern Rio Doce arc.