Navegando por Autor "Ishihara, Marina Keiko"
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Item Estudo de compósitos cimentícios com adição de fibra natural da Moringa oleifera.(2022) Ishihara, Marina Keiko; Novack, Kátia Monteiro; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Quintão, Cristiane Medina Finzi; Novack, Kátia Monteiro; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Quintão, Cristiane Medina Finzi; Pedroti, Leonardo Gonçalves; Mendes, Júlia CastroComo uma alternativa atrativa aos materiais de engenharia tradicionais, o estudo de materiais compósitos com fibras naturais vem avançando cada vez mais. Isto se deve ao fato de que as fibras se apresentam como uma solução de baixo custo, boa disponibilidade e baixo impacto ambiental. Seguindo a tendência de se obter materiais mais baratos e sustentáveis, este projeto aborda o estudo de compósito com matriz cimentícia de Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP-V ARI) e reforço de fibra da Moringa oleifera. Ensaios com a casca in natura foram realizados para melhor conhecimento do material estudado. Quimicamente, foi determinado o teor de cinzas, teor de lignina e o teor de extrativos totais. Fisicamente, foi determinado o teor de absorção, a umidade natural e a massa específica da fibra. A topografia e um mapa de elementos da fibra foram observados através do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) e da Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS). Depois, a casca da semente da moringa foi misturada a dois traços distintos de argamassa, nos teores de 0,0%, 2,5%, 5,0%, 7,5% e 10% em relação a massa de cimento. Foram confeccionados corpos de prova cilíndricos, submetidos ao ensaio de Velocidade de Pulso Ultrassônico e Resistência à Compressão, aos 7 e 28 dias. Estes corpos de prova rompidos foram analisados em MEV e EDS, para análise da interface fibra/matriz e compostos formados devido à adição da fibra. Os resultados mostram que a presença da fibra não permitiu a formação de compostos hidratados de cimento suficientes, resultando em uma matriz porosa, com presença de fissuras e baixa resistência mecânica. Há grande presença de portlandita na interface da fibra e da matriz de cimento, e consequente meio alcalino, o que ataca a fibra natural. Com isto, a adição de fibra neste tipo de compósito impossibilita a sua utilização onde há necessidade de resistência mecânica.