Navegando por Autor "Hoerlle, Marcus Roberto"
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Item O Graben de Apodi, região sudoeste da bacia Potiguar, RN, uma Interpretação com base em seções sísmicas e dados de poços.(2007) Hoerlle, Marcus Roberto; Gomes, Caroline Janette Souza; Matos, Renato Marcos Darros deA evolução da bacia Potiguar, na Margem Equatorial Brasileira, apesar de constituir objeto de inúmeros estudos continua palco de controvérsias, em especial, no que diz respeito a sua extremidade sudoeste, o Graben de Apodi. Com o intuito de caracterizar a geometria da Falha de Apodi e entender o mecanismo de formação de dobras em suas adjacências, foram analisados seções sísmicas de reflexão e dados de poços. Confeccionaram-se mapas de contorno estrutural da Falha de Apodi e de isópacas da Formação Pendência, sin-tectônica. A análise das seções sísmicas revelou que variações na geometria da Falha de Apodi, que corresponde ao descolamento basal do graben homônimo, ocorrem vinculadas a modificações nas estruturas dos estratos sin-rifte. Os dados sugerem que o alto ângulo e flutuações de mergulho da Falha de Apodi causaram a formação de dobras de arrasto, bem como de sinformes e antiformes nos pacotes pré e sinrifte. Além disso, a distribuição dos depocentros da Formação Pendência, nas proximidades do descolamento basal e a noroeste do Alto de Quixaba, sugere para a Falha de Apodi forte componente normal e vários pulsos de atividade.Item Modelagem física e resposta sísmica sintética do graben de Apodi e falha de Apodi, bacia potiguar emersa – Brasil/RN.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Hoerlle, Marcus Roberto; Gomes, Caroline Janette SouzaOs primeiros trabalhos de exploração de petróleo na Bacia Potiguar datam do inicio da década de 70 e se intensificaram com as descobertas dos campos de Ubarana, na porção submersa, em 1973, e de Mossoró, na parte emersa da bacia (1979). Desde então, um grande acervo de dados advindos dos projetos de exploração desenvolvidos pela PETROBRAS vêm sendo utilizados em distintos estudos, entre os quais os de cunho estrutural, que procuram explicar o conjunto de tensões, a cinemática e a gênese da Bacia Potiguar. A arquitetura da bacia é controlada por um duplo sistema de falhas normais na direção NE-SW, que terminam, na sua porção sudoeste, com a Falha de Apodi, interpretada como uma falha de transferência oblíqua. Apesar de não existir um consenso sobre os vetores de abertura da Bacia Potiguar, um grande número de autores sugere para a extensão a direção NW-SE. O presente trabalho visa definir a geometria da Falha de Apodí em 3D e reinterpretar a arquitetura interna do graben homônimo utilizando-se seções sísmicas de reflexão e dados de poços. A modelagem física analógica e a modelagem sísmica sintética foram empregadas, respectivamente, com a finalidade de testar a aplicabilidade mecânica e cinemática em 2 e 3D do modelo tectônico teórico e, analisar a resposta sísmica real sobre a variação lateral da geometria da falha. O estudo mostrou que a Falha de Apodí constitui uma falha lístrica com domínios de geometria simples e outros de rampa-patamar-rampa. Ao longo de toda a sua extensão ocorrem mudanças no ângulo de mergulho da falha e, nas porções sudeste e central, caracteriza-se um sistema de descolamento duplo. As seções sísmicas revelaram, no interior do Graben de Apodi, altos do embasamento, crestal colapse grabens, no bloco do teto do descolamento basal, e arrastos positivos e negativos da seqüência sin-rifte, junto à Falha de Apodi. O espessamento do pacote sedimentar junto à Falha de Apodí sugere tratar-se de uma falha com forte componente normal ativa durante toda a fase rifte. A modelagem física analógica do Graben de Apodí confirmou a interpretação das seções sísmicas e, as modelagens sísmicas sintéticas mostraram que, a despeito da grande variação lateral da geometria da Falha de Apodí, esta não afeta a resposta sísmica real. Os experimentos realizados neste trabalho foram desenvolvidos no Laboratório de Modelagem Física do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Ouro Preto.