Navegando por Autor "Guzzo, Luciana Souza"
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Item Antinociceptive and anti-inflammatory activities of ethanolic extracts of Lychnophora species.(2008) Guzzo, Luciana Souza; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Silva, Adriana Carneiro; Lombardi, Júlio Antônio; Guimarães, Homero Nogueira; Guimarães, Andrea GrabeExtracts from Lychnophora species are traditionally used in Brazil as anti-inflammatory, and to treat bruise, pain and rheumatism. The ethanolic extract of aerial parts of five species of Lychnophoras and one specie of Lychnophoriopsis were examined for the antinociceptive (hot-plate and writhing tests) and anti-inflammatory (carrageenan-induced paw oedema test) activity in mice, by oral and topical routes, respectively. In the hot-plate test, the Lychnophora pinaster (0.75 g/kg) and Lychnophora ericoides (1.50 g/kg) extracts significantly increased the time for licking of the paws. The species Lychnophora passerina, Lychnophoriopsis candelabrum and Lychnophora pinaster, using the dose of 0.75 g/kg, and Lychnophora ericoides and Lychnophora trichocarpha in both doses evaluated (0.75 and 1.50 g/kg) significantly reduced the number of writhes induced by acetic acid. The administration of Lychnophora pinaster and Lychnophora trichocarpha ointments, in both concentrations evaluated (5 and 10%, w/w), and Lychnophora passerina and Lychnophoriopsis candelabrum, in the concentration of 10%, significantly reduced the paw oedema measured 3 h after carrageenan administration, suggesting, for the first time, an anti-inflammatory activity upon topical administration of these species. The present work comparatively demonstrated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of some Brazilian Lychnophoras.Item Avaliação de atividades farmacológicas de diferentes espécies de Lychnophora utilizadas pela população.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Guzzo, Luciana Souza; Guimarães, Andrea GrabeAs espécies do gênero Lychnophora são plantas nativas do Brasil, popularmente conhecidas como “arnica” e utilizadas na medicina popular como analgésico e antiinflamatório. Os extratos etanólicos de seis espécies de Lychnophora foram avaliados após a administração oral em camundongos quanto ao efeito antinociceptivo no método da placa quente e no método de contorções induzidas pelo ácido acético e quanto ao efeito antiinflamatório tópico no método de edema de pata induzido pela carragenina. No método da placa quente, os extratos etanólicos das espécies L. pinaster na dose 0,75 g/kg e L. ericoides na dose 1,50 g/kg aumentaram significativamente a variação do tempo de latência para lamber as patas. Os extratos de L. passerina, L. candelabrum e L. pinaster na dose 0,75 g/kg e de L. ericoides e L. trichocarpha em ambas doses avaliadas (0,75 e 1,50 g/kg) reduziram significativamente o número de contorções induzidas pelo ácido acético. A administração das pomadas de L. pinaster e L. trichocarpha em ambas concentrações avaliadas (5 e 10%) e de L. passerina e L. candelabrum 10% reduziram significativamente o edema de pata mensurado 3 h após a administração subplantar de carragenina 0,1%, evidenciando pela primeira vez a atividade antiinflamatória tópica de espécies de Lychnophora. O método de mensuração do edema de pata pelo paquímetro foi validado mostrando-se tão efetivo quanto o método de mensuração pelo pletismômetro. Com o objetivo de detectar reações adversas advindas da administração oral de extratos de L. ericoides e L. trichocarpha, os mesmos foram avaliados quanto à atividade sobre o sistema nervoso central, antes, 1, 2, 4 e 24 h após administração das soluções, no método do campo aberto, que avalia a atividade locomotora e capacidade exploratória dos animais e nos métodos de haste girante e tração, os quais avaliam a coordenação motora e força muscular dos animais, respectivamente. No método do campo aberto, os extratos etanólicos de L. ericoides (1,50 g/kg) em 1 h, de L. trichocarpha na dose 0,75 g/kg em 2 h e na dose 1,50 g/kg nos tempos 1, 2 e 4 h causaram inibição significativa da atividade locomotora dos animais evidenciada pela redução do número de quadrados percorridos em 5 min. Os extratos etanólicos de L. ericoides (0,75 g/kg) em 24 h, de L. trichocarpha na dose 0,75 g/kg em 2 h e na dose 1,50 g/kg nos tempos 1, 2 e 4 h causaram redução da capacidade exploratória dos Resumo animais, evidenciada pela redução significativa do número de vezes que o animal levanta em 5 min. A redução da locomoção espontânea tal como da capacidade exploratória em relação ao grupo controle são indicativas de atividade sedativa desses extratos. Os extratos de L. ericoides e L. trichocarpha em ambas doses avaliadas (0,75 e 1,50 g/kg) e em todos os tempos avaliados não causaram alteração significativa da coordenação motora e tônus muscular dos animais. Além da avaliação da atividade sobre o SNC, no presente estudo para melhor estabelecer a segurança terapêutica do extrato de L. ericoides, a espécie mais utilizada pela população, a atividade cardiovascular foi avaliada de 90 a 120 min após sua administração por via oral. Os resultados demonstraram que o extrato de L. ericoides na dose 1,50 g/kg, causou aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e da freqüência cardíaca dos animais. O presente trabalho demonstrou comparativamente as atividades antinociceptiva e antiinflamatória de seis espécies de Lychnophora, a atividade sedativa das espécies L. ericoides e L. trichocarpha e a atividade hipertensiva e cronotrópica positiva da espécie L. ericoides na maior dose avaliada fornecendo conhecimento científico para o uso racional e direcionado das espécies estudadas na medicina popular.Item Brine shrimp (Artemia salina Leach) bioassay of extracts from Lychnophoriopsis candelabrum and different Lychnophora species.(2012) Ferraz Filha, Zilma Schimith; Lombardi, Júlio Antônio; Guzzo, Luciana Souza; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeO presente estudo teve como objetivo avaliar a citotoxicidade sobre Artemia salina de vinte e dois extratos de cinco espécies do gênero Lychnophora e de uma espécie de Lychnophoriopsis. Os extratos solubilizados em DMSO, preparados nas concentrações finais de 100, 250, 375, 500 e 600 g mL-1, foram adicionados a recipientes contendo náuplios de Artemia salina (10 unidades cada) e completou-se o volume para 5 mL com solução marinha. Lapachol e DMSO 5% foram usados como controles positivo e negativo, respectivamente. As amostras foram mantidas sob iluminação e as larvas mortas foram contadas após 24 horas de contato. O cálculo da LC50 foi feito utilizando-se o programa Probitos. Os extratos etanólicos brutos de cinco espécies apresentaram baixa letalidade na seguinte ordem: Lychnophora trichocarpha (LC50 = 672,38 g mL-1) > Lychnophora pinaster (LC50 = 678,73 g mL-1) > Lychnophora ericoides (LC50 = 738,09 g mL-1) > Lychnophoriopsis candelabrum (LC50 = 812,57 g mL-1) > Lychnophora passerina (LC50 = 921,78 g mL-1). Todos os extratos testados de Lychnophoriopsis candelabrum e o extrato clorofórmico de Lychnophora staavioides mostraram leve toxicidade sobre A. salina. Os resultados indicaram que existem substâncias com potencial atividade farmacológica em todas as espécies testadas.