Navegando por Autor "Guimarães, Dênia Antunes Saúde"
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Item Açaí (Euterpe oleracea Mart.) : efeitos sobre a modulação do sistema glutationa, do perfil de genes do estresse do retículo endoplasmático e do metabolismo de fase I em ratas intoxicadas com paracetamol.(2019) Viana, Ana Maria Fernandes; Pedrosa, Maria Lúcia; Pedrosa, Maria Lúcia; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Esteves, Elizabethe Adriana; Maldonado, Izabel Regina dos Santos CostaO paracetamol é um antipirético e analgésico que em doses terapêuticas é metabolizado por enzimas de fase I e II, originando conjugados de glicuronídeo e de sulfato, com reduzida formação de NAPQI que é detoxificado pela glutationa e excretado. Em overdose de paracetamol ocorre produção aumentada de NAPQI que é responsável por danos celulares. O açaí (Euterpe oleracea Mart.), reconhecido pelas suas características fitoquímicas e pelos seus efeitos anti-inflamatório e antioxidante, pode apresentar efeito hepatoprotetor para overdose com paracetamol. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do pré-tratamento com açaí sobre fatores envolvidos nos danos hepáticos desencadeados pelo paracetamol. Ratas Fischer (40) foram distribuídas nos grupos: controle (C), açaí (A), paracetamol (P), paracetamol + açaí (PA) e paracetamol + acetilcisteína (PNac). Água, açaí filtrado (3 g de açaí filtrado/Kg) e acetilcisteína (140 mg de acetilcisteína/Kg) foram administrados por gavagem durante 7 dias. No sétimo dia de experimento os grupos P, PA e PNac receberam 835 mg de paracetamol/Kg e os demais receberam água filtrada. Após a intoxicação, as ratas foram submetidas ao jejum por 12 h e eutanasiadas. O grupo P apresentou, além da degeneração hidrópica, aumento de esteatose microvesicular, número de células inflamatórias e danos oxidativos no fígado. Além disso, foram observadas redução da concentração de glutationa total, menor expressão gênica de CYP1A2 e CYP2E1, e aumento da expressão gênica de GADD34 e CHOP, genes envolvidos no estresse do retículo endoplasmático. O pré-tratamento com açaí modulou o sistema glutationa e recuperou a concentração de glutationa total, aumentou a expressão de genes CYP1A2 e CYP2E1 envolvidos no metabolismo de paracetamol e diminuiu a expressão de GADD34 e CHOP, com aumento da expressão de eIF2α e ATF4, genes que favorecem a resposta antioxidante, reduzem a tradução de novas proteínas e inibem a apoptose. O perfil histológico do grupo PA foi semelhante ao grupo P exceto por apresentar diminuição do número de células, indicando redução das células inflamatórias no fígado. Esses resultados indicam que o açaí atua sobre diferentes mecanismos, sugerindo seu potencial terapêutico para amenizar os danos provocados pelo paracetamol.Item Activity of the sesquiterpene lactone goyazensolide against Trypanosoma cruzi in vitro and in vivo.(2020) Milagre, Matheus Marques; Branquinho, Renata Tupinambá; Gonçalves, Maíra Fonseca; Assis, Gabriela Maíra Pereira de; Oliveira, Maykon Tavares de; Reis, Levi Eduardo Soares; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Lana, Marta deBackground: The current drugs for Chagas disease treatment present several limitations Methods: The sesquiterpene lactone goyazensolide (GZL) was evaluated regarding to cytotoxicity and trypanocidal activity against amastigotes, selectivity index (SI) in vitro, acute toxicity and anti-Trypanosoma cruzi activity in vivo. Results: The in vitro cytotoxicity in H9c2 cells was observed at doses >250 ng mL−1 of GZL and the SI were of 52.82 and 4.85 (24 h) and of 915.00 and 41.00 (48 h) for GZL and BZ, respectively. Nephrotoxicity and hepatotoxicity were not verified. Treatment with GZL of mice infected with CL strain led to a significant decrease of parasitaemia and total survival at doses of 1 and 3 mg kg−1 day−1 by oral and IV, respectively. This last group cured 12.5% of the animals (negativation of HC, PCR, qPCR and ELISA). Animals infected with Y strain showed significant decrease of parasitaemia and higher negativation in all parasitological tests in comparison to BZ and control groups, but were ELISA reactive, as well as the BZ group, but mice treated with 5.0 mg kg−1 day−1 by oral were negative in parasitological tests and survived. Conclusion: GZL was more active against T. cruzi than benznidazole in vitro and presented important therapeutic activity in vivo in both T. cruzi strains.Item Acute and sub chronic toxicity study of aqueous extract from the leaves and branches of Campomanesia velutina (Cambess) O. Berg.(2017) Araújo, Marcela Carolina de Paula Michel; Barcellos, Neila Marcia Silva; Vieira, Paula Melo de Abreu; Gouveia, Thiago Magalhães; Guerra, Martha Oliveira; Peters, Vera Maria; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeEthnopharmacological relevance: Campomanesia velutina leaves and branches infusions are used in Brazilian folk medicine to treat diarrhea and to ameliorate intestinal cramps, respectively. Aim of the study: Carry out the acute and sub chronic pre-clinical evaluation and thus assess the safety and toxicological potential of the specie. Materials and methods: In vivo toxicity was evaluated by acute and sub chronic toxicity assays conducted according to the guidelines of the Brazilian Agency of National Health Surveillance (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA). For acute toxicity evaluation, a single dose of aqueous extracts from the leaves (AEL) and branches (AEB) of Campomanesia velutina were orally administered to mice at doses of 300, 600 and 1200 mg/kg. Then, the animals were observed for 14 days. In the sub chronic study, the extracts were orally administered to mice for 14 days at doses of 300, 600 and 1200 mg/kg. To assess the toxicological effects, animals were closely observed on general behavior, clinical signs of toxicity, body weight, food and water intake. At the end of the experiment, it was performed biochemical and hematological evaluations, as well as histopathological analysis from the following organs: brain, heart, lungs, liver, stomach, small intestine (section) and left kidney. Preliminary phytochemical analysis was performed using thin layer chromatography (TLC) and colorimetric pharmacognostic tests. Results: In oral acute assay, treatment with AEB at the major dose (1200 mg/kg) caused diarrhea, abdominal cramps and tremors in females. These effects were reversed at 4th hour. Normochromic normocytic anemia was observed in males treated with AEL 300 mg/kg and AEB 600 and 1200 mg/kg as well as in females treated with AEB 300 and 1200 mg/kg. The kidney of all treated animals showed moderate inflammation and a few hemorrhagic points. In sub chronic assay, treatment with AEL 600 mg/kg, AEL 1200 mg/kg and AEB 1200 mg/kg caused hyper excitability in females that was not reversed. Treatments also had impact on weight gain and the relative weight of males’ brain was increased on group treated with AEL 300 mg/kg, AEB 300 and AEB 1200 mg/kg. Although changes in hematological parameters were not observed, serum creatinine levels were significantly higher in males treated with AEB 300 mg/kg. Besides, the heart of all treated animals showed intense hyperemia. Preliminary phytochemical analysis revealed the presence of flavonoids, tannins and phenolic compounds. Conclusions: Toxicity signs were mainly observed after treatment with AEL and AEB at the two highest tested doses (600 and 1200 mg/kg), suggesting that the extracts are relatively safe at its effective dose (300 mg/kg). However, alterations on hematological and biochemical parameters and on the kidney and heart of the animals were not closely related with the dose, implying caution on its use.Item Análise química de extratos de Eruca sativa e seus efeitos na hiperuricemia.(2020) Teixeira, Arthur Ferrari; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Souza, Jacqueline de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Vieira Filho, Sidney Augusto; Cardoso, Leonardo MáximoO número de medicamentos para tratar a hiperuricemia é reduzido e gera efeitos adversos severos, justificando a busca por novas opções terapêuticas. Eruca sativa, popularmente conhecida como rúcula, é uma hortaliça originada do Mediterrâneo e leste do Irã, mas que foi domesticada na maior parte do mundo. Na medicina popular é conhecida por possuir várias propriedades biológicas incluindo diurética, protetora renal, anti-hipertensiva e antidiabética. A justificativa deste estudo se baseia na proposição de que tratamentos à base da rúcula poderiam ter efeitos na hiperuricemia, visto que ela é popularmente usada para o tratamento de comorbidades induzidas por níveis altos de ácido úrico. O presente trabalho propôs avaliar in vivo a atividade anti-hiperuricêmica (uricostática e uricosúrica) dos extratos hexânico e etanólico da rúcula, além de identificar seus constituintes químicos principais por CLAE-DAD e UHPLC-ESI-QTOF. As análises realizadas por CLAEDAD e por UHPLC-ESI-QTOF, sugeriram a presença de glicosinolatos e flavonóis poliglicosilados anteriormente identificados em outros estudos com E. sativa. O flavonoide majoritário do extrato etanólico, kaempferol-3,4’-O-diglicosídeo, foi isolado do EESE e sua atividade anti-hiperuricêmica foi avaliada na dose de 10 mg/kg. Um método analítico foi desenvolvido e validado para quantificar o kaempferol-3,4’-Odiglicosídeo no extrato etanólico por CLAE-DAD. Os experimentos in vivo foram realizados em ratos Wistar com hiperuricemia induzida por oxonato de potássio e ácido úrico. Alopurinol (inibidor da xantina oxidase), probenecida e benzbromarona (uricosúricos) foram usados controles positivos. Os tratamentos com ambos extratos na dose de 125 mg/kg e com kaempferol-3,4-O-diglicosídeo na dose de 10 mg/kg mostraram efeito hipouricêmico. Observou-se efeito dose-dependente em relação a atividade anti-hiperuricêmica nos tratamentos com ambos extratos. O principal mecanismo hipouricêmico observado para os extratos foi o uricosúrico, entretanto, outros mecanismos não elucidados contribuíram para o efeito anti-hiperuricêmico. Kaempferol-3,4’-O-diglicosídeo, principal flavonoide componente do extrato etanólico de E. sativa foi importante para a atividade total deste extrato. Os resultados obtidos indicaram o potencial da E. sativa e do kaempferol-3,4’-O-diglicosídeo para o tratamento da hiperuricemia e de doenças relacionadas.Item Anti-inflammatory activity of Lychnophora passerina, Asteraceae (Brazilian Arnica).(2011) Oliveira, Patricia Capelari de; Paula, Carmem Aparecida de; Rezende, Simone Aparecida; Campos, Fernanda Torres; Guimarães, Andrea Grabe; Lombardi, Júlio Antônio; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeEthnopharmacological relevance: Lychnophorapasserina (Asteraceae), popularly known as “arnica,” is used to treat inflammation, pain, rheumatism, contusions, bruises and insect bites in Brazilian traditional medicine. Materials and methods: The anti-inflammatoryactivity of crude ethanolic extract of aerial parts of L. passerina and its ethyl acetate and methanolic fractions had their abilities to modulate the production of NO, TNF-α and IL-10 inflammatory mediators in LPS/IFN-γ-stimulated J774.A1 macrophages evaluated. Moreover, the crude ethanolic extract and derived fractions were also in vivo assayed by carrageenan-induced paw oedema in mice. Results: In vitro assays showed remarkable anti-inflammatoryactivity of L. passerina crude ethanolic extract (EE) and its ethyl acetate (A) and methanolic (M) fractions, through the inhibition of production of NO and TNF-α inflammatory mediators and induction of production of IL-10 anti-inflammatory cytokine. In vivo assays showed anti-inflammatoryactivity for EE 10% ointment, similar to the standard drug diclofenac gel. The A and M fraction ointments 20% presented anti-inflammatoryactivity. Conclusion: The results obtained showed that possible anti-inflammatory effects of EE and its A and M fractions may be attributed to inhibition pro-inflammatory cytokines production, TNF-α and NO and to increased IL-10 production. EE, A and M ointments showed topical in vivoanti-inflammatoryactivity. The in vivoanti-inflammatoryactivity of EE of L. passerina may be related to synergistic effects of different substances in the crude extract. Therefore, traditional use of aerial parts of L. passerina in the inflammatory conditions could be beneficial to treat topical inflammatory conditions, as evidenced by the present study.Item Anti-inflammatory and antinociceptive activities of Campomanesia adamantium.(2013) Ferreira, Lidiane Cristina; Guimarães, Andrea Grabe; Paula, Carmem Aparecida de; Michel, Marcela Carolina de Paula; Guimarães, Raquel Gomes; Rezende, Simone Aparecida; Souza Filho, José Dias de; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeEthnopharmacological relevance: Campomanesia species are used in folk medicine as anti-inflammatory, anti-rheumatic, anti-diarrheal and hypocholesterolemic. Aim of the study: The present study investigated the in vivo anti-inflammatory and antinociceptive properties of ethyl acetate (AE) and aqueous (Aq) extracts from leaves of Campomanesia adamantium and in vitro anti-inflammatory activity of AE and its isolated flavonols, myricitrin and myricetin. Materials and methods: The antinociceptive activity of AE and Aq was evaluated using acetic acid- induced writhing and formalin methods. The in vivo anti-inflammatory effect of AE and Aq was evaluated using carrageenan-induced paw oedema in mice. AE, myricitrin and myricetin were evaluated for their abilities to modulate the production of NO, TNF-a and IL-10 in LPS/IFN-g stimulated J774.A1 macrophages. Results: It was found that orally administrated AE and Aq (125 and 250 mg/kg) inhibited carrageenan- induced paw oedema in mice. AE (125 and 250 mg/kg) and Aq (125 mg/kg) reduced the time to licking at the second phase of the formalin method in vivo in mice. AE (250 mg/kg) and Aq (125 mg/kg) also reduced the number of writhes. AE, myricitrin and myricetin inhibited NO (320 mg/mL and 6.25–100 mM, respectively) and TNF-a production by macrophages (320 mg/mL for AE, 100 mM for myricitrin and 25–100 mM for myricetin). AE (160 and 320 mg/mL), myricitrin (50 and 100 mM) and myricetin (25–100 mM) increased IL-10 production by macrophages. Conclusions: The ethyl acetate and aqueous extracts from Campomanesia adamantium showed anti- nociceptive and anti-inflammatory effects supporting the use of the plant in folk medicine. The results suggest that anti-oedematogenic effect promoted by aqueous extract involves several anti- inflammatory mechanisms of action. The antinociceptive effect shown by aqueous extract can be due to the modulation of release of inflammatory mediators involved in nociception. The anti-inflammatory effects of AE and of its isolated flavonols may be attributed to inhibition of pro-inflammatory cytokines production, TNF-a and NO and to the increased of IL-10 production.Item Anti-inflammatory sesquiterpene lactones from Lychnophora trichocarpha Spreng. (Brazilian Arnica).(2013) Ferrari, Fernanda Cristina; Ferreira, Leidiane Cristina; Souza, Maíra Ribeiro de; Guimarães, Andrea Grabe; Paula, Carmem Aparecida de; Rezende, Simone Aparecida; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeThe aerial parts of Lychnophora trichocarpha Spreng. (Asteraceae) are used macerated in water or ethanol to treat inflammation, pain, rheumatism, contusions, bruises and insect bites in Brazilian traditional medicine. In this study, anti-inflammatory activity of ethanol extract from aerial parts of L. trichocarpha and its ethyl acetate fraction was investigated. Sesquiterpene lactones, lychnopholide (Lyc) and eremantholide C (EreC), isolated of ethyl acetate fraction, were also assayed for in vitro and in vivo anti-inflammatory activity. Topical treatment with ointments containing ethanol extract, its ethyl acetate fraction and sesquiterpene lactones significantly reduced carrageenan-induced mice paw oedema. In vitro assays demonstrated that Lyc inhibited interferon - g/lipopolysaccharide -stimulated nitric oxide (NO) production in J774A.1 macrophages and increased production of IL-10 anti-inflammatory cytokine. The reduction of tumor necrosis factor-a (TNF-a) production by EreC was accompanied by an increased production of IL-10 in a concentration-dependent manner in J774A.1 macrophages. The anti-inflammatory effect of Lyc seems to involve the inhibition of production of NO and increased production of IL-10. The mechanism of the effect of EreC on the reduction of carrageenan-induced paw oedema may be attributed to inhibition of production of TNF-a and stimulation of IL-10 production. The results corroborate the use of ethanol extract from Lychnophora trichocarpha in folk medicine for anti-inflammatory action and indicate that the topical route is suitable for use.Item Antinociceptive and anti-inflammatory activities of ethanolic extracts of Lychnophora species.(2008) Guzzo, Luciana Souza; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Silva, Adriana Carneiro; Lombardi, Júlio Antônio; Guimarães, Homero Nogueira; Guimarães, Andrea GrabeExtracts from Lychnophora species are traditionally used in Brazil as anti-inflammatory, and to treat bruise, pain and rheumatism. The ethanolic extract of aerial parts of five species of Lychnophoras and one specie of Lychnophoriopsis were examined for the antinociceptive (hot-plate and writhing tests) and anti-inflammatory (carrageenan-induced paw oedema test) activity in mice, by oral and topical routes, respectively. In the hot-plate test, the Lychnophora pinaster (0.75 g/kg) and Lychnophora ericoides (1.50 g/kg) extracts significantly increased the time for licking of the paws. The species Lychnophora passerina, Lychnophoriopsis candelabrum and Lychnophora pinaster, using the dose of 0.75 g/kg, and Lychnophora ericoides and Lychnophora trichocarpha in both doses evaluated (0.75 and 1.50 g/kg) significantly reduced the number of writhes induced by acetic acid. The administration of Lychnophora pinaster and Lychnophora trichocarpha ointments, in both concentrations evaluated (5 and 10%, w/w), and Lychnophora passerina and Lychnophoriopsis candelabrum, in the concentration of 10%, significantly reduced the paw oedema measured 3 h after carrageenan administration, suggesting, for the first time, an anti-inflammatory activity upon topical administration of these species. The present work comparatively demonstrated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of some Brazilian Lychnophoras.Item Antioxidant activity, sensory analysis and acceptability of red fruit juice supplemented with Brazilian green propolis.(2022) Lopes, Géssica Aparecida; Fidelis, Priscila Cardoso; Almeida, Bruno de Moura; Almeida, Jane José; Ientz, Gislaine de Almeida Santana; Binda, Nancy Scardua; Teixeira, Arthur Ferrari; Vieira Filho, Sidney Augusto; Caligiorne, Rachel Basques; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Brumano, Maria Helena Nasser; Figueiredo, Sônia Maria deIn this work were determining the total phenolic content, total flavonoids and antioxidant capacity in formulations of red fruit juice supplemented with different concentrations of aqueous extract of Brazilian green propolis. And, also was investigate the formulation sensory acceptance by volunteers’ consumers. The addition of propolis to red fruit juice increased the content of total phenolic compounds and flavonoids, enhanced the antioxidant activity of the final product as assessed by radical scavenging DPPH and ABTS and FRAP methods, and no negative effect on consumer taste. All red fruit juice formulations containing propolis presented significant results through overall acceptability test and were approved in relation to purchase intent by the volunteer consumers. Formulation F3 (6.1 mg.mL-1) showed the best results. The antioxidant activity increment was proportional to the concentration of aqueous green propolis extracts added to the juice. The positive purchase intention reached up 64.75% of participants’ acceptance. A new, sugar-free drink with pleasurable sensory and functional properties, combined with health benefits, has been obtained.Item Assessment of acute toxicity of the ethanolic extract of Lychnophora pinaster (Brazilian arnica).(2014) Ferreira, Simone Aparecida; Guimarães, Andrea Grabe; Ferrari, Fernanda Cristina; Carneiro, Cláudia Martins; Paiva, Nívia Carolina Nogueira de; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeSpecies of the Lychnophora genus are plants native to Brazil, popularly known as “Brazilian arnica” and used in folk medicine as alcoholic and hydro-alcoholic preparations for the treatment of bruises, inflammation, pain, rheumatism and insect bites. The present study aimed to evaluate the safety of the use of Lychnophora pinaster Mart., Asteraceae. Acute toxicity of the crude ethanolic extract was evaluated by administration of the extract by oral route to male and female Swiss mice. A single extract dose of 125, 250 or 500 mg/kg was administered and the effects on spontaneous locomotor activity, exploratory behavior, muscle strength, body weight, food and water consumption, relative organ weight, histology, as well as hematological and biochemical parameters were evaluated. The three doses administered to the animals did not cause muscle tone alterations, but doses of 250 and 500 mg/kg induced a significant inhibition of the spontaneous locomotor activity and exploratory behavior of the animals in open-field test. There was no alteration to hematological parameters and consumption of water and food, body weight variation and organs relative weight. Changes were observed in AST and ALT during assessment of biochemical parameters. The histopathological evaluation showed that the extract provoked cellular alterations, such as vacuolar degeneration and inflammation in kidneys and liver at all doses. Liver morphometric analyses of male and female mice showed that the extract did not have dose-dependent effects. Although females showed a significant increase in inflammatory cells, the effect was not dose-dependentItem Atividade antinociceptiva, antiartrite gotosa e antioxidante de Lychnophora pinaster.(2019) Barros, Camila Helena; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Costa, Luciana Souza Guzzo; Guimarães, Andrea GrabeA gota é uma enfermidade que acomete as articulações e tecidos subcutâneos devido à deposição de cristais de ácido úrico nestes locais, seguido de inflamação, dor e disfunção do membro atingido. Os fármacos disponíveis atualmente para o tratamento da artrite gotosa são reduzidos, sua farmacoterapia não abrange todos os sintomas da gota em apenas um medicamento e apresentam uma série de efeitos adversos, justificando a necessidade da busca por novas opções terapêuticas. As Lychnophoras, conhecidas popularmente como “arnica”, são espécies utilizadas na medicina popular na forma de soluções hidroalcóolicas ou pomadas para o tratamento da dor, reumatismo e inflamação. Pesquisas anteriores realizadas na UFOP demonstraram os efeitos do extrato etanólico da Lychnophora pinaster (EEL) sobre a hiperuricemia, inflamação e nocicepção. O presente estudo avaliou os efeitos do EEL e de seus constituintes químicos principais sobre a artrite induzida por cristais de urato monossódico (MSU) na articulação fêmur-tibial de camundongos C57BL/6 e sobre o estresse oxidativo. Como resultado da atividade antinociceptiva, o EEL na maior dose avaliada, reduziu o limiar de nocicepção de maneira equivalente a indometacina, fármaco anti-inflamatório (padrão) do experimento. Provavelmente as substâncias presentes no EEL, ácido cinâmico, quercetina, lupeol e estigmasterol foram responsáveis pelo efeito antinociceptivo de EEL, sendo que o lupeol foi mais efetivo que a indometacina. Na determinação da atividade antioxidante, o EEL não apresentou efeito sobre a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) no tecido periarticular. Das substâncias avaliadas, apenas vitexina promoveu o aumento da atividade da CAT e o ácido E-licnofórorico estimulou o aumento tanto da atividade da SOD quanto da CAT. A redução da migração de neutrófilos para a cavidade periarticular da articulação fêmur tibial dos camundongos foi observada nos grupos tratados com diferentes doses do EEL e nos grupos tratados com as substâncias presentes em L. pinaster, ácido cinâmico, rutina, quercetina, vitexina, lupeol, estigmasterol, ácido cafeico e ácido clorogênico. Neste trabalho o efeito anti-inflamatório do EEL observado, ocorreu pela inibição da migração de neutrófilos e pela redução das concentrações das citocinas próinflamatórias, IL-1β e TNF-α, na região inflamadada. Todas as substâncias detectadas no EEL contribuíram para os efeitos do extrato sobre a artrite. O ácido cinâmico, a rutina, ácido E-licnofórico e o estigmasterol demonstraram sua capacidade de inibição da IL-1β. Já o ácido cafeico e a vitexina promoveram a diminuição tanto da citocina IL-1β, como do TNFα. Dessa forma, o extrato etanólico de Lychnophora pinaster e seus constituintes principais se mostraram promissores para o tratamento da dor e inflamação decorrentes da artrite gotosa.Item Atividades antioxidante e hipouricêmica por via uricosúrica e de inibição da xantina oxidase hepática de Coffea arabica e seus constituintes químicos.(2018) Coelho, Grazielle Brandão; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Coelho, Marcio de Matos; Vieira Filho, Sidney Augusto; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeA gota é caracterizada por artrite inflamatória dolorosa proveniente do depósito de cristais de urato monossódico (MSU) nas articulações, fluido sinovial e outros tecidos. Os fármacos disponíveis para o tratamento da gota são restritos e possuem diversos efeitos adversos. Assim, agentes eficazes e bem tolerados são procurados como nova opção terapêutica. O café contém substâncias com propriedade antioxidante e outras atividades biológicas relatadas. Considerando o elevado consumo de café no Brasil e a sua importância como fonte de compostos bioativos, a realização de estudos para comprovar seus efeitos farmacoterapêuticos é importante para encontrar novos tratamentos para doenças. Neste trabalho, foram preparados extratos utilizando água a 98oC e a 25oC dos grãos do café (Coffea arabica) verde (CAVq e CAVta) e em três diferentes condições de torrefação: torra clara (CATCq e CATCta), torra média (CATMq e CATMta) e torra escura (CATEq e CATEta), além do café tradicional (TRADq e TRADta) e descafeinado (DESCq e DESCta). Nas impressões digitais obtidas por CLAE dos extratos CAVq, CAVta, CATCq, CATCta, CATMq, CATMta, CATEq, TRADq e TRADta foram identificadas as substâncias trigonelina, ácido neoclorogênico, ácido clorogênico, cafeína, ácido cafeico e ácido quínico. Nas impressões digitais de DESCq e DESCta foram identificadas as substâncias, exceto cafeína. Os extratos aquosos de Coffea arabica demonstraram atividade antioxidante (AA), sendo que os extratos preparados com água a 98oC apresentaram uma AA melhor tanto no ensaio do DPPH quanto no ensaio do ABTS que os extratos preparados com água a 25oC. Todos os extratos avaliados apresentaram atividade hipouricêmica em todas em todas as doses testadas (75, 225 e 675 mg/kg), estes atuaram por via uricostática em todas as doses e exerceram efeito uricosúrico em pelo menos uma das doses avaliadas em ratos Wistar machos hiperuricêmicos. Cafeína, trigonelina, ácido quínico, ácido clorogênico e ácido neoclorogênico (10 mg/kg) reduziram os níveis séricos de ácido úrico e apresentaram efeito uricostático e não exerceram efeito uricosúrico. Estes resultados destacam a espécie Coffea arabica como promissora para um desenvolvimento futuro de um fitoterápico e nutraceutico e as substâncias ativas como potenciais fitofármacos para o tratamento da hiperuricemia e gota.Item Avaliação anti-Trypanosoma cruzi in vitro e in vivo de lactona sesquiterpênica isolada de Lychnophora passerina.(2018) Milagre, Matheus Marques; Lana, Marta de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Alves, Tânia Maria de Almeida; Vieira Filho, Sidney Augusto; Lana, Marta deAtualmente, a única droga disponível para tratar a DCh no Brasil é o benznidazol (BZ), que apresenta várias limitações e efeitos adversos, dessa forma estimulando a busca por novas opções terapêuticas. Assim, este projeto visa o uso em solução da lactona sesquiterpênica goyazensolida (GZL), previamente ativa contra o Trypanosoma cruzi in vitro, com os seguintes objetivos: (1) Determinar o limiar de citotoxicidade in vitro sobre células de mamíferos (H9c2) e avaliar sua atividade tripanocida contra amastigotas, estabelecendo seu índice de seletividade; (2) Avaliar os sinais de toxicidade aguda in vivo e sua atividade frente à infecção experimental de T. cruzi em modelo murino. Para avaliar a citotoxicidade foram realizados os testes MTT e Vermelho Neutro (VN) e, para verificar a atividade da GZL contra o T. cruzi, células H9c2 foram infectadas com um isolado resistente da cepa Y de T. cruzi e tratadas durante 24 e 48h. Na avaliação da toxicidade aguda in vivo, foi determinada a dose máxima tolerada, feito o hemograma e dosagem de parâmetros bioquímicos para avaliação da toxicidade hepática e renal. Para avaliar a atividade terapêutica da GZL, camundongos Swiss infectados com as cepas Y e CL de T. cruzi foram tratados pelas vias oral e intravenosa (IV) por 20 dias consecutivos nas doses de 1, 5 e 25 mg/kg/dia [via oral e IV, cepa Y (isolado resistente ao BZ) e CL (sensível ao BZ)] e 1, 3 e 9 mg/kg/dia IV (cepa CL), paralelamente a grupos controles BZ 100mg/kg/dia e infectado não tratados (INT). A parasitemia dos animais foi avaliada diariamente até consistente negativação. A ação do tratamento foi avaliada ainda por exames parasitológicos (hemocultura e PCR) e sorológico (ELISA). Os resultados obtidos revelaram a citotoxicidade in vitro da GZL em concentrações acima de 250 ng/mL nos tratamentos de 24 e 48h avaliadas pelos testes MTT e VN, sendo o índice de seletividade em 24h de 351 calculado a partir da relação dos parâmetros de MTT e do teste de ação tripanocida da GZL in vitro. Houve discreta nefrotoxicidade revelada pelo aumento de creatinina observado nos animais tratados com GZL 25 mg/kg IV em relação ao grupo CNT. Na avaliação pós-tratamento em animais infectados pela cepa Y, foi observada uma diminuição significativa da parasitemia a partir do 5º dia de tratamento com GZL nas doses de 1,0 mg/kg/dia (IV e oral) e 5,0 mg/kg/dia, via oral e BZ 100 mg/kg/dia, quando comparados ao grupo controle INT. As taxas de sobrevivência dos camundongos tratados com GZL foram de 100% na dose de 5,0 mg/kg/dia oral, seguidos dos tratados com 1,0 mg/kg/dia IV e BZ 100 mg/kg/dia oral, que foram de 87,5%, enquanto o grupo controle INT apresentou 25% de sobrevida. Nenhum dos camundongos foram considerados curados segundo o critério de cura adotado (MS, 2016). Os animais infectados pela cepa CL e tratados com GZL demonstraram no 180º dia pós-tratamento uma diminuição significativa da parasitemia a partir do primeiro dia do PP em relação ao grupo INT, porém inferior ao observado no grupo tratado com BZ. A maioria dos grupos tratados não apresentou 100% de negatividade na HC e PCR simultaneamente, entretanto o grupo tratado com BZ apresentou 57,1% de cura com sobrevida de 87,5%, seguido por GZL 3 mg/kg/dia IV que curou 12,5% dos animais com sobrevida de 100%. Este resultado, em particular, aliado aos demais, representam uma boa perspectiva do uso da GZL para o tratamento da DCh a ser explorada.Item Avaliação biofarmacêutica da goiazensolida.(2020) Tana, Iara Dévula Tiso; Souza, Jacqueline de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Caldeira, Tamires Guedes; Fernandes, Cristian; Barcellos, Neila Marcia Silva; Souza, Jacqueline deA avaliação biofarmacêutica permite estudar o comportamento de fármaco ou substância bioativa frente a soluções que mimetizam as condições do trato gastrointestinal (TGI) visando prever sua solubilidade e permeabilidade em condições fisiológicas. Os resultados são preditivos do comportamento in vivo de candidatos a fármaco. Assim, um candidato a fármaco precisa de, além da eficácia clínica comprovada e ausência de toxicidade, possuir características físico-químicas que permitam a sua absorção no TGI em velocidade e extensão apropriadas. A avaliação por meio de testes in vitro das substâncias bioativas, quanto à solubilidade, e de testes in vivo de permeabilidade, permite a alocação dentro de uma das 4 classes do Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB). A goiazensolida, lactona sesquiterpênica presente em espécies do gênero Lychnophora, apresentou atividades farmacológicas variadas, o que torna necessário elucidar suas características biofarmacêuticas, visando o desenvolvimento farmacotécnico de um medicamento contendo essa substância. Estudos in silico demonstraram que a goiazensolida apresenta alta solubilidade e baixa permeabilidade. Um método por cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE), para sua quantificação nos estudos de solubilidade, foi desenvolvido e validado nos meios tamponados pH 1,2, pH 4,5 e pH 6,8. O método foi linear na concentração de 10,0 a 50,0 μg/mL, seletivo, preciso e exato. A solubilidade da goiazensolida, determinada pelo método da agitação orbital em frasco, foi de 0,57 mg/mL (pH 1,2), 0,51 mg/mL (pH 4,5) e 0,45 mg/mL (pH 6,8). A razão entre a maior dose terapêutica, por extrapolação alométrica, e a solubilidade em cada um dos meios avaliados resultou nos valores de 175,16 mL (pH 1,2), 194,99 mL (pH 4,5) e 222,07 mL (pH 6,8), que apontaram a alta solubilidade da goiazensolida, visto que são inferiores a 250,0 mL. Ela se mostrou estável nos três meios tamponados. A permeabilidade foi avaliada pelo ensaio em membrana artificial paralela (PAMPA). Foi necessário validar o método por CLAE para a quantificação da goiazensolida no estudo de permeabilidade, o qual se mostrou linear na concentração de 3,6 a 117,0 μg/mL, seletivo, preciso e exato para os meios pH 6,8 e pH 7,4. Foram utilizados como padrão de alta permeabilidade o cloridrato de propranolol e de baixa permeabilidade a furosemida. Para a goiazensolida foi encontrado o valor de permeabilidade efetiva de 0,03 x 10-6 cm/s, inferior ao da furosemida (1,03 x 10-6 cm/s). Dessa forma, a avaliação biofarmacêutica permitiu predizer a absorção no TGI da goiazensolida e direcionar os estudos pré-clínicos necessários ao desenvolvimento de um novo fármaco.Item Avaliação da atividade antiinflamatória de formulações de uso tópico contendo extratos de Lychnophora pinaster e Symphytum officinale.(2010) Pinheiro, Paola Torres Silva Gandine; Guimarães, Andrea Grabe; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Mosqueira, Vanessa Carla FurtadoO processo inflamatório é uma resposta dos tecidos a estímulos nocivos através de alterações celulares e vasculares. Em geral são processos dolorosos e incômodos para os pacientes e o tratamento convencional é realizado com a utilização dos Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINEs), apesar das reações adversas que provocam. No Brasil e em todo o mundo plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos são utilizados pela população para tratamento e prevenção de doenças, incluindo as inflamatórias. É o que ocorre com as espécies brasileiras, Lychnophora pinaster Mart. e Symphytum officinale L., utilizadas para tratamento de inflamação, dor e reumatismo, e que já tiveram a ação antiinflamatória demonstrada. Com base no exposto, este trabalho teve por objetivo a avaliação da atividade antiinflamatória de formulações de uso tópico, como gel, emulgel e nanoemulsão, contendo extratos de Lychnophora pinaster ou Symphytum officinale. A avaliação da atividade das formulações foi realizada em modelo de edema de pata induzido pela carragenina. Todas as formulações obtidas apresentaram aspecto homogêneo e odor característicos. A medida da viscosidade para as formulações base obtidas para o gel de hidroxietilcelulose 7 %, gel de hidroxietilcelulose 14 % e emulgel foi respectivamente de 1299782,00, 555632,00 e 373067,20 cP. Os emulgéis obtidos (base e contendo os diferentes extratos vegetais) apresentaram pH igual a 6,5, para os géis preparados com a utilização de hidroxietilcelulose a 7 % e 14 % (base e contendo os extratos ou nanoemulsão) a medida deste parâmetro foi 6,0 e 6,5 respectivamente. As formulações emulgel e géis base foram avaliadas durante 180 dias de estocagem, e durante este período não apresentaram alterações nas características observadas. Todas estas formulações foram de fácil aplicação. As nanoemulsões foram obtidas como suspensões coloidais com tamanho da partícula variando entre 233,0 ± 9,39 e 245,1 ± 8,17 nm e apresentaram distribuição de tamanho unimodal, com índice de polidispersão menor que 0,184 ± 0,041. A administração tópica das formulações emulgel contendo L. pinaster nas duas concentrações avaliadas (2,0 % e 5,0 %) e gel contendo nanoemulsão de L. pinaster a 2,0 % apresentou maior atividade que o Cataflam Emulgel (cada 1,16 g equivale a 1,0 g de diclofenaco potássico), as nanoemulsões contendo L. pinaster a 1,25 % e 2,0 % mostraram atividade antiinflamatória similar ao medicamento Cataflam Emulgel, enquanto que a nanoemulsão contendo L. pinaster a 0,625% e o gel contendo L. pinaster nas duas concentrações avaliadas (2,0 % e 5,0 %) não demonstraram atividade farmacológica. A administração tópica das formulações gel e emulgel contendo S. officinale a 10,0 % e 16,0 % mostraram atividade antiinflamatória similar ao Cataflam em emulgel, as formulações emulgel contendo S. officinale a 2,0 % e 5,0 % não apresentaram atividade. A comparação entre as formulações mostra que o emulgel e a nanoemulsão contendo Lychnophora pinaster na concentração de 2,0 % e 1,25 %, respectivamente foram as formulações mais interessantes e satisfatórias dentre as analisadas para esta espécie vegetal, visto que apresentaram atividade antiinflamatória significativa com baixas concentrações de extrato, além da facilidade de produção e administração. Em relação ao Symphytum officinale, as formulações emulgel e gel contendo o extrato bruto glicólico da espécie nas concentrações 10,0 e 16,0 % também foram consideradas satisfatórias, pois além da atividade antiinflamatória semelhante ao cataflam em emulgel, elas também se apresentaram de fácil produção e administração.Item Avaliação da eficácia de lactona sesquiterpênica nanoestruturada em modelo experimental de infecção pelo Trypanosoma cruzi.(2010) Branquinho, Renata Tupinambá; Lana, Marta de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Bahia, Maria Terezinha; Souza, Jacqueline de; Vilela, José Mário CarneiroOs objetivos deste trabalho foram isolar desenvolver, caracterizar e validar formulações farmacêuticas nanoestruturadas (NC) com lactona sesquiterpênica (LS), licnofolida (LIC) obtida de Lychnophora trichocarpha com atividade anti- T.cruzi “in vitro”. Partes aéreas da planta foram coletadas e secadas e suas frações acetato de etila separadas em coluna cromatográfica de sílica gel até a obtenção da LIC pura. A LIC foi caracterizada pelo ponto de fusão e RMN. As NC foram utilizadas como estratégia para melhorar sua eficácia, alterar sua biodistribuição e reduzir os efeitos tóxicos sendo preparadas com o polímero de poli-ε-caprolactona (PCL) por deposição interfacial do polímero pré-formado, caracterizadas por análise do tamanho médio das partículas (243nm) e índice de polidispersão (<0,15) determinados por espectroscopia de correlação de fótons, o potencial zeta (-52,7mV), morfologia determinada por microscopia de força atômica. A dissolução de LIC in vitro revelou ser lenta e se completou em 24h. A liberação do LIC das NC foi feita pelo método de diálise reversa em condições equilíbrio. Uma reduzida liberação foi observada quando comparada a LIC livre alcançando 97% de dissolução em 48h. Foram desenvolvidos e validados dois métodos de quantificação da LIC por CLAE com detector DAD e espectrofotometria por UV, ambos a 265nm. A eficiência de encapsulação foi de aproximadamente 100%, confirmando a afinidade da LIC pelo núcleo oleoso usando as metodologias de quantificação mencionadas. Os estudos “in vivo” foram realizados em camundongos Swiss tratados via oral e o benznidazol (BZ) foi utilizado como fármaco de referência. O efeito das diferentes formulações (NC-LIC, LIC free, BZ 25mg, BZ 50mg) foi estudado em grupos de oito camundongos inoculados com 10.000 tripomastigotas sanguíneos das cepas CL, Y e Colombiana, consideradas suscetíveis, parcialmente resistentes e resistentes ao tratamento com BZ, respectivamente. As formulações com LIC foram administradas em doses de 2,0mg/Kg por 10 dias. Grupos controle tratados com DMA-PEG, NC brancas e não tratados foram avaliados em paralelo. A eficácia do tratamento foi avaliada por hemocultura, PCR e ELISA. Animais infectados com a cepa CL e Y de T.cruzi tratados com a formulação NC-LIC apresentaram redução significativa da parasitemia que se manteve subpatente a seguir. Uma porcentagem média de 50% dos animais foi curada parasitologicamente e 100% sobreviveram até serem necropsiados seis meses pós-tratamento. Uma percentagem de 16,5% dos animais infectados com estas cepas e tratados com LIC também foi curada. Nos animais infectados com a cepa Colombiana uma redução mais intensa da parasitemia foi observada em relação a outras formulações estudadas, incluindo o tratamento com BZ, seguida de um significativo aumento da sobrevida dos animais. Os dados demonstraram pela primeira vez o efeito da LIC “in vivo” e que as NC com LS aumentaram sua eficácia terapêutica. Este trabalho demonstrou ainda que LIC é uma droga potente e que uma melhora do esquema terapêutico poderá ser o objetivo maior de futuras investigações.Item Avaliação da estabilidade do extrato etanólico de Lychnophora Trichocarpa Spreng. e da eremantolida C.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Henriques, Bárbara Oliveira; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Souza, Jacqueline deAs espécies do gênero Lychnophora são utilizadas pela população como anti-inflamatório, analgésico e anti-reumático. Estudos anteriores demonstraram a atividade anti-inflamatória tópica do extrato etanólico de Lychnophora trichocarpha Spreng e de seus constituintes químicos β-sitosterol, lupeol, licnofolida e eremantolida C, veiculados em pomada. Estes resultados mostraram que L. trichocarpha é uma espécie promissora para se tornar um fitoterápico com utilização no tratamento de processos inflamatórios. Assim, o estudo da estabilidade e o desenvolvimento de metodologia para o controle de qualidade do extrato etanólico de L. trichocarpha são justificados para que formulações fitoterápicas preparadas com este extrato tenham qualidade, eficácia e segurança. O presente trabalho visou avaliar a estabilidade do extrato etanólico de L. trichocarpha propondo o desenvolvimento de uma metodologia para a quantificação da eremantolida C e da licnofolida, marcadores químicos, neste extrato. Para este monitoramento, foi desenvolvido um método por CLAE utilizando coluna cromatográfica preenchida com octadecilsilano, detecção em DAD com comprimentos de onda de 200 a 400 nm, cromatogramas extraídos a 265 nm, fase móvel composta de acetonitrila: água em sistema gradiente. Foi padronizado o uso de solução 100 μg/mL de cumarina como padrão interno. O método de quantificação possibilitou boa separação e resolução dos picos da eremantolida C, da licnofolida e do padrão interno, tanto isolados quanto no extrato etanólico de L. trichocarpha. Os parâmetros de validação avaliados demonstraram que o método é seletivo, linear, preciso e exato, e que a recuperação dos analitos, estabilidade das soluções dos padrões, limite de detecção e limite de quantificação são adequados à finalidade desse método. A avaliação da estabilidade do extrato etanólico de L. trichocarpha Spreng demonstrou que sua vida útil é de 6 meses à temperatura ambiente, podendo ser maior em temperaturas mais baixas. Já para a eremantolida C, não ficou evidente a existência de diferenças significativas entre o armazenamento à temperatura ambiente e em geladeira. Os estudos de fotoestabilidade demonstraram que o extrato etanólico e a eremantolida C não degradaram quando expostos à luz. Os estudos de degradação forçada demonstraram que a eremantolida C sofreu degradação sob condições ácidas e alcalinas e manteve-se estável, por três dias, sob condição neutra, oxidativa e quando exposta a altas temperaturas.Item Avaliação da solubilidade em equilíbrio e da permeabilidade in vitro da eremantolida C.(2015) Caldeira, Tamires Guedes; Souza, Jacqueline de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Araújo, Magali Benjamim de; Santos, Cláudia Gouvea dos; Souza, Jacqueline de; Barcellos, Neila Marcia SilvaOs parâmetros de solubilidade e permeabilidade intestinal estão diretamente relacionados com a biodisponibilidade oral do fármaco. Baseada nessa relação o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) visa definir testes in vitro capazes de prever o comportamento in vivo dos medicamentos, o que é extremamente útil no processo de descoberta de novos fármacos. Nesse contexto, se encontra a eremantolida C (EREC), lactona sesquiterpênica e constituinte químico ativo da Lychnophora trichocarpha Spreng. (arnica brasileira), com comprovadas atividades farmacológicas e baixa toxicidade, o que levou ao interesse de se avaliar as suas características biofarmacêuticas e, consequentemente a sua aplicação como fármaco. Os primeiros dados, obtidos in silico, sugeriram que a EREC apresenta baixa solubilidade e alta permeabilidade, uma vez que exibe cLogS = -3,83 e cLogP em torno de 2,00. Esses resultados estão em concordância com os encontrados na literatura para fármacos em geral, pois cerca de 85% destes têm valores de LogS entre -1 e -5, o que caracteriza a polaridade necessária para a solubilidade aquosa e o caráter lipofílico adequado para a passagem através da membrana. Além de cLogP equiparável ao padrão de alta permeabilidade (metoprolol). Posteriormente foi desenvolvido e validado um método por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultravioleta a 267 nm para a quantificação da eremantolida C nos meios TA (pH 4,5), FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4). Embora tenham sido avaliados, os meios ácidos, FGSSE (pH 1,2) e tampão ácido clorídrico (pH 2,1), a EREC não apresentou estabilidade. O método se mostrou linear na faixa de concentração de 7,0-75,0 μg/mL para os dois primeiros meios, e de 7,0-60,0 μg/mL para o TF (pH 7,4), seletivo, preciso e exato. A avaliação da solubilidade e da permeabilidade in vitro veio a confirmar os dados obtidos in silico. A solubilidade da EREC, por meio da avaliação utilizando o método da agitação orbital em frasco, atingiu o equilíbrio em 32 horas apresentando valores de LogS de -4,13, -4,18 e -4,34 para os meios TA (pH 4,5), FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4), respectivamente. A permeabilidade por sua vez, foi avaliada por meio do ensaio em membrana artificial paralela (PAMPA), o qual possibilita o uso de pequenas quantidades de substância, sendo o método mais utilizado no processo de descoberta de novos fármacos. Por se tratar de um novo ensaio, foi necessária a validação dos métodos para a quantificação dos fármacos padrão de baixa e alta permeabilidade: furosemida e cloridrato de propranolol, e para a eremantolida C, em um novo intervalo linear. Todos se mostraram linear, seletivo, preciso e exato, dentro do intervalo proposto, para os meios FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4). Para a EREC foi encontrado o valor de permeabilidade efetiva de 30,4x10-6 cm/s o que confirma a sua alta permeabilidade, uma vez que apresentou resultado superior ao do cloridrato de propranolol (9,23x10-6 cm/s), fármaco utilizado como padrão de alta permeabilidade nos testes de PAMPA, nos quais foram utilizados o FISSE (pH 6,8) e o TF (pH 7,4) como compartimentos doador e receptor, respectivamente. Dessa forma, a medida da permeabilidade juntamente com a solubilidade permite predizer a absorção gastrointestinal de substâncias candidatas a fármacos, como a eremantolida C.Item Avaliação da toxicidade e das atividades analgésicas e anti-inflamatória do extrato etanólico de Lychnophora pinaster (Arnica).(2010) Ferreira, Simone Aparecida; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeAs Lychnophoras (Asteraceae) são espécies nativas do Brasil, popularmente conhecidas como “arnica” e utilizadas na medicina popular em preparações alcoólicas e hidroalcóolicas como analgésicas, anti-inflamatórias, antirreumáticas, contusões e picadas de insetos. A espécie Lychnophora pinaster Mart. é uma das mais usadas pela população. Estudos prévios (GUZZO et al., 2008) mostraram a potencial atividade desta espécie. Entretanto, estudos adicionais são necessários para comprovar sua segurança e propriedades terapêuticas. Assim foi escolhida para avaliação da toxicidade aguda e das atividades antiinflamatória e analgésica. As atividades anti-inflamatórias tópicas do extrato etanólico e das frações hexânica, diclorometânica, acetato de etila e metanólica (5% p/p) de L. pinaster foram avaliadas pelo método de edema de pata induzido por carragenina. A fração acetato de etila (∆% 17,78 ± 1,79) apresentou baixa atividade. O extrato etanólico bruto (∆% 12,35 ± 2,24) e as frações: hexânica (∆% 10,61 ± 1,53), diclorometânica (∆% 9,77 ± 1,28) e metanólica (∆% 7,63 ± 0,79) promoveram redução do edema de pata em comparação aos controles [emulgel base (∆% 36,13 ± 1,08) e Sham (∆% 3,10 ± 0,59)] e padrões [diclofenaco (Cataflam®) (∆% 6,92 ± 0,51) e diclofenaco SIGMA (formulado em emulgel, ∆% 5,18 ± 1,02)], demonstrando boa atividade anti-inflamatória. A fração metanólica foi a mais ativa e teve efeito anti-inflamatório similar ao medicamento cataflam. O extrato etanólico de L. pinaster foi avaliado após a administração oral em camundongos Swiss quanto ao efeito antinociceptivo pelo método da placa quente. O extrato na dose de 500 mg/kg apresentou atividade antinociceptiva (19,86 ± 3,36 s) semelhante ao observado após a administração da morfina (20,63 ± 3,42 s). A dose de 750 mg/kg apresentou efeito semelhante à dipirona, sendo 10,19 ± 1,22 s e 12,70 ± 0,92 s, respectivamente. Para avaliação da toxicidade aguda, o extrato etanólico bruto foi administrado por via oral nas doses de 125; 250 e 500 mg/kg em camundongos Swiss, machos e fêmeas. As três doses administradas não causaram prejuízo motor aos animais, pois não alteraram o tônus muscular destes, mas as doses de 250 e 500 mg/kg causaram sedação sendo que reduziram significativamente a locomoção espontânea no método de campo aberto. As doses 125; 250 e 500 mg/kg não produziram alterações nas dosagens bioquímicas, hematológicas e no consumo de água e ração de camundongos machos e fêmeas. Com relação ao peso corporal somente os machos apresentaram diferenças significativas no ganho de peso corporal em relação ao grupo controle. Para o peso relativo dos órgãos houve diferenças estatísticas entre os rins e fígado de machos e fêmeas tratados e o grupo controle. Na avaliação histopatológica, o extrato provocou alterações celulares nos rins e fígado em todas as doses avaliadas (125; 250 e 500 mg/kg), tais como degeneração vacuolar e inflamação. A análise morfométrica do fígado mostrou que o extrato não possui efeito hepatotóxico dose dependente, mas o efeito observado era maior nas fêmeas do que nos machos. O trabalho realizado mostrou que as partes aéreas de L. pinaster possuem atividade anti-inflamatória e analgésica significativa. As análises de toxicidade mostraram que existem substâncias potencialmente tóxicas ao fígado e aos rins nesta planta, mas que estudos adicionais devem ser realizados para verificar se as alterações são reversíveis e provar que a via oral é ou não indicada para o uso da população.Item Avaliação das atividades anti-hiperuricêmica, antiartrite gotosa e antioxidante de extratos brutos das folhas de Sparattosperma leucanthum e estudo fitoquímico do extrato acetato etílico.(2014) Lima, Rita de Cássia Lemos; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeA artrite gotosa, ou gota, consiste num processo lento e reincidente de inflamação provocado pelo acúmulo e precipitação de cristais de urato nas articulações dando início à patologia provocando dor intensa, desconforto e debilidade física nos pacientes. A procura por novas opções de tratamento para a artrite gotosa vem aumentando consideravelmente e se justifica diante dos efeitos adversos e, muitas vezes inadequação do tratamento em uso clínico atualmente. A espécie Sparattosperma leucanthum, popularmente conhecida como “cinco-folhas”, pertencente ao pequeno gênero Sparattosperma é amplamente distribuída pelo Brasil, sendo considerada uma planta nativa. Poucos estudos relatam o estudo fitoquímico da espécie Sparattosperma leucanthum, apesar de ser utilizada na medicina popular brasileira para tratamento de inflamações, reumatismo e como depurativa do sangue. No presente trabalho os extratos acetato etílico, metanólico e aquoso de S. leucanthum foram avaliados quanto às suas atividades de inibição da enzima xantina oxidase e antioxidante in vitro, e atividades anti-hiperuricêmica e antiartrite gotosa in vivo. Para avaliar o efeito dos extratos sobre os níveis sanguíneos de ácido úrico, foi utilizado modelo de hiperuricemia induzida por oxonato de potássio em camundongos Swiss. Para o teste de atividade inibitória da enzima xantina oxidase in vitro, o extrato acetato etílico apresentou atividade significativa na concentração de 100 μg/mL. Nos ensaios in vivo, o extrato aquoso na dose de 125 mg/kg reduziu significativamente os níveis séricos de ácido úrico e também foi capaz de inibir a enzima xantina hepática (XOD). O extrato metanólico foi ativo quanto à avaliação da atividade anti-hiperuricêmica em todas as doses avaliadas, porém somente na dose de 500 mg/kg este extrato mostrou atividade sobre a XOD. O extrato acetato etílico reduziu os níveis séricos de ácido úrico de camundongos hiperuricêmicos nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg, sendo que na dose de 250 mg/kg, este extrato mostrou-se mais ativo. Os extratos acetato etílico (125 e 250 mg/kg) e aquoso (500 mg/kg) apresentaram atividade anti-inflamatória significativa no modelo de edema de pata induzido por cristais de urato. No intuito de avaliar as atividades antioxidantes dos componentes dos extratos num amplo espectro de polaridade, foram realizados os experimentos in vitro com DPPH, ABTS e β-caroteno/ácido linoleico. Os extratos acetato etílico, metanólico e aquoso apresentaram expressiva atividade antioxidante, especialmente no teste com o sistema β-caroteno/ácido linoleico. A escolha do extrato acetato etílico para a realização do fracionamento cromatográfico e estudo fitoquímico 2 se deu pela análise dos resultados nos testes biológicos mais promissores e que possibilitariam chegar à obtenção das substâncias ativas. O fracionamento cromatográfico do extrato acetato etílico conduziu à obtenção de cinco substâncias com grau de pureza considerável. Para a elucidação estrutural, amostras destas substâncias foram enviadas para a obtenção de espectros de ressonância magnética nuclear. O presente trabalho possibilitou contribuir para um maior conhecimento do ponto de vista farmacológico da espécie S. leucanthum. Os resultados apresentados pelos extratos acetato etílico, metanólico e aquoso de Sparattosperma leucanthum, indicaram que estes extratos podem ser importantes matérias-primas para a elaboração de fitoterápicos com ações na hiperuricemia e gota. Os resultados corroboram o uso popular desta espécie vegetal para o tratamento da inflamação, como a artrite gotosa.