Navegando por Autor "Guarinello, Norberto Luiz"
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Item Uma breve notícia sobre o Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (LEIR).(2020) Guarinello, Norberto Luiz; Faversani, FábioItem As cidades e o passado da nação : idéias para a preservação do patrimônio edificado urbano no Brasil.(2005) Guarinello, Norberto Luiz; Joly, Fábio DuarteEste artigo trata de questões fundamentais envolvendo a preservação do patrimônio histórico brasileiro para as gerações futuras. Como todo processo de produção de memória, a preservação do patrimônio edificado de épocas passadas implica, necessariamente, opções, que nunca são inocentes. Quando optamos por preservar determinado tipo de edifício ou de espaço urbano, inevitavelmente condenamos outras realidades ao esquecimento, ao desaparecimento. A definição do que preservar, do que deixar destruir, é assim um ato de poder, ao mesmo tempo em que implica uma grande responsabilidade social. Não há decisões neutras, puras, isentas. Mas numa época em que os recursos sempre escassos devem ser conscientemente repartidos para atender a demandas explícitas de memória social, os responsáveis pela gestão patrimonial devem, ao menos, ter plena consciência dos efeitos de seus atos na memória coletiva e, mantendo uma postura ética, explicitar da maneira mais clara possível os critérios que regeram suas escolhas do que lembrar e do que esquecer. Este é o objetivo deste artigo.Item A formação das primeiras ekklesiai no mediterrâneo antigo : fronteiras e integração nas epístolas de Paulo de Tarso.(2017) Carvalho, Ana Paula Scarpa Pinto de; Joly, Fábio Duarte; Joly, Fábio Duarte; Faversani, Fábio; Guarinello, Norberto LuizO presente trabalho tem por finalidade compreender a formação das εκκλησίαι nas cidades do Leste mediterrânico em meados do século I EC à luz das recentes discussões sobre Fronteiras e Integração no Mediterrâneo antigo. Partimos da leitura do corpus epistolar paulino para investigar a estruturação gradual de uma rede de contatos e interconexão entre essas comunidades, constituída pelo trânsito constante de Paulo de Tarso e seus colaboradores, pelo hábito de envio de cartas, e pelo suporte estrutural fornecido por patronos locais. Por meio da análise do contexto e do conteúdo das epístolas, argumentamos que a negociação relacional das fronteiras étnicas, identitárias e sociais envolvidas correspondeu ao intuito paulino de compor uma rede de integração socio-religiosa no Mediterrâneo.Item Imperador ou tirano : comunicação e formas sociopolíticas sob(re) o Principado de Domiciano (81-96).(2019) Dias, Mamede Queiroz; Faversani, Fábio; Faversani, Fábio; Joly, Fábio Duarte; Agnolon, Alexandre; Guarinello, Norberto Luiz; Martins, PauloEsta Tese trata do Principado de Domiciano (81-96), o último imperador flaviano. Analiso como a comunicação, o espaço e o poder articulavam-se na composição da imagem desse imperador. Tendo em vista o assassinato de Domiciano em 96, as narrativas sobre esse imperador se transformam drasticamente. Domiciano deixa de ser considerado um bom imperador e entra para o rol dos tiranos. Desse modo, analiso como esta guinada diz respeito às tentativas de reafirmação sociopolítica da elite senatorial e equestre frente a uma nova conjuntura política. Empreendo essa análise por meio do entendimento de que o Principado era constituído pela coexistência de estruturas temporais contraditórias: uma antiga e republicana; outra nova e imperial. Busco explicar como a comunicação dos agentes históricos envolvidos na dinâmica sociopolítica romana articulavam seus interesses por meio de formas semânticas que retomavam parte do repertório social romano. Além disso, defendo que os aspectos arquitetônicos e simbólicos que compõem o contexto espacial de Roma são fundamentais para a experiência sociopolítica e para o processo comunicativo nas sociedades estratificadas como a romana dos séculos I e II. Portanto, busco demonstrar que as noções de espaço público e privado eram estruturantes para a conformação dessas formas semânticas, uma vez que elas eram mobilizadas tanto para configuração do retrato positivo quanto negativo do imperador flaviano.Item “Mais feliz que Augusto, melhor que Trajano” (Eutrópio, Breviário, viii. 5. 3) : a construção do ideal de Optimus Princeps em Tácito e Plinio, o jovem.(2015) Freitas, João Victor Lanna de; Faversani, Fábio; Joly, Fábio Duarte; Guarinello, Norberto LuizA presente dissertação trata da idealização do Optimus Princeps sob o principado de Trajano através das obras de Tácito e Plínio, o Jovem. Entendemos que o principado trajanino foi marcado ideologicamente pela tentativa por parte desse governante em estabelecer uma postura equilibrada entre o poder do princeps e a posição social da ordem senatorial. Em nossa concepção a reprodução e aceitação da imagem de Trajano, por parte da aristocracia senatorial, apoiou-se em diversas ferramentas retóricas, responsáveis por indicar os valores morais pelos quais se orientava a sociedade romana daquela época. Diante de uma análise das obras de Tácito e Plínio, o Jovem, procuramos destacar duas dessas ferramentas, especificamente, ambas baseadas no caráter topologicamente exemplar da literatura romana: a contraposição com seu passado mais recente, ilustrada pela tirania de um Domiciano e a emulação do passado mais remoto, que tinha Augusto como modelo de virtude já estabelecido.Item República e Império em Sêneca.(2018) Silva, Jéssica Honório de Oliveira; Faversani, Fábio; Faversani, Fábio; Joly, Fábio Duarte; Guarinello, Norberto LuizEsta dissertação tem o objetivo de analisar a fronteira entre República e Império na obra de Sêneca, filósofo estoico do século I d.C., preceptor do imperador Nero, amicus principis e importante homem político da época. Por meio de seus textos De Clementia, De Beneficiis e Epistualae Morales ad Lucilium, buscamos investigar como Sêneca concebeu a ruptura entre a República e o Império. Para Sêneca, a consolidação do poder centralizado coloca-se como um instrumento de sustentação da Res Publica antes de ser sua destruição. O poder centralizado é, assim, entendido como um elemento de continuidade da Res Publica. Destacamos, além do poder centralizado, outra noção política, a liberdade. A liberdade é entendida, por Sêneca, nesse contexto, não como uma prerrogativa da República, mas como um exercício pouco provável, tanto no governo de muitos como no governo de um só. O poder centralizado não daria fim aos interesses públicos assim como a liberdade não seria totalmente realizada seja na República, seja no Império.Item Saber médico e sociedade no De Medicina, de Aulo Cornélio Celso.(2017) Perpétuo, Thiago Paschoal; Joly, Fábio Duarte; Joly, Fábio Duarte; Faversani, Fábio; Agnolon, Alexandre; Guarinello, Norberto LuizEsta dissertação tem como objetivo o estudo do De Medicina de Celso, um escritor latino que floresceu no primeiro século d. C. A análise privilegia os aspectos sociais deste texto, investigando se um tratado técnico da Antiguidade é capaz de refletir as relações sociais que subjazem à sua produção. Este tratado é investigado, assim, a partir de uma perspectiva sociopolítica, questionando-se também em que medida o De Medicina de Celso se refere a uma fase específica de integração no Mediterrâneo. Nós concluímos que certas peculiaridades da técnica médica como, por exemplo, a dietética, reflete de forma mais explícita a hierarquia social romana, especialmente quando grupos de indivíduos, apresentados pelo autor, são inseridos em seu contexto. O conjunto de técnicas e elementos que constituíram a arte médica na Antiguidade é apresentado por Celso através de padrões retóricos e filosóficos que se tornaram possíveis somente como resultado de interações culturais, durante um processo seletivo de integração.