Navegando por Autor "Gomes, Felipe Correia de Souza Pereira"
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Item Biometanização seca de resíduos sólidos urbanos : estado da arte e análise crítica das principais tecnologias.(2012) Gomes, Felipe Correia de Souza Pereira; Aquino, Sergio Francisco de; Colturato, Luis Felipe de Dornfeld BragaA utilização da tecnologia de digestão anaeróbia (biometanização) para a gestão da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos é uma realidade que vem se disseminando mundialmente. Os sistemas via seca vem se destacando pela maior robustez do sistema biológico e pela minimização da geração de efluentes líquidos. Para avaliar o desempenho de sistemas de digestão via seca, foram realizadas visitas técnicas a plantas das principais tecnologias — Valorga, Laran, Kompogas e Dranco — e, a partir de constatações in loco e de dados levantados junto aos fabricantes, elaborou-se uma metodologia para avaliação das mesmas, com 35 indicadores, divididos em 4 grupos (Histórico; Aspectos Operacionais; Desempenho de Projeto; Desempenho Real). Na soma ponderada, as tecnologias que obtiveram os dois melhores desempenhos foram aquelas denominadas de 4 e 2, respectivamente, que empregam digestor retangular horizontal com agitação mecânica por pás com eixo no sentido transversal ao fluxo do material em digestão.Item Biometanização seca de resíduos sólidos urbanos : o estado da arte e uma análise crítica das principais tecnologias.(2010) Gomes, Felipe Correia de Souza Pereira; Aquino, Sergio Francisco de; Aquino, Sergio Francisco de; Chernicharo, Carlos Augusto de Lemos; Porto, Lia de Mendonça; Colturato, Luis Felipe de Dornfeld BragaA gestão adequada dos resíduos sólidos urbanos (RSU) é um dos principais desafios dos gestores públicos. Por outro lado, a viabilização de fontes alternativas de energia e a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, são necessidades globais. Frente a tais demandas, uma nova tendência tecnológica que vem se consolidando mundialmente é a produção de energia elétrica a partir do biogás gerado no tratamento de resíduos orgânicos via biometanização, enfoque denominado “Waste to Energy”. As restrições adotadas pelos países membros da União Europeia e pela Índia quanto a disposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários tem contribuído ainda mais para a disseminação dessas tecnologias. Estão disponíveis no mercado, uma grande variedade de tecnologias de biometanização de RSU, entretanto, a definição da tecnologia mais eficiente a ser adotada nem sempre é uma tarefa simples. Visitas técnicas foram realizadas em pelo menos uma planta das tecnologias líderes de mercado ─ Valorga, Laran, Kompogas e Dranco ─ de forma a verificar in-loco a realidade operacional dessas unidades e discutir com operadores as potencialidades e vulnerabilidades de cada uma delas. Para auxiliar a definição da tecnologia mais adequada para a construção de uma planta piloto no estado de Minas Gerais, o presente estudo elaborou uma metodologia de avaliação, composta por 35 indicadores, agrupados nos temas: Histórico das Tecnologias; Aspectos Operacionais, Dados de Projeto; e Dados Reais. No intuito de otimizar uma análise crítica das tecnologias disponíveis no mercado internacional, a metodologia desenvolvida avalia a experiência acumulada e o desempenho real, funcionando como uma ferramenta para auxiliar na tomada de decisão. A metodologia desenvolvida foi aplicada na análise das quatro plantas de biometanização de RSU visitadas. Apresentando o melhor desempenho no grupo Histórico das Tecnologias e o segundo melhor nos Dados Reais, a tecnologia B foi a tecnologia de maior pontuação, atingindo 62,33 pontos. Destacando-se nos grupo Dados Reais e Aspectos Operacionais, a tecnologia D apresentou o segundo melhor desempenho e somou 61,76 pontos. Sendo assim, pode-se afirmar que considerar um empate técnico entre as tecnologias B e D. Com um bom desempenho no grupo Dados de Projeto, a tecnologia C alcançou o terceiro melhor resultado e obteve 57,81 pontos. Já a tecnologia A, mesmo apresentando um bom resultado no grupo Aspectos Operacionais, foi a de pior desempenho, somando 44,24 pontos. Todas as tecnologias avaliadas apresentaram problemas operacionais, o que demonstra que as mesmas ainda estão em desenvolvimento. A construção de uma planta piloto no estado de Minas Gerais deve ser baseada nas tecnologias existentes, mas focada no desenvolvimento de uma tecnologia nacional, adaptada a realidade brasileira.