Navegando por Autor "Gomes, Crizian Saar"
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Item Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil.(2020) Szwarcwald, Célia Landmann; Souza Júnior, Paulo Roberto Borges de; Malta, Deborah Carvalho; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Magalhães, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra; Xavier, Diego Ricardo; Saldanha, Raphael de Freitas; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Lima, Margareth Guimarães; Romero, Dália Elena; Machado, Ísis Eloah; Gomes, Crizian Saar; Werneck, André de Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Pina, Maria de Fátima deObjetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com ‘Nenhuma/pouca adesão’. Resultados: Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Conclusão: Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.Item Burden of disease attributable to risk factors in Brazil : an analysis of national and subnational estimates from the 2019 Global Burden of Disease study.(2022) Malta, Deborah Carvalho; Mendes, Mariana Santos Felisbino; Machado, Ísis Eloah; Veloso, Guilherme Augusto; Gomes, Crizian Saar; Brant, Luisa Campos Caldeira; Ribeiro, Antônio Luiz Pinho; Oliveira, Patrícia Pereira Vasconcelos de; Flor, Luisa Sorio; Gakidou, EmmanuelaIntroduction: Monitoring trends in risk factors (RFs) and the burden of diseases attributable to exposure to RFs is an important measure to identify public health advances and current inadequate efforts. Objective: Analyze the global burden of disease attributable to exposure RFs in Brazil, and its changes from 1990 to 2019, according to the sex and age group. Methods: This study used data from the Global Burden of Disease study. The Summary Exposure Value, which represents weighted prevalence by risk, was used to estimate exposure to RFs. The mortality and DALYs (Disability Adjusted Life Years) measurements were used to estimate the burden of diseases. For comparisons by year and between Brazilian states, age-standardized rates were used. Results: Arterial hypertension was the factor responsible for most deaths in both sexes. For DALYs, the most important RF was the high body mass index (BMI) for women and alcohol consumption for men. Smoking had a substantial reduction in the attributable burden of deaths in the period. An important reduction was identified in the exposure to RFs related to socioeconomic development, such as unsafe water, lack of sanitation, and child malnutrition. Metabolic RFs, such as high BMI, hypertension, and alcohol consumption showed an increase in the attributable burden. Conclusions: Our findings point to an increase in metabolic RFs, which are the main RFs for mortality and DALYs. These results can help to consolidate and strengthen public policies that promote healthy lifestyles, thus reducing disease and death.Item Consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre adolescentes brasileiros : evidências das pesquisas nacionais de saúde do escolar de 2015 e 2019.(2022) Malta, Deborah Carvalho; Prates, Elton Junio Sady; Ferreira, Alan Cristian Marinho; Freitas, Paula Carvalho de; Oliveira, Patrícia Pereira Vasconcelos de; Gomes, Crizian Saar; Machado, Ísis Eloah; Rios Neto, Eduardo Luiz GonçalvesObjetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.Item ConVid – Pesquisa de Comportamentos pela Internet durante a pandemia de COVID-19 no Brasil : concepção e metodologia de aplicação.(2021) Szwarcwald, Célia Landmann; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Malta, Deborah Carvalho; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Romero, Dália Elena; Almeida, Wanessa da Silva de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Lima, Margareth Guimarães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Gomes, Crizian Saar; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Pina, Maria de Fátima deA ConVid – Pesquisa de Comportamentos foi realizada no Brasil de 24 de abril a 24 de maio de 2020, com o objetivo de investigar as mudanças nos estilos de vida e nas condições de saúde durante a pandemia de COVID-19. Neste artigo, apresentamos a concepção e metodologia da pesquisa. Estudo de corte transversal com a utilização de um questionário pela Internet, com ques- tões validadas em inquéritos de saúde anteriores. O método de amostragem foi o “bola de neve virtual” e foram usados os procedimentos de pós-estratificação. Os resultados relativos às doenças crônicas não transmissíveis e estilos de vi- da pré-pandemia foram comparados às estimativas da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2019. A amostra total foi de 45.161 pessoas. Após a ponderação dos dados, as distribuições amostrais das variáveis demográficas foram semelhantes às populacionais. Apenas as pessoas de baixo nível de instrução foram sub-representadas. A comparação com os resultados anteriores mostrou similaridade na maioria das estimati- vas: consumo recomendado de frutas e legumes (22,1%), atividade física reco- mendada (35,2%), fumo de cigarros (12,3%), consumo frequente e abusivo de álcool (6,7%), obesidade (21,2%), prevalências autorreferidas de hipertensão (18,6%), diabetes (7,1%) e doença do coração (4,4%). O inquérito online pos- sibilitou conhecer as condições de saúde da população durante a pandemia. A similaridade dos indicadores com os obtidos em pesquisas tradicionais per- mitiu validar as estimativas médias. Estudos são necessários para investigar como os efeitos endógenos das redes sociais virtuais podem ser levados em con- sideração na estimação da variância.Item Distanciamento social, sentimento de tristeza e estilos de vida da população brasileira durante a pandemia de Covid-19.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Szwarcwald, Célia Landmann; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Silva, Alanna Gomes da; Prates, Elton Junio Sady; Machado, Ísis Eloah; Souza Júnior, Paulo Roberto Borges de; Romero, Dália Elena; Lima, Margareth Guimaraes; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Pina, Maria de Fátima de; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira daO objetivo do estudo foi analisar a adesão ao distanciamento social, as repercussões no estado de ânimo e as mudanças nos estilos de vida da população adulta brasileira durante o início da pandemia da Covid-19. Estudo transversal com indivíduos adultos residentes no Brasil (n = 45.161) que participaram do inquérito de saúde virtual ConVid – Pesquisa de Comportamentos, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. Da amostra estudada, apenas 1,5% levou vida normal, sem nenhuma restrição social, e 75% ficaram em casa, sendo que, destes, 15% ficaram rigorosamente em casa. Os sentimentos frequentes de tristeza ou depressão (35,5%), isolamento (41,2%) e ansiedade (41,3%) foram reportados por grande parte da população estudada. Verificou-se que 17% dos participantes reportaram aumento do consumo de bebidas alcoólicas e que 34% dos fumantes aumentaram o número de cigarros. Observou-se aumento no consumo de alimentos não saudáveis e redução da prática de atividade física no período estudado. Conclui-se que houve elevada adesão ao distanciamento social e aumento dos sentimentos de tristeza, depressão e ansiedade, bem como aumento de consumo de alimentos não saudáveis, uso de bebidas alcóolicas e cigarros e redução da prática de atividade física.Item Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimarães; Almeida, Wanessa da Silva de; Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Prates, Elton Junio Sady; Machado, Ísis Eloah; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Werneck, André de Oliveira; Damacena, Giseli Nogueira; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Romero, Dália Elena; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Comparar as mudanças de estilos de vida durante a pandemia COVID-19, segundo a presença ou não de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal, com dados da pesquisa ConVid — Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020. Avaliaram-se as variáveis estilo de vida e presença de uma ou mais DCNT (diabetes, hipertensão, doença respiratória, doença do coração e câncer). As características sociodemográficas foram usadas como ajuste. Calcularam-se as frequências relativas e os intervalos de confiança (IC) de 95% das variáveis antes da e durante a pandemia. Para a comparação de grupos, sem ou com DCNT, estimaram-se as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada (RPa) utilizando a regressão de Poisson. Resultados: Houve redução da prática de atividade física (60% nos sem DCNT e 58% nos com DCNT) e do consumo de hortaliças (10,8% nos sem DCNT e 12,7% nos com DCNT). Verificou-se aumento no tempo de uso de televisão e computador/tablet (302 e 43,5% nos sem DCNT e 196,5 e 30,6% nos com DCNT, respectivamente); consumo de congelados (43,6% nos sem DCNT e 53,7% com DCNT), salgadinhos (42,3% sem DCNT e 31,2% com DCNT) e chocolate (14,8% sem DCNT). Durante a pandemia, portadores de DCNT apresentaram menor prática de atividade física suficiente (RPa = 0,77; IC95% 0,65 – 0,92), maior hábito de assistir à televisão (RPa = 1,16; IC95% 1,08 – 1,26) e menor consumo de hortaliças (RPa = 0,88; IC95% 0,81 – 0,96). Conclusão: Evidenciou-se que adultos com DCNT tiveram seus estilos de vida mais alterados durante a pandemia de COVID-19.Item Factors affecting Brazilians’ self-rated health during the COVID-19 pandemic.(2021) Szwarcwald, Célia Landmann; Damacena, Giseli Nogueira; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Malta, Deborah Carvalho; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Lima, Margareth Guimaraes; Romero, Dália Elena; Gomes, Crizian Saar; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Pina, Maria de Fátima deThis is a cross-sectional study investigating the factors affecting brazilians’ self-rated health during the COVID-19 pandemic, based on data from the web-based behavior survey. Carried out from April 24 to May 24, 2020, the survey recruited participants by a chain sampling procedure. Its outcome was the worsening of self-rated health during the pandemic. Statistical analysis was based on a hierarchical model of determination. Logistic regression mod- els were used to test the associations between sociodemographic characteristics, pre-existing health conditions, lifestyle indicators and intensity of social re- straint measures, and biological and psychological issues during the pandemic. From the total sample of 45,161 participants, 29.4% reported worsening of health state during this period. After adjusting for hierarchical distal factors, the health problems mostly associated with worsening health state were: bad self-rated health (adjusted OR = 4.35, p < 0.001), health care seeking for men- tal health problem (adjusted OR = 3.95, p < 0.001), and for COVID-19 (ad- justed OR = 3.60, p < 0.001). People who experienced sleep problems, worsen- ing of back pain, depression and at least one flu symptom during the pandemic were twice as likely to report worsening of health status. Sedentary and eat- ing behaviors and adherence to social distancing measures showed significant correlation with the outcome. There exists a relation between social, biologi- cal, and psychological factors, mediated by lifestyles and variables pertaining to confinement. Altogether, these factors have negatively affected self-rated health during the COVID-19 pandemic in Brazil.Item Fatores associados ao aumento do consumo de cigarros durante a pandemia da COVID-19 na população brasileira.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Szwarcwald, Célia Landmann; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Machado, Ísis Eloah; Romero, Dália Elena; Lima, Margareth Guimarães; Silva, Alanna Gomes da; Prates, Elton Junio Sady; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Damacena, Giseli Nogueira; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Azevedo, Luiz OtávioMedidas de distanciamento social adotadas em diversos países para mitigar o impacto da pandemia de COVID-19 podem acarretar efeitos indesejáveis sobre a saúde e o comportamento das populações. Este estudo objetivou in- vestigar o comportamento de fumar na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19 e analisar os fatores associados ao aumento do consumo de cigarro. Foi realizado um inquérito virtual e a amostra final cor- respondeu a 45.160 indivíduos. Foram utilizados pesos de pós-estratificação e calculadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo, idade e escolaridade, e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Mo- delos de regressão de Poisson com variância robusta foram aplicados para a análise de associação entre o aumento do consumo de cigarros e as variáveis sociodemográficas e as relativas à adesão ao distanciamento social, qualidade do sono, estado de ânimo, alteração no trabalho e nos rendimentos. A preva- lência de fumantes foi de 12% (IC95%: 11,1-12,9), dos quais 34% relataram aumento no consumo de cigarros. Esse aumento foi maior entre as mulheres (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,59) e entre indivíduos com o Ensino Médio in- completo (RP = 1,35; IC95%: 1,02-1,79). O aumento do consumo de cigarros esteve associado à piora da qualidade do sono, sentir-se isolado dos familiares, triste ou deprimido, ansioso, ficar sem rendimentos e pior avaliação do estado de saúde. Estratégias de promoção da saúde, de prevenção do uso e de incenti- vo à cessação do consumo de cigarros, bem como intervenções em saúde men- tal, devem ser continuadas e reforçadas no contexto de distanciamento social durante a pandemia de COVID-19.Item Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil : efeitos nas condições de saúde, renda e trabalho.(2021) Romero, Dália Elena; Rodrigues, Jéssica Muzy; Damacena, Giseli Nogueira; Souza, Nathalia Andrade de; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia Landmann; Malta, Deborah Carvalho; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Pina, Maria de Fátima de; Lima, Margareth Guimaraes; Machado, Ísis Eloah; Gomes, Crizian Saar; Werneck, André de Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira daO presente estudo tem o objetivo de caracterizar a população idosa brasilei- ra durante a pandemia de COVID-19, considerando suas condições de saúde, socioeconômicas, desigualdade de sexo, adesão ao distanciamento social e sen- timento de tristeza ou depressão. Estudo transversal realizado com idosos bra- sileiros que participaram de um inquérito de saúde (N = 9.173), com método de amostragem “bola de neve virtual”. Os dados foram coletados via web, por meio de questionário autopreenchido. Foram estimadas prevalências, interva- los de confiança e, para verificar a independência das estimativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. Durante a pandemia, houve diminuição da renda em quase metade dos domicílios dos idosos. O distanciamento social to- tal foi adotado por 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) e 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) não aderiram. Idosos que não trabalhavam antes da pandemia aderiram em maior número às medidas de distanciamento social total. Grande parte apresentou comorbidades associadas ao maior risco de desenvolvimento da forma grave de COVID-19. Sentimentos de solidão, ansiedade e tristeza foram frequentes entre os idosos, especialmente entre as mulheres. A pandemia da COVID-19 aprofundou a desigualdade ao afetar os idosos mais vulneráveis. Estratégias para mitigar a solidão e o distanciamento social devem ser feitas levando-se em conta a vulnerabilidade social e a acentuada diferença entre homens e mu- lheres quanto à composição domiciliar e às condições socioeconômicas e de tra- balho. Recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas representativas da popu- lação idosa brasileira e que investiguem o impacto da pandemia neste grupo.Item Mental health of Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic.(2022) Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimaraes; Malta, Deborah Carvalho; Azevedo, Renata Cruz Soares de; Fehlberg, Bruna Kelly; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Gomes, Crizian Saar; Romero, Dália Elena; Damacena, Giseli Nogueira; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia LandmannWe aimed to assess the factors associated with frequent sadness and nervousness in Brazilian adolescents, during the Covid-19 pandemic, in 9470 adolescents (aged 12–17 years), interviewed from June 27 to September 17, 2020. Prevalences and prevalence ratios were estimated according to socio-demographic variables and factors related to family, school, friends, and health. Brazilian adolescents often felt sad (32.4%) and nervous (48.7%). Higher prevalences of these feelings were related to: being female; aged 15–17 year; from families with financial difficulties; having learned little or nothing with remote education; missing friends; having few friends; family disagreements; having regular/bad health before the pandemic; and worsened health and sleep during the pandemic. Higher prevalence of nervousness was also found in adolescents who worked before the pandemic and those who reported lack of concentration and not knowing if they had COVID-19. Sadness and nervousness in Brazilian adolescents is high and the need for action by the government, schools, health services, and parents to mitigate the impact of the pandemic on the physical and mental health of adolescents. Special attention must be paid to adolescents with previous health problems and those belonging to the most socially vulnerable population.Item Mudanças nas condições socioeconômicas e de saúde dos brasileiros durante a pandemia de COVID-19.(2020) Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia Landmann; Malta, Deborah Carvalho; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Souza Júnior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Romero, Dália Elena; Lima, Margareth Guimarães; Damacena, Giseli Nogueira; Machado, Ísis Eloah; Gomes, Crizian Saar; Pina, Maria de Fátima de; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira daObjetivo: Descrever as mudanças nas condições socioeconômicas e de saúde dos brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal com dados de pesquisa de comportamentos realizada pela internet de 24 de abril a 24 de maio de 2020 com 45.161 participantes recrutados por amostragem em cadeia. Foi feita uma análise descritiva de temas abordados na pesquisa: adesão às medidas de restrição social, diagnóstico do novo coronavírus, situação de trabalho e rendimentos, dificuldades nas atividades de rotina, presença de comorbidades, estado de ânimo e acesso aos serviços de saúde. Foram estimados as prevalências e os intervalos de 95% de confiança. Resultados: Aproximadamente 75% dos brasileiros aderiram à restrição social. Quanto aos sintomas de gripe, 28,1% relatou ter apresentado algum sintoma, mas apenas 5,9% realizou teste para COVID-19. Em relação à situação socioeconômica, 55,1% relatou diminuição do rendimento familiar, e 7% ficou sem rendimento; 25,8% dos indivíduos ficaram sem trabalhar, sendo o grupo de trabalhadores informais o mais afetado (50,6%). Quanto às condições de saúde, 29,4% avaliou que a sua saúde piorou; 45% teve problemas no sono, 40% apresentou, frequentemente, sentimento de tristeza e 52,5% de ansiedade/ nervosismo; 21,7% procurou serviço de saúde e, entre estes, 13,9% não conseguiu atendimento. Conclusão: Os achados mostram a importância do controle da pandemia de COVID-19 no Brasil, para mitigar os efeitos adversos na situação socioeconômica e nas condições de saúde relacionados às medidas de restrição social.Item A pandemia de COVID-19 e mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimaraes; Silva, Alanna Gomes da; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Romero, Dália Elena; Freitas, Maria Imaculada de Fátima; Machado, Ísis Eloah; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito ConVid Adolescentes — Pesquisa de Comportamentos. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34 para 30,5%), pratos congelados (de 13,26 para 17,3%), chocolates e doces (de 48,58 para 52,51%), e do tempo em frente às telas (de 44,57 para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7 para 15,74%) e do consumo de bebidas alcoólicas (de 17,72 para 12,77%). Diferenças segundo sexo e faixa etária foram observadas. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde.Item A pandemia de COVID-19 e mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimarães; Silva, Alanna Gomes da; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Romero, Dália Elena; Freitas, Maria Imaculada de Fátima; Machado, Ísis Eloah; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito ConVid Adolescentes — Pesquisa de Comportamentos. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34 para 30,5%), pratos congelados (de 13,26 para 17,3%), chocolates e doces (de 48,58 para 52,51%), e do tempo em frente às telas (de 44,57 para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7 para 15,74%) e do consumo de bebidas alcoólicas (de 17,72 para 12,77%). Diferenças segundo sexo e faixa etária foram observadas. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde.Item Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19.(2020) Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimaraes; Malta, Deborah Carvalho; Szwarcwald, Célia Landmann; Azevedo, Renata Cruz Soares de; Romero, Dália Elena; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Damacena, Giseli Nogueira; Gomes, Crizian Saar; Cordeiro, André Henrique de Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Pina, Maria de Fátima de; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da GamaObjetivo: Analisar a frequência de tristeza, nervosismo e alterações do sono durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, identificando os segmentos demográficos mais afetados. Métodos: Estudo transversal, com questionário aplicado via web a adultos e idosos, coletando informações sobre condições de vida, saúde e comportamento. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências ajustadas por idade e sexo. Resultados: De 45.161 brasileiros respondentes, verificou-se que, durante a pandemia, 40,4% (IC95% 39,0;41,8) se sentiram frequentemente tristes ou deprimidos, e 52,6% (IC95% 51,2;54,1) frequentemente ansiosos ou nervosos; 43,5% (IC95% 41,8;45,3) relataram início de problemas de sono, e 48,0% (IC95% 45,6;50,5) problema de sono preexistente agravado. Tristeza, nervosismo frequentes e alterações do sono estiveram mais presentes entre adultos jovens, mulheres e pessoas com antecedente de depressão. Conclusão: As elevadas prevalências encontradas indicam a necessidade de garantir a provisão de serviços de atenção à saúde mental e à qualidade do sono, adaptados ao contexto pandêmico.Item Saúde cardiovascular e validação do escore autorreferido no Brasil : uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde.(2020) Moreira, Alexandra Dias; Gomes, Crizian Saar; Machado, Ísis Eloah; Malta, Deborah Carvalho; Mendes, Mariana Santos FelisbinoO objetivo deste artigo é estimar a prevalência de saúde cardiovascular e a validade do escore autorreferido na população brasileira. Estudo transversal, metodológico, com 8.943 indivíduos adultos e dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Escores utilizados: comportamental (índice de massa corporal, tabagismo, dieta, atividade física, ideal se ≥ 3 fatores ideais), biológico (tabagismo, dislipidemia, hipertensão e diabetes, ideal se ≥ 3 fatores ideais) e saúde cardiovascular (todos os fatores, ideal se ≥ 4 fatores ideais). Estimaram-se prevalências dos escores e análises de sensibilidade e especificidade dos escores autorreferidos, considerando padrão -ouro os escores com variáveis aferidas. Apresentaram valores ideais para o escore de saúde cardiovascular 56,7% dos indivíduos aferidos. Para o escore biológico autorreferido, a sensibilidade foi de 92% e a especificidade 30%. Para o comportamental autorreferido, a sensibilidade e a especificidade foram, respectivamente, 90,6% e 97,2%. O escore de saúde cardiovascular autorreferido teve sensibilidade 92,4% e especificidade 48,5%. Pouco mais da metade da população apresentou escore de saúde cardiovascular ideal. O escore autorreferido apresentou boa sensibilidade e menores proporções de especificidade.