Navegando por Autor "Garcia, Luís Guilherme Uzeda"
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Item Processamento digital de imagens para a identificação automática de falhas em rolos dos transportadores de correias.(2018) Carvalho Júnior, José Regivaldo de; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Bianchi, Andrea Gomes Campos; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Bianchi, Andrea Gomes Campos; Silva, Saul Emanuel Delabrida; Ferreira, Anderson AlmeidaA inspeção dos rolos de um transportado de correias é uma tarefa crítica para a indústria da mineração, e vem sendo realizada da mesma maneira a mais de vinte anos, extremamente dependente da experiência das pessoas envolvidas e sujeita a avaliações subjetivas. No caso do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, as falhas em rolos são responsáveis por 325, 5 horas de paradas indesejadas. O presente trabalho faz uma breve revisão bibliográfica dos transportadores de correia, passando pelos modos de falhas em rolamentos e meios de identificação dos defeitos e apresenta os princípios básicos da termografia infravermelho e processamento de imagens. É proposto então um método para a identificação dos defeitos com o uso de um drone com uma câmera térmica embarcada. O uso do drone possibilitará o acesso rápido à grande quantidade de rolos e a câmera térmica coletará os dados necessários para o processamento de imagens e identificação de defeitos. Foram então testados dois algoritmos para a identificação da região dos rolos, o Viola & Jones e o Canais de Características Agregados (ACF) de Piotr Dollar. Onde o último atingiu melhores resultados com taxas de falsos negativos de até 5%, demonstrando a robustez da abordagem para esse fator que é considerado crítico para a identificação dos rolos. Entre as contribuições em destaque estão os algoritmos para a identificação dos rolos, o banco de imagens nomeadas e a estruturação de um procedimento para a termografia infravermelho com uso de drones para a inspeção de rolos.Item Projeto de uma rede de internet das coisas para monitoramento e alerta de emergência em áreas de risco.(2018) Meireles, Leonardo Vidigal; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Cartaxo, Rodrigo José Ávila; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Silva Júnior, Mário Cupertino da; Kakitari, Marcos Tomio; Vieira, Robson DomingosO presente trabalho apresenta uma metodologia para desenvolvimento de projetos de rede de longo alcance e baixo consumo de energia, baseado nas tecnologias de internet das coisas para aplicação em áreas de risco como: a jusante de barragens, deslizamento de encostas, alagamentos, áreas industriais, entre outras. Acidentes como os ocorridos na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011, e na barragem de Fundão da Samarco Mineração SA, em novembro de 2015, evidenciaram a fragilidade dos planos de emergência existentes, que em sua grande maioria não contemplam sistemas automatizados de alerta. Grandes desafios são encontrados por engenheiros durante o desenvolvimento de projetos de alerta de emergência, sendo que o sistema de comunicação sem fio é, sem dúvida, um dos grandes problemas enfrentados por estas equipes. Dessa forma, este trabalho visa estabelecer uma metodologia com as seguintes etapas: (i) definição dos requisitos do sistema; (ii) realização de estudo de possíveis tecnologias de rede de longo alcance e baixo consumo de energia compatíveis; (iii) comparação entre as tecnologias (com base nos requisitos definidos); (iv) seleção da tecnologia mais indicada; (v) simulação de propagação de RF na área de interesse; (vi) implantação do projeto piloto; e (vii) comparação dos resultados de cobertura de sinal em campo com as simulações realizadas. Para validação da metodologia, foi desenvolvido um estudo de caso na área urbana da cidade de Ouro Preto, onde um levantamento geológico realizado pelo Departamento de Engenharia Geotécnica da Universidade Federal de Ouro Preto apontou que grande parte do território possui classificação de risco de movimentação de massas com grau médio, alto ou muito alto. Além disso, a cidade está localizada em um vale a jusante da barragem do Marzagão, que possui um reservatório de 3,8 milhões de metros cúbicos de rejeito do processo de beneficiamento de bauxita. No projeto piloto, foi implantada uma rede ampla de longo alcance, (Long Range Wide Area Network – LoRaWAN), composta por duas células, de forma que toda a região de interesse fosse coberta. Os testes de campo com medição da intensidade do sinal de radiofrequência comprovaram a eficácia da rede em dez pontos definidos como prioritários. Uma análise que relaciona a intensidade do sinal, a distância dos pontos, a forma de visada e o ambiente de instalação também foi realizada, de forma a validar as características de alcance, poder de penetração e imunidade a ruído apresentada pela tecnologia LoRaWAN. Por fim, constatou-se que as tecnologias de internet das coisas têm plena capacidade de atender a aplicações voltadas ao gerenciamento de riscos, incluindo seu uso em sistemas de monitoramento e alerta de emergências.