Navegando por Autor "Freitas, Angelita Aparecida Azevedo"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Políticas para educação de jovens e adultos no Brasil : a produção da área nos anos de 2011 e 2012 veiculadas na Anped.(2013) Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Freitas, Angelita Aparecida Azevedo; Nunes, Célia Maria Fernandes; Jardilino, José Rubens LimaEste artigo visa apresentar o balanço da produção científica acerca das políticas públicas para a educação de jovens e adultos (EJA) apresentada no Grupo de Trabalho Educação de Pessoas Jovens e Adultos, denominado também como GT 18, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), nos anos de 2011 e 2012. Para realização deste trabalho, foram consultados todos os resumos dos textos submetidos ao GT 18, no período mencionado, totalizando 32 produções e foi feita leitura na íntegra dos trabalhos considerados com potencial para esta pesquisa. Algumas pesquisas foram empreendidas com o intuito de mapear as políticas públicas para educação de jovens e adultos no Brasil. Os trabalhos denominados Estado da Arte e Estado do Conhecimento têm sido recorrentes em várias áreas do conhecimento. Dentre eles destacamos os de Ventura (2008), Santos e Viana (2011) e Araújo e Jardilino (2011). O artigo que ora se apresenta se insere neste tipo de pesquisa, dada a sua importância e relevância. A partir dos trabalhos apresentados, percebem-se algumas continuidades no que foi constatado nas pesquisas anteriores, como também algumas alterações. Chama a atenção o número reduzido de pesquisas apresentadas na Anped, GT 18, que trataram do financiamento da educação de jovens e adultos. Percebeu-se também uma continuidade quanto ao aumento da quantidade de produções sobre os programas federais para a EJA, especialmente o Proeja. A pesquisa constata um interesse crescente da academia por compreender, analisar e até mesmo intervir neste meio, buscando melhorias para as políticas de oferta da educação de jovens e adultos em nosso país.Item Professores iniciantes na educação de jovens e adultos : por que ingressam? O que os faz permanecer?(2014) Freitas, Angelita Aparecida Azevedo; Nunes, Célia Maria FernandesA inserção na carreira docente é uma fase dotada de características bem peculiares, marcada por inúmeras dificuldades mas, também por experiências significativas que permitem "descobrir" e " sobreviver" à profissão. Esta pesquisa teve como principal objetivo investigar o processo de inserção e permanência do professor iniciante na Educação de Jovens e Adultos - EJA- na Região dos Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil. Foi direcionada pelas questões: Quais os motivos levam o professor a atuar na EJA? Diante do ingresso do professor, o que este encontra em tal modalidade educacional? Quais desafios? Quais descobertas? O que o faz permanecer? Adotou-se como fundamentação teórico-metodológica a concepção de formação de professores como um continuum, baseada em Garcia (1989, 1995, 2009), Huberman (1995) e Nóvoa (1995) e da abordagem biográfica temática proposta por Josso (2002), o que direcionou a coleta de dados através de narrativas de experiência e questionário de perfil biográfico. Os participantes da pesquisa foram cinco professores iniciantes na EJA, um de cada cidade: Mariana, Ouro Preto, Itabirito, Acaiaca e Diogo de Vasconcelos. O estudo revelou que nenhum dos participantes escolheu lecionar na EJA mas, todos encontraram nesta modalidade razões para a sua permanência. Os principais motivos da permanência se relacionam aos alunos: aproximação afetiva, diálogo, troca de experiências, vontade de aprender demonstrada pelos alunos, a satisfação profissional diante da aprendizagem e desenvolvimento destes e ainda, o reconhecimento e valorização de seu trabalho pelos discentes. Todos os professores viveram o "choque de realidade", mesmo aqueles que não eram iniciantes na profissão, mas somente na docência na EJA. Dentre os desafios encontrados pelos professores destacam-se: diversidade etária/geracional dos alunos e o processo crescente de juvenilização; diferenças das expectativas de aprendizagem pelos alunos e diferenças nos níveis de desenvolvimento intelectual destes; estigma de inferioridade percebido geralmente nos alunos de idade mais avançada; carência de materiais adequados e investimentos para esta modalidade. Os resultados apontam para a necessidade de melhor formação dos professores - inicial e continuada - que os favoreça o desenvolvimento do trabalho com as especificidades da EJA; a necessidade de criação de programas de apoio ao professor iniciante e ainda, de se endossar a luta em defesa da EJA como uma política pública de Estado.