Navegando por Autor "Franco Neto, Mauro"
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Item A perenidade de uma questão : vínculos entre história, tempo e identidade no Brasil e no México.(2020) Franco Neto, Mauro; Rangel, Marcelo de Mello; Rangel, Marcelo de Mello; Pinto Filho, Júlio Cesar Pimentel; Rodrigues, Henrique Estrada; Fernandes, Luiz Estevam de Oliveira; Araújo, Valdei Lopes deEste trabalho analisa as interfaces entre história, tempo e identidade no México e no Brasil. Para isso, propomos um exercício de diálogo, e não propriamente uma comparação, com tradições de pensamento nos dois países que, em alguma medida, se debruçaram sobre as possibilidades que a experiência histórica lega para uma reformulação identitária de tipo não essencialista. No caso mexicano, colocamos a questão a partir de autores como Edmundo O’Gorman, Emilio Uranga, Octavio Paz e do escritor de origem mixteca Francisco López Bárcenas. No caso brasileiro, a partir do gesto antropofágico de Oswald de Andrade e do líder indígena Ailton Krenak. Além disso, argumenta-se que a perenidade da inquietação e da pergunta pelo ser e pela identidade nesses dois espaços históricos pode ser entendida por meio de dinâmicas inerentes à dupla consciência e às políticas temporais da modernidade. Ao fim, deixamos o convite para recolocar as bases e embaralhar as cartas com as quais, usualmente, nos referimos ou imaginamos o tempo, contribuindo na recomposição de um pensamento histórico atento às dinâmicas de negação e apagamento que conformam os processos identitários.Item Revista Brasileira (1857-1861) : apropriações do “outro” como termômetro da ilustração.(2012) Pereira, Mateus Henrique de Faria; Franco Neto, MauroEste trabalho é o início de uma longa pesquisa sobre todas as edições da Revista Brasileira durante o século XIX (1857/1861; 1879/1881; 1895/1899). A proposta aqui é apresentar o estudo realizado sobre a história editorial da primeira fase, com ênfase nas apropriações e consequentes figurações do “outro” no momento da constituição da nação. A Revista Brasileira, em sua primeira fase, empregou um significativo programa editorial voltado para a edificação de projetos de modernização do Brasil no século XIX, como o desenvolvimento da imprensa, de um projeto liberal para a economia, de uma literatura que embora buscasse sua particularidade, não se privou de apropriar dimensões do “outro” e também de uma ciência em compasso com o progresso europeu. A chave de leitura para a proposta do periódico parece ser a compreensão do “outro” como baliza para se pensar o nacional e mensurar a posição do termômetro do progresso no país. De tal forma, o desafio colocado é relativo ao estudo das trocas e de uma “cultura da recepção”, importante para a complexificação das estratégias adotadas por aqueles agentes históricos.