Navegando por Autor "Fortes, Luis Henrique Santos"
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Item Anatomical variation in the insertion of the major duodenal papilla.(2013) Franco, S. S. D. R.; Mendes, Luiz Felipe Miranda; Fortes, Luis Henrique Santos; Siqueira, Sávio Lana; Souza, Iure Kalinine Ferraz deThe major duodenal papilla is usually located about eight centimeters distant from the pyloric ostium, in the descending portion of the duodenum. However, it is known that the distance of the papilla insertion may vary, and the ducts may not unite or not form a papillary structure. We describe the ectopic major duodenal papilla in two corpses owned by the Human Anatomy Laboratory at the Federal University of Ouro Preto.Item Efeito da ovariectomia sobre o balanço autonômico cardíaco de ratas submetidas à desnutrição proteica.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Fortes, Luis Henrique Santos; Gonçalves, Luciano FernandesDoenças cardiovasculares (DCV) aparecem como a principal causa de morte de homens e mulheres na idade adulta. A literatura relata haver diferenças sexo específicas na incidência de DCV, principalmente em mulheres na pós-menopausa e jovens com perda da função ovarina, sugerindo assim, cardioproteção atribuída ao estrógeno. Desnutrição proteica é caracterizada como uma síndrome multifatorial de condições patológicas decorrentes de um desequilíbrio pelo aporte alimentar insuficiente podendo afetar o funcionamento dos processos fisiológicos do organismo. Vários são os fatores que exercem modulação sobre o início da fase púbere, tais como, mecanismos intrínsecos de oscilações hormonais, ações inibitórias de neurotransmissores do sistema nervoso central (SNC) sobre o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, bem como fatores extrínsecos, sendo o estado nutricional um fator importante para o desencadeamento púbere. Assim, a desnutrição pode alterar a síntese e liberação de estrógenos, levando a cardioproteção diminuída em mulheres desnutridas. Objetivamos nesse trabalho, avaliar em ratas Fisher, normonutridas e desnutridas, os efeitos da ovariectomia, sobre a pressão arterial, modulação autonômica cardíaca bem como outros parâmetros potenciais na gênese de doenças cardiovasculares, como perfil lipídico, proteico e acúmulo de gordura intra-abdominal. Ratas Fisher com 90 dias, normonutridas ou desnutridas, foram submetidas à ovariectomia (OVX) ou cirurgia para retirada fictícia dos ovários (Sham) e divididas em grupos Controle Sham (Csham), Controle OVX (COVX), Desnutrida Sham (DSham) e Desnutrida OVX (DOVX). Antes das cirurgias de OVX, realizou-se o primeiro registro de pressão arterial sistólica (PAS) e frequência cardíaca (FC) por pletismografia de cauda, sendo estes parâmetros aferidos durante 4 meses após OVX. Dois dias antes da eutanásia dos animais, foram implantados eletrodos, para registros eletrocardiográficos (ECG), e cateteres femorais para registro de FC, PAM direta, administração de drogas e coleta de amostras sanguíneas. Após o registro basal de ECG as ratas receberam metil-atropina (5 mg/kg) seguida de metoprolol (4 mg/kg), ou na ordem inversa. No dia seguinte, foram coletadas amostras sanguíneas e os animais foram submetidos à eutanásia em câmara de CO2. Os intervalos entre sucessivas ondas R do ECG foram determinados, e séries batimento a batimento, de FC foram geradas. Para análise da variabilidade da FC (HRV), as séries de FC tiveram seu espectro calculado pela transformada rápida de Fourier, e integrados em bandas de baixa (LF: 0,2 - 0,75 Hz) e alta frequência (HF: 0,75 - 3 Hz). As ratas desnutridas (Sham e OVX) ao final do 5º mês tiveram uma maior PAS quando comparadas ao grupo controle (Sham e OVX), (145,6 ± 1,4; 151,4 ± 8 vs. 133,5 ± 1,5; 118,6 ± 5 mmHg), bem como maior FC (426 ± 7 ; 409,7 ± 15,3 vs. 378,8 ± 11,3; 377,4 ± 10 bpm). Pelo registro direto, ratas desnutridas apresentaram FC elevada em relação ao grupo controle (DSham 461 ± 13; DOVX 453,6 ± 14,5 vs. CSham 392,7 ± 14,5; COVX 373,04 ± 14,36 bpm). Ratas CSham apresentaram menor resposta simpática (bradicardia após metoprolol: 35, 2 ± 0,21 vs. COVX 68,3 ± 5; DSham 91,7 ± 5,3; DOVX 69, 6 ± 8,2 bpm). A PAM não foi afetada pela OVX ou desnutrição. O índice autonômico cardíaco proposto por Goldberger em 1999 mostrou-se alterado nos diferentes grupos, mas com maior evidência nos grupos COVX (0,85 ± 0,03) e DSham (0,73 ± 0,03) e DOVX (0,74 ± 0,02). A razão entre as potencias do espectro nas bandas LF e HF (LF/HF) mostrou-se elevada nos grupos desnutridos quando comparado aos grupos controles (DSham 0,73 ± 0,09; DOVX 0,71 ± 0,09 vs. CSham 0,47 ±0,04 ; COVX 0,45 ± 0,03). Nos espectros de FC a banda de LF é fortemente associada à modulação simpática cardíaca, enquanto que a de HF, à atividade vagal sobre o coração. Assim, a razão LF/HF dos espectros de FC é considerada um forte indicador de balanço simpatovagal cardíaco. A análise sobre os parâmetros bioquímicos mostrou uma elevação nas concentrações de lipoproteínas plasmáticas (LDL) nos grupos COVX, DSham e DOVX quando comparado ao grupo CSham (57,1 ± 3,2; 61,1 ± 5,3; 62,2 ± 5,6 vs. 30,7 ± 3,6 mg/dL) bem como colesterol total (93,3 ± 4,7; 88.3 ± 8,7; 96.1 ± 6,3 vs. 70,5 ± 4,6 mg/dL). As frações proteicas mostraram-se diminuídas nos grupos desnutridos quando comparado ao grupo controle: Proteínas totais (6,38 ± 0,35; 6,65 ± 0,14 vs. 5,2 ± 0,12; 5,32 ± 0,08 g/dL); Albumina (4,54 ± 0,12; 4,62 ± 0,10 vs. 2,54 ± 0,08; 2,38 ± 0,10 g/dL): Globulina (3,69 ± 0,17; 3,90 ± 0,14 vs. 2,31 ± 0,11; 2,42 ± 0,10 g/dL). Os animais COVX apresentaram um maior acúmulo de gordura intra-abdominal quando comparado aos CSham (16,47 ± 0,79 g vs. 11,13 ± 0,49 g) contudo, não foram observadas diferenças nos animais DSham ou DOVX (0,67 g ± 0,09 vs. 1,48 ± 0,26 g). Os resultados apresentados mostram que a OVX não foi capaz de promover modificações autonômicas em ratas controle e desnutridas, mas a desnutrição foi apropriada em promover uma disfunção simpatovagal. Além disso, tanto a OVX quanto a restrição proteica foram eficazes em causar alteração no perfil lipídico e distribuição de gordura em ratas, proporcionando risco de eventos cardiovasculares.Item Efeito do 17β estradiol na amigdala central nas respostas cardiovasculares e comportamentais ao estresse em ratas ovariectomizadas.(2017) Fortes, Luis Henrique Santos; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank Silva; Oliveira, Lisandra Brandino de; Reis, Luis Carlos; Haibara, Andréa SiqueiraCom a menopausa, a produção cíclica de estradiol e progesterona cessa. As concentrações séricas desses hormônios declinam abruptamente e apresentam potenciais de afetar processos cerebrais associados à cognição e outras desordens relacionadas com a idade, como disfunções autonômicas. Assim, os efeitos dos estrógenos sobre comportamentos como ansiedade e situações de estresse têm sido amplamente estudados, mas os mecanismos responsáveis ainda são inconclusivos. Em situações de estresse, o sistema nervoso central (SNC) de mamíferos produz respostas de defesa, com alterações endócrinas, autonômicas e comportamentais. Dessa maneira, o estudo de regiões cerebrais e suas vias é de fundamental importância para o entendimento desses mecanismos. A amígdala central (CeA) tem sido amplamente estudada como uma estação de integração e distribuição de estímulos essenciais para aquisição e expressão de respostas autonômicas em situações de estresse e medo. Assim, tivemos como objetivo nesse trabalho, avaliar o papel da ativação de neurônios na CeA em respostas autonômicas cardíacas, através da administração in situ de E2 (0,5 pmol/100 nl) ou agonista seletivo de receptor ER-β (DPN) em ratas sob diferentes tempos de ovariectomia (OVX) (2 semanas, 2 meses e 8 meses) e submetidas a um procedimentos de estresse por contensão/jato de ar. Avaliamos ainda a participação da CeA, quando estimulada por estradiol ou DPN, em comportamentos do tipo ansiedade no labirinto em T elevado e campo aberto. Ratas Wistar (190 ± 200g) de 85 dias de idade divididas em dois grupos, sham operados e OVX foram subdivididas em três novos grupos de acordo com o tempo de OVX. Após o tempo de cirurgia, cânulas guia foram implantadas bilateralmente direcionadas à CeA. Sete dias após esse procedimento, foram introduzidos cateteres nas artérias femorais para registro da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC). Os experimentos foram realizados 48 horas após o último procedimento cirúrgico. Os registros cardíacos foram realizados por três dias consecutivos, onde no primeiro dia se administrou salina ou ciclodextrina (veículo para DPN); segundo dia, estradiol ou DPN, e o terceiro dia onde se procedeu ao registro sem administração de qualquer substância. Os registros foram realizados por um período aproximado de duas horas, onde os primeiros 20-30 minutos eram destinados à estabilização dos parâmetros dos animais. Após estabilização, se procedeu ao registro por 20 minutos, seguido da microinjeção, com mais 15-20 minutos para ação da substância. Realizava-se então o protocolo de estresse por 15 minutos e seguido de período final, até a estabilização dos sinais. Para os testes comportamentais fizemos uso de um novo grupo de animais, submetidos aos mesmos protocolos cirúrgicos de castração e implante de cânulas guia destinadas à CeA. A microinjeção de estradiol na CeA produziu redução da PAM e FC basais, 24 horas após sua administração, tanto em animais sham quanto em animais OVX com 2 semanas de cirurgia. Ao passar de dois meses, as respostas hipotensoras e bradicárdicas tornaram-se reduzidas até se anularem aos oito meses. Notamos através dos deltas de variações da PAM e FC, que animais sob maiores tempos de OVX apresentam máximas respostas hipertensoras e taquicárdicas 24 horas após administração de estradiol. Observamos nos testes comportamentais que animais OVX apresentam maior grau de ansiedade com elevação do tempo de latência de saída do braço fechado e que apesar de inúmeros trabalhos mostrarem efeitos ansiolíticos do estradiol em outras regiões cerebrais, quando administrado diretamente na CeA não exibiu tais efeitos, apresentando em contrapartida certo potencial ansiogênico em animais OVX. Notamos ainda que animais OVX se locomovem menos e mais lentamente que animais sham e a microinjeção de 100 nl (0,5 pmol) de estradiol na CeA normaliza os padrões de ambulação e velocidade dos animais. Concluímos que, o estradiol atuando na CeA, exerce forte modulação em respostas autonômicas cardíacas tanto em valores basais quando em respostas a situações estressoras, provavelmente através de receptores do tipo ER-α e que também desempenha importante papel nas atividades locomotoras dos animais atuando na CeA.