Navegando por Autor "Fonseca, Jair Tadeu da"
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Item Macunaíma, literatura, cinema e filosofia.(2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Fonseca, Jair Tadeu daNosso assunto é o personagem do livro de Mário de Andrade (1893-1945), Macunaíma, um herói sem nenhum caráter (1928), criado a partir da história de um mito indígena - coletado pelo etnologista alemão, Theodor Koch-Grünberg, em Mythen und Legenden der Taulipang und Arekuna-Indianer (1924) - cujas aventuras foram adaptadas para a tela por Joaquim Pedro de Andrade. Macunaíma pode ser considerado o último filme do Cinema Novo e também o mais popular, em grande parte graças ao charme do herói sem nenhum caráter, cujas significativas pegadas serão (per)seguidas no presente ensaio para apresentar as relações entre filosofia, literatura e cinema. O texto é composto por três partes. A primeira foi escrita por Imaculada Kangussu, Jair Tadeu da Fonseca escreveu a segunda parte, e a terceira e última traz reflexões dos dois autores.Item Museu de fantasmas : mito, política e representação na tetralogia do poder de Aleksandr Sokurov.(2017) Vieira, Jorge Augusto Moutella de Campos; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Agnolon, Alexandre; Fonseca, Jair Tadeu da; Maciel, Emílio Carlos RoscoeA presente dissertação tem por objeto a Tetralogia do Poder, um conjunto de quatro filmes do diretor russo Aleksandr Sokurov: Moloch, Taurus, O Sol e Fausto. Nosso principal objetivo é o de desvelar as relações que os filmes mantêm entre si e que sustentam o caráter seriado do estudo sobre o Poder do diretor russo. Nesse sentido, coube-nos esclarecer, conforme a desenhávamos, a figura do Poder que o mosaico da Tetralogia nos oferece. Para isso, partimos da hipótese de que os filmes de Sokurov têm como tema principal e eixo condutor os comércios e os embates entre o laicizado Estado soberano nacional moderno e a teologia. A partir disso, passamos a investigar a divisão entre o caráter público e o caráter privado do poder representada nos três primeiros filmes, bem como os procedimentos formais utilizados pelo diretor russo. Depois, passamos a investigação do filme Fausto, atentando para as diferenças e semelhanças entre este e as três obras precedentes. Retomamos ainda as condições culturais da modernidade para o surgimento do mito do Fausto, estendendo a análise dos quatro filmes, assim, para as relações que o poder mantém com as formas de representação e os lugares de legitimação dos discursos. Concluímos, pois, que os quatro filmes conformam um discurso que relativiza a perspectiva histórica dos discursos dados, do senso-comum sobre inimigos das “repúblicas democráticas”, a saber, Hitler, Lênin, Hirohito. Contudo, essa relativização não serve ao propósito de enaltecer ou elogiar os derrotados, senão ao propósito de revelar os mecanismos políticos que aproximam “vítimas” e “algozes”, mostrando-os como beneficiários contenciosos dos mesmos pactos diabólicos, iludidos cada qual com seus paraísos ideais.