Navegando por Autor "Figueiredo, Múcio do Amaral"
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Item Alteração superficial e pedogeomorfologia no sul do Complexo Bação – Quadrilátero Ferrífero (MG).(2004) Figueiredo, Múcio do Amaral; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Fabris, José Domingos; Loutfi, Ivan Soares; Carvalho, Adriana Pinheiro deAlguns aspectos dos processos de alteração superficial e seus reflexos na pedogeomorfologia Quaternária na sub-bacia do alto Ribeirão Maracujá, no Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, MG, são aqui caracterizados. São investigados caracteres relativos à dinâmica evolutiva de três vertentes (toposseqüências 1, 2 e 3), situadas sobre gnaisses, mas com graus de erodibilidade diferenciados. Nos segmentos de alta vertente das toposseqüências 1 e 2, os perfis de solos são pouco desenvolvidos e autóctones. Na toposseqüência 3, no mesmo segmento, ocorre um Latossolo com feições de aloctonia. Nos segmentos de meia vertente, das três toposseqüências ocorrem perfis latossólicos espessos, desenvolvidos a partir de sedimentos coluviais provindos da alta vertente. Nos segmentos de baixa vertente, há ruptura nos processos de transporte e deposição dos sedimentos, sendo o perfil de solo da toposseqüência 2 um Latossolo Câmbico autóctone e, nas toposseqüências 1 e 3, perfis desenvolvidos a partir de materiais alúvio-coluviais depositados sobre o saprolito gnáissico. Apesar de a dinâmica evolutiva das três vertentes corroborar os modelos geomorfológicos tropicais até o segmento de meia vertente, a jusante, a ruptura do coluvionamento na baixa vertente evidencia um recente desequilíbrio morfodinâmico. Além disso, as evidências micromorfológicas e mineralógicas não sinalizam correlação com susceptibilidade erosiva diferenciada verificada na área.Item Aspectos mineralógicos, micromorfológicos e texturais da pedogênese no sul do Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, MG.(2004) Figueiredo, Múcio do Amaral; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Fabris, José Domingos; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Curi, Nilton; Ker, João Carlos; Varajão, César Augusto Chicarino; Bacellar, Luis de Almeida PradoAlguns aspectos dos processos de alteração superficial e seus reflexos na pedogeomorfologia Quaternária na sub-bacia do alto Ribeirão Maracujá, no Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, MG, são aqui caracterizados. São investigados caracteres relativos à dinâmica evolutiva de três vertentes (topossequências 1, 2 e 3), situadas sobre gnáisses, mas com graus de erodibilidade diferenciados. Nos segmentos de alta vertente das topossequências 1 e 2, os perfis de solos são pouco desenvolvidos e autóctones. Na topossequência 3, no mesmo segmento, ocorre um latossolo com feições de aloctonia. Nos segmentos de meia vertente das três topossequências ocorrem perfis latossólicos espessos, desenvolvidos à partir de sedimentos coluviais provindos da alta vertente. Nos segmentos de baixa vertente há ruptura nos processos de transporte e deposição dos sedimentos, sendo o perfil de solo da topossequência 2 um Latossolo-câmbico autóctone e, nas topossequências 1 e 3, perfis desenvolvidos à partir de materiais alúvio-coluviais depositados sobre o saprolito gnáissico. Apesar da dinâmica evolutiva das três vertentes corroborar os modelos geomorfológicos tropicais até o segmento de meia vertente, à jusante, a ruptura do coluvionamento na baixa vertente, evidencia um recente desequilíbrio morfodinâmico. Além disso, as evidências micromorfológicas e mineralógicas não sinalizam correlação com susceptibilidade erosiva diferenciada verificada na área. Variações na porosidade de solos em diferentes estágios de intemperismo são também investigadas no presente trabalho. O material analisado em laboratório nesta fase consistiu em agregados in natura com cerca de 5 mm de diâmetro, submetidos às análises pelos métodos de sorção de nitrogênio a 77 K (N2 BET) e porosimetria por intrusão de mercúrio. A combinação dessas técnicas porosimétricas mostrou que as amostras oriundas dos horizontes de alteração mais desenvolvidos (latossolos) cujos constituintes materiais são de natureza alóctone além de deterem uma maior área de superfície apresentam maiores volumes adsorvidos e de intrusão, refletindo uma maior porosidade, e, uma ampla distribuição de classes porais na faixa de microporos, mesoporos e macroporos. As amostras de perfis menos desenvolvidos (cambissolos) mostram uma menor área poral, onde predominam os mesoporos de natureza textural. A terceira e última fase do trabalho consistiu na investigação mineralógica dos óxidos de ferro de horizontes B. Foram utilizadas três amostras, coletadas em três distintos perfis, nos segmentos de alta, meia e baixa vertente na topossequência 2 (VH). No laboratório, assim como na primeira fase, foram realizadas análises física (granulometria), química (composição dos elementos maiores por fluorescência de raios X - FRX) e mineralógica (difratometria de raios X - DRX e espectroscopia Mössbauer). Com base nos resultados analíticos de FRX e DRX, as amostras revelaram uma composição mineralógica similar semiquantitativa, constituída pela sequência quartzo >> gibbsita > caulinita > feldspatos > goethita. Os resultados Mössbauer a 4,2 K confirmaram somente a coexistência de goethita (majoritária) e hematita. Com base no conteúdo de alumínio isomorficamente substituinte estimado a partir dos campos hiperfinos, foram alocadas as fórmulas químicas para as goethitas: αFe0,79Al0,21OOH (alta vertente); αFe0,75Al0,25OOH (meia vertente) e αFe0,78Al0,22OOH (baixa vertente). Essas goethitas contém níveis distintos de substituição isomórfica por alumínio. Há evidências de que a dinâmica dos óxidos de ferro nos horizontes B dos respectivos segmentos de vertente sirva de testemunhos de paleoflutuações climáticas na área: goethitas mais aluminosas indicariam um ambiente úmido durante seu processo de formação, enquanto que as menos aluminosas indicariam um ambiente mais seco. Portanto, o presente trabalho procurou caracterizar a evolução pedogenética local, correlacionando-a com as transformações ambientais naturais ocorridas provavelmente no Neopleistoceno.Item Aspectos pedogeomorfológicos e mineralógicos de uma topossequência de solos gnáissicos no Complexo Bação – Quadrilátero Ferrífero, MG, Brasil.(2002) Figueiredo, Múcio do Amaral; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Fabris, José Domingos; Loutfi, Ivan SoaresThe mineralogical association of the weathering rocks and their pedogenic process is fundamental in order to understand the erosive susceptibility of the soils. The regolith of the southern area of the Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, was developed from gneiss and has as its predominant characteristic a thick saprolite (around 20 m) overlaid by a solum (A + B horizons) with of less than 3 m thick. This thickness is much thinner than those that frequently occur in the gneiss regolith from tropical and intertropical regions. In the toposequence investigated, the upper slope profile is a cambic soil with a poorly developed B horizon and with many relictal weathered gneiss nodules at the bottom, closer to the saprolite. The mineralogical composition of this B horizon is mainly kaolinite, gibbsite, quartz, hematite and goethite and secondarily pseudomorphous feldspars. The middle slope profile is a latosol with a well developed and thick B horizon. The mineralogical composition of this B horizon is essentially formed by kaolinite, gibbsite, quartz, hematite and goethite. The lower slope profile is a cambic latosol with the presence of relictal gneiss nodules in the B horizon analogously to the B horizon from the upper slope profile. Their mineralogical composition are also similar. The pedogeomorphological evolution of the studied catenary sequence shows that the middle slope profile is allochthonous with an accumulation of colluvial materials that formed a well developed latosol B horizon without primary minerals. The source of the colluvial materials is the upper slope profile. In the lower slope segment the lack of colluvial material suggests a process of incision, with channel and perennial flows that were originated from the adjacent gullies. The incipient fluvial plain that was formed occurs in abrupt altimetric unconformity (declivity rupture) with the lower slope segment.Item Óxidos de ferro de solos formados sobre gnaisse do Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2006) Figueiredo, Múcio do Amaral; Fabris, José Domingos; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Couceiro, Paulo Rogério da Costa; Loutfi, Ivan Soares; Azevedo, Izabel de Souza; Garg, Vijayendra KumarO objetivo deste trabalho foi efetuar a caracterização mineralógica dos óxidos de ferro de horizontes B de três perfis de solos desenvolvidos sobre gnaisse do geodomínio do Complexo Bação, no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. As amostras foram coletadas ao longo dos segmentos de alta, média e baixa vertente. As frações de terra fina (diâmetro médio, φ = 2 mm) foram separadas, em todas as amostras. A composição química dos elementos maiores foi determinada por meio da técnica de fluorescência de raios X; a análise mineralógica foi realizada com difratometria de raios X e espectroscopia Mössbauer. Todas as amostras têm composição mineralógica similar, cuja ocorrência geral corresponde à seqüência quartzo >> gibbsita > caulinita > goethita. Os resultados Mössbauer a 4,2 K confirmam a coexistência de goethita (majoritária) e hematita. Os conteúdos de alumínio isomórfico foram deduzidos dos valores de campos hiperfinos e correspondem às seguintes fórmulas químicas das goethitas: αFe0,79Al0,21OOH (alta vertente), αFe0,75Al0,25OOH (meia vertente) e αFe0,78Al0,22OOH (baixa vertente). A dinâmica de transformação dos óxidos de ferro nos horizontes B ao longo da vertente é um indicador das oscilações paleoclimáticas na área: goethita mais aluminosa é um indicador do paleoambiente úmido, e goethita menos aluminosa revela condições pedogênicas mais secas.Item Pedological aspects as environmental quality indicators of a touristic trail in the Serra do Cipó National Park/MG.(2018) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Figueiredo, Múcio do Amaral; Castro, Paulo de Tarso AmorimSoil provides important support for anthropogenic activities, and earthen trails, which have always been present in the natural landscape, are routes of access to various tourist attractions. In recent decades, trails have been widely used as a method of access and visitation to geotouristic attractions. Because trails are restricted routes, transit along these paths also transforms the route into a pathway for the spread of various negative environmental impacts, including compaction and soil erosion of the trailbed. Soil compaction is caused by changes in the soil structure that are partly induced by the use of agricultural or geotechnical machinery and traffic, and the damage is also manifested in a remarkable decrease in porosity, which has clear implications for the infiltration and percolation of water and air associated with the functional porosity of soil. Soil micromorphological characteristics contribute to the analysis of soil porous systems, and the macroporous characteristics visible at this scale include the size, shape and connectivity among voids, which can be studied using different methods of identification, measurement and interpretation. Such methods are applied to understand the pore genesis and, more importantly, the physical behavior of soil-water order management. This work presents the results of analyses of the macromorphological and micromorphological characteristics, porosity, texture and penetrometry resistance of soil profiles on the Farofa Waterfall trail in the Serra do Cipó National Park, and the aim is to provide recommendations for compaction studies along special trails. The results showed that most of the trailbed is more compressed than at the margins, which suggests the need for geoindicator studies of soil quality to monitor the visitation of the trail and improve the conservation of natural resources.Item Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo.(2018) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Figueiredo, Múcio do AmaralAs áreas naturais, mais do que fonte de alimentos e refúgio da rotina urbana, são de informações que devem ser mais bem conhecidas. As unidades de conservação (UC) são espaços profícuos para o desenvolvimento do conhecimento da natureza e das próprias sociedades. No presente trabalho pretendeu-se conhecer o visitante do Parque Nacional da Serra do Cipó – PNSC (MG) e se o mesmo pode ser considerado um geoturista. A amostra de 50 visitantes foi entrevistada aleatoriamente em fluxo na trilha da Cachoeira da Farofa no ano de 2014, por meio de formulário estruturado quali-quantitativo. Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.Item Qualidade do solo como geoindicador para o manejo de uma trilha no Parque Nacional da Serra do Cipó, MG, Brasil.(2012) Figueiredo, Múcio do Amaral; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Varajão, Angélica Fortes Drummond ChicarinoAs trilhas em áreas naturais são reconhecidas como meio de deslocamento entre o visitante e os atrativos turísticos. Assim, em áreas protegidas, ao mesmo tempo que proporciona ao visitante contato direto com a natureza, a visitação resulta em alterações ambientais como, dentre outros, a compactação do solo e erosão no leito das trilhas. O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar a qualidade do solo na Trilha da Farofa, localizada no Parque Nacional da Serra do Cipó, município de Santana do Riacho, MG, Brasil. A trilha, que liga a sede do parque ao atrativo natural Cachoeira da Farofa, situada em escarpa rochosa quartzítica de grande beleza cênica, é a mais visitada e utilizada para alcançar o referido atrativo natural, além de servir para prática de caminhadas, ciclismo, cavalgada e do tráfego de veículos autorizados. Essa trilha apresenta impactos ambientais erosivos marcantes e compactação dos solos, este último, pouco visível a observações leigas. Para a caracterização dos impactos, efetuou-se o levantamento de perfis de solo no leito da trilha e no seu entorno, bem como medidas de resistência à penetração (penetrometria), com uso de penetrômetro de cone com anel dinamométrico e coleta de amostras de solo deformadas e indeformadas dos horizontes superficiais para estudos pedológicos. Os resultados demonstram que os solos do leito das trilhas são compactados em relação aos solos adjacentes e que estas precisam ser manejadas visando a conservação da biogeodiversidade associada, e a sua viabilidade enquanto meio de acesso à Cachoeira da Farofa e à escarpa rochosa quartzítica ali presente, o que evidencia a importância da utilização de atributos pedológicos para o manejo de trilhas, estimulando sua conservação através de práticas ambientalmente sustentáveis.