Navegando por Autor "Ferreira, Simone Aparecida"
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Item Assessment of acute toxicity of the ethanolic extract of Lychnophora pinaster (Brazilian arnica).(2014) Ferreira, Simone Aparecida; Guimarães, Andrea Grabe; Ferrari, Fernanda Cristina; Carneiro, Cláudia Martins; Paiva, Nívia Carolina Nogueira de; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeSpecies of the Lychnophora genus are plants native to Brazil, popularly known as “Brazilian arnica” and used in folk medicine as alcoholic and hydro-alcoholic preparations for the treatment of bruises, inflammation, pain, rheumatism and insect bites. The present study aimed to evaluate the safety of the use of Lychnophora pinaster Mart., Asteraceae. Acute toxicity of the crude ethanolic extract was evaluated by administration of the extract by oral route to male and female Swiss mice. A single extract dose of 125, 250 or 500 mg/kg was administered and the effects on spontaneous locomotor activity, exploratory behavior, muscle strength, body weight, food and water consumption, relative organ weight, histology, as well as hematological and biochemical parameters were evaluated. The three doses administered to the animals did not cause muscle tone alterations, but doses of 250 and 500 mg/kg induced a significant inhibition of the spontaneous locomotor activity and exploratory behavior of the animals in open-field test. There was no alteration to hematological parameters and consumption of water and food, body weight variation and organs relative weight. Changes were observed in AST and ALT during assessment of biochemical parameters. The histopathological evaluation showed that the extract provoked cellular alterations, such as vacuolar degeneration and inflammation in kidneys and liver at all doses. Liver morphometric analyses of male and female mice showed that the extract did not have dose-dependent effects. Although females showed a significant increase in inflammatory cells, the effect was not dose-dependentItem Avaliação da toxicidade e das atividades analgésicas e anti-inflamatória do extrato etanólico de Lychnophora pinaster (Arnica).(2010) Ferreira, Simone Aparecida; Guimarães, Dênia Antunes SaúdeAs Lychnophoras (Asteraceae) são espécies nativas do Brasil, popularmente conhecidas como “arnica” e utilizadas na medicina popular em preparações alcoólicas e hidroalcóolicas como analgésicas, anti-inflamatórias, antirreumáticas, contusões e picadas de insetos. A espécie Lychnophora pinaster Mart. é uma das mais usadas pela população. Estudos prévios (GUZZO et al., 2008) mostraram a potencial atividade desta espécie. Entretanto, estudos adicionais são necessários para comprovar sua segurança e propriedades terapêuticas. Assim foi escolhida para avaliação da toxicidade aguda e das atividades antiinflamatória e analgésica. As atividades anti-inflamatórias tópicas do extrato etanólico e das frações hexânica, diclorometânica, acetato de etila e metanólica (5% p/p) de L. pinaster foram avaliadas pelo método de edema de pata induzido por carragenina. A fração acetato de etila (∆% 17,78 ± 1,79) apresentou baixa atividade. O extrato etanólico bruto (∆% 12,35 ± 2,24) e as frações: hexânica (∆% 10,61 ± 1,53), diclorometânica (∆% 9,77 ± 1,28) e metanólica (∆% 7,63 ± 0,79) promoveram redução do edema de pata em comparação aos controles [emulgel base (∆% 36,13 ± 1,08) e Sham (∆% 3,10 ± 0,59)] e padrões [diclofenaco (Cataflam®) (∆% 6,92 ± 0,51) e diclofenaco SIGMA (formulado em emulgel, ∆% 5,18 ± 1,02)], demonstrando boa atividade anti-inflamatória. A fração metanólica foi a mais ativa e teve efeito anti-inflamatório similar ao medicamento cataflam. O extrato etanólico de L. pinaster foi avaliado após a administração oral em camundongos Swiss quanto ao efeito antinociceptivo pelo método da placa quente. O extrato na dose de 500 mg/kg apresentou atividade antinociceptiva (19,86 ± 3,36 s) semelhante ao observado após a administração da morfina (20,63 ± 3,42 s). A dose de 750 mg/kg apresentou efeito semelhante à dipirona, sendo 10,19 ± 1,22 s e 12,70 ± 0,92 s, respectivamente. Para avaliação da toxicidade aguda, o extrato etanólico bruto foi administrado por via oral nas doses de 125; 250 e 500 mg/kg em camundongos Swiss, machos e fêmeas. As três doses administradas não causaram prejuízo motor aos animais, pois não alteraram o tônus muscular destes, mas as doses de 250 e 500 mg/kg causaram sedação sendo que reduziram significativamente a locomoção espontânea no método de campo aberto. As doses 125; 250 e 500 mg/kg não produziram alterações nas dosagens bioquímicas, hematológicas e no consumo de água e ração de camundongos machos e fêmeas. Com relação ao peso corporal somente os machos apresentaram diferenças significativas no ganho de peso corporal em relação ao grupo controle. Para o peso relativo dos órgãos houve diferenças estatísticas entre os rins e fígado de machos e fêmeas tratados e o grupo controle. Na avaliação histopatológica, o extrato provocou alterações celulares nos rins e fígado em todas as doses avaliadas (125; 250 e 500 mg/kg), tais como degeneração vacuolar e inflamação. A análise morfométrica do fígado mostrou que o extrato não possui efeito hepatotóxico dose dependente, mas o efeito observado era maior nas fêmeas do que nos machos. O trabalho realizado mostrou que as partes aéreas de L. pinaster possuem atividade anti-inflamatória e analgésica significativa. As análises de toxicidade mostraram que existem substâncias potencialmente tóxicas ao fígado e aos rins nesta planta, mas que estudos adicionais devem ser realizados para verificar se as alterações são reversíveis e provar que a via oral é ou não indicada para o uso da população.