Navegando por Autor "Ferreira, Danilo Souza"
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Item Biografia e Delito : as vidas imaginárias de Jorge Luís Borges.(2021) Ferreira, Danilo Souza; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Soares, Ivanete Bernardino; Souza, Nabil Araújo deA dissertação Biografia e Delito: As Vidas Imaginárias de Jorge Luís Borges, se propõe analisar a relação entre escrita biografia (biblioteca) é a estética do Delito presentes nas obras do escritor argentino Jorge Luís Borges, através especialmente do gênero das Vidas Imaginárias, onde buscaremos evidenciar a relação de influência da obra de Marcel Schwob nos escritos de Jorge Luís Borges para qual: “Schwob inventou um método curioso. Os protagonistas são reais; os fatos podem ser fabulosos e não raramente fantásticos. O sabor peculiar deste trabalho está nessa oscilação”1 . Para Jorge Luis Borges propõem a percepção de que a literatura como exercício estético que busca representar as ações humanas incluindo nessas ações os delitos é posteriormente a infâmia, nesse processo de representação ocorre para ambos os autores a singularização dos indivíduos, esse movimento de singularização é compreendido por Borges e Schowb como uma reação a outras formas de narrativização como as construções de feitas pelos historiadores nos séculos XVIII e XIX das grandes narrativas nacionais é teleológicas. Para compreendermos esse movimento buscaremos analisar a obra História Universal da Infâmia de Jorge Luís Borges, onde buscaremos evidenciar como a escrita literária permite um reflexo das sociedades na qual os dois autores estão inseridos isso é a Argentina do final do século XIX e início do século XX.Item Empatia : uma história intelectual de Edith Stein 1891-1942.(2018) Ferreira, Danilo Souza; Rangel, Marcelo de Mello; Rangel, Marcelo de Mello; Mata, Sérgio Ricardo da; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de AraújoA presente dissertação analisa a trajetória intelectual da filosofa é fenomenologa Edith Stein (1891-1942). A investigação tem por foco especialmente o papel do fenômeno da empatia (Einfühlung), não apenas como temática e seu objeto de dissertação “Sobre o Problema da Empatia” em 1916, mas sim como condição de possibilidade para a elaboração do conhecimento histórico e filosófico presente em todos os seus trabalhos. Para perseguir este objetivo optamos por seguir a orientação de Ângela Alles Bello, “para a qual para compreender o itinerário filosófico Steiniano, é necessário iniciar a análise desde sua primeira obra ate a última.” Os estudiosos na obra de Edith Stein costumam explicitar que a sua produção filosófica se divide em três períodos, que nos auxiliam a compreender a coerência e a continuidade existente entre a biografia da autora é a sua produção intelectual. A primeira fase pode ser caracterizada como o período fenomenológico, que se estende desde sua tese de doutorado em Gottingen, em 1916, até a sua conversão ao catolicismo em 1922; a segunda fase começa em 1922 e vai até a sua passagem pelo convento do Carmelo, em Colônia, onde o foco de estudo central foi a relação entre a pessoa humana e a sociedade através do caráter pedagógico-antropológico; e a terceira fase que começou em 1938 a 1942, esta fase é conhecida pelos escritos eminentemente místicos com o enfoque do diálogo entre a filosofia de São Tomás de Aquino e a fenomenologia Husserliana. Através do conceito de vivências (Erlebins) buscaremos analisar obras das três fases do pensamento Steiniano tendo como base a relação entre a vida mapeada pelas cartas - presentes nas obras completas - e duas biografias escritas pela autora sendo elas as obras História de uma família judaica e Estrelas Amarelas. Dentre os escritos da fase fenomenológica estão, principalmente, a sua tese de doutorado - Sobre o Problema da Empatia, que escreveu sob a orientação de Edmund Husserl (defendida em 1916), assim como um ensaio escrito em 1925, Uma pesquisa sobre o Estado. A respeito desta fase pretendo ter como foco o problema das vivências (Erlebins). Analisarei a sua tese de doutorado onde ela já delineia alguns temas importantes que irão conduzir às suas reflexões posteriores, assim como o seu posicionamento frente à fenomenologia proposta por Husserl em especial depois do seu translado para Freiburg. Entre as obras que compõem o segundo período, destacamos o Intelecto e os Intelectuais, escrita em 1930, assim como Estrutura da Pessoa Humana, ambas pertencem ao período pedagógico-antropológico, são conferencias em que Edith Stein testa o seu método fenomenológico para compreender o seu próprio tempo. Nestes trabalhos buscaremos explicitar a hipótese de que Edith Stein apresenta uma harmonização entre a aplicação do método fenomenológico e as questões de cunho metafisico, tendo como meio deste diálogo os processos históricos, que possibilitariam desvendar a estrutura essencial comum a todos os seres humanos e, simultaneamente, descobrir a essência última que garante a singularidade.