Navegando por Autor "Ferreira, Amanda Magalhães"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Os tempos do ser jovem : representação das temporalidades juvenis em Malhação - Viva a Diferença.(2022) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Ferreira, Amanda MagalhãesEste artigo analisa como se dá a organização das temporalidades a partir da representação das juventudes das coprotagonistas de Malhação – Viva a Diferença (2017/2018), Benê, Ellen, Keyla, Lica e Tina. Nesta abordagem, discute-se como as experiências juvenis revelam formas singulares de se relacionar com o tempo, de modo que as temporalidades são entendidas como afetadas pela heterogeneidade das experiências das protagonistas. A metodologia adotada envolve uma compreensão das televisualidades (ROCHA, 2016) por meio da análise das trajetórias biográficas das personagens. Foram elaboradas três categorias analíticas: “tempo cotidiano”, “tempo biográfico” e “tempo familiar-social”. A partir delas, observou-se que as trajetórias biográficas, bem como suas inserções sociais mais amplas, afetam a constituição da experiência temporal das jovens.Item Viva a diferença? as representações das juventudes e das narrativas da diferença em Malhação, sob um olhar decolonial.(2021) Ferreira, Amanda Magalhães; Prado, Denise Figueiredo Barros do; Prado, Denise Figueiredo Barros do; Sousa, Cirlene Cristina de; Rodrigues, Hila Bernadete SilvaNesta pesquisa, discutimos como a ficção seriada Malhação Viva a Diferença, da Rede Globo, representa as juventudes e quais narrativas produz sobre as diferenças, a partir de suas protagonistas. A temporada Viva a Diferença, em questão, foi ao ar originalmente em 2017/2018 e teve como protagonistas cinco jovens, Benê (Daphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Keyla (Gabriela Medvedovski), Lica (Manoela Aliperti) e Tina (Ana Hikari). Para o tratamento adequado no processo analítico, realizou-se, num primeiro momento, uma discussão sobre as juventudes enquanto potência de multiplicidade, bem como uma reflexão sobre como o pensamento decolonial contribui para a constituição das identidades e das diferenças. A construção de representações televisivas também foi abordada conceitualmente nesta dissertação, a partir da problematização sobre a televisão e as potencialidades da teledramaturgia brasileira enquanto memória e registro temporal, e também uma revisão sobre gêneros e formatos televisivos. Para melhor compreender Malhação, foi feita uma breve retomada histórica do formato, desde suas primeiras temporadas até a edição Viva a Diferença. A metodologia utilizada para esta pesquisa se baseia nos estudos das televisualidades (ROCHA, 2016), articulada a uma análise das representações a partir da noção de esferas de pertença das representações sociais (JODELET, 2009), além das discussões sobre mapas de sentido, posicionamento e interpelação (HALL, 2013). A análise foi realizada por meio dos seguintes eixos analíticos: As jovens, suas juventudes e temporalidades; A configuração do grupo: a juventude enquanto construção e a negociação das experiências juvenis; Definições e imposições aos modos de ser jovem: o lugar social destinado às personagens e seus posicionamentos; e Homogeneização e fissuras das juventudes. Na análise, foi encontrada uma tentativa de tratar a questão das identidades e diferenças sob o viés da igualdade e tolerância, bem como a tematização das aprendizagens afetivas capazes de movimentar representações. Uma outra característica detectada foi a forte presença de discursos moralizantes sobre cada uma das personagens, entre outros achados da pesquisa.