Navegando por Autor "Fernandes, Caroline Coelho"
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Item A crise iconoclasta no Império Bizantino e a defesa das imagens de São João Damasceno : um debate sobre autoridade política.(2016) Fernandes, Caroline Coelho; Joly, Fábio Duarte; Faversani, Fábio; Taveira, Celso; Boy, Renato VianaA controvérsia iconoclasta no Império Bizantino foi uma batalha em torno das imagens religiosas que ocorreu entre os séculos VIII e IX e que culminou na proibição das mesmas pelo então imperador Leão III. Essa batalha dividiu-se em dois períodos, sendo o primeiro de 726 a 787 com o primeiro restabelecimento do culto das imagens e, o segundo de 815 a 843 com o restabelecimento definitivo do culto das imagens, no que ficou conhecido como o “Triunfo da Ortodoxia”. Nossa ênfase neste trabalho será dada ao primeiro período, no qual surgiu o então monge João Damasceno que escreveu três tratados em defesa das imagens, obras estas que serão aqui analisadas por nós em conjunto com outras fontes do período. Dessa forma, nosso objetivo é situar essas obras em um debate da imagem e da natureza do poder em Bizâncio, procurando compreender a representação imperial do ponto de vista de Damasceno e como ele utiliza dos mesmos argumentos em defesa das imagens para a defesa do poder imperial. Para tanto, é preciso compreender a complexa relação existente entre os dois tipos de regime atribuídos a Bizâncio por pesquisadores: a monarquia por direito divino e a herança republicana romana.Item Teodoro Estudita e a iconofilia : afirmação política e defesa da aristocracia monacal em Bizâncio.(2021) Fernandes, Caroline Coelho; Joly, Fábio Duarte; Joly, Fábio Duarte; Taveira, Celso; Salles, Bruno Tadeu; Baptista, Lyvia Vasconcelos; Boy, Renato VianaTeodoro Estudita foi um monge e abade do mosteiro de Estúdio que, no final do século VIII e início do IX, atuou em dois significativos acontecimentos no Império Bizantino relacionados às convicções cristãs e aos propósitos e políticas imperiais, isto é, a controvérsia moechiana e a segunda iconoclastia. Além disso, produziu tratados iconófilos e um Testamento, no qual pontuou seus principais receios quanto à coerção imperial sobre os mosteiros. O objetivo do presente trabalho consiste em uma análise dessas obras, inseridas em um debate não apenas teológico, mas também político, uma vez que famílias de origem aristocrática como a de Teodoro, dispunham de relevantes funções dentro dos mosteiros, se beneficiando dessas. A segunda iconoclastia seria uma consequência da primeira e da controvérsia moechiana como um meio de controle de grupos do setor monacal e de mosteiros como o de Estúdio. Portanto, a iconofilia de Teodoro seria uma forma de afirmação política e defesa de uma aristocracia monacal.