Navegando por Autor "Faria, Eros de"
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Item Avaliação do uso da fotólise direta (UVC) e fotocatálise heterogênea (UVC/TIO2) para a remoção de diclofenaco, bezafibrato e etinilestradiol de água e efluente biológico.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Faria, Eros de; Aquino, Sergio Francisco deA contaminação aquática por fármacos e seus efeitos nocivos nos ecossistemas aquáticos e terrestres é uma consequência do aumento do consumo e da variedade de produtos farmacológicos utilizados pelo homem. A principal fonte de contaminação ambiental com fármacos e perturbadores endócrinos é o lançamento de esgotos e como o tratamento convencional não é eficiente para remover tais compostos, é necessário estudar técnicas de pós-tratamento para complementar o tratamento biológico. Este trabalho avaliou a efetividade dos processos de fotólise e fotocatálise heterogênea na remoção de três fármacos (diclofenaco, bezafibrato e etinilestradiol) presentes em amostras de água e efluente biológico (sistema UASB-FBP). Os experimentos envolveram o uso de fotorreatores em escala piloto (com lâmpadas imersas e emersas) alimentados com esgoto tratado biologicamente, e também fotorreatores de bancada operados em batelada e sob alimentação contínua. Os resultados mostraram que, com quaisquer concentrações iniciais, há eficiência de cerca de 50% de remoção do diclofenaco e do bezafibrato na matriz água tratada, enquanto que a remoção do etinilestradiol foi total. No esgoto doméstico os testes com fotocatálise não apresentaram um padrão de eficiência na remoção dos fármacos em baixas concentrações (entre 0,5 a 50 μg/L). Alguns não apresentaram eficiência, enquanto outros houve baixa eficiência (10% para o diclofenaco e 17% para o etinilestradiol). Nestas mesmas condições, em três dos cinco ensaios, o fotorreator de lâmpadas emersas apresentou eficiência de aproximadamente 40% na remoção do diclofenaco na fotólise direta e ineficiência nos outros dois ensaios; enquanto que, no de lâmpadas imersas, também não houve padrão de eficiência (remoção de 10 a 100% dos fármacos em algumas etapas e remoção nula em outras) no mesmo tipo de tratamento. Nos testes de alimentação contínua em escala de bancada com água destilada, conclui-se que houve remoção do bezafibrato e do diclofenaco durante a fotólise e a fotocatálise, sendo que essa última foi aproximadamente 50% mais eficiente. Já para o etinilestradiol, não houve remoção na fotólise direta, nem na fotocatálise. Os ensaios de batelada mostraram que a degradação dos fármacos seguiu cinética de 2ª ordem com valores de k variando entre 0,0029 (BZF no Jartest) e 0,0416 (DCF no fotorreator cilíndrico)Item Uso de fotorreatores UV para a remoção de diclofenaco, bezafibrato e etinilestradiol de esgoto tratado em sistema UASB - FBP.(2015) Faria, Eros de; Lima, Diego Roberto de Sousa; Xavier, Leandro Pablo dos Santos; Aquino, Sergio Francisco de; Afonso, Robson José de Cássia Franco; Chernicharo, Carlos Augusto de Lemos; Gomes, Rafaela de PaivaEste trabalho avaliou a remoção de diclofenaco (DCF), bezafibrato (BZF) e etinilestradiol (EE2) de efluentes de sistema UASB-FBP (reator anaeróbio de manta de lodo seguido de filtro biológico percolador) em fotorreatores UV de lâmpadas imersas (FRI) e emersas (FRE). Os resultados mostram que baixa eficiência de remoção de tais compostos foi obtida em ambos fotorreatores quando se utilizou baixo tempo de contato (~10 min) e baixa concentração inicial de fármacos (0,5 μg.L-1 para EE2, e 21 μg.L-1 para DCF e BZF). O aumento da concentração inicial de DCF (para 20 mg.L-1) e do tempo de contato (para 20 min) resultaram em aumento da eficiência de remoção (de 31 para 83% no FRI e de 36 para 86% no FRE), indicando que compostos dissolvidos presentes no efluente biológico afetaram adversamente a remoção de fármacos nos fotorreatores devido a competição pela radiação UV incidente.