Navegando por Autor "Endo, Issamu"
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Item Análise geofísica 3D de anomalias gravimétricas e magnéticas no Cráton São Francisco e no setor setentrional da Faixa Araçuaí : a influência do embasamento na evolução tectônica da Bacia Espinhaço.(2019) D'Angelo, Taynara; Danderfer Filho, André; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Danderfer Filho, André; Endo, Issamu; Oliveira, Natália Valadares de; Melo, Gustavo Henrique Coelho de; Mane, Miguel ÂngeloO presente trabalho teve como intuito avaliar questões acerca da estruturação do embasamento e sua influência sobre a deformação elencadas por estudos de bacias paleo a mesoproterozoicas, materializadas sobre o bloco São Francisco, as quais foram total ou parcialmente invertidas ao final do ciclo Brasiliano. Dessa forma, duas áreas internas ao bloco São Francisco foram escolhidas como objeto de estudo. A primeira, sem inversão do embasamento, corresponde aos domínios Morro do Chapéu e Irecê na Chapada Diamantina Oriental - BA. Já a segunda área insere-se no Espinhaço Central-MG, no contexto da faixa de dobramentos Araçuaí apresenta o embasamento envolvido na deformação. Análises geofísicas qualitativas, semiquantitativas e quantitativas dos dados aeromagnéticos (CPRM/CODEMIG) e gravimétricos de satélite (TOPEX) foram executadas com vistas caracterizar a arquitetura do embasamento cristalino encoberto e a estruturação profunda dos segmentos crustais selecionados. Em ambas as áreas as análises qualitativas demonstraram que os lineamentos N-S são os mais antigos e se correlacionam a descontinuidades de idade arqueana a paleoproterozoica mapeadas sobre o embasamento cristalino e edificadas no processo de estabilização do mesmo. De forma geral, estas estruturas se apresentaram nas análises semiquantitativas, como descontinuidades com raiz crustal profunda, que exerceram importante papel nos eventos de rifteamento superpostos instalados sobre o bloco do Estateriano ao Toniano. Tais descontinuidades foram relacionadas a nucleação das falhas de bordas das bacias proterozóicas bem como as normais que limitam os grabens e horsts, os últimos identificados através da interpolação 3D dos perfis de solução de Euler dos dados magnéticos. Os perfis de solução de Euler dos dados gravimétricos permitiram delinear uma superfície com profundidades entre 25 e 35 km que, como foi confirmado pelas análises quantitativas (modelagem gravimétrica), exibem a geometria da descontinuidade de Moho nas áreas. Na avaliação da geometria extensional, verificou-se que os hemigrabens encontram-se preservados mesmo após a inversão e foram elencadas especificidades para cada um dos segmentos avaliados. Na Chapada Diamantina foram caracterizados dois eventos extensionais. O primeiro evento foi relacionado à evolução do hemigraben assimétrico, cuja falha de borda leste apresenta orientação NNE-SSW, que acolheu a sedimentação do Grupo Chapada Diamantina. O segundo evento deu origem a um graben assimétrico que evoluiu segundo uma tectônica strike-slip dextral, ao longo do lineamento Barra dos Mendes-João Correia, e foi preenchido por rochas do Grupo Una no domínio Irecê. Já no Espinhaço Central, caracterizou-se que os riftes Sítio Novo e Santo-Onofre foram controlados por falhas de borda N-S. Este trend é truncado por uma direção NE-SW, mais jovem, correspondente ao da zona de cisalhamento Córrego do Buraco, a qual teve seu papel como de falha de borda da bacia Macaúbas confirmado. Tanto na Chapada Diamantina quando no Espinhaço Central verificou-se que as estruturas impressas sobre a cobertura sedimentar apresentam-se paralelas as direções delineadas para o paleorelevo das bacias e das descontinuidades arqueanas a paleoproterozoicas do embasamento cristalino. Isto sugere que a geometria xviii das bacias controlou a deformação, por concentração de stress e strain ou por efeito de anteparo rígido (buttress) durante a inversão positiva ao fim do ciclo Brasiliano. Em resumo, a similaridade entre feições identificadas tanto na Chapada Diamantina Oriental, onde não há registro de inversão do embasamento, quanto no Espinhaço Central, onde o embasamento encontra-se envolvido na deformação, sugere que: "Nos domínios do bloco São Francisco a formação das bacias proterozoicas foi controlada por estruturas antigas do embasamento cristalino e, durante a tectônica de inversão, a geometria do embasamento das bacias proterozóicas influenciou a deformação da cobertura sedimentar".Item Análise geofísica do Distrito Diamantífero Abaeté (MG) e de suas possíveis fontes primárias.(2015) Silva, Gisella Magalhães; Endo, IssamuA presente dissertação refere-se à análise geofísica realizado no Distrito Diamantífero do Abaeté, Província Diamantífera Oeste do São Francisco (Província Ígnea do Alto Paranaíba), estado de Minas Gerais. O distrito é um importante centro produtor de diamantes, especialmente de gemas gigantes e/ou coloridas. Diamantes apresentando baixas feições de clivagem, gemas com mais de 100ct e abundante de minerais indicadores são comuns, e sugerem proximidade entre as fontes primárias e os depósitos atuais. Os inúmeros corpos ígneos portadores de diamantes com teores subeconômicos em todo Alto Paranaíba e a descoberta de kimberlitos com fácies de cratera em áreas muito próximas ao distrito aumentam o interesse de compreender a origem dos diamantes da região. Mapas geofísicos temáticos de alta precisão e contraste foram confeccionados utilizando dados aeromagnetométricos, gravimétricos de satélites e terrestres. Os mapas, integrados ao conhecimento geológico, foram utilizados para: delimitar as zonas de fraturas continentais que permitiram a ascensão magmática alcalina; corroborar com o conhecimento geofísico dos grupos estratigráficos e das feições tectono-estruturais da área; identificar o comportamento gravimétrico e magnetométrico dos lineamentos que regem as principais drenagens diamantíferas do distrito; e, apontar anomalias geofísicas de possíveis rochas do clã kimberlítico. Três anomalias magnéticas escolhidas, denominadas de Areado, Major e Quintinos, foram detalhadas com levantamentos magnetométricos terrestres. Posteriormente, perfis bidirecionais foram confeccionados para inferir a profundidade das fontes magnéticas através de deconvoluções de Euler. Os perfis bidirecionais de profundidade versus coordenadas foram interpolados formando mapas tridimensionais. Puderam-se observar em profundidade, falhas e fraturas, o Grupo Mata da Corda e embasamento cristalino. O embasamento cristalino da Sub-bacia Abaeté é abulado e no depocentro da área em estudo o pacote sedimentar alcança aproximadamente 3000m de espessura. As pequenas anomalias, Areado, Major e Quintinos, apontados como possíveis rochas do clã kimberlítico, são semelhantes. Todas elas estão muito próximas à superfície, têm no máximo 200m de profundidade total e são amorfas.Item Análise geofísica e estrutural da zona de cisalhamento São Vicente, Quadrilátero Ferrífero, MG.(2016) Madeira, Thiago José Augusto; Endo, Issamu; Valadares, Natália; Alkmim, Fernando Flecha deO Quadrilátero Ferrífero é a uma das mais antigas e uma das mais importantes provínciais minerais brasileiras. Essa região apresenta inúmeras propostas de evolução tectônica e modelos de mineralização. Visando contribuir com o conhecimento geológico, foi aplicada a deconvolução de Euler sobre dados geofísicos, gravimétricos e magnetométricos para geração de um modelo tectono-estrutural com informações de nível crustal profundo. A principal finalidade foi a caracterização da geometria tridimensional e cinemática da zona de cisalhamento São Vicente e, subsidiariamente, contribuir para um melhor entendimento dos condicionantes tectono-estruturais e para o modelo de mineralização aurífera. Foram levantadas seções geológico-estrutural ao longo da zona de cisalhamento São Vicente, concomitante a geração dos perfis de deconvolução geofísica, para controle do posicionamento do traço da estrutura e sua anomalia geofísica. As medições estruturais em campo foram levantadas respeitando critérios técnicos que evitam falsas relações cinemáticas. Os perfis bidimensionais de dados gravimétricos foram interpolados e gerada uma superfície 3D para integração, em sistema de informações geográficas, com os perfis magnetométricos e as informações geológicas disponíveis. Com a superfície gravimétrica tridimensional, correspondente a superfície de descolamento basal da Nappe Ouro Preto, foi possível analisar a geometria da estrutura até a profundidade de 10.000 metros. Os perfis de inversão magnéticos atingiram profundidades de mais de 5.000 metros e revelam forte relação com os contatos geológicos das unidades metassedimentares do greenstone belt Rio das Velhas e com as ocorrências de ouro em superfície. Os dados levantados em campo evidenciam uma acreção basal por evolução de uma nappe sobre a zona de cisalhamento São Vicente. De norte para sul, a superfície tridimensional gravimétrica exibe geometrias antiformais e sinformais que representam um dobramento tardio. Esta dissertação mostra a importância de trabalhos desenvolvidos na academia em termos de inovação tecnológica e aplicabilidade, com resultados que permitem novas e mais precisas interpretações quanto a estruturação geológica atual e a evolução tectônica de uma área, além da apresentação de áreas alvos para a prospecção de novos recursos minerais.Item Análise petrográfica, microestrutural e de química mineral em rochas da suíte Alto Maranhão – Cinturão Mineiro.(2019) Vieira, Reginaldo Resende; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Seixas, Luís Antônio Rosa; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Endo, Issamu; Viegas, Luis Gustavo FerreiraEste estudo é focado nos aspectos petrográficos, microestruturais e de química mineral das rochas presentes a suíte Alto Maranhão, cinturão de granitoides paleoproterozoico – 2130 Ga. Foram estudados enclaves microdioríticos com variáveis graus de alongamento e suas rochas hospedeiras compostas por tonalitos e quartzo-dioritos, em contexto típico de mescla magmática. A primeira etapa desse trabalho foi composta por estudos de campo, necessários para o reconhecimento e definição dos afloramentos, descrição das estruturas e seleção das estações de amostragem. Nesse sentido, diversas estruturas associadas ao contexto da mescla magmática, com nítida preservação dos aspectos ígneos foram observadas, juntamente com grau variável de orientação mineral. Foram destacados os aspectos microestruturais apresentados pelo quartzo e plagioclásio. De maneira geral, os aspectos microestruturais revelam o domínio de feições ígneas a transicionais, caracterizadas pelo alinhamento de plagioclásios, associado com suas formas euédricas à subédricas, granulação grossa e relativa ausência de feições relacionadas à deformação de estado solidus. O quartzo, embora em menor quantidade, revela menor resistência à deformação, quando comparado ao plagioclásio. A análise de forma foi realizada por meio do contorno dos grãos de quartzo e plagioclásio em fotomicrografias ópticas, dispostas em mosaico. Posteriormente foram processadas pelo software SPO. Dados como distribuição da granulação, razões axiais, forma característica dos agregados foram obtidos. Em seguida, com vistas a se determinar o grau de orientação dos cristais de plagioclásio nas amostras de cada estação de estudo, foram plotados estereogramas com a orientação média estatística dos eixos maiores dos plagioclásios X(L). A orientação dos grãos de quartzo em relação à orientação definida pelo plagioclásio também foi estabelecida. Algumas fases específicas foram ainda analisadas por microssonda: plagioclásio, biotita, anfibólio e titanita. O plagioclásio presente no enclave e nas rochas hospedeiras, apresenta, de forma geral, zoneamento químico normal. Foram analisados dois tipos de biotita, a que ocorre como núcleos dentro do anfibólio e a variedade que ocorre isoladamente. Ambas foram classificadas como reequilibradas. O tipo de anfibólio presente nas amostras com menos aspectos de deformação se trata da hornblenda. Já nas amostras com maiores feições de deformação, o anfibólio presente se trata da actinolita. A análise da titanita revelou maior concordância com aquelas de origem ígnea, em relação aos estudos presentes na literatura. Levando-se em conta o contexto regional, sobretudo pela concordância entre os lineamentos Congonhas- Itaverava e Jeceaba-Bom Sucesso em relação aos alinhamentos verificados nos plagioclásios – X(L), em conjunto com os demais estudos, estabeleceu-se, conforme os modelos vigentes na literatura, a provável origem sintectônica da suíte Alto Maranhão, em relação a movimentações direcionais ocorridas em ambos os lineamentos, no decorrer das etapas do evento Transamazônico.Item Anisotropia de suscetibilidade magnética de granitoides da suíte Alto Maranhão, Cinturão Mineiro, Cráton do São Francisco Meridional.(2022) Guedes, Isabela Nahas Ribeiro; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Viegas, Luis Gustavo Ferreira; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Bitencourt, Maria de Fátima Aparecida Saraiva; Endo, IssamuA Suíte Alto Maranhão (2130 Ma) compreende uma das associações de rochas graníticas juvenis formadas em ambiente de arco vulcânico no contexto do Cinturão Mineiro (sudeste do Brasil). Este é tido enquanto um dos segmentos acrescionários Paleoproterozoicos constituintes da orogênese Minas- Bahia. O corpo principal da Suíte Alto Maranhão é balizado por duas grandes zonas de cisalhamento regionais, sendo elas: a zona de cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso, de direção NE-SW e a zona de cisalhamento Congonhas-Itaverava, de direção NW-SE. Com o intuito de elaborar um modelo de alojamento para tal Suíte e investigar a relação entre zonas de cisalhamento e a migração, transporte e alojamento de magmas na transição Arqueano-Paleoproterozoico, foi conduzida uma investigação utilizando da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) e da análise estrutural e microestrutural. Os dados de campo indicam a preservação de estruturas magmáticas como a presença de enclaves alongados e internamente indeformados e acamamento ígneo. As microestruturas revelam que a trama registrada é predominantemente de origem magmática a tardi-magmática, predominando feições como cristais euédricos de plagioclásio sem deformação intracristalina com orientação preferencial e ligeira extinção ondulante em quartzo. A trama magnética revelou heterogeneidades estruturais ao longo do corpo, demostrando diferenças entre o lóbulo leste e oeste. O primeiro foi caracterizado enquanto uma zona de alimentação de raiz profunda, onde predominam lineações e foliações magnéticas verticais orientadas de acordo com a direção NW-SE, no qual a injeção do magma tonalítico e posterior reabastecimento de magmas intermediários foi assistida pela zona de cisalhamento Congonhas- Itaverava, bem como seu espalhamento sub-horizontal para oeste, evidenciado por lineações horizontais associadas a foliações de mergulhos verticais a moderados também no trend NW-SE. A zona de cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso e rochas encaixantes serviram como uma barreira reológica que impediu o escoamento do magma mais adiante, dentre as evidencias que sugerem tal intepretação estão a predominância de elipsoides magnéticos oblatos e desorganização da orientação da lineação magnética. Nas proximidades da zona de cisalhamento Congonhas-Itaverava, deslocamentos horizontais e microestruturas de caráter cisalhante relativas ao estado tardi-magmático indicam que a intrusão tenha sido sin- a pós-cinemática em relação a tal estrutura. O modelo de alojamento proposto para a Suíte Alto Maranhão sugere que a deformação transcorrente ocorreu concomitantemente ao crescimento crustal registrado no paleocontinente São Francisco durante o Paleoproterozoico.Item Arcabouço estrutural e contribuição à estratigrafia do Grupo Maquiné, Quadrilátero Ferrífero – Minas Gerais.(2016) Angeli, Glauco; Endo, Issamu; Castro, Paulo de Tarso AmorimO Grupo Maquiné na região central do Estado de Minas Gerais, centro-leste do Quadrilátero Ferrífero, está inserido na porção superior do Supergrupo Rio das Velhas, de idade arqueana. As unidades estudadas deste grupo se dispõem em duas faixas ao longo dos trends: NW-SE e N-S cujo arcabouço estrutural é constituído dominantemente por estruturas compressionais. Análises estruturais e microestruturais indicam relação de flanco inverso e flanco normal de um grande sinclinal formado por processo deformacional polifásico. O flanco inverso, definido na faixa NW-SE é caracterizado pela vorticidade anti-horária das relações geométricas entre o acamamento e xistosidade. A zona de charneira é definida na região de Capanema onde se encontram dobras em “M” ou “W” e relação de alto ângulo entre o acamamento e a xistosidade. O flanco normal, localizado na faixa N-S apresenta padrão de dobras em estilo “Z” ou seja, vorticidade horária e é seccionado pela falha de cavalgamento São Bento. Esta configuração inviabiliza a existência da sinclinal Vargem do Lima, uma estrutura descrita na região da faixa Maquiné NW-SE. Na faixa de trend N-S e na região de Capanema ocorre uma unidade denominada de Formação Serra do Coqueiro. Esta apresenta uma pronunciada discordância angular com as unidades sobrejacentes e é descrita como pertencente à base Grupo Tamanduá posicionando-se imediatamente acima das rochas do Grupo Maquiné. Contudo, a evolução tectônica da área pesquisada se enquadra em um típico cinturão de dobras e falhas, com sucessões de sinformes e antiformes limitados por falhas de cavalgamento, gerado por esforços compressivos com direção de encurtamento de NNE para SSW. Análises sedimentares e estratigráficas sugerem que as rochas metassedimentares clásticas do Grupo Maquiné se originaram em dois ambientes deposicionais distintos. Estes paleoambientes apresentam feições de fluxo gravitacionais relacionados a leques aluviais em determinadas porções, dunas subaquosas, dunas 2D e 3D e planícies de inundação.Item A bacia de antepaís paleoproterozóica Sabará, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2002) Reis, Luciana Andrade; Martins Neto, Marcelo Augusto; Gomes, Newton Souza; Endo, Issamu; Evangelista, Hanna JordtGrupo Sabará é uma seqüência de 3 – 3,5 km de espessura, composta por xistos, metarenitos, metassiltitos, metaconglomerados, metadiamictitos, metarritmitos e filitos, cujos protólitos são grauvacas, arenitos, siltitos, conglomerados, diamictitos, ritmitos e pelitos. Este grupo ocorre de forma susceptível a uma análise sedimentológico-estratigráfica no Sinclinal Dom Bosco, Sinclinal Moeda e na Serra do Curral. O Grupo Sabará foi dividido, neste trabalho, nas seguintes fácies, que ocorrem organizadas em sucessões em granocrescência ascendente (CU): conglomerado maciço (fluxo de detritos), diamictito grosso (fluxo de detritos), diamictito fino (fluxo de detritos), grauvaca mista (fluxo de massa), grauvaca arcosiana (fluxo de massa), arenito tabular (correntes de turbidez), ritmito (correntes de turbidez), siltito (estágios finais de correntes de turbidez), pelito (deposição da suspensão) e folhelho negro (deposição da suspensão), depositados em um sistema de leques proximais/leques submarinos/bacia. O Grupo Sabará representa os depósitos de uma bacia do tipo antepaís relacionada com o Evento Transamazônico. Os clastos presentes nos diamictitos e conglomerados indicam retrabalhamento de seqüências supracrustais e do embasamento (Supergrupo Minas, Supergrupo Rio das Velhas e o embasamento soerguido). Os diagramas de proveniência plotados para o Grupo Sabará apontam para uma mistura de áreas fontes, predominando a proveniência ígnea intermediária e sedimentar quartzosa, embora proveniências ígnea félsica e ígnea máfica também ocorram, indicando compartimentação da área fonte. Os diagramas de proveniência por ambiente tectônico indicam uma proveniência de margem continental ativa/arco magmático continental. O Grupo Sabará representa provavelmente uma bacia de antepaís compartimentada, formada durante a deformação, soerguimento e erosão dos depósitos arqueanos e paleoproterozóicos do Cinturão Mineiro, de idade transamazônica. Esta bacia foi dividida em três sub-bacias: Sub-bacia Antônio Pereira-Ouro Preto-Mariana-Rodrigo Silva, Sub-bacia Lagoa das Codornas e Sub-bacia Sabará-Belo Horizonte-Ibirité-Fernão Dias com base na localização.Item Caracterização geometalúrgica e modelagem geoestatística da Mina de Brucutu – Quadrilátero Ferrífero (MG).(2014) Arroyo Ortiz, Carlos Enrique; Endo, IssamuNo Quadrilátero Ferrífero estão localizadas importantes reservas de minério de ferro. A relação hematita/itabirito nos ROMs ao longo do tempo vem se tornando cada vez menor, sendo que esta redução é resultado direto de um ROM mais itabirítico se comparado à última década. As usinas de beneficiamento vêm investindo grande esforço para reduzir a sílica do minério e alcançar os níveis de qualidade exigidos para o processo de recuperação. Nesse contexto, o principal objetivo deste trabalho é caracterizar e modelar utilizando a geoestatística as variáveis tecnológicas do minério que contêm as diferentes litologias da Mina de Brucutu localizada no Quadrilátero Ferrífero – MG. Usualmente, a caracterização da qualidade intrínseca do mineral de ferro na indústria mineral esteve baseada unicamente em análise granulométrica e análises químicas. Uma grande quantidade de categorias tipológicas de minerais de ferro e combinações de diferentes concentrados pode ser utilizada nos processos de recuperação. A variabilidade na qualidade de mineral é uma constante, além da pouca atenção que se tem na atualidade para as características estruturais, e mineralógicas. Estes aspectos, assim como também as provas tecnológicas em bancos piloto a escala, são também importantes. Com referência ao aporte da modelagem geometalúrgica, é um enfoque integral, multidisciplinar e poderoso para diminuir a variabilidade de resultados industriais, implementa melhoras e soluções tecnológicas. Além disso, pode promover inovação e somar valor no uso em todas as fases operacionais da produção de ferro, do mineral primário até ao produto final enfocando a atenção na mina e no processamento mineral em que os métodos a utilizar serão descrição de testemunhos de sondagem, análises mineralógicas, químicas, também foram utilizadas as análises de 64 amostras pertencentes às litologias presentes na mina nos testes de bancada piloto, análises estatísticas e geoestatísticas bi e multi elementar, análises de teste de bancada e caracterização tecnológica dos minérios. Os produtos dessas análises permitirão gerar assinaturas ou tipologia geometalúrgica em mapa, individualizando zonas com características geometalúrgicas diferentes.Item Crystallographic fabric development along a folded polycrystalline hematite.(2008) Morales, Luiz Fernando Grafulha; Lagoeiro, Leonardo Evangelista; Endo, IssamuDetailed analyses of microstructures and crystallographic preferred orientations (CPOs) of hematite rocks were conducted in samples of polycrystalline hematite around a tight fold in the Quadrilátero Ferrífero region, southeastern Brazil. Grain size is dominantly very fine in all samples (z15–30 mm), with a slight increase toward the hinge. Grain aspect ratio increases substantially toward the hinge, from an average of 2 in the limb to 9 in the hinge. Distribution patterns of [0001] axes and poles of planes {1010}, {1120} and {1014} suggest that intracrystalline slip operate on the basal plane along the direction. The distribution of the poles of prismatic planes parallel to the foliation of reference frame indicate that the all the symmetric -slip directions of hematite crystals were equally efficient during activation of basal intracrystalline slip. Increasing aspect ratio is accompanied by CPO intensification toward the hinge, where intensification was aided during deformation by bulk rotation of the hematitic plates and possibly by some grain boundary sliding. Such CPO intensification with the increase of aspect ratio toward the hinge is used to infer that the fold developed by flexural flow.Item Estimativa da espessura elástica efetiva da litosfera do sul do Cráton São Francisco usando dados da missão grace.(2008) Oliveira, Luiz Gabriel Souza de; Endo, Issamu; Blitzkow, DenizarEste trabalho apresenta os resultados de espessuras elásticas efetivas (T e) calculados com base em anomalias ar-livre/ondulações do geóide e topografia na região do Cráton São Francisco Meridional, por meio da técnica da função admitância. Os elementos do campo gravitacional foram obtidos utilizando-se o modelo geopotencial GGM02C (Missão GRACE ). A função admitância observada foi determinada pela divis˜ao do espectro cruzado das anomalias ar-livre/ondulações do geóide e da topografia pelo espectro de potência da topografia. Numa etapa posterior foram construídas curvas de função admitância teóricas, supondo-se duas hipóteses de compensação isostática flexural: a topografia como única carga atuante ou a ação de cargas na base da litosfera. Os melhores ajustes foram obtidos adotando-se a segunda suposição, a uma profundidade média de 150 km, com uma estimativa para T e de cerca de 45 km. A princípio, este valor baixo de espessura elástica, associado a um alto fluxo térmico e ondulações positivas do geóide, pode ser explicado pela presença de perturbações nas densidades manteicas da região, originadas a partir de processos de empobrecimento químico e perturbações termais, ambos ocorrentes durante a complexa evolução geodinâmica desta importante região cratônica da placa Sul-Americana.Item Estratigrafia e arcabouço estrutural da região de Fábrica Nova, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2014) Rossi, Daniel Quinaud; Endo, IssamuA região de Fábrica Nova está localizada na borda leste do QFe, porção central do estado de Minas Gerais. Geologicamente encontra-se inserida no flanco inverso do sinclinal Santa Rita, uma megaestrutura caracterizada como uma dobra de escala sub-regional de direção axial NW-SE com raízes no embasamento adjacente do Complexo Santa Bárbara e seccionada pela falha de Água Quente. Os flancos são subparalelos e no flanco inverso as unidades estratigráficas são menos espessas que a sua contraparte do flanco normal situado a oeste. No núcleo ocorrem xistos, filitos e quartzitos ferruginosos pertencentes aos grupos Piracicaba e Sabará. Algumas dúvidas acerca da geometria da porção central do sinclinal Santa Rita, principalmente em relação ao seu fechamento ainda não foram solucionadas. Este trabalho busca, portanto, esclarecer estas questões a partir de um mapeamento sub-regional e de detalhe na região de Fábrica Nova. O arcabouço estrutural desta região, resulta da superposição de pelo menos 3 (três) fases de deformação sobre a nappe Ouro Preto. Na interface embasamento e rochas supracrustais se instala a falha de Água Quente de direção meridiana e mergulhos acentuados a norte. Duas dobras de escala sub-regional ocorrem na região de Fábrica Nova: o sinforme de Fábrica Nova e o anticlinal de Bento Rodrigues. Subsidiariamente, observa-se um antiforme apertado no setor oriental mina de Fábrica Nova denominado de antiforme Alto Pai Miguel. Para a geometria particular da região de Fábrica Nova é proposto um modelo com base no mecanismo de dobramento por flanking folds. Este mecanismo se daria através de um encurtamento crustal de direção E-W resultando na deflexão das rochas do Supergrupo Minas, além de dobras menores de eixo orientados na direção N-S. A nucleação do sinforme de Fábrica Nova imprime novas características texturais nos minérios de ferro, em especial, naqueles situados no flanco oeste do sinforme com a imposição da cinemática “Z” sobre “Z”, tornando-os mais finos.Item Estratigrafia e tectônica da Bacia do São Francisco na zona de emanações de gás natural do baixo Rio Indaiá (MG).(2011) Reis, Humberto Luis Siqueira; Alkmim, Fernando Flecha de; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Alkmim, Fernando Flecha de; Uhlein, Alexandre; Endo, IssamuA região do baixo curso do Rio Indaiá, situada no setor sudoeste da Bacia do São Francisco, nas proximidades das cidades Tiros, Paineiras, Morada Nova de Minas e Três Marias em Minas Gerais, encerra um grande número de exsudações naturais de gás. Visando à caracterização do cenário geológico de tais emanações, realizou-se na região um estudo estratigráfico e estrutural fundamentado em trabalhos de campo e interpretação geofísica. Além do embasamento, constituído por uma assembléia de rochas arquenas e paleoproterozóicas, cinco outras unidades litoestratigráficas foram reconhecidas na área de estudo. As unidades mais antigas, designadas pré-Bambuí (Pb1 e Pb2) não afloram e foram caracterizadas apenas em seções sísmicas. Constituem sucessões sedimentares de idade incerta que preenchem e cobrem baixos e altos do embasamento limitados por falhas normais de direção preferencial NE. Sobre estas unidades jazem as rochas neoproterozóicas do Grupo Bambuí que, em superfície, é representado pelas formações Lagoa do Jacaré, Serra da Saudade e Três Marias, compostas por pelitos e carbonatos marinhos, capeados por tempestitos arcoseanos. As rochas sedimentares e vulcanogênicas cretácicas dos grupos Areado e Mata da Corda são as unidades mais jovens que ocorrem na região. Os elementos tectônicos presentes são relativos a três fases de formação. A primeira fase (D1), de natureza distensional, gerou grabens e horsts de direção NE que envolvem apenas embasamento e parte das unidades pré-Bambuí. A fase D2, compressional, foi responsável pelo desenvolvimento de um cinturão de dobras e falhas de empurrão epidérmico de antepaís, no qual tomam parte somente as rochas do Grupo Bambuí. Este cinturão, que é a manifestação intracratônica do front orogênico da Faixa Brasília, formou-se em nível crustal relativamente raso, sob um campo compressivo WNW-ESE. As estruturas D1 descrevem, em mapa, uma grande curva com a concavidade voltada para oeste, a Saliência de Três Marias, cuja geometria resulta de variações de espessura do Grupo Bambuí e irregularidades do embasamento local. Elementos da fase de deformação D3 se superpõem aos das demais fases e relaciona-se à geração e evolução da Sub-bacia Abaeté, no Cretáceo Inferior. Nesta fase, desenvolveram-se falhas normais de direção N-S, geralmente associadas ao crescimento de seções estratigráficas do Grupo Areado, e juntas de cisalhamento de direção NNE e NW. Quando examinadas a luz dos resultados obtidos no estudo, as exsudações de gás natural do vale do Rio Indaiá se mostram associadas a estruturas distensionais tanto da fase D2 quanto na fase D3. A íntima associação destas ocorrências com a culminação da Saliência de Três Marias sugere algum controle desta feição tanto sobre elas, quanto sobre as acumulações de hidrocarbonetos em profundidade.Item Estudio mineralógico, microtermométrico y aspectos estructurales de la mineralización de topacio imperial de Antônio Pereira, Distrito de Ouro Preto (Minas Gerais) - Brasil.(2009) Rojas, Arol Josue; Bello, Rosa Maria da Silveira; Endo, Issamu; Gandini, Antônio LucianoLas ocurrencias de topacio imperial de la mina de Antônio Pereira, Ouro Preto, MG, están asociadas a rocas carbonáticas metamórficas del Supergrupo Minas. La densidad del topacio varió desde 3,46 hasta 3,58. Los parámetros de celda unitária son: 4,658 a 4,663Å (ao), 8,823 a 8,832Å (bo), 8,382 a 8,389Å (co) y 344,65 a 345,46Å3 (V). Los índices de refracción son: 1,622 a 1,630 (nX), 1,624 a 1,632 (nY), 1,633 a 1,640 (nZ) y 0,008 a 0,011 (B). Esas propiedades están coherentes con lós bajos tenores de flúor obtenidos (16,48%/17,05% en peso). La espectroscopia en el infrarrojo y la microtermometría mostraron que las inclusiones fluidas representativas de los fluidos mineralizantes son formadas por H2O (con Ca2+, Mg2+ y Na+) y CO2 ± CH4. Las condiciones mínimas de atrapamiento de lãs inclusiones primarias fueron de 290/320oC y 2.349/2.497bar. Las inclusiones pseudosecundarias fueron aprisionadas em menores temperaturas, con presiones variables,, sugiriendo atrapamiento durante procesos de deformación que presentan alternancia local en las condiciones de compresión. La microtermometria conjuntamente con los análisis estructurales y los tenores de flúor indicaron que las vetas con topacio fueron formadas a partir de fluidos hidrotermales originados durante El evento tectónico-metamórfico de edad Brasiliana.Item Estudo estrutural, textural e geoquímico dos hematititos da Mina do Pico e arredores, Itabirito – Quadrilátero Ferrífero – MG.(2022) Dadalto, Ráyna Durão; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Endo, Issamu; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Rios, Francisco Javier; Melo, Gustavo Henrique Coelho deA Mina do Pico está localizada no município de Itabirito, no estado de Minas Gerais, Brasil, no flanco leste do Sinclinal Moeda e está inserida na Província Mineral do Quadrilátero Ferrífero. A região é rica em minério de ferro, e os corpos hipogênicos são caracterizados pelos hematititos, denominados comercialmente de hematita compacta, tendo grande importância econômica devido ao seu elevado teor em ferro. Este minério está alojado nos itabiritos da Formação Cauê, a unidade Paleoproterozóica do Supergrupo Minas, depositada entre 2,58 e 2,42 Ga. Observa-se na Mina do Pico e arredores que os corpos de hematititos ocorrem de forma discordante ao bandamento composicional do itabirito, constituindo volumes significativos desse minério bem como como bandas ou lâminas de espessura milimétrica no itabirito, ou seja, subparalelas ao bandamento composicional. Estudos anteriores chegaram à conclusão de que houve ação de fluidos hidrotermais nos itabiritos da Formação Cauê, que teriam sido responsáveis pela reconcentração e enriquecimento de óxidos de ferro nessas rochas. Este trabalho teve como objetivo geral caracterizar geneticamente estes hematititos estudando a relação estrutural, a petrografia e a geoquímica dos corpos de hematititos e as bandas ou lâminas de hematititos nos itabiritos, com o intuito de confirmar a ação dos fluidos hidrotermais na gênese dessas rochas e caracterizar o controle estrutural dos corpos. Para isso foram realizados trabalhos de campo para estudo das relações estruturais entre os diversos litotipos da Formação Cauê. Foram realizados estudos petrográficos ao microscópio ótico e ao Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), e análises via ICP-OES, ICP-MS e titulometria com K2Cr2O7 para obtenção dos elementos maiores, menores e traços (incluindo ETR +Y), Fe2+ e Fe3+. Nos trabalhos de campo foram levantadas as relações estruturais e medidas as atitudes de bandamento composicional, xistosidade e lineações de intersecção (S0xSn) e mineral. Através de análises petrográficas e geoquímicas, observou-se que os itabiritos são essencialmente compostos por óxidos de ferro e quartzo (SiO2), e os hematititos discordantes do bandamento composicional do itabirito é composto quase inteiramente por óxidos de ferro, onde a magnetita já teria sido quase completamente transformada em hematita microcristalina ou tabular. Além disso, a geoquímica também forneceu outras informações importantes, tais como a anomalia positiva de Eu em gráficos multielementares de ETR + Y, corroborando a ação dos fluidos hidrotermais. Os fluidos teriam atuado tanto nas bandas de óxidos de ferro dos itabiritos quanto nos corpos de hematititos discordantes do bandamento composicional do itabirito, uma vez que não foram observadas grandes diferenças texturais e geoquímicas entre eles. As observações estruturais de campo, fotointerpretação de imagens de relevo sombreado e dados geofísicos (magnetométricos) combinados com dados petrográficos e geoquímicos permitiram propor um modelo genético-estrutural para a formação dos corpos megascópicos de hematitito, associada a estruturas do tipo pull-apart nucleadas em sistema transtrativo sinistral controlado por duas falhas (Cata Branca e Pau Branco) de direção NW-SE. Essas falhas correspondem a reativação de descontinuidades crustais preenchidas por diques máficos de idade 1,7 Ga. Subsidiariamente, ocorrem corpos de hematititos no entrado de diques máficos dobrados, sugerindo que essas falhas devem ter agido como condutos para o fluido hidrotermal durante a xvi reativação Brasiliana. Adicionalmente, os fluidos hidrotermais teriam agido também ao longo das anisotropias reativadas, bandamento composicional dos itabiritos, transformando-as mineralógica e texturalmente, concentrando ainda mais as hematitas formando bandas ou lâminas de hematitito. Foram definidos dois tipos de minério de ferro hipogênico na região da Mina do Pico: Depósito de Minério de Ferro Bandado (Banded Iron Ore Deposits - BID) e o Depósito de Minério de Ferro Maciço (Massive Iron Ore Deposits - MID).Item Experimentos físicos com materiais analógicos alternativos aplicados à evolução tectônica neoarqueana do Quadrilátero Ferrífero.(1997) Gomes, Caroline Janette Souza; Carneiro, Maurício Antônio; Endo, Issamu; Fonseca, Marco Antônio; Santos, Gesner José Ilário dosEm três experimentos de modelagem física foi testado um modelo transpressional para a tectônica neoarqueana do Quadrilátero Ferrífero. A crosta siálica é simulada em um modelo por areia seca, rúptil, e, nos dois outros, por material viscoso constituído por misturas de silicone e grafite, na proporção 3: l e l: l. Silicone puro modela em todos os experimentos a sequência supracrustal do Supergrupo Rio das Velhas. O estudo discute as implicações das diferentes reologias em cada um dos experimentos que apontam para uma deformação transpressiva no Neoarqueano. Um cisalhamento direcional dextral causa, nos experimentos, o arrasto das linhas de fluxo para a direção NS e em torno do Complexo Metamórfico do Bação, gerando pontos tríplices da foliação na região NW e SE. Obtem-se, nos experimentos, um quadro estrutural muito parecido com aquele observado hoje no domínio do Complexo Metamórfico do Bação, no centro do Quadrilátero Ferrífero.Item A Falha do Engenho revisitada : sul do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2017) Piassa, Luand Roberto Aparecido; Endo, Issamu; Endo, Issamu; Hartwig, Marcos Eduardo; Martins, Maximiliano de SouzaA falha do Engenho é uma estrutura com aproximadamente 70 km de extensão, localizada na porção sul do Quadrilátero Ferrífero (MG). A grande maioria dos trabalhos descreve a falha do Engenho como sendo uma falha transcorrente sinistral e corroboram com a proposta inicial de Guild (1957). Porém o presente trabalho sugere que o acervo estrutural da região foi moldado através de dobramentos com ao menos 3 fases de deformação. As duas primeiras fases apresentam vergência para sul, as quais são responsáveis pelas principais tramas da região. A terceira fase corresponde a tramas de menor penetratividade responsáveis pela geração de clivagens de crenulação com direção N-S. Através da técnica de deconvolução de Euler 2D, foram realizados quatro perfis transversais a falha com o intuito de analisar a continuação da estrutura em profundidade e sua natureza. Estes perfis demonstram que a estrutura apresenta mergulho para sul e pontos de inflexão associada a dobras. O mapeamento lito-estrutural, mostrou que os contatos entre as unidades delimitadas pela falha do Engenho são transicionais, e que o arcabouço estrutural local apresenta feições típicas de dobramentos. Na região da serra de Ouro Branco, observa-se que os elementos tectônicos e estratigráficos articulam-se por meio de uma megadobra cerrada no formato de um antiforme. O arcabouço estrutural da região moldado através de dobramentos, correlaciona-se melhor ao modelo de evolução proposto por Almeida et al. (2002) e Endo et al. (2005) que consideram a superposição de duas nappes para o Quadrilátero Ferrífero.Item First results on the LPO-derived seismic properties of iron ores from the Quadrilátero Ferrífero region, southeastern Brazil.(2008) Morales, Luiz Fernando Grafulha; Lagoeiro, Leonardo Evangelista; Endo, IssamuDeterminations of the LPO-derived seismic properties of iron ores were carried out in five samples with contrasting mineralogy (hematite, magnetite and quartz) and deformed in different conditions. All the samples are seismically quasi-isotropic or weakly anisotropic, which reflect (i) an absent or weak crystallographic preferred orientation (CPO) in some samples; (ii) the high modal content of magnetite, (iii) the relatively weak anisotropy of elastic stiffness of hematite single crystal. Such variables induce a low anisotropic seismic behavior even in high strained iron ores with strong preferred orientation of hematite. A plane of seismic transversal isotropy parallel to the foliation of the aggregates is developed in hematite ± magnetite aggregates and in itabirites with strong CPO of hematites. In these high strained aggregates, some relationships between the crystallographic axes of hematite and the propagation velocities can be observed. The magnitudes of P and S-wave velocities derived of hematite CPO are lower than the values experimentally determined in iron ores. Such a difference probably reflects other microstructural variable which were not taken into account in the present contribution (e.g. shape preferred orientation).Item Geochemistry of hematitite and itabirite, Quadrilátero Ferrífero, Brazil.(2009) Selmi, Moustafa Abdallaha Moustafa Ahmed; Lagoeiro, Leonardo Evangelista; Endo, IssamuForam coletadas 21 amostras de hematitito e 12 amostras de itabirito em diferentes depósitos do Quadrilátero Ferrífero (QF) e a partir de análises geoquímicas foram obtidos dados referentes aos elementos-traço e elementos terras-raras (ETR). O objetivo é entender a distribuição dos elementos analisados no QF em comparação com formações ferríferas (FF) ao redor do mundo. O conteúdo de elementos-traço é relativamente baixo com considerável variabilidade e é inferior aos das FF de Algoma, Anamikie, Maru na Nigéria e Orissa na Índia. A abundância de ETR é relativamente baixa, porém superior à de Hamersley na Austrália Ocidental, Surgur na Índia e inferior à de Kuruman na África do Sul. O padrão normalizado por condrito mostra um leve grau de fracionamento de ETR leves em relação aos ETR pesados, fracas anomalias positivas de Eu, além de altos valores para a relação (La/Yb)CN e (La/Sm)CNItem Geometria do sinclinal gandarela baseada na deconvolução Euler 2D e 3D – Quadrilátero Ferrífero (MG).(2005) Oliveira, Natália Valadares de; Endo, Issamu; Oliveira, Luiz Gabriel Souza deA deconvolução Euler, baseada na equação homogênea de Euler, é uma técnica poderosa que pode ser utilizada na estimativa de profundidades médias de fontes magnéticas ou de corpos magnéticos. Este procedimento, aliado a interpretação de dados geológico-estruturais, possibilitou a caracterização da geometria em profundidade da região do Sinclinal Gandarela, localizado na porção centro-norte do Quadrilátero Ferrífero. Sua estruturação é definida como uma dobra reclinada cujo traço axial se orienta segundo a direção NE-SW e a charneira, localizada na sua porção meridional, apresenta caimento moderado para SE. Em termos litológicos, é formado por metassedimentos pertencentes ao Supergrupo Minas, estando em contato com as sequências vulcano-sedimentares do Supergrupo Rio das Velhas e as rochas que compõem o embasamento arqueano (Complexo Metamórfico Caeté). Os resultados alcançados a partir da deconvolução de Euler 2D e 3D aplicada em dados magnetométricos levantados pelo projeto aerogeofísico Brasil-Alemanha permitiram estimar as profundidades médias de fontes magnéticas possivelmente associadas às formações ferríferas (Formação Cauê e Grupo Nova Lima). Permitiu também caracterizar a morfologia da estrutura sendo confirmada por modelagens magnetométricas 2D executadas na região.Item Geometria e cinemática das estruturas extensionais e compressionais na borda oeste do sinclinal Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG.(1992) Endo, Issamu; Nalini Júnior, Hermínio Arias
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