Navegando por Autor "Costa, Alice Fernanda de Oliveira"
Agora exibindo 1 - 11 de 11
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Análise estratigráfica e geocronológica da formação Três Marias na Serra do Gorutuba, norte de Minas Gerais : registro de superposição de bacia de antepaís na porção oriental do cráton São Francisco.(2019) Rossi, Ariadne Verônica Andrade; Danderfer Filho, André; Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Uhlein, Gabriel Jubé; Danderfer Filho, AndréA Formação Três Marias corresponde à unidade de topo do Grupo Bambuí, o qual recobre a porção interna do cráton São Francisco. Estudos consolidados na região cratônica ocidental apontam que esta formação é representativa de uma bacia de antepaís (foreland basin) associada à evolução da Faixa Brasília. A Formação Três Marias também registra o preenchimento de um foreland basin de idade brasiliana na porção oriental do cráton. Este trabalho apresenta os resultados de dados de campo, análise estratigráfica e análises isotópicas U-Pb e ƐHf realizados nesta unidade ao longo da serra do Gorutuba, norte de Minas Gerais. A região se encontra no leste do cráton São Francisco, próximo ao limite com a Faixa Araçuaí. Na área de estudo, a Formação Três Marias constitui depósitos de molassa, compostos essencialmente por conglomerados carbonáticos e arenitos arcoseanos que ocorrem em discordância erosiva com a Formação Serra da Saudade. Os perfis estratigráficos levantados exibem cinco associações de fácies e a sucessão sedimentar aponta que os sedimentos arenosos entraram via um sistema flúvio-deltáico a nordeste da bacia, onde foram retrabalhados em uma plataforma siliciclástica sob influência de ondas, correntes de maré e tempestade. As paleocorrentes apontam uma linha de costa NW-SE, localmente com fluxos de correntes para nordeste e noroeste. Dados geocronológicos obtidos por meio de análises U-Pb (via LA-ICPMS) em grãos de zircões detríticos indicam que a idade máxima de deposição desta unidade é de 556±5 Ma, e que a base da sequência registra a exumação de rochasfontes mais jovens que aquelas do topo. Os zircões da base possuem assinatura ƐHf negativa, assinalando uma área fonte gerada sob condições crustais, enquanto o topo apresenta maior contribuição de grãos com ƐHf positivo, refletindo a erosão e deposição de rochas com características mais mantélicas. Os resultados sugerem que a principal área fonte dos sedimentos corresponde às rochas produzidas nos estágios pré-orogênico, pré- e sin-colisionais da Faixa Araçuaí (ca. 630 – 560 Ma). Os zircões analisados na serra do Gorutuba mostram um espectro de distribuição de idades U-Pb característico de foreland basin e revelam idades mais jovens que aquelas encontrados na borda oeste da bacia. Deste modo, o foreland basin gerado em resposta ao desenvolvimento da Faixa Araçuaí seria mais jovem que aquele registrado na porção ocidental do cráton, relativo à Faixa Brasília. O preenchimento final da bacia Bambuí seria controlado, portanto, pelo desenvolvimento destes dois cinturões de dobramentos ao longo das margens do paleocontinente São Francisco durante a aglutinação de Gondwana Ocidental.Item Avaliação paleoambiental da Formação Lagoa do Jacaré na sucessão carbonática da Bacia Hidrográfica do Verde Grande – região de Jaíba (MG).(2023) Gonçalves, Wagner Fernandes; Rudnitzki, Isaac Daniel; Rudnitzki, Isaac Daniel; Amorim, Kamilla Borges; Costa, Alice Fernanda de OliveiraO estudo teve como objetivo realizar a análise paleoambiental da sequência carbonática da Formação Lagoa do Jacaré na porção leste da Bacia do São Francisco, região norte de Minas Gerais, área ainda pouco estudada em detalhe. Para isso, duas sucessões aflorantes na região de Jaíba foram analisadas por meio de dados petrográficos e geoquímicos, que permitiram a associação de fácies, microfácies e quimioestratigráfica da unidade. As rochas foram identificadas como uma sequência carbonática formada em ambiente deposicional de rampa de mar raso dominada por planície de maré, com ocorrência de recifes estromatolíticos e migração de barras oolíticas via correntes de maré. A sucessão Ribeirão do Ouro, estratigraficamente localizada no topo da unidade, mostrou três ciclos de raseamento antes do afogamento total da bacia marcada pelos pelitos da Formação Serra da Saudade. Nessa sucessão foi observada uma sequência com maior contribuição de terrígenos em comparação com os carbonatos mais puros da sucessão Córrego Escuro. Todavia, ambas conservam sinais primários anômalos com assinatura negativa para δ18O e positiva para δ13C, em acordo com os já registrados pelo Middle Bambuí Excursion–MIBE, indicando um paleoambiente de sistema de mar aberto com temperaturas amenas e alta produtividade orgânica. De maneira geral, os resultados obtidos seguiram padrões apresentados para a Formação Lagoa do Jacaré em outras regiões da Bacia do São Francisco, principalmente a sul e a oeste, indicando que esta unidade não apresenta variações relevantes em suas características diagenéticas e geoquímicas, estando sua variabilidade petrográfica condicionada aos ambientes deposicionais dentro da rampa carbonática.Item Constraints on the Statherian evolution of the intraplate rifting in a Paleo-Mesoproterozoic paleocontinent : new stratigraphic and geochronology record from the eastern São Francisco craton.(2014) Danderfer Filho, André; Lana, Cristiano de Carvalho; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Costa, Alice Fernanda de OliveiraAn integrated approach of stratigraphic analysis and U–Pb age dating reveals some information on the tectonosedimentary evolution of the Statherian cover of the São Francisco craton in the so-called Espinhaço basin (Atlantic shield in eastern Brazil). Here, continental sedimentation patterns, such as alluvial fan, braided-plain and lacustrine facies associations, with associated volcanic rocks are documented in two superposed basin fill-successions, which are defined as the Algodão and Sapiranga Synthems and grouped in the Botuporã Supersynthem. Both studied units consist mainly of conglomerates and cross-bedded sandstones and minor amounts of mudstones, sedimentary breccias, volcanic lava beds and volcaniclastic rocks, whichwere deposited in a rift basin – the Botuporã rift – during two syn-rifting phases. The Algodão Synthem represents the first rifting phase. The basal synsedimentary conglomerates of this unit were depositedmainly by subaerial debris flows, most likely along and near a rift border fault. The framework of this rock consists of only crystalline rock clasts from the basement and no fragments of volcanic rocks. Detrital zircon grains that were extracted from this facies show ages older than 2.05 Ga. The remainder of the section is dominated by fluvial sandy lithofacies with minor conglomerate lenses and sandstone–mudstone heterolithic lithofacies, which represent distal, waning-flood deposits in a lacustrine environment. The upper section also contains hummocky cross-stratified sandstone lithofacies, which are related to a storm-influenced deposition. On top of the Algodão succession, the volcanic rockswere dated at 1775±7 Ma,which was interpreted as the near final age of the first rift-phase. Representing the second rift-phase, the Sapiranga Synthem shows similar sedimentation patterns to the Algodão Synthem. The Sapiranga Synthem rests directly on the volcanic rocks of the Algodão Synthem, and its basal conglomerates (which are most likely also related to a master fault) contain voluminous clasts of volcanic rocks, sandstones and crystalline rocks. The detrital zircon grains thatwere extracted from this facies show ages of 1741 ± 14 and 1766 Ma as well older than 2.05 Ga. The volcanic rocks on the upper succession of the Sapiranga Synthem record ages of 1740 ± 10 Ma, which finalized the Botuporã rift evolution. A preliminary geochemical study of volcanic rocks from the Botuporã Supersynthemshowed that these rocks are alkaline rocks with high K2O/Na2O ratios, which belong to an ultrapotassic suite. The low concentrations of MgO wt.% suggest a felsic ultrapotassic character. The Botuporã Supersynthem is unconformably covered by a volcanosedimentary rift-succession of EoCalymmian age — the Pajeú Synthem, which represents the second rifting stage of the Espinhaço basin. Several Statherian-related volcano-sedimentary sequences and anorogenic granitoids occur dispersed in the São Francisco block, which requires a regional geologic model to explain the extensional and magmatism process during this time.We used the last Columbia paleocontinental reconstruction to constrain these processes by relating them to far-field continental extensional and magmatic record as part of a silicic LIP, which was triggered by the convection-driven tectonic-plate motion on the western border of the Atlantica block inside of the Columbia supercontinent.Item Estratigrafia e tectônica da borda oeste do Espinhaço Central no extremo norte da faixa Araçuaí.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, AndréNeste trabalho apresentam-se os aspectos gerais relacionados com a evolução tectono-estratigráfica do intervalo basal da bacia Espinhaço no domínio do Espinhaço central. O segmento estudado está localizado na ‘’zona triangular de Monte Azul’’ (ZTMA) a qual representa uma feição morfoestrutural definida pela falha de Santo Onofre, de direção N-S e pelos contatos aproximadamente lineares das rochas supracrustais com o embasamento. Esta pesquisa foi motivada pela carência de estudos detalhados sobre o acervo sedimentar e o estilo estrutural da área, o pouco conhecimento acerca dos eventos de formação da bacia e dos processos de inversão tectônica, bem como a ausência de datações para esse segmento. Essas questões foram abordadas a partir da distribuição espacial das fácies sedimentares e vulcânicas, da análise dos processos formadores, da utilização de análise estrutural convencional e também da obtenção de idades do embasamento e vulcanismo ocorrente na bacia. Com base na análise do arcabouço estratigráfico foram reconhecidas três unidades limitadas por discordância ou descontinuidade estratigráfica – os sintemas, denominados da base para o topo: Mato Verde, Vereda da Cruz e Montevidéu. O acervo estratigráfico do Sintema Mato Verde sugere o preenchimento vulcano-sedimentar de um rifte compartimentado em dois hemigrábens. A sua sucessão basal (Formação Panelas) compreende principalmente uma sedimentação siliciclástica por sistema de leques aluviais e, subordinadamente, fluvial e lacustre/marinho. Já a sucessão superior (Formação Riacho Seco) registra uma atividade vulcânica ácida com um expressivo vulcanismo explosivo associado (rochas piroclásticas), sendo datada em 1524 ± 6 Ma (U-Pb em zircões). O Sintema Vereda da Cruz é constituído apenas por depósitos de natureza eólica, interpretados aqui como o preenchimento de uma depressão termal pós-rifte. O Sintema Montevidéu representa o preenchimento de um novo rifte constituído por fácies aluviais, transicionais e marinhas. De acordo com a análise estrutural foi verificado que a área em foco corresponde a um segmento bacinal ensiálico invertido, onde o embasamento foi envolvido na deformação da cobertura. As relações entre geometria pré-inversão e de inversão da bacia são evidentes e explicam a configuração atual da ZTMA. O granito da Suíte Catolé que ocorre intrusivo no embasamento cristalino foi datado em 1792 ± 7 Ma (U-Pb em zircões), o que indica que a tectônica de inversão é posterior, relacionada com o evento tectono-metamórfico Brasiliano. Com base nesses resultados foi elaborado um modelo de evolução para a área e proposto a formalização das unidades mapeadas. Dessa forma, a compreensão da complexa interação da sedimentação, vulcanismo e tectônica foi essencial para a temporização e evolução de bacias proterozóicas.Item Evolução geodinâmica dos estágios de rifteamento do grupo Macaúbas no período Toniano, meridiano 43°30'W, região centro-norte de Minas Gerais.(2019) Souza, Maria Eugênia de; Queiroga, Gláucia Nascimento; Martins, Maximiliano de Souza; Martins, Maximiliano de Souza; Alckmim, Fernando Flecha de; Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Novo, Tiago Amâncio; Cruz, Simone Cerqueira PereiraA Bacia Macaúbas ocupa a margem oriental do Cráton do São Francisco, porção sudeste do Brasil. Correspondendo a uma típica bacia rifte que evoluiu para uma margem passiva e de história policíclica, seu registro (Grupo Macaúbas) engloba o evento tectônico de quebra do Paleocontinente São Francisco – Congo durante o Neoproterozoico, bem como o(s) evento(s) climático(s) de abrangência mundial. Aparentemente, o evento extensional que culminou em sua formação se associa a quebra do supercontinente Rodínia. Este evento compreende dois estágios riftes (um Toniano e outro no Criogeniano) seguidos de um estágio de margem passiva com proto-oceanização (Criogeniano – Ediacarano). Estendendo-se ao longo da direção N-S, ao longo do meridiano 43º30’ no Estado de Minas Gerais, o rifte toniano da Bacia Macaúbas se superpõe, no tempo e no espaço, ao ciclo bacinal Espinhaço de idade mesoproterozoica. De tal forma, esta é uma típica bacia influenciada por herança tectônica de ciclos pretéritos. Um proeminente e significativo sistema de par conjugado de lineamentos morfoestruturais de trends N50W e N45E controlaram a nucleação e desenvolvimento dos depocentros tonianos da bacia Macaúbas, influenciando diretamente na sua arquitetura tectono-estratigráfica. Este sistema de lineamentos aparenta ter idade Paleoproterozoica e ter passado por multi-estágios de reativação ao longo de toda a evolução tectônica do Paleocontinente São Francisco – Congo. No Toniano, este sistema controlou os depósitos essencialmente siliciclásticos do rifte Macaúbas, limitando espacialmente a ocorrência dos depósitos de fan deltas aluviais e depósitos fluviais registrados na Formação Matão-Duas Barras (aqui redefinida). Os novos dados de proveniência sedimentar apresentados nesta tese somados ao estudo de fácies e associação de fácies indicaram que a sedimentação inicial do rifte Macaúbas no Toniano foi fortemente condicionada pelo Bloco Porteirinha. Esta fase iniciou-se em ca. 1.0 Ga e se finalizou pouco antes da colocação do enxame de diques máficos da Suíte Metaígnea Pedro Lessa, que foi aqui datado em ca. 939 Ma. Assim, a fase inicial, essencialmente siliciclástica do rifte Macaúbas é restringida ao intervalo de ca. 1.0 Ga a 939 Ma. Consecultivamente, o rifte Toniano evoluiu e atingiu o seu estiramento máximo em torno de 890 Ma. Esta nova fase é principalmente registrada na sequencia vulcano-sedimentar Planalto de Minas, cujo magmatismo máfico corresponde a basaltos toleíticos, intraplaca, com assinatura geoquímica EMORB, e parâmetros isotópicos que indicam a participação de magma astenosférico em sua gênese (ƐHf > +2,95 e < +6,77; ƐNd > +0,60 e < 0,78), com provável influência térmica de pluma mantélica. Esse episódio magmático tem relevância global, por ser o registro final de magmatismo da LIP Bahia-Gangila relacionada a quebra de Rodínia. Após esta fase, houve um momento de quiescência tectônica, marcando a interrupção do rifte Toniano. Marcado por discordâncias erosivas em sua base e no seu topo, o rifte Toniano pode ser restringido ao intervalo de tempo compreendido entre 1.0 Ga e 867 Ma. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a complexa evolução do Paleocontinente São Francisco-Congo gerou uma densa herança tectônica que refletiu na nucleação e evolução do rifte Macaúbas no Toniano. Sua arquitetura geológica se encontra bem preservada e retrata esta complexa evolução tectônica. De tal forma, o rifte Toniano da bacia Macaúbas representa um excelente laboratório natural para estudos de tectônica, sedimentação e magmatismo em bacias pré-cambrianas.Item Evolução tectono-estratigráfica da porção norte do Espinhaço Central, Norte de Minas Gerais.(2017) Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, André; Danderfer Filho, AndréNa faixa Araçuaí, desenvolvida na borda sudeste do cráton do São Francisco, há registros de coberturas sedimentares mais jovens do que 1.8 Ga que remontam vários episódios de embaciamento sedimentar. A partir da identificação de discordâncias e descontinuidades estratigráficas juntamente com a análise geocronológica U-Pb em zircão, foi possível caracterizar a evolução estratigráfica de um segmento localizado no extremo norte da faixa Araçuaí, no domínio fisiográfico da serra do Espinhaço Central. Os resultados obtidos indicam o registro de quatro ciclos de primeira ordem, sendo dois relacionados a episódios de magmatismo na região. O primeiro ciclo compreende uma sucessão vulcanossedimentar estateriana (Grupo Terra Vermelha) constituída por conglomerados e arenitos de natureza aluvial, associados com o preenchimento de um rifte. No topo dessa sucessão ocorrem rochas vulcânicas com idade de 1758 ± 4 Ma, interpretada como a idade do rifte Terra Vermelha. Os arenitos eólicos (Formação Pau d‘Arco) que cobrem essa unidade foram interpretados como o preenchimento relacionado a subsidência termal pós-rifte. Os zircões detríticos obtidos para essa unidade revelam uma idade máxima de sedimentação de 1675± 22 Ma. O segundo ciclo compreende outra etapa de rifteamento registrado na sucessão vulcanossedimentar calimiana do Grupo Mato Verde. Essa sucessão inclui conglomerados com arenitos intercalados e pelito subordinado depositados em ambientes de leques aluviais, fluvial e lacustre. No topo, ocorrem rochas vulcânicas e vulcanoclásticas datadas em 1524 ± 6 Ma, finalizando a evolução do rifte Mato Verde. Os depósitos de natureza eólica registrados na Formação Vereda da Cruz que cobrem essa unidade são interpretados como o estágio de subsidência termal do rifte. Os zircões detríticos obtidos para essa sucessão revelam idades máxima de sedimentação de 1616 ± 30 Ma. O terceiro ciclo inclui a sucessão siliciclástica do Grupo Sítio Novo, constituída por arenitos estratificados e conglomerados e pelitos subordinados com características que indicam deposição em ambiente costeiro a marinho raso. Os zircões detríticos para essa unidade revelam idade máxima de deposição em 1106 ± 10 Ma. As rochas máficas que cortam essa unidade mostram idade U-Pb em torno de 900 Ma, definindo a idade mínima de sedimentação para o Grupo Sítio Novo. O último ciclo registra o preenchimento de um rifte intracontinental representado pelo Grupo Santo Onofre, o qual consiste de pelitos carbonosos, arenitos e conglomerados associados com fases de sedimentação de águas profundas e rasas. Os zircões detríticos obtidos para essa unidade revelam idade máxima de deposição em torno de 865 Ma. Os resultados obtidos mostram que a sedimentação correspondente ao desenvolvimento desses quatro ciclos ocorreu durante um longo período de tempo, cobrindo uma grande área no bloco São Francisco.Item Paleoproterozoic juvenile magmatism within the northeastern sector of the São Francisco paleocontinent : insights from the shoshonitic high Ba–Sr Montezuma granitoids.(2020) Bersan, Samuel Moreira; Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, André; Abreu, Francisco Robério de; Lana, Cristiano de Carvalho; Queiroga, Gláucia Nascimento; Storey, Craig Darryl; Moreira, Hugo SouzaNew, integrated petrographic, mineral chemistry, whole rock geochemical, zircon and titanite U–Pb geochronology, and zircon Hf isotopic data from the Montezuma granitoids, as well as new geochemical results for its host rocks represented by the Corrego Tingui Complex, provides new insights into the late- to post-collisional evolution of the northeastern S~ao Francisco paleocontinent. U–Pb zircon dates from the Montezuma granitoids spread along the Concordia between ca. 2.2 Ga to 1.8 Ga and comprise distinct groups. Group I have crystallization ages between ca. 2.15 Ga and 2.05 Ga and are interpreted as inherited grains. Group II zircon dates vary from 2.04 Ga to 1.9 Ga and corresponds to the crystallization of the Montezuma granitoids, which were constrained at ca. 2.03 Ga by the titanite U–Pb age. Inverse age zoning is common within the ca. 1.8 Ga Group III zircon ages, being related to fluid isotopic re-setting during the Espinhaco rifiting event. Zircon εHf(t) analysis show dominantly positive values for both Group I ( 4 to þ9) and II ( 3 to þ8) zircons and TDM2 model ages of 2.7–2.1 Ga and 2.5–1.95 Ga, respectively. Geochemically, the Montezuma granitoids are weakly peraluminous to metaluminous magnesian granitoids, enriched in LILES and LREE, with high to moderate Mg# and depleted in some of the HFSE. Their lithochemical signature, added to the juvenile signature of both inherited and crystallized zircons, allowed its classification as a shoshonitic high Ba–Sr granitoid related to a late- to post-collisional lithosphere delamination followed by asthenospheric upwelling. In this scenario, the partial melting of the lithospheric mantle interacted with the roots of an accreted juvenile intra-oceanic arc, being these hybrid magma interpreted as the source of the Montezuma granitoids. The Corrego Tinguí Complex host rocks are akin to a syn- to late-collisional volcanic arc granitoids originated from the partial melting of ancient crustal rocks. The results presented in this study have revealed the occurrence of juvenile rocks, probably related to an island arc environment, that are exotic in relation to the Paleo- to Neoarchean crust from the S~ao Francisco paleocontinent’s core.Item Record of Early Tonian mafic magmatism in the central Espinhaço (Brazil) : new insights for break-up of the Neoproterozoic landmass ancestor of São Francisco-Congo paleocontinent.(2020) Moreira, Helen Fonseca; Danderfer Filho, André; Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Bersan, Samuel Moreira; Lana, Cristiano de Carvalho; Queiroga, Gláucia NascimentoPetrological characterization, U–Pb geochronology, Lu–Hf analyses and major and trace element data from mafic intrusions in the Central Espinhaço (central portion of the Brazilian shield) are used here to investigate the geological significance of the Early Neoproterozoic magmatism in the context of the S~ao Francisco-Congo paleocontinent. These mafic bodies are represented by medium to coarse-grained metagabbros with plagioclase, amphibole and clinopyroxene. Zircon U–Pb isotopic data from two samples yielded weighted mean 206Pb/238U ages of 895 3.4 Ma (MSWD ¼ 1.7) and 896 2.4 Ma (MSWD ¼ 0.64), regarded as the best estimates for the crystallization age of these mafic rocks. Major and trace element data (including REEs) show that the gabbros originated from a subalkaline tholeiitic magma, typical of intraplate magmatism. Such rocks are slightly enriched in LREEs and LILEs and depleted in HFSEs. Our new isotope and geochemical data, along with regional knowledge, indicate that these metagabbros mark the beginning of an important Tonian-age extensional tectonic event of the landmass of which the S~ao Francisco-Congo paleocontinent was part (Rodinia supercontinent or Central African block?). We furthermore suggest that these rocks belong to a prominent suite of Tonian-age mafic rocks that mark a diachronic breakup attempt of this landmass which may have occurred from south to north along the Espinhaço mountain range.Item O registro do vulcanismo calimiano no Espinhaço Central (MG) : caracterização petrofaciológica, geoquímica e geocronológica.(2014) Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, André; Lana, Cristiano de CarvalhoA Formação Riacho Seco define a unidade superior do Grupo Mato Verde que ocorre na borda oeste do Espinhaço Central no norte de Minas Gerais, constituindo parte importante do registro tectonoestratigráfico da bacia Espinhaço. Ela remonta um importante registro vulcano-sedimentar associado a um dos estágios de rifteamento da bacia no norte da Faixa Araçuaí; compreende rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas, além de depósitos epiclásticos associados, com texturas e estruturas bastante preservadas. Estudos petrofaciológicos e químicos permitiram distinguir quatro grupos de fácies vulcanogênicas geneticamente relacionados, que são: litofácies de fluxo magmático, litofácies hidroclástica, litofácies piroclástica e litofácies epiclástica. A idade U-Pb de 1524±6 Ma obtida em zircão de dacito evidencia que o vulcanismo se relaciona ao segundo episódio de rifteamento da bacia Espinhaço, de idade Calimiana. A sucessão vulcano-sedimentar aqui estudada apresenta uma unidade cronocorrelata e de constituição litofaciológica semelhante no Espinhaço Setentrional, representada pela sucessão vulcanogênica da Formação Bomba (Grupo Pajeú). Ambas as situações permitem argumentar favoravelmente por evolução policíclica da bacia Espinhaço, uma vez que o primeiro episódio de rifteamento foi datado no início do Estateriano.Item Stratigraphic and geochronological characterization of the Mato Verde group, Central Espinhaço (Brazil) : an Eocalymmian rifting record in the western domain of the Congo-São Francisco paleocontinent.(2018) Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, André; Lana, Cristiano de CarvalhoThe Mato Verde Group comprises an important volcano-sedimentary record occurring in the eastern Congo-São Francisco paleocontinent along the western border of the Central Espinhaço. This succession is interpreted as a basin rift related to one of the stages of basin formation in the Espinhaço aulacogen at the northern end of the Araçuaí Orogen. The stratigraphic architecture and U-Pb data from the volcano-sedimentary succession, as well from the overlying succession, provide new insight into the evolution of Mato Verde rifting. The sedimentary pattern of this succession is interpreted as the basin infilling of an intracontinental rift that was compartmentalized in two half-grabens. The basal succession defined as the Panelas Formation contains entirely siliciclastic sedimentation, such as alluvial fan, delta fan and minor fluvial and lacustrine facies associations. Detrital zircon grains extracted from basal conglomerates show mainly Archean and Paleoproterozoic ages. The upper sequence is represented by the Riacho Seco Formation, which consists of volcanic lava beds and volcaniclastic rocks. At the top of the succession, a lapilli tuff is dated at 1586 ± 15 Ma, which is interpreted as the final age of the rift phase. The Vereda da Cruz Formation occurs in stratigraphic discontinuity above the Mato Verde succession and comprises exclusively aeolian sedimentation. The youngest grain defines a maximum sedimentation age of 1616 ± 30 Ma. This basin stage is interpreted as due to a thermal subsidence process that is related to Mato Verde rifting. The equivalent unit to the Mato Verde Group is only found in the Northern Espinhaço and is represented by the Pajeú Group. The basin-fill patterns and Calymmian ages suggest a direct link with the second rifting event within the São Francisco paleocontinent, which was responsible for the development of the Espinhaço basin.Item Tectonics and sedimentation of the central sector of the Santo Onofre rift, north Minas Gerais, Brazil.(2017) Costa, Alice Fernanda de Oliveira; Danderfer Filho, AndréThe Santo Onofre Group registers the filling of a Tonian, intracontinental paleo-rift that developed along the northern and central Espinhaço regions. This paper examines this unit in the central Espinhaço region with stratigraphic analysis and U-Pb geochronology, reviewing and dividing into the Canatiba and Rio Peixe Bravo Formations, which include the Barrinha Member. The Canatiba Formation mainly comprises carbon-rich mudstones that were deposited through low-density turbidity flows that alternated with sediment settling under anoxic conditions. The Rio Peixe Bravo Formation consists of a succession of sandstones and minor mudstones, which were deposited through low- to high-density turbidity flows. The Barrinha Member mainly consists of conglomerates and is related to channelized debris flows. Detrital zircon grains show maximum depositional ages of 930 ± 33 Ma and around 865 Ma for the Canatiba and Rio Peixe Bravo Formations, respectively. We interpret the Santo Onofre rifting to be relative younger than that for the Sítio Novo Group and to be a precursor stage of the glacial and post-glacial rift-to-passive margin-related sequences of the Macaúbas Group. The lithostratigraphic term “Macaúbas Supergroup” would be of better use to accommodate the unconformity-bounded Tonian sequences that were related to the Rodinia breakup in the Congo-São Francisco paleocontinent.