Navegando por Autor "Chaves, Cláudia Maria das Graças"
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Item A administração fazendária na América portuguesa : a Junta da Real Fazenda e a política fiscal ultramarina nas Minas Gerais.(2013) Chaves, Cláudia Maria das GraçasO presente artigo aborda a constituição da administração fazendária na América portuguesa a partir da criação das Juntas da Real Fazenda, na segunda metade do século XVIII. Consideramos aqui as mutações dessas repartições específicas das políticas pombalinas de modernização e centralização fiscal do império ultramarino português que desempenhavam, ao mesmo tempo, o papel de tesourarias e tribunais.Item Administração fiscal nas províncias do centro : as fronteiras fiscais na América portuguesa (1780-1815).(2015) Chaves, Cláudia Maria das GraçasEste artigo trata dos conflitos de fronteira entre as províncias de Minas Gerais e São Paulo (1780-1815). Mais especificamente, são abordados os conflitos de jurisdição administrativos a partir da criação das Juntas da Real Fazenda na América portuguesa e da criação do Erário Ré¬gio no Império português.Item Almanack e a ciência aberta : uma breve reflexão sobre os desafios da produção e da divulgação científica.(2022) Chaves, Cláudia Maria das Graças; Ayrolo, ValentinaItem Almanack para quê?(2019) Slemian, Andréa; Chaves, Cláudia Maria das GraçasItem American Way of Rails : tecnologia e a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II em perspectiva atlântica e no contexto da segunda escravidão (1835-1889).(2021) Santos, Welber Luiz Dos; Gonçalves, Andréa Lisly; Gonçalves, Andréa Lisly; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Graça Filho, Afonso de Alencastro; Guimarães, Carlos Gabriel; Marquese, Rafael de BivarAo longo do século XIX, o mundo atlântico, especialmente sua porção oeste, passava por um momento de readaptação da instituição escravista em decorrência de um novo mundo industrial expansivo desde a centúria anterior. A economia de plantation, devido à demanda ampliada por bens de primeira necessidade no universo gerado pelo capitalismo internacional, revigorou-se para produzir algodão para o vestuário, açúcar para a alimentação e café para manter os trabalhadores acordados. Em meio a tal cenário, todas as economias, independentemente de seu fundamento, de subsistência a “industrial” agroexportador ou industrial fabril, adotaram, mais cedo ou mais tarde, o meio de transporte definido pela Grã-Bretanha como o modelo hegemônico a partir da década de 1820. As estradas de ferro se difundiram globalmente e, em cada economia, assumiram um papel que poderia ser de modernização de infraestrutura viária – sob múltiplas implicações internas e externas – ou, também, de modernização industrial ferroviária – sob múltiplas implicações internas e externas. A tese central deste trabalho reside nos fenômenos iniciados na década de 1830, em que o nordeste dos Estados Unidos da América desenvolveu uma cultura ferroviária particular, em contraposição à cultura europeia liderada pela Grã-Bretanha. Nesse contexto, o Império do Brasil, como uma economia de base agroexportadora e de subsistência do mercado interno e para o meio produtivo de plantation, assumiu o papel de importador de engenheiros e bens de capital, sobretudo norteamericanos, para construir sua malha ferroviária.Item Amizade, comércio e navegação : o Tratado de 1829 e as relações político-mercantis entre o Brasil e os Estados Unidos na formação do império brasileiro (1808-1831).(2017) Rabelo, Pedro Henrique de Mello; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Gonçalves, Andréa Lisly; Ribeiro, Gladys SabinaEsta dissertação tem por principal fonte o tratado de amizade, comércio e navegação negociado e ratificado pelo Império brasileiro e pelos Estados Unidos entre fins de 1828 e inícios de 1829. Sua análise permite, entre outras muitas, a percepção de que as relações externas do Brasil de inícios dos Oitocentos não se resumiram às inauguradas pela antiga aliança política dos Bragança com o Império britânico. Nesse ínterim, a aproximação política ao governo dos Estados Unidos, iniciada no Primeiro Reinado, é muito significativa às pesquisas históricas que se dedicam ao estudo do período, sobretudo às que se referem ao contexto da formação do Estado imperial brasileiro.Item Arte dos negócios : saberes, práticas e costumes mercantis no Impérios Luso-brasileiro.(2009) Chaves, Cláudia Maria das GraçasItem Caminhos para a liberdade : Perdigão Malheiro e o problema da escravidão nas linguagens do ideário político e antiescravista, 1863-1872.(2018) Santana, Rogério Barreto; Joly, Fábio Duarte; Joly, Fábio Duarte; Gonçalves, Andréa Lisly; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Marquese, Rafael de Bivar; Parron, Tãmis PeixotoEscravidão e liberdade são dois assuntos consagrados na historiografia mundial. Não obstante os pesquisadores os tenham abordado sob diferentes ângulos e de forma por vezes exaustiva, o mesmo não se aplica quando ambos convergem em direção a uma interpretação possível das suas relações com o ideário de políticos, juristas e antiescravistas brasileiros. O problema é agravado quando se pensa sobre os usos e a variação de suas linguagens, bem como sua concepção de história e práticas na década de 1860 – quando, com as implicações da Guerra Civil Americana (1861-1865), instalou-se um período de crise da instituição secular nas regiões periféricas do sistema mundial onde a escravidão ainda subsistia. Nesse contexto, diferentes atores do Novo e do Velho mundos recorreram a comparações sistemáticas do elemento servil no tempo e no espaço com o objetivo de depreender das experiências passadas e coevas os meios pelos quais seria possível encaminhar politicamente o fim do cativeiro conforme a sua realidade e necessidades pontuais. Tomando Agostinho Marques Perdigão Malheiro (1824- 1881) – e suas principais referências intelectuais sobre a história da escravidão Antiga ou Moderna – como ponto de partida para uma análise abrangente do período e do tema, dedico esta tese ao estudo da recepção de tais ideias. Estas não se restringiram ao último país das Américas a abolir a escravidão tampouco se limitaram aos “muros” convencionais dos Estados nacionais. Correlacionado a fatores políticos, econômicos e sociais, todo esse ideário compartilhado entre os séculos XVIII e XIX ajudou a elevar a um novo patamar os debates pela emancipação dos sujeitos escravizados neste e noutros territórios, interferindo assim na construção do seu porvir.Item Casa de vereança de Mariana : 300 anos de história da Câmara Municipal.(Editora UFOP, 2012) Chaves, Cláudia Maria das Graças; Pires, Maria do Carmo; Magalhães, Sônia Maria de; Maia, Moacir Rodrigo de Castro; Antunes, Álvaro de Araújo; Andrade, Pablo de Oliveira; Souza, Maria José Ferro; Gonçalves, Maria Tereza; Squarsado, Raquel Corrêa; Carvalho, Pedro Eduardo Andrade; Martins, Lídia Gonçalves; Andrade, Francisco Eduardo de; Barbosa, Daniel Henrique Diniz; Venâncio, Renato PintoItem Comércio e políticas consulares com os Estados Unidos na formação do estado nacional brasileiro na década de 1840.(2020) Vaz, Ilana de Macedo; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Oliveira, Paulo Roberto de; Carrara, Ângelo AlvesA presente dissertação visa estudar a relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos na década de 1840 a partir da perspectiva do Consulado Geral brasileiro em Nova Iorque e seus agentes burocráticos. A relação comercial entre ambos os países passava nesse momento por um processo de fortalecimento estatal em meio às buscas de políticas multilaterais. Dentre outros aspectos, esse texto analisa os dados comerciais quantitativos, a organização administrativa pela qual permeava esse fluxo comercial, os interesses nacionais e as políticas econômicas tomadas como um projeto econômico.Item A construção do Brasil : projetos de integração da América portuguesa.(2002) Chaves, Cláudia Maria das GraçasEste artigo é parte das analises desenvolvidas em minha tese de doutorado “Melhoramentos no Brazil: integração e mercado na América portuguesa (1780-1822)”. Nele apresento os principais projetos de integração territorial — abertura de rios navegáveis e de estradas — propostos para o Brasil entre o final do século XVIII e o início do século XIX, sobretudo a partir de 1808. Esses projetos faziam parte das reformas ilustradas que procuravam ampliar os conhecimentos sobre a população e o território brasileiro, bem como integrar suas regiões através de novos itinerários. Parte dos projetos foram implementados, outra tornou-se planos não realizados, mas eles constituíram uma nova percepção e estimularam a produção de conhecimento sobre o Brasil antes de ele se transformar em um Império.Item Construtores e herdeiros : a trajetória política de José de Resende Costa Filho (1788-1823).(2018) Gomes, Wederson de Souza; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Antunes, Álvaro de Araújo; Villalta, Luiz CarlosEssa dissertação trata da trajetória política de José de Resende Costa Filho, importante político e intelectual do Império luso-brasileiro e Império do Brasil. A análise de sua trajetória é relevante para compreender o imaginário político de uma geração de políticos e intelectuais formados no interior do reformismo ilustrado que assistiu desde o translado da Corte para o Brasil até a constituição do Estado independente. As principais fontes que fundamentaram essa pesquisa foram: missivas trocadas entre Resende Costa Filho e a família Sousa Coutinho, Autos de Devassa da Inconfidência Mineira e sedição da Praça do Comércio do Rio de Janeiro. Nesse sentido, uma pesquisa acerca de sua trajetória permite compreender a atuação não apenas do intelectual, mas de uma geração na constituição do Estado imperial do Brasil.Item O Corpo do Comércio do Rio de Janeiro : entre as velhas práticas do Antigo Regime e a nova ordem constitucional (1808-1831).(2022) Gomes, Wederson de Souza; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Slemian, Andréa; Oliveira, Cecília Helena Salles de; Schiavinatto, Iara Lis; Guimarães, Carlos GabrielO Corpo do Comércio do Rio de Janeiro foi uma importante instituição comercial que ganhou projeção no decurso do século XVIII e primeiras décadas do século XIX, cuja atuação foi essencial no processo de ruptura política do Brasil com Portugal. Importante alicerce econômico do império luso-brasileiro durante as guerras napoleônicas, o corpo de comerciantes da praça mercantil fluminense estabeleceu uma profícua relação junto ao governo joanino e de D. Pedro e isto garantiu que eles conquistassem destacada participação política e econômica na administração monárquica. A presente tese tem por objetivo compreender as características dessa categoria conhecida como Corpo de Comércio e as mutações sofridas pela instituição no decurso dos anos de 1808 a 1831; as experiências de uma agremiação que transitou entre uma sociedade de Antigo Regime e que se inseriu em um regime liberal constitucional. Para isso, foram analisadas questões conceituais acerca da corporação, sua participação e inserção no tribunal mercantil; os mecanismos institucionais que asseguravam sua participação no governo do comércio; as nuanças da relação que a monarquia estabeleceu com as diferentes partes que compunham esse grande corpo mercantil; e, por fim, como a nova ordem constitucional imprimiu novos sentidos à hegemonia do capital mercantil fluminense. Com uma perspectiva política e econômica, buscou-se analisar fontes manuscritas que descreviam experiências, súplicas e anseios da corporação, sempre em articulação com o aporte teórico que ajuda a desnudar a relação clientelista constituída entre a administração monárquica e os principais negociantes grossistas, destacando-se esse período de transição entre as velhas práticas e a nova ordem constitucional.Item De muitos, um : Estado, território e narrativas nacionais nos Estados Unidos e na Argentina no século XIX.(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Oliveira, Juliana Jardim de Oliveira e; Chaves, Cláudia Maria das GraçasOs processos de independência das treze colônias norte- americanas e das Províncias Unidas do Rio da Prata, entre o final do século XVIII e o início do século XIX, abriram um leque de possibilidades de experimentações e formas de organização política para esses Estados. Neste trabalho procuramos afirmar que o processo de construção do Estado nessas regiões esteve marcado pela forte influência das tendências pactistas, dos ideais jusnaturalistas e do princípio do consentimento, notadamente através das formas de or ganização federal e confederal. Os Estados nacionais norte americano e argentino experimentaram uma longa disputa política em torno de modelos de centralização do governo e da divisão do poder entre unidades regionais, como os estados e as províncias. Essa disputa traduzia quase sempre uma dificuldade nesses territórios em conjugar os princípios de “povo” a “nação” dentro do Estado moderno. O território, em ambos processos, era o elemento definidor e particularizante e que se tornou inerente à constituição das nacionalidades destes estados ao longo do século XIX. Assim muitas narrativas destacaram a natureza e o território como elementos definidores da nação e, por essa razão, desempenham papel fundamental nesses processos. As obras de Frederick Jackson Turn er (The Frontier in American History) e de Domingo Faustino Sarmiento (Facundo: civilização e barbárie) são aqui analisadas como exemplos destas narrativas pautadas na importância do território e das características naturais do espaço considerado nacional. Evidenciamos, portanto, como essas “geo- narrativas” estiveram intimamente ligadas a formas específicas de se pensar a nação. Intrínsecas a elas está uma concepção de Estado nacional político e essencialmente territorialItem Os designativos de cor no Império do Brasil : Mariana, 1824-1850.(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Maia, Iara de Oliveira; Chaves, Cláudia Maria das GraçasO presente trabalho consiste em analisar os designativos de cor utilizados em pro-cessos criminais a partir da Constituição de 1824, nos quais analisamos a referên-cia à cor em relação aos novos critérios de cidadania e liberdade que então se construíam. A pesquisa está focada nos processos-crime do termo de Mariana e através dela pretendemos demonstrar os embates gerados em torno do desejo de liberdade e igualdade de direitos, uma vez que era essa a perspectiva de universa-lização pretendida pela política liberal. No entanto, a exclusão e diferenciação continuaram a ser a realidade das pessoas de cor. Elas continuaram a perceber que a cor da pele estava ligada à escravidão. Questão que observamos principalmente nos processos-crime que envolveram os crimes de injúria e/ou calúnia que se refe-riram à cor da pele com o objetivo de inferiorizar e aproximar o indivíduo liberto ou livre da escravidão negra. Entendemos que a concepção de cidadania para o século XIX não se resumia apenas em exercer os direitos políticos, seus significa-dos também se relacionavam aos momentos de tensão do cotidiano quando foi preciso se contrapor à escravidão negra, como aconteceu nos processos que exa-minamos. O ano de 1850 foi escolhido como limite cronológico deste estudo, pois a partir de meados do século XIX começam a chegar ao Brasil teorias a respeito do conceito de raça, vindas da Europa, e passou a ocorrer a associação de conota-ções raciais aos termos usados para a referência aos homens de cor.Item Os direitos das gentes : os Tratados bilaterais da Casa de Bragança nas relações externas do mundo português (1640-1850).(2021) Rabelo, Pedro Henrique de Mello; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Slemian, Andréa; Cruz, Miguel Dantas da; Parron, Tãmis Peixoto; Antunes, Álvaro de AraújoEste trabalho dedica-se ao estudo de cinquenta e três Tratados bilaterais firmados pela diplomacia da Casa de Bragança – tanto em Portugal quanto no Brasil – com Estados estrangeiros entre 1641 e 1829. Dividida em cinco capítulos, esta tese apresenta ao leitor as diferenças existentes entre as tipologias de Tratados bilaterais mais presentes na diplomacia bragantina; a formação de algumas das principais interpretações políticas e jurídicas que sobre eles se fizeram ao longo dos séculos XVIII e XIX; bem como a sua contribuição à formação da rica cultura político-jurídica lusitana envolta ao campo do Direito das Gentes, esse um importante componente antecessor do Direito Internacional atual. Tendo sua versão moderna sido delineada pelas obras de uma série de teóricos e juristas europeus entre os séculos XVII e XVIII, o Direito das Gentes não apenas espraiou-se pelo mundo português por sua importância à construção de narrativas político-jurídicas que embasaram projetos de soberania, como o da Restauração portuguesa de 1640, ou o da independência do Brasil de 1822, mas também por sua centralidade à constituição de uma vasta rede de acordos que visavam estabelecer uma boa convivência entre os naturais e estrangeiros que, desde pelo menos o Renascimento Comercial europeu no século XIV, compartilhavam cada dia mais o imenso espaço comercial e marítimo do mundo português. Convívio nem sempre amistoso, o contato entre naturais e estrangeiros foi palco de um incontável número de experiências que conformaram uma grande rede de princípios que até hoje regem as principais bases das relações internacionais em Portugal e no Brasil, aí residindo algumas das principais justificativas que levaram à construção deste estudo sobre Tratados bilaterais.Item Do necessário para a comodidade dos povos : urbanização e civilidade no território sul-mineiro – Baependi (1754-1856).(2020) Azevedo, Maria Cristina Neves de; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Carrara, Ângelo Alves; Meneses, José Newton Coelho; Araújo, Patrícia Vargas Lopes deTendo como referência as reflexões em torno do processo de povoamento da América portuguesa, a partir da fundação de capelas e o estabelecimento de pontos de apoio à interiorização da colônia, a proposta que se apresenta tem como recorte cronológico o período entre a fundação do arraial, em 1754, e a criação da cidade, em 1856. A longevidade do topônimo, na história da formação territorial de Minas Gerais, era contrastante com a lentidão da implantação e organização de um espaço urbano em Baependi. A pesquisa em documentação da administração secular e eclesiástica colonial permitiu a identificação de um ritmo próprio alinhado aos diferentes movimentos internos – demográficos e econômicos – no contexto de afirmação do território e sociedade de Minas Gerais como também, em escala local, ao processo da própria sociedade que se fixou no território da Freguesia, e Termo de Baependi. Diminuindo a escala do território para o lugar, buscamos acompanhar as iniciativas dos oficiais da câmara e demais moradores da vila, no sentido de equipar a sede com artefatos voltados para a comodidade, o decoro, a conveniência e o benefício dos povos. Consideramos que a construção e instalação de estruturas voltadas ao abastecimento de água para a população é relevante para a reflexão sobre o conceito de urbano e civilidade na experiência colonial e imperial.Item As donas da rua : comerciantes de ascendência africana em Vila Rica e Mariana (1720 - 1800).(2009) Camilo, Débora Cristina de Gonzaga; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Gonçalves, Andréa Lisly; Faria, Sheila Siqueira de CastroEste trabalho objetiva investigar a participação das pessoas de ascendência africana no mercado local na região compreendida por Vila Rica e Mariana entre as décadas de 1720 a 1800. Analisamos, através de variada documentação, os diversos aspectos que justificam a entrada e a permanência de um grande contingente de mulheres pretas e crioulas na atividade mercantil. Compreendemos que a presença negra no pequeno comércio foi resultado de uma série de fatores como a tradição de determinados grupos africanos, a divisão sexual do trabalho em África e em Portugal, as demandas da sociedade local e, enfim, dos espaços de mobilidade nesta sociedade escravista. Além destes fatores, as comerciantes negras utilizaram estratégias pessoais para permanecer no trabalho e acumular pecúlio através do mesmo. Assim, a conquista de determinados bens por parte de vendeiras, quitandeiras e negras de tabuleiros significava ascender perante a população de cor escrava e alcançar um status intermediário na comunidade local. Ser uma negra comerciante no Setecentos mineiro significou partilhar tradições e reconhecer o lugar do mercado, o que bem fizeram tantas pretas e crioulas, tornando-se ‘donas’ das ruas no cotidiano das vilas.Item Em busca de uma América possível : nação, soberania e federalismo no pensamento de Simón Bolívar e Juan Bautista Alberdi.(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Maria, Mariana Marques de; Chaves, Cláudia Maria das GraçasEste trabalho tem como propósito realizar um cotejamento entre as distintas concepções elaboradas por Simón Bolívar e Juan Bautista Alberdi a respeito dos conceitos de nação, soberania e federalismo, com o intuito de explicitar em que medida seus textos - situados em um período que se estende de 1810 a 1852 -, possibilitaram, se não solucionar, ao menos compreender a intrincada relação estabelecida entre Europa e América, bem como as conseqüentes diferenças entre o que significava ser americano e ser europeu. E, como, no empreendimento de fundar as novas nações, legitimar suas organizações estatais e engendrar uma identidade propriamente americana, Bolívar e Alberdi procuraram se afastar do legado espanhol e esboçaram para a América, uma “nova sociedade” que, segundo eles, seria capaz de situar a região no rol das nações mais modernas.Item Entre penas e impressos : aspectos da experiência política de exilados liberais na Europa e no Brasil contra o regime de D. Miguel (1826-1837).(2019) Silva, Luiz Gustavo Martins da; Gonçalves, Andréa Lisly; Gonçalves, Andréa Lisly; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Ribeiro, Gladys SabinaEsta dissertação de mestrado tem por finalidade investigar aspectos da experiência política de exilados liberais na Europa e no Brasil, perseguidos pelo regime de D. Miguel, entre os anos de 1826 e 1837, período em que o rei iniciou um governo avesso às mudanças de seu tempo, e propôs a restauração da antiga ordem e a repressão aos seus opositores. Foi um momento no qual também se desencadeou o maior exílio português do Oitocentos, por isso, tendo em vista as perseguições praticadas, forjava-se, no exterior, a resistência ao rei. Quanto ao Brasil, tornou-se um destino, nessa altura, para muitos exilados. Uma vez instalados, puseram-se a defender o constitucionalismo e as ideias liberais. A presença deles em território brasileiro constituiu, ainda, um contraponto aos discursos dos periódicos de tendência liberal no panorama de circulação de ideias e no contexto dos conflitos entre “ser português” e “ser brasileiro”. Espera-se, assim, contribuir para as formas de apreensão do exílio liberal europeu, sobretudo o exílio português direcionado para o Brasil, aspecto pouco abordado pela historiografia.
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