Navegando por Autor "Carvalho, Priscila de Freitas Siqueira"
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Item Preparação e caracterização de géis de alginato, quitosana e nanoceluloses para aplicações biomédicas.(2019) Carvalho, Priscila de Freitas Siqueira; Botaro, Vagner Roberto; Pereira, Fabiano Vargas; Novack, Kátia Monteiro; Botaro, Vagner Roberto; Novack, Kátia Monteiro; Isaac Neta, Augusta Cerceau; Melo, Breno Nonato de; Siqueira, Éder José; Santos, Igor José BoggioneOs hidrogéis têm sido estudados como materiais promissores para diferentes aplicações biomédicas, seja em cicatrização de feridas, liberação controlada de medicamentos, ou como scaffolds para a medicina regenerativa. Neste trabalho foram preparados géis funcionais de alginato e nanoceluloses (com e sem modificação química) e géis de redes poliméricas semi-interpenetrantes (semi-IPNs) de alginato, quitosana e nanoceluloses. Os hidrogéis foram liofilizados e denominados géis. Os nanocristais de celulose (CNC) e CNC oxidado via reação mediada por 2,2,6,6-tetrametilpiperidina1-oxila (TEMPO) foram obtidos a partir de hidrólise ácida da polpa de Eucalyptus branqueada; as nanofibras de celulose (NFC) e NFC oxidada via reação mediada por TEMPO (NFCT) foram obtidas a partir da desintegração mecânica da polpa de celulose. Estas nanonoceluloses e os géis preparados foram caracterizados por diferentes técnicas como FTIR-ATR, DRX, MET, MEV, TGA, DMTA e microtomografia computadorizada de raios-X (micro-CT). A adição das nanoceluloses aos géis de alginato e aos géis semi-IPNs alginato/ quitosana, principalmente das NFCT, contribuiu para aumentar a estabilidade dimensional e o tamanho dos poros dos géis quando comparados àqueles sem nanoceluloses. Estas características são muito importantes para o transporte de nutrientes e crescimento celular. O desempenho mecânico dos materiais, de grande importância para as suas aplicações finais, foi melhorado a partir de um pós-tratamento térmico (a 80oC) para as amostras contendo NFCT. O aumento da temperatura também favoreceu as interações entre as cadeias dos polieletrólitos alginato e quitosana nos géis semi-IPNS alginato/ quitosana. Avaliou-se a citotoxicidade e o crescimento celular nos géis preparados utilizando-se o teste MTT (brometo de (4,5-dimetiltiazolil-2) -2,5-difeniltetrazólio) tanto por contato direto das células de fibroblastos L929 com os géis, quanto pelo método do contato indireto. A adição das nanoceluloses, em especial das NFCT (50% m/m) aos géis contribuiu para a bioadesão e crescimento das células de fibroblastos nos novos materiais. As propriedades morfológicas, físico-químicas e mecânicas dos géis de alginato e nanoceluloses e dos géis semi-IPNs alginato/ quitosana e nanoceluloses favoreceram a interação célula-material e a proliferação dos fibroblastos durante os 7 dias de cultura. A otimização da preparação destes materiais, com base nos procedimentos e resultados obtidos no presente trabalho, indica que os géis à base de nanoceluloses desenvolvidos são materiais interessantes e promissores para aplicações biomédicas.Item Utilização de resina de troca iônica para o tratamento de licor de lixiviação contendo níquel e cobalto (adsorção).(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Carvalho, Priscila de Freitas Siqueira; Silva, Carlos Antônio daO metal níquel é obtido através da exploração dos minérios sulfetados e lateríticos.Possui larga utilização na produção de aços inoxidáveis, juntamente com o cromo e o molibdênio, e na produção de ligas especiais, dentre outras aplicações. O crescimento na demanda mundial dos últimos anos por metais de alta pureza, assim como legislações ambientais mais restritivas têm feito aumentar a busca por procedimentos industriais de baixos custos operacionais, economicamente viáveis. Além disso, deve-se considerar também a contínua redução na disponibilidade de minérios contendo elevados teores do metal. Isto tem estimulado o desenvolvimento de processos cada vez mais seletivos para a obtenção de metais, como é o caso das resinas de troca iônica. Utilizou-se, neste trabalho, a resina PUROLITE S0930 como um processo alternativo para a remoção de níquel e cobalto a partir de licores de lixiviação. A resina foi inicialmente tratada, ou seja, convertida para a forma ácida, condição necessária à adsorção de metais em soluções com pH igual a 4 (pH dos ensaios realizados). Experimentos de adsorção com diferentes razões [Ni]/[Co] foram realizados e os resultados mostraram uma maior seleção da resina em soluções mais ricas em níquel. O efeito da temperatura na formação de complexos metal0resina foi analisado e as curvas de carregamento mostraram um aumento na capacidade de adsorção da resina em temperaturas mais elevadas (qmax 0,28mol/L, 70o C, para ensaios de níquel e qmax 0,18mol/L, 60o C para cobalto. O estudo da cinética de carregamento da resina também foi realizado, uma vez que este é importante parâmetro na definição do tamanho das unidades de adsorção/dessorção, numa possível aplicação industrial. O modelo HSDM foi utilizado para modelar a cinética de adsorção dos metais em coluna de leito fixo e os resultados mostram um bom ajuste ao modelo, com coeficiente de transferência de massa (kf = 5,2x1006 m/s) e coeficiente de difusão superficial (DS = 4,5x100 12 m2 /s) indicando que o carregamento da resina baseia-se em difusão na camada limite (difusão externa) e difusão nos poros das resina (difusão interna)