Navegando por Autor "Brito, Thiago Henrique Borges"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Letramentos de reexistência : produção de cartazes digitais como forma de afirmação da intelectualidade jovem e negra.(2018) Brito, Thiago Henrique Borges; Muniz, Kassandra da Silva; Souza, Ana Lúcia SilvaEste artigo se traduz em afirmar que os cartazes digitais produzidos pela juventude negra são gêneros textuais discursivos que afirmam uma linguagem eminentemente política e subversiva que rompe as amarras de categorias estanques calcadas na noção de gênero ou na noção de político que passeia pelos trabalhos, quando estes se dispõem a analisar cartazes produzidos por grupos sociais específicos. Convergimos os diálogos entre as diversas áreas do saber a fim de traçar possibilidades de letramentos via agências ancoradas pela cosmovisão de matrizes africanas. Nesse sentido, dialogamos com as concepções de letramentos de reexistência cunhados por Souza (2011) e o bios de midiatização em Sodré (1972; 2002), a partir de uma visão decolonial de entender a produção desses cartazes. Aproveitamos, dada à oportunidade, o ensejo para propomos enfrentamentos que possam ser inspirados nas sobrevivências dessa população que sinalizem rupturas afrocentradas em novos rearranjos de mundo.Item O progresso sob cabresto à brasileira : ensaio sobre o pós-abolição à base do rap.(2023) Brito, Thiago Henrique Borges; Roza, Luciano Magela; Roza, Luciano Magela; Souza, Ana Lucia Silva; Lopes, Ana Mônica Henriquesa proposta deste ensaio é refletir crítica e politicamente sobre o pós-abolição da negrada no brasil através do rap de Beto Criolo. A importância desta discussão está posta por entender a centralidade do racismo na história da dita sociedade brasileira, as condições que sustentam o mesmo até o tempo presente e sua manutenção a depender de como nos organizamos enquanto movimento preto. Nada melhor que argumentar através do rap, porque este subsidia qualitativamente as relações racistas cotidianesca. Nesta toada, antes de discutir sobre o pós-abolição, decidi sintetizar a minha compreensão do que é racismo e como é assentada a ontologia africana nesta diáspora. Posteriormente, sobre a discussão do pós-abolição, adentro nas experiências desta diáspora a fim de elucidar o quanto as vivências e conceitos nada informam sobre mudanças nas condições do povo preto no brasil. Logo, este ensaio demonstra como o marco histórico do pós- abolição, quando discutido qualitativamente à base do rap de Beto Criolo, não se sustenta para indicar mudanças concretas na vida coletiva da diáspora africana nestas terras. Mantendo, assim, o progresso sob cabresto à brasileira. A dita colônia, tumbeiro brasil. Diante desta sinuca-de-bico instalada discuto politicamente caminhos possíveis a serem tomados pela coletividade preta a partir de uma visão panafricanista aos moldes do nacionalismo preto.