Navegando por Autor "Bonecker, Cláudia Costa"
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Item Current knowledge of South American cladoceran diapause: a brief review.(2016) Iglesias, Carlos; Bonecker, Cláudia Costa; Brandão, Luciana Pena Mello; Crispim, Maria Cristina; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Gerhard, Miriam; Portinho, Jorge Laço; Barbosa, Paulina Maria Maia; Panarelli, Eliana; Santangelo, Jayme MagalhãesThe study of the structure and dynamics of cladoceran egg banks in SouthAmerica began only 15 years ago and the amount of knowledge, in addition to being scarce, is widely spread over partially national journals, theses, and books, and thus partially unavailable. We conducted a review of the literature published for this region, focusing mainly on the methodological approaches that have been applied and describe the main findings already published. The different methodological approaches make data comparability difficult. However, a total of 77 egg morphotypes were identified in the published studies. Among the variety of methods used, we suggest to adopt as the standard procedure: 1) pre isolation of eggs fromthe sediments by the “Sugar Flotation Method;'' 2) identification, enumeration, and sorting of egg morphotypes present in the sample; 3) individual hatching of each egg morphotype; 4) adult individual identification to the species level according to available keys; and 5) linking identified eggs to identified species’ adults.The absence of identification keys constitutesa challenge.Therefore, collaborative research with the aim of generating pictorial taxonomical support for Neotropical resting eggs are encouraged.Webelieve the adoption of the suggested protocol might facilitate this issue. An extremely low hatching success was reported for most studies and the factors triggering the break of dormancy in the resting eggs coming from permanent systems remain unknown. In conclusion, resting egg studies are a novel and promising field in South America, but with many challenges that need to be addressed.Item Diversidade do zooplâncton entre hábitats aquáticos de Minas Gerais.(2019) Souza, Vanessa Ferreira de; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Beirão, Marina do Vale; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Bonecker, Cláudia Costa; Santos, Gleice de SouzaEstudos de padrões ecológicos e diversidade β da comunidade zooplanctônica podem ser fundamentais para a compreensão dos padrões de organização dos ecossistemas aquáticos. A organização das comunidades zooplanctônicas responde a vários aspectos dos habitats aquáticos, incluindo conectividade, distúrbios, origem e localização geográfica do corpo d’água. Neste estudo foram utilizados dados publicados sobre a comunidade zooplanctônica das principais bacias hidrográficas do estado de Minas Gerais (MG, Brasil). Foram analisados 31 trabalhos científicos publicados entre os anos de 2005 e 2019 e a riqueza, a composição e a diversidade beta da comunidade zooplanctônica foram avaliadas para quatro variáveis: (I) bacias hidrográficas (variação espacial); (II) tipo de corpo d’água (lagos, lagoas, reservatórios e rios); (III) altitude (menor que 800 m.a.n.m. – baixa – ou maior que 800 m.a.n.m. - alta); e (IV) hidroperíodo (permanente ou temporário). Espera-se que a riqueza, a composição e a contribuição da diversidade beta de zooplâncton de MG podem modificar em relação à todas as variáveis testadas, e que a diversidade β que contribui mais para a diversidade γ. Houve forte influência do efeito espacial sobre a diversidade zooplanctônica, em que sistemas fluviais representaram o tipo de corpo d’água com maior heterogeneidade na comunidade zooplanctônica, acumulando mais espécies que lagos, lagoas e reservatórios. Foi detectada também maior agregação da riqueza em ambientes categorizados como de baixa altitude, com 70,37% mais espécies que de altas altitudes, considerando que houve um esforço amostral de 74,14% para ambientes considerados de baixas altitudes, e apenas 25,86% de alta altitude. Os resultados indicaram que as bacias hidrográficas do Rio Doce, Rio Grande e Rio Pardo contribuem de forma decisiva para a diversidade beta do zooplâncton. O hidroperíodo não representou influência significativa na riqueza, considerando um esforço amostral de 88,8% para ambientes permanentes e apenas 11,2% para ambientes temporários. As análises para diversidade beta mostraram que todas as variáveis contribuíram significativamente para a diversidade γ. O tipo de corpo d’água contribuiu com 50%, a altitude com 29%, o hidroperíodo com 35%, e as bacias hidrográficas exerceram a maior contribuição: 61% da diversidade γ. A decomposição da diversidade beta sugeriu que 97% dos dados da diversidade beta são impulsionados por turnover, enquanto apenas 3% são por aninhamento, reforçando a importância da conservação de ambientes repositórios de espécies. Os resultados obtidos indicam a forte influência do efeito espacial sobre a diversidade zooplanctônica, e também para a necessidade de um maior esforço amostral em bacias hidrográficas pouco estudadas, em ambientes de altitude e temporários, os quais desempenham importantes papeis na estruturação da comunidade zooplanctônica de MG. Essas observações foram corroboradas pela análise de acumulação de espécies, que indica claramente a necessidade de mais pesquisas em bacias ainda muito pouco consideradas nos estudos da diversidade zooplanctônica em Minas Gerais, a despeito de sua importância estratégica para a biodiversidade aquática e desenvolvimento sócio-econômico do estado.Item Diversidade taxonômica e funcional do zooplâncton no Baixo Rio Doce (ES, Brasil) : uma avaliação após o maior acidente com rejeito de mineração de ferro do Brasil.(2021) Paula, Tayenne Luna Tomé de; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Santos, Gleice de Souza; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Melo Júnior, Mauro de; Bonecker, Cláudia CostaO desastre do rompimento da barragem de rejeitos de minério de Fundão, que atingiu a bacia hidrográfica do Rio Doce, teve grande impacto sobre a biodiversidade aquática. Com o objetivo de compreender os possíveis efeitos causados pela onda de rejeito de minério no baixo Rio Doce, sobretudo pela variação das variáveis limnológicas e nas concentrações de metais, foi utilizada a diversidade taxonômica e funcional (análise de grupos funcionais e índices de diversidade funcional) do zooplâncton. Foram encontradas 33 espécies de rotíferos, 22 de cladóceros e 13 de copépodos. A abundância total de espécies foi influenciada pela concentração de clorofila-a. Rotíferos como Conochilus sp. e Keratella cochlearis, estiveram positivamente correlacionados a altas concentrações de ferro e alumínio. Alguns grupos funcionais como G1 (copépodes calanóides), G4 (cladóceros) e G9 (rotíferos) também mostraram ser mais tolerantes à presença de contaminantes associados aos rejeitos de minério. Os índices de diversidade funcional foram negativamente relacionados com o alumínio, ferro e cobre, indicando que a presença do rejeito de minério tem um efeito significativo sobre a estruturação da comunidade zooplanctônica. A organização funcional do zooplâncton pode ser considerada uma métrica sensível na avaliação de impactos ambientais por rejeito de mineração.