Navegando por Autor "Araújo, Magali Benjamim de"
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Item Avaliação da solubilidade em equilíbrio e da permeabilidade in vitro da eremantolida C.(2015) Caldeira, Tamires Guedes; Souza, Jacqueline de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Araújo, Magali Benjamim de; Santos, Cláudia Gouvea dos; Souza, Jacqueline de; Barcellos, Neila Marcia SilvaOs parâmetros de solubilidade e permeabilidade intestinal estão diretamente relacionados com a biodisponibilidade oral do fármaco. Baseada nessa relação o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) visa definir testes in vitro capazes de prever o comportamento in vivo dos medicamentos, o que é extremamente útil no processo de descoberta de novos fármacos. Nesse contexto, se encontra a eremantolida C (EREC), lactona sesquiterpênica e constituinte químico ativo da Lychnophora trichocarpha Spreng. (arnica brasileira), com comprovadas atividades farmacológicas e baixa toxicidade, o que levou ao interesse de se avaliar as suas características biofarmacêuticas e, consequentemente a sua aplicação como fármaco. Os primeiros dados, obtidos in silico, sugeriram que a EREC apresenta baixa solubilidade e alta permeabilidade, uma vez que exibe cLogS = -3,83 e cLogP em torno de 2,00. Esses resultados estão em concordância com os encontrados na literatura para fármacos em geral, pois cerca de 85% destes têm valores de LogS entre -1 e -5, o que caracteriza a polaridade necessária para a solubilidade aquosa e o caráter lipofílico adequado para a passagem através da membrana. Além de cLogP equiparável ao padrão de alta permeabilidade (metoprolol). Posteriormente foi desenvolvido e validado um método por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultravioleta a 267 nm para a quantificação da eremantolida C nos meios TA (pH 4,5), FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4). Embora tenham sido avaliados, os meios ácidos, FGSSE (pH 1,2) e tampão ácido clorídrico (pH 2,1), a EREC não apresentou estabilidade. O método se mostrou linear na faixa de concentração de 7,0-75,0 μg/mL para os dois primeiros meios, e de 7,0-60,0 μg/mL para o TF (pH 7,4), seletivo, preciso e exato. A avaliação da solubilidade e da permeabilidade in vitro veio a confirmar os dados obtidos in silico. A solubilidade da EREC, por meio da avaliação utilizando o método da agitação orbital em frasco, atingiu o equilíbrio em 32 horas apresentando valores de LogS de -4,13, -4,18 e -4,34 para os meios TA (pH 4,5), FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4), respectivamente. A permeabilidade por sua vez, foi avaliada por meio do ensaio em membrana artificial paralela (PAMPA), o qual possibilita o uso de pequenas quantidades de substância, sendo o método mais utilizado no processo de descoberta de novos fármacos. Por se tratar de um novo ensaio, foi necessária a validação dos métodos para a quantificação dos fármacos padrão de baixa e alta permeabilidade: furosemida e cloridrato de propranolol, e para a eremantolida C, em um novo intervalo linear. Todos se mostraram linear, seletivo, preciso e exato, dentro do intervalo proposto, para os meios FISSE (pH 6,8) e TF (pH 7,4). Para a EREC foi encontrado o valor de permeabilidade efetiva de 30,4x10-6 cm/s o que confirma a sua alta permeabilidade, uma vez que apresentou resultado superior ao do cloridrato de propranolol (9,23x10-6 cm/s), fármaco utilizado como padrão de alta permeabilidade nos testes de PAMPA, nos quais foram utilizados o FISSE (pH 6,8) e o TF (pH 7,4) como compartimentos doador e receptor, respectivamente. Dessa forma, a medida da permeabilidade juntamente com a solubilidade permite predizer a absorção gastrointestinal de substâncias candidatas a fármacos, como a eremantolida C.Item Using thermal analysis as quality control for famotidine polymorph contamination.(2022) Freitas, Jennifer Tavares Jacon; Viana, Olimpia Maria Martins Santos; Bonflio, Rudy; Ruela, Andre Luís Morais; Trevisan, Marcello Garcia; Araújo, Magali Benjamim deIt is well known that undesirable polymorphs in active pharmaceutical ingredients, in any proportion, can cause harm, both fnancially and to the health of patients. Famotidine (FTD) exhibits three known polymorphs, A, B, and C, which difer in their physicochemical properties. Form B is pharmaceutically preferred because it shows better biopharmaceutical properties. This study used thermal analysis as the main tool in the quality control of polymorphs in FTD batches. The impact on solubil- ity, polymorphic stability, and dissolution profle of tablets was also studied. One batch (called F01), of fve characterized, showed contamination with polymorph A. F01 was ~2.6 times less soluble than the pure form B batch (called F05) in pH 4.5 phosphate bufer, the recommended US Pharmacopoeia dissolution medium for FTD tablets. Moreover, it was observed that after storage for 3 months (40±2 °C and RH of 75±5%), F05 also showed contamination with form A, representing a risk that should be monitored during the quality control of FTD raw materials and drug formulations. Nevertheless, tablets manufactured with these batches did not show diferences in their dissolution profles, indicating that the amount of form A found in F01 was not sufcient to alter release of the drug from the formulated tablet. Therefore, thermal analysis is efcient in detecting polymorphic contaminations of FTD raw materials, suggesting adequate and fast methods for quality control of drug products and thus, avoiding compromised therapeutic efcacy.