Navegando por Autor "Araújo, Larissa Fortunato"
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Item Desertos e pântanos alimentares : uma avaliação conceitual, metodológica e ecológica.(2023) Honório, Olivia Souza; Pessoa, Milene Cristine; Mendes, Larissa Loures; Pessoa, Milene Cristine; Mendes, Larissa Loures; Canuto, Raquel; Castro Júnior, Paulo César Pereira de; Araújo, Larissa Fortunato; Mendonça, Raquel de DeusNa literatura existem muitos termos utilizados para descrever características do ambiente alimentar comunitário, dentre estes destacam-se os termos: desertos alimentares e pântanos alimentares. Esses termos começam a ser utilizados em países da América do Norte e da Europa, para depois serem incorporados ao cenário dos países de média e baixa renda. Desertos alimentares são utilizados para descrever vizinhanças com disponibilidade limitada de estabelecimentos que comercializam alimentos saudáveis. Os pântanos são vizinhanças com disponibilidade excessiva de estabelecimentos que comercializam alimentos não saudáveis. Diante disso, esta tese terá por objetivo geral desenvolver e fazer a validação de conteúdo uma proposta conceitual e metodológica para avaliar os desertos e pântanos alimentares em um país de baixa e média renda. Para tal estão sendo realizados três estudos. Primeiro foi realizado um estudo ecológico na cidade de Belo Horizonte, para identificar a evolução dos desertos e pântanos alimentares em uma metrópole brasileira. Os desertos alimentares foram definidos pela densidade de estabelecimentos saudáveis por 10 mil habitantes e os pântanos alimentares foi definido pela densidade de estabelecimentos não saudáveis por 10 mil habitantes. O segundo estudo foi uma revisão narrativa para identificar os conceitos e medidas utilizadas para definir os desertos e pântanos alimentares. O terceiro estudo teve objetivo de propor e validar uma proposta de conceito e medida para os desertos e pântanos alimentares, por meio de um painel de especialistas. Identificou-se que as áreas classificadas como desertos alimentares estão reduzindo nos últimos anos e as áreas de pântanos alimentares vem aumentando. Ademais, os conceitos de desertos alimentares englobavam questões sobre o custo dos alimentos, acesso a categorias de alimentos e estabelecimentos e características individuais. E os métodos de desertos alimentares também seguiam a mesma lógica dos conceitos e estavam centrados na avaliação da disponibilidade de supermercados. Os conceitos de pântanos alimentares tinham por ideia central a quantidade desproporcional de alimentos não saudáveis e alguns tipos de estabelecimentos. Os métodos de investigação dos pântanos alimentares estão relacionados com adaptações do Índice de Varejo de Alimentos. Com o painel foi possível validar um conceito e medida para desertos e pântanos alimentares adequada a realidade brasileira. Os especialistas apontaram para a necessidade de o conceito de desertos alimentares abordar a vulnerabilidade econômica e social, tal ponto não foi considerado relevante para a definição de pântanos alimentares. Além disso, os especialistas apontaram que deve ser utilizado como marcadores da disponibilidade de alimento saudáveis apenas os estabelecimentos que comercializam predominantemente alimentos in natura e minimamente processados. Ademais, o trabalho apontou que a melhor maneira de avaliar as iniquidades socioeconômicas é com base nos indicadores compostos. Como forma de avaliar os desertos alimentares, o método validado foi o que considera a densidade de estabelecimentos saudáveis por 10 mil habitantes e a vulnerabilidade socioeconômica. Por fim, o trabalhou demonstrou a necessidade de avançar em estudos relacionados ao ambiente alimentar do consumidor, no sentido de compreender quais alimentos são predominantes em cada categoria de estabelecimento e os hábitos de compra de alimentos nesses locais.Item Inconsistency of association between coffee consumption and cognitive function in adults and elderly in a cross - sectional study (ELSA–Brasil).(2015) Araújo, Larissa Fortunato; Gonçalves, Luana Giatti; Reis, Rodrigo Citton Padilha dos; Goulart, Alessandra Carvalho; Schmidt, Maria Inês; Duncan, Bruce Bartholow; Ikram, Mohammed Arfan; Barreto, Sandhi MariaBackground: Coffee is one of the most consumed beverages worldwide and the effect on cognition appears to be task specific and vary by age. Method: In cohort of 14,563 public service workers (35–74 years old) we assessed coffee consumption habits and examined cognitive function using standardized neuropsychological test battery. By linear regression and generalize linear regression with logarithmic link and gamma distribution we investigated the relation of coffee consumption (never/almost never, ¤1 cup/day, 2–3 cups/day, ¥3 cups/day) in the last 12 months to performance on specific domains of cognition for adults and elderly separately. Results: Among elderly, after adjustments, coffee consumption was associated only with an increase in the mean words remembered on learning, recall, and word recognition tests when comparing the 2–3 cups/day to never/almost never category (arithmetic mean ratio (AMR): 1.03; 95% Confidence Interval (CI): 1.00 to 1.07), and to an increase in the mean words pronounced in semantic verbal fluency test when comparing the ¥3 cups/day to never/almost never category (difference of the mean: 1.23; 95% CI: 0.16 to 2.29). However, coffee consumption was not associated with any cognitive function tests in adults and also was not associated with the phonemic verbal fluency test and trail-making test B in elderly. Conclusions: Results suggest that coffee consumption might be slightly beneficial to memory in elderly but lacks a dose response relationship. Longitudinal analyses are needed to investigate possible, even if subtle, positive effects of coffee drinking on specific cognitive domains in elderly.