Navegando por Autor "Almeida, Maria Alzira Diniz"
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Item Adolescentes escolares e o consumo de álcool nos assentamentos urbanos Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.(2013) Leopoldo, Maria Lucia de Araújo; Santos, Sueli Maria dos Reis; Almeida, Maria Alzira Diniz; Estigarribia, Marta Isabel CaneseInvestigou-se o consumo de álcool no contexto dos moradores de assentamentos urbanos, com a lente focando os adolescentes. Objetivou-se determinar neste grupo o padrão de consumo de álcool e fatores que contribuem para esse comportamento. Estudo transversal, descritivo, observacional, abordagem quantitativa realizada com inquérito domiciliar, em 2010 e 2011, em dois assentamentos em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Entre os adolescentes o padrão de consumo do álcool é alto; os dados apontam que no sexo masculino há maior consumo de álcool; quanto à cor/etnia, os adolescentes de cor negra foram os que apresentaram níveis maiores de abuso de álcool, seguidos dos pardos. Os adolescentes são de famílias de baixa renda, a maioria é criada sem os pais, o que lhes proporciona um ambiente familiar desestruturado, propiciando ainda mais o uso abusivo de álcool. Destaca-se a educação ambiental como uma forma abrangente de intervenção que vai além daquela que atinge apenas os fatores da dependência enquanto doença. A educação concentrada nos sujeitos, em sua relação com o meio ambiente, pode constituir ações preventivas de danos à saúde, repercutindo na qualidade de vida das pessoas. Pode-se afirmar que a integração saúde-escola, ao trabalhar as causas ambientais, está se direcionando ao desenvolvimento sustentável, em prol de uma melhor qualidade de vida, adequada a todas as espécies para preservar gerações futuras.Item Diagnóstico ambiental do rio Maracujá.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Almeida, Maria Alzira Diniz; Guarda, Vera Lúcia de MirandaO rio Maracujá pertence à bacia do Alto Curso do rio das Velhas, inserida no Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, região de grande depósito de minério de ferro, manganês, ouro, e gemas preciosas, cuja descoberta demarcou o desenvolvimento mineiro, principalmente na região leste do estado. A localização da bacia do rio Maracujá favoreceu dois pólos básicos de desenvolvimento: a mineração de topázio imperial, como subsídio próprio, e a agropecuária, como celeiro do município de Ouro Preto. Com o objetivo de diagnosticar os impactos sofridos pelo rio Maracujá junto a sua calha e seu entorno, foram realizados levantamentos bibliográficos e in loco, quanto aos aspectos naturais e antrópicos. Duas campanhas foram monitoradas em função de parâmetros físico-químicos e biológicos referentes ao regime climático da região. O comprometimento da vida aquática foi identificado pelo biomonitoramento das comunidades de anfíbios e de macroinvertebrados bentônicos. A ausência se sistema de tratamento de esgoto e ações voltadas para o bem estar da comunidade estão associadas à falta de políticas públicas voltadas à gestão ambiental. O conflito relativo ao volume de água expôs o ecossistema no uso de seus recursos naturais. O custo deste passivo se faz sentir quando evidencia ser o rio Maracujá um dos primeiros poluidores do rio das Velhas. Os impactos e a degradação sofridos em sua calha e em seu entorno foram identificados: assoreamento, retificação do rio, ausência de tratamento de esgoto, comprometimento da biodiversidade e contaminação das águas. A fragmentação dos habitats é uma resposta aos impactos e à degradação ambiental, reagindo às interferências naturais e antrópicas que afetam todo este ecossistema.Item Dialogia no ensino de Química : reflexões de uma experiência.(2017) Perucci, Leidelaine Sergio; Lima, Letícia Peruce de; Silva, Thamires Lana e; Alves, Kerley dos Santos; Almeida, Sheila Alves de; Almeida, Maria Alzira Diniz; Andrade, Ângela LeãoEsse trabalho discute a aprendizagem de um tópico de Química a partir da cooperação entre estudantes de mesmo grau. Para isso, bolsistas do Ensino Médio foram selecionadas para ensinarem a estudantes de uma série anterior. Essa relação, menos formal do que a que ocorre entre professor e estudante, é abordada neste trabalho. Dentre as principais evidências, foi percebido que no decorrer das atividades as bolsistas tornaram-se protagonistas, ora assumindo o papel de líderes frente à elaboração dos materiais, ora de monitores, numa abordagem de ensino mais interativa e dialógica com estudantes de outras séries. O enriquecimento mútuo aconteceu de forma natural e amadurecida. Conclui-se que a horizontalidade das relações, a identidade entre os sujeitos que aprendem e apreendem na linguagem paralela entre bolsistas e estudantes levam a bons resultados de aprendizagem.