PPGQUIM - Programa de Pós-Graduação em Química
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Navegando PPGQUIM - Programa de Pós-Graduação em Química por Autor "Araújo, Bárbara Caroline Rodrigues de"
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Item Planejamento computacional, síntese e ensaio biológico de novos potenciais agentes anticâncer tendo como alvo enzima FoxM1.(2017) Araújo, Bárbara Caroline Rodrigues de; Taylor, Jason Guy; Caetano, Melissa Soares; Taylor, Jason Guy; Ramalho, Teodorico de Castro; Santos, Viviane Martins Rebello dosA genisteína e a quercetina são as isoflavonas presentes em maiores quantidades e com maior atividade biológica em uma dieta à base de soja. A genisteína tem propriedades anticancerígenas e possui uma capacidade de induzir a morte celular através da apoptose e também pela autofagia. Em estudos in vitro e in vivo a genisteína mostrou um efeito protetor na carcinogênese, quando usada sozinha ou em combinação com outros compostos. A quercetina, um bioflavonoide cuja ingestão é estimada individualmente por 25 mg por dia, pode ser encontrado em vários alimentos como frutas e vegetais. Estudos têm demonstrado que a molécula atua em diversas funções no organismo e diferentes linhagens celulares, contribuindo para a inibição do câncer. A genisteína e quercetina atuam como potentes agentes anticancerígenos através da interação com as enzimas FoxM1 e FoxO1, respectivamente. As enzimas da família Fox são fatores de transcrição importantes na divisão celular e sua alta expressão está relacionada ao crescimento de células cancerígenas. A obtenção de informações sobre as interações ligante-receptor para a descoberta de potenciais novos fármacos tem atraído cada vez mais o interesse da comunidade científica e das empresas. Este trabalho tem por objetivo trazer um impacto positivo na busca de informações sobre possíveis novos medicamentos anticancerígenos. A partir dos resultados da modelagem molecular foram obtidos derivados de genisteína e quercetina que apresentaram melhor interação com enzima alvo sendo candidatos a potenciais a novos fármacos: mais um passo para a luta contra o câncer. Três dos análogos da quercetina foram sintetizados, caracterizados por RMN, IV, espectrometria de massas e passaram por teste biológico de viabilidade celular, mostrando não serem tóxicos para célula.