PPGSN - Programa de Pós-graduação em Saúde e Nutrição
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Navegando PPGSN - Programa de Pós-graduação em Saúde e Nutrição por Autor "Amaral, Joana Ferreira do"
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Item Associação entre estado nutricional de crianças e adolescentes com a inscrição no Programa Bolsa Família, em Berilo-MG, nos anos de 2004 e 2016 : um estudo longitudinal.(2017) Paixão, Luciene Teixeira; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Amaral, Joana Ferreira do; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Camilo Adalton Mariano daIntrodução. A avaliação do crescimento é um instrumento de fundamental importância visto que detecta déficits ou excessos como desnutrição e obesidade, respectivamente. Para melhorar as condições de vida, inclusive alimentação e nutrição, existem programas de âmbito social vigorando no Brasil visando incrementar a renda de familiais consideradas com baixas condições socioeconômicas, como é o caso do programa de transferência de renda, Programa Bolsa Família (PBF). Objetivo. Verificar se existe associação entre a inscrição no Programa Bolsa Família e o estado nutricional dos adolescentes que foram avaliados na fase pré-escolar em 2004 e reavaliados em 2016, residentes em Berilo-MG. Metodologia. Para a avaliação do estado nutricional antropométrico foi utilizado o índice Estatura/Idade (E/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I), de acordo com o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados socioeconômicos foram coletados por meio de um questionário. O teste Qui-Quadrado de homogeneidade foi utilizado para testar a afirmação de que diferentes populações têm a mesma proporção de indivíduos que são beneficiários do programa bolsa família em Berilo MG, e o modelo final foi analisado pelo método de Regressão Logística. Resultados. O PBF foi associado com renda familiar (p=0,039), situação do domicílio (p<0,001), não se associando com o estado nutricional das crianças e adolescentes do presente estudo. O indicador de estado nutricional IMC/I se associou com idade (p<0,001) em meses e anemia (p= 0,0241), e a E/I se manteve associada com faixa etária em meses das crianças (p=0,029) e situação do domicílio (p=0,007). Ao se comparar o estado nutricional das crianças nos anos de 2004 e 2016, verificou-se que a magreza diminui de 13,0% para 1,4% e a obesidade de 23,9% para 21,7%, entre os anos. Conclusão. O estado nutricional das crianças melhorou de 2004 para 2016, mas não se associou com o cadastramento no PBF. A diminuição da prevalência de magreza e obesidade no estado nutricional das crianças indicam possível melhoria nas condições de vida da população. São necessários mais investimentos em pesquisas que avaliem o impacto do PBF e de outros programas e ações sobre o estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil.Item Avaliação dos danos hepáticos causados pelo excesso de frutose e possíveis benefícios da suplementação com açaí (Euterpe oleracea Martius) em ratos da linhagem Fischer.(2016) Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Pedrosa, Maria Lúcia; Bonomo, Larissa de Freitas; Silva, Marcelo Eustáquio; Bonomo, Larissa de Freitas; Silva, Maísa; Amaral, Joana Ferreira do; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo EustáquioA doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado de pacientes sem história de consumo excessivo de álcool. A NAFLD é classificada como esteatose simples, na qual ocorre a deposição de gordura nos hepatócitos ou como esteatohepatite (NASH) na qual, além de depósitos de gordura ocorre necroinflamação. Alterações no metabolismo de lipídios e nos mecanismos antioxidantes têm sido relacionadas como fatores promotores da doença. O consumo excessivo de frutose pode causar danos hepáticos característicos dessa doença. A frutose pode estimular a síntese de novo de lipídios e seu efeito lipogênico não é mediado exclusivamente pelo excesso de substrato. Tem sido demonstrado que o excesso de frutose altera vias de sinalização regulatórias impactando o metabolismo de macronutrientes e alterando o processo inflamatório. Estudos demonstram que o açaí, fruto da palmeira EUTERPE OLERACEA MART. afeta o metabolismo de lipídios e pode, portanto, ter efeito protetor sobre a esteatose hepática, além de apresentar efeito anti-inflamatório e antioxidante. Assim, o presente estudo avaliou os benefícios da suplementação com açaí sobre os danos hepáticos causados pelo excesso de frutose em ratos da linhagem Fischer. Foram utilizados 30 ratos (machos) divididos em 2 grupos: grupo C (grupo controle) recebeu dieta padrão AIN-93M (10 animais) e o grupo F (grupo frutose) recebeu dieta contendo 60% de frutose (20 animais). Após 8 semanas, 10 animais do grupo frutose passaram a receber a mesma dieta contendo 2% de açaí liofilizado, grupo FA (frutose+açaí). Os ratos foram alimentados ad libitum com estas dietas por mais 10 semanas. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov. Aqueles cuja distribuição foi paramétrica foram analisados pelo teste One-Way ANOVA, seguido do pós-teste de Tukey. Os dados com distribuição não paramétrica foram avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis seguido pelo pós-teste de Dunn's. As diferenças foram consideradas significativas para p < 0,05. Os resultados obtidos mostram o efeito hiperglicêmico e hipertrigliceridêmico decorrente da dieta rica em frutose e alterações características de esteatose hepática foram confirmadas pela análise histológica do fígado. Essa dieta também alterou a atividade de enzimas hepáticas e enzimas antioxidantes. O tratamento com açaí (FA) reduziu a atividade da alanina animotransferase e reduziu parcialmente fosfatase alcalina em relação ao grupo frutose (F), a atividade da paroxonase sobre o substrato paroxon, reduziu parcialmente em relação ao grupo frutose (F) e catalase reduziu a níveis iguais ao controle. A adição de açaí aumentou a relação da glutationa total por oxidada (GSH/GSSG) e reduziu o grau de esteatose macrovesícular e microvesícular. Dessa forma, a ingestão da dieta rica em frutose por esse período foi eficaz em promover a esteatose hepática, e a suplementação com açaí revelou melhorar algumas das variáveis estudadas, sugerindo um possível efeito protetor desse fruto.Item Avaliação longitudinal do padrão alimentar de universitários em uma instituição pública de ensino em minas gerais, Brasil.(2016) Ferreira, Fernanda Efrem Natividade; Amaral, Joana Ferreira do; Amaral, Joana Ferreira do; Veloso, Vanja Maria; Silva, Marcelo EustáquioO acesso ao ensino superior é visto como um período em que ocorrem grandes mudanças, inclusive na modificação de hábitos alimentares de estudantes recém-ingressos. A adoção de padrões alimentares não saudáveis tem sido observada em diversos estudos. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de universitários durante a vida acadêmica, considerando a influência do perfil nutricional. Metodologia: Estudo longitudinal com discentes de uma Instituição Pública de Ensino Superior de Minas Gerais, com a amostra de 253 estudantes ingressos em 2010, cuja participação esteve sujeita ao consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em 2010, 2011 e 2013. Obtiveram-se informações de identificação, socioeconômicas e antropométricas e consumo alimentar. Estas foram obtidas por meio de Recordatório 24h e analisadas com auxílio do software Virtual Nutri®. Avaliação qualitativa do consumo alimentar foi referenciada segundo Guia Alimentar para População Brasileira. Os dados contínuos tiveram sua normalidade analisada pelo teste de Shapiro-Wilk, Dados categóricos foram apresentados segundo frequência de distribuição de grupos. As perdas de seguimentos foram testadas segundo o teste do qui-quadrado. Dados de consumo alimentar foram comparados pelo teste U de Mann-Whitney, de acordo com sexo. O teste de Friedman foi utilizado para avaliar a evolução de consumo alimentar, com análise por teste de Wilcoxon, quando houve diferença de consumo. O software Stata, versão 10.0 foi utilizado para auxiliar as análises estatísticas, considerando-se 5% como nível de significância para os testes realizados. O projeto foi submetido e aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFOP. Resultados: 63% de estudantes adultos, 51,38% do sexo feminino. 70,75% dos estudantes eram eutróficos. Homens consomem mais macronutrientes/1000,0Kcal que mulheres. Mantem esse padrão para leguminosas/1000,0Kcal (p = 0,03) e carne/dia (p = <0,0005), enquanto mulheres tem maior consumo de açúcares/doces (p = 0,001). Estas apresentaram aumento no consumo de vegetais (p = 0,05), enquanto reduziram consumo de energia/Kg (p = 0,012), carboidrato/Kg (p = 0,01), proteínas/Kg (p = 0,04), lipídios/Kg (0,02) e leites e derivados (p = 0,05). Os homens aumentaram consumo em porções/1000,0Kcal de leguminosas (p = 0,02). Reduziram consumo de carboidratos e laticínios sob todos os parâmetros e açúcares e doces segundo porções. Embora tenha ocorrido perda de seguimento de 41,9%, o mesmo não interferiu nas características da população. Conclusão: Em geral não houve variação do padrão alimentar dos estudantes, sob exceção de alguns aspectos. As práticas alimentares não saudáveis são recorrentes, exigindo ações de intervenção de educação nutricional.Item Circunferência do pescoço e risco cardiovascular em 10 anos : diferenças por sexo. análise seccional da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil).(2017) Silva, Acácia Antônia Gomes de Oliveira; Gonçalves, Luana Giatti; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Silvia Nascimento de; Gonçalves, Luana GiattiINTRODUÇÃO: A circunferência do pescoço (CP) é uma estimativa da gordura do pescoço e da gordura subcutânea da parte superior do corpo, cujo aumento parece conferir risco cardiovascular adicional àquele conferido pela adiposidade geral e abdominal. O Framingham Global Risk Score (FGRS) fornece uma estimativa do risco de desenvolver DCV em 10 anos, utilizado para identificar indivíduos sob maior risco de DCV, inclusive na prática clínica. OBJETIVO: O objetivo da presente dissertação foi verificar a associação entre a circunferência do pescoço e o risco de evento cardiovascular em 10 anos em homens e mulheres participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Trata-se de estudo de corte transversal com participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSABrasil) (2008-2010). O ELSA-Brasil é uma coorte multicêntrica com 15.105 servidores públicos, ativos e aposentados de instituições de ensino e pesquisa de seis capitais de estados brasileiros. Para a presente análise, foram excluídos os indivíduos com relato de DCV (n=738) e sem informações para DCV (n=26), CP (n=11), FGRS (n=28) e covariáveis (n=382), permanecendo 13.920 participantes. As características da população do estudo e dos componentes do FGRS foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas, médias e desvio padrão (±DP) ou medianas (1º e 3º quartis) e utilizados testes comparação dessas medidas. A associação entre a CP (utilizada como variável contínua e agrupda em quartis) e o risco DCV em 10 anos, mensurado pelo FGRS, foi estimada por meio de Modelos Lineares Generalizados (MLG), com distribuição gama e função logarítmica, cujo exponencial do coeficiente de regressão fornece a Razão da Médias Aritméticas com intervalo de 95% de confiança (RMA, IC95%). Foram realizados ajustes por idade, escolaridade, raça/cor autorreferida, consumo de álcool, atividade física no lazer, índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi de 51,7 anos (DP±7,6), sendo 55% mulheres. A média da CP aumentou com o incremento do risco de DCV em 10 anos agrupado em categorias de risco (risco baixo <6%, intermediário ≥6% e ≤20% e alto >20%) em ambos os sexos. Após todos os ajustes, incluindo as demais medidas de adiposidade corporal, a CP permaneceu independentemente associada a um aumento de 3% na média aritmética do risco DCV em 10 anos (RMA= 1,03; IC 95% 1,01-1,03) nos homens e de 5% (RMA= 1,05; IC 95% 1,04-1,06) nas mulheres. Nos modelos de regressão utilizando a CP agrupada em quartis, após todos os ajustes, observamos que comparados ao primeiro quartil todos os demais apresentaram aumento gradual na média aritmética no risco de DCV em 10 anos, que chegou a um incremento de 18% entre os que estavam no último quartil (IC95%: 1,13-1,24) entre os homens e a 35% (IC95%: 1,28-1,43) entre as mulheres. Foram realizadas análises de sensibilidade com a exclusão de participantes em uso de hipolipemiantes, uso de corticoides, e de mulheres em uso de anticoncepcional ou em reposição hormonal e essas exclusões não levaram a alteração nos resultados observados. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem uma associação entre a circunferência do pescoço e o risco DCV em 10 anos, mensurado pelo Framingham Global Risk Score em ambos os sexos, mas indicando maior força de associação entre as mulheres. Contudo, novos estudos em outras populações e análises longitudinais são necessários.Item Consumo de alimentos ultraprocessados e Proteína C-reativa no estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-BRASIL).(2016) Cruz, Aline Ester da Silva; Gonçalves, Luana Giatti; Amaral, Joana Ferreira do; Coelho, George Luiz Lins Machado; Gonçalves, Luana GiattiOs produtos alimentícios ultraprocessados são formulações industriais, constituídos em sua maior parte de vários ingredientes, aditivos e conservantes industriais. Além disso, os ultraprocessados possuem baixo teor de micronutrientes e fibras, e elevada densidade de energia, gorduras saturadas, trans e açúcares. Padrões alimentares e dietas, que possuem características nutricionais similares aos ultraprocessados, têm sido associadas à maiores níveis de biomarcadores de inflamação dentre os quais a Proteína C-reativa (PCR). É possível que a elevada ingestão desses alimentos possa desencadear uma inflamação de baixo grau, que pode torna-se crônica e eventualmente levar à fatores de risco para doenças cardiovasculares e o diabetes tipo 2. Contudo, poucos estudos investigaram a associação entre o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e desfechos de saúde, sendo a sua associação com marcadores inflamatórios ainda desconhecida. OBJETIVO: O objetivo da presente dissertação foi investigar se o consumo elevado de alimentos ultraprocessados está associado ao aumento nos níveis de Proteína C-reativa (PCR) independentemente de potenciais fatores de confusão entre os participantes do Estudo Longitudinal Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Realizou-se uma análise seccional com dados de 12.902 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010). A associação entre a variável resposta (PCR) e a variável explicativa de interesse (consumo elevado de ultraprocessados) foi estimada por meio de modelos lineares generalizados (MLG), com distribuição gama e função logarítmica, cujo exponencial do coeficiente de regressão fornece a Razão da Médias Aritméticas com intervalo de 95% de confiança (RMA, IC95%). Foram considerados potenciais fatores de confusão: sexo, idade, raça/cor, escolaridade atual, renda familiar per capta, atividade física no lazer, tabagismo, mudança na dieta nos últimos seis meses, circunferência da cintura, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. RESULTADOS: A mediana e intervalo interquartílico da PCR na população do estudo correspondeu a 1,43mg/l (0,71-3,23). A mediana da PCR foi mais elevada entre as mulheres (1,63mg/L), aumentou com o incremento da idade, da circunferência da cintura (p<0,0001), com a diminuição da escolaridade e da intensidade da atividade física (p<0,0001). Na análise bruta, os indivíduos que tinham consumo elevado de alimentos ultraprocessados apresentaram média aritmética superior à média dos que não tinham consumo elevado desses alimentos (p <0,05). A força da associação foi atenuada após ajustes sucessivos por potenciais fatores de confusão, sendo o decréscimo mais acentuada após ajuste pela circunferência da cintura [RMA: 1,05; (IC95%: 1,00-1,11)]. Após todos os ajustes, o consumo elevado de alimentos ultraprocessados permaneceu independentemente associado a um aumento de 6% na média aritmética de PCR [RMA: 1,06; (IC% 1,00-1,11)]. As associações não foram alteradas após análises de sensibilidade com exclusão de participantes em uso de corticoides, hipolipemiantes, de mulheres em uso de anticoncepcional ou reposição hormonal e com níveis séricos de PCR acima de 10 mg/L. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem uma relação entre o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e a resposta inflamatória crônica. Contudo, novos estudos em outras populações e análises longitudinais são necessários. Palavras chaves: Alimentos industrializados, Proteína C Reativa, Inflamação.Item Efeito de uma suplementação com polpa de açaí (Euterpe oleracea Martius) em camundongos BALB/c com mucosite intestinal induzida por 5-fluorouracil.(2018) Magalhães, Talita Alves Faria Martins; Freitas, Renata Nascimento de; Amaral, Joana Ferreira do; Barros, Patrícia Aparecida Vieira de; Costa, Daniela Caldeira; Amaral, Joana Ferreira do; Freitas, Renata Nascimento deA mucosite intestinal (MI) causada por quimioterapia antineoplásica caracteriza-se por um processo inflamatório da mucosa e pode ocorrer entre 50% e 80% dos pacientes oncoterápicos tratados com 5 fluorouracil (5-FU), droga comumente utilizada nesse contexto. Até o presente momento não há terapia aprovada para a MI. Diante disso, diversos estudos têm demonstrado efeito antioxidante e anti-inflamatório do açaí (Euterpe oleracea Martius), um fruto tipicamente brasileiro e normalmente consumido por essa população e cada vez mais pela população mundial. O presente estudo objetivou investigar o efeito da polpa de açaí na resposta antioxidante e inflamatória em um modelo animal de MI induzida por 5-FU. Camundongos BALB/c receberam pré-tratamento com polpa de açaí a 200g/kg de uma dieta padrão durante quatorze dias. No décimo quinto dia da experimentação, parte dos animais receberam injeção intraperitoneal única de 5-FU (200mg/kg) sendo eutanasiados três (D3) ou sete (D7) dias após a administração da droga. Ao findar dezoito e vinte e dois dias, os grupos CTL, CTL+Açaí, MUC e MUC+Açaí tiveram o jejuno coletado para as seguintes análises: histológica, atividade das enzimas SOD e CAT, concentração de grupos SH totais e polifenóis totais e de mediadores pró-inflamatórios (TNF-α e IL-1β). O fluido intestinal foi coletado para avaliar a concentração de sIgA e da atividade enzimática da MPO. A ingestão de açaí pelos grupos com MI promoveu resistência e recuperação da altura das vilosidades, recuperou a razão vilos/cripta e regenerou quase que completamente o aspecto histológico tecidual. Nesse mesmo grupo, houve diminuição da atividade da SOD, aumento da atividade da MPO e da liberação de sIgA no D3. A atividade da enzima MPO elevou em todos grupos com MI no D7. A enzima CAT apresentou redução de sua atividade nos grupos com essa alteração no D3 e aumento nos grupos que receberam açaí no D7. Não houve alteração no teor de polifenóis totais, no nível tecidual de grupos SH totais e nas concentrações de TNF-α e IL-1β. Nossos resultados demonstraram efeito protetor dos componentes da polpa de açaí na injúria intestinal provocada por 5-FU, bem como, na capacidade de controlarem o estresse oxidativo e a resposta inflamatória intestinal, no sentido de mobilizarem vias de defesa para acelerar o reparo tecidual. Os mecanismos que envolvem esses achados carecem de elucidações.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart) sobre mediadores relacionados à ingestão alimentar em mulheres com peso normal e excesso de peso.(2018) Sousa, Stéphane Castellar; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Amaral, Joana Ferreira do; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Volp, Ana Carolina PinheiroConsiderando as complicações metabólicas e fisiológicas do excesso peso e o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade, várias estratégias têm sido estudadas para prevenir e reverter esse quadro. O consumo de polifenóis tem demonstrado efeitos antioxidantes e antiinflamatórios e parece modular a síntese e concentração de alguns mediadores envolvidos no controle da ingestão alimentar. O açaí é uma boa fonte de polifenóis e seu consumo, principalmente na forma de polpa, se tornou bastante comum entre os brasileiros. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do consumo da polpa de açaí sobre variáveis bioquímicas, antropométricas e dietéticas relacionadas à ingestão alimentar em mulheres com peso normal e excesso de peso. Foi realizado um estudo prospectivo, autocontrolado, de intervenção nutricional, em que os participantes foram orientados a consumir 200g de polpa de açaí todos os dias durante quatro semanas, mantendo sua dieta habitual e padrão de atividade física. Nas etapas inicial e final da intervenção foram realizadas coleta de sangue, aferição de medidas antropómetricas, bioimpedância e aplicação de questionário de frequênica de consumo alimentar. O sangue coletado nas etapas inicial e final foi utilizado para análises bioquímicas. As análises estatísticas foram realizadas no programa Graph Pad Prism 5.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Foi utilizado o teste de KolmogorovSmirnov para verificar a distribuição dos dados e as comparações entre as médias e medianas dos grupos foram feitas mediante o teste t de Student e Wilcoxon, respectivamente. Verificouse aumento significativo na concentração de hormônio adrenocorticotrófico após a intervenção em ambos os grupos estudados. No grupo com peso normal a concentração de leptina reduziu significativamente, paralelamente a um aumento no índice de massa corporal e na gordura corporal. No grupo com excesso de peso verificou-se redução na CC e índice cintura/quadril após a intervenção. Houve uma redução importante na ingestão calórica total das voluntárias de ambos os grupos, que apesar de não ter sido estatisticamente significativa, poderia promover perda de peso e, consequente, melhorar o perfil metabólico das voluntárias a longo prazo.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart.) nos parâmetros antropométricos, clínicos e bioquímicos de mulheres clinicamente saudáveis com concentrações de IFN-γ menor e maior que 5 pg/mL.(2016) Gomes, Simone Fátima; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Amaral, Joana Ferreira do; Silva, André Talvani Pedrosa da; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira deIntrodução: O IFN-y está associado à modulação de respostas inflamatórias que podem culminar em doenças crônicas metabólicas. Encontrar meios de inibir a inflamação subclínica e alterações metabólicas associadas é de extrema importância. Neste contexto, a inserção da polpa de açaí, fruto rico em antocianinas, pode apresentar potencial efeito antioxidante e anti-inflamatório. Objetivos: Verificar o efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart. mart.) nos parâmetros antropométricos, clínicos e bioquímicos em mulheres clinicamente saudáveis, classificadas em dois grupos: G1 e G2, com concentrações de IFN-γ menor e maior que 5 pg/ml, respectivamente. Métodos: 24 mulheres no G1 e 16 mulheres no G2, ingeriram 200g de polpa de açaí durante 4 semanas, em situação de vida livre. Medidas antropométricas, composição corporal, dados bioquímicos e clínicos foram avaliados antes e após a intervenção. Resultados: Após a intervenção houve redução significativa de pressão arterial diastólica (p=0,035) e das concentrações de leptina (p=0,006) nas voluntárias do G2, enquanto que as do G1 não apresentaram alterações significativas. Conclusão: O consumo da polpa de açaí durante 4 semanas desencadeia manutenção da homeostase metabólica nas voluntárias com concentrações de IFN-γ menor que 5 pg/mL e promove potencial efeito protetor para doenças metabólicas nas com concentrações de IFN-γ maior que 5 pg/mL.Item Efeito do consumo da polpa de açaí (Euterpe Oleracea Mart.) sobre biomarcadores inflamatórios em mulheres eutróficas e com sobrepeso.(2017) Castro, Thalles de Freitas; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Freitas, Renata Nascimento de; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Amaral, Joana Ferreira do; Costa, Daniela Caldeira; Freitas, Renata Nascimento de; Volp, Ana Carolina PinheiroA obesidade é uma doença multifatorial dependente de determinantes genéticos e disfunções endócrinas, relacionada, a um processo inflamatório de baixo grau. Efetivamente, o aumento dos estoques de gordura corporal observado na obesidade está associado a complicações metabólicas podendo induzir uma elevação nas concentrações destes biomarcadores inflamatórios. Alguns fatores modulam a inflamação como, por exemplo, a composição corporal, os parâmetros bioquímicos e de dieta; assim como a inflamação também pode modular tais fatores. Assim, a inflamação subclínica, característica do excesso de peso e da obesidade, exerce efeitos diretos sobre o metabolismo de carboidratos e lipídeos, bem como sobre a sensibilidade à insulina, desempenhando a capacidade de modular a composição corporal. Com relação ao fator dietético, o consumo adequado de polifenóis é essencial para manter o equilíbrio metabólico, controlar a inflamação subclínica e tem sido correlacionado com a baixa incidência de doenças crônicas. O açaí é um fruto que possui efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. No entanto, poucas são as evidências disponíveis em relação ao seu potencial efeito benéfico na resposta inflamatória. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito do consumo da polpa de açaí sobre os biomarcadores inflamatórios em mulheres aparentemente saudáveis. Trata-se de um estudo de intervenção nutricional com dois grupos de voluntários do sexo feminino, com idade entre 18 e 35 anos. A intervenção consistiu no consumo de 200g de polpa de açaí diariamente durante 30 dias consecutivos. As participantes foram selecionadas segundo o índice de massa corporal (IMC) e divididas em dois grupos: 1- eutrofia (IMC: 18,5 a 25 Kg/m2) e 2- excesso de peso (IMC: 26 a 35 Kg/m2). Inicialmente as voluntárias responderam a questionários de dados pessoais e hábitos de vida, escala de atividade física, registro alimentar de 72 horas, bem como foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal pela bioimpedância (BIA) e coleta de sangue. Por meio da coleta de sangue serão analisadas variáveis bioquímicas e marcadores inflamatórios (TNF-α, sCD40L, PCR, RANTES). Será realizado teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade da distribuição dos dados e os testes t-Student pareado e Wilcoxon pareado para avaliar o efeito da intervenção utilizando o software PASW Statistics 18 (significância de 5%). Notou-se diferença significativa entre os grupos antes da intervenção exclusivamente para medidas antropométricas e de composição corporal na estratificação pelo IMC. Após a intervenção com o açaí, as voluntárias com excesso de peso, aumentaram suas concentrações de sCD40L e as voluntárias com as concentrações do sCD40l abaixo da mediana diminuíram as concentrações de RANTES. O sCD40L no grupos das voluntárias com peso normal correlacionou-se positivamente com colesterol (r= 0,42); LDL (r= 0,455), em relação ao grupo com excesso de peso a correlação foi positiva com RANTES (0,52); e negativa com IMC (r= -0,63); gordura corporal (r= -0,53); pressão arterial diastólica (r= -0,657) (p< 0,05). Já pela estratificação da mediana o sCD40L teve correlação negativa com o consumo de lipídeo (r= -0,485) nas voluntárias com o o marcador abaixo da mediana e para aquelas com o valor acima da mediana as correlações foram negativas com as pressões arteriais sistólica e diastólica (r= -0,403 e r= -0,498; respectivamente) (p< 0,01). A regressão linear simples mostrou que a RANTES explica o marcador sCD40L (p< 0,05). Houve uma redistribuição e redimensionamento da gordura corporal para a área do tronco, sendo presumível o aumento de gordura visceral, contudo o padrão alimentar e o estado nutricional foram conservados antes e após a intervenção.Item Marcadores de desnutrição na infância, idade da menarca e síndrome metabólica em participantes do Estudo de Saúde do Adulto (ELSA-BRASIL).(2015) Briskiewicz, Bruna Lucas; Gonçalves, Luana Giatti; Amaral, Joana Ferreira doA exposição a circunstâncias desfavoráveis como baixo peso ao nascer, desnutrição na infância e idade da menarca precoce influenciam no desenvolvimento da síndrome metabólica na vida adulta. OBJETIVO: O presente estudo investigou se marcadores de desnutrição pregressa, baixo peso ao nascer e baixo comprimento relativo das pernas, assim como a idade da menarca estão associados com a síndrome metabólica em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal que utilizou os dados de 11396 indivíduos, com idade entre 35 e 64 anos participantes da linha de base (2008-2010) do ELSA-Brasil, uma coorte de servidores públicos brasileiros. Variável resposta: Síndrome metabólica, foi adotado o critério NCEP-ATP III atualizado (AHA/NHLBI, 2005). Variáveis explicativas: Baixo peso ao nascer, baixo índice de comprimento das pernas e idade da menarca. Foi estimada a prevalência de síndrome metabólica e sua associação com as variáveis explicativas categóricas por meio do qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5% e teste t-student para variável menarca. Foram realizadas análises múltiplas para estimar associações independentes entre síndrome metabólica e variáveis explicativas, com ajuste por potenciais fatores de confusão por meio da regressão de Poisson. Foram estimados modelos distintos, para cada variável explicativa. RESULTADOS: Observou-se uma alta prevalência de síndrome metabólica, maior entre os homens (35,7%) do que entre as mulheres (30%). Foi encontrado associação entre o baixo peso ao nascer e a síndrome metabólica entre mulheres independente de potenciais fatores de confusão (RP=1,27; IC95% 1,10-1,46), mas não para homens. Baixo índice de comprimento das pernas apresentaram maior frequência de síndrome metabólica entre os homens (RP=1,21; IC95% 1,11-1,33) e entre as mulheres (RP=1,28; IC95% 1,15-1,42). A cada um ano a mais da idade da menarca entre mulheres diminuiu 5% a frequência de síndrome metabólica após ajuste por fatores de confusão (RP=0,95; IC95% 0,93-0,97). CONCLUSÃO: O presente estudo constatou que marcadores de desnutrição pregressa, baixo peso ao nascer, baixo índice de comprimento das pernas e idade da menarca tem associação independente com a síndrome metabólica, entre mulheres. O baixo índice de comprimento das pernas teve associação independente com a síndrome metabólica, no entanto não houve associação entre baixo ao nascer e síndrome metabólica entre os homens.Item Perfil nutricional de pacientes com Doença Renal Crônica em tratamento com Diálise Peritoneal.(2017) Alvarenga, Livia de Almeida; Aguiar, Aline Silva de; Cândido, Ana Paula Carlos; Amaral, Joana Ferreira do; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Aguiar, Aline Silva deIntrodução: A Doença Renal Crônica se desenvolve devido à perda progressiva e irreversível das funções dos rins, que resulta em um desequilíbrio homeostático do organismo. Os pacientes com Doença Renal Crônica passam a sofrer uma série de distúrbios metabólicos e nutricionais que condizem com o desenvolvimento da desnutrição energético-proteica, sendo um fator importante de risco para morbidade/ mortalidade entre esses pacientes. Além desse cenário de desnutrição, é importante ressaltar que os pacientes em Diálise Peritoneal recebem o dialisato à base de glicose, estando expostos ao risco de uma sobrecarga glicêmica e consequente desenvolvimento de hiperinsulinemia, resultando na elevação do armazenamento dos triglicerídios e ganho de peso corporal. Objetivo: avaliar o perfil nutricional de pacientes em Diálise Peritoneal. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, utilizando-se dados coletados de pacientes em tratamento no serviço de Diálise Peritoneal da Unidade de Tratamento do Paciente Renal Crônico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). Foram coletados dados de 30 pacientes. Os dados coletados consistem em: Avaliação antropométrica, composição corporal por meio da bioimpedância tetrapolar, avaliação bioquímica, Avaliação Subjetiva Global e Avaliação Alimentar. Resultados: A avaliação subjetiva global de 7 pontos não indicou nenhum paciente em desnutrição grave, enquanto 43,3% encontravam-se em desnutrição leve a moderada e 56,7% em risco leve de desnutrição a bem nutrido. Ao analisar o Índice de Massa Corporal, observou-se média de 24,64±4,84 kg/m², sendo que 56,7% dos pacientes foram classificados com eutrofia. Houve preservação da gordura subcutânea, avaliada pelas pregas cutâneas e CB, e preservação de massa muscular, avaliada pela CMB e AMB. 53,3% dos pacientes foram classificados como euvolêmicos. Os valores médios do ângulo de fase e da massa celular foram de 5,07±1,27º e 19,03±5,06 kg respectivamente. Em relação aos exames bioquímicos, a albumina (3,73±0,45g/dl) e vitamina D (24,15±4,84 ng/dl) encontram-se abaixo do valor de referência, já o fósforo (7,13±1,81mg/dl) e hormônio paratireoidiano (705,72±469,79 pg/mL), estavam acima do ideal. A glicose proveniente do dialisato não apresentou influencia em relação à glicose sérica, hemoglobina glicada e triglicerideos, porém foi importante para a preservação da massa muscular somática. Em relação à avaliação alimentar, os pacientes apresentaram consumo inadequado de proteínas (1,0 g/kg de peso). Conclusão: os pacientes apresentaram bom estado nutricional e prognóstico satisfatório, porém o acompanhamento nutricional faz-se importante para evitar possíveis complicações.Item Perfil nutricional, tempo de permanência e desfecho clínico de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital filantrópico de Ouro Preto-MG.(2018) Martins, Renatha Cristina Fialho do Carmo; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Amaral, Joana Ferreira do; Volp, Ana Carolina Pinheiro; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Souza, Gabriela Guerra Leal deINTRODUÇÂO: O estado nutricional do paciente hospitalizado é um dos fatores que influenciam diretamente a resposta ao tratamento, tempo de permanência e recuperação. Para identificar o estado nutricional do paciente hospitalizado, várias ferramentas têm sido propostas para triagem e avaliação do estado nutricional. OBJETIVOS: Avaliar o perfil nutricional de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva a partir de métodos para triagem e avalição nutricional descritos na literatura, bem como tempo de permanência e desfecho clínico. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e observacional que consistiu em três etapas: seleção dos pacientes, triagem e avaliação nutricional por diferentes métodos, associação e correlação entre os métodos de avaliação com o tempo de permanência e desfecho clínico. Participaram do estudo 328 pacientes de ambos os sexos selecionados a partir de critérios de inclusão. Foram aplicados os instrumentos: Risco Nutricional 2002, Índice de Risco Nutricional e Índice de Prognóstico Inflamatório Nutricional, além das medidas antropométricas, exames bioquímicos, Avaliação Nutricional Subjetiva Global e Avaliação Nutricional. Foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, para verificar a distribuição das variáveis. Os resultados foram apresentados por meio de mediana e intervalos interquartis. As análises descritivas foram demonstradas por distribuição de frequência absoluta e relativa e para as análises comparativas das médias dos grupos foi utilizado o teste Man-Whitney. Para verificar as associações entre os métodos de avaliação nutricional com o tempo de permanência e com o desfecho clínico alta/óbito foi realizado a análise uni e multivariada pela regressão de Poisson. As correlações foram avaliadas usando o teste de Spearman. As análises estatísticas foram efetuadas utilizando-se o programa Stata 10.0 e GraphPad Prism 5.0. Foi considerado o nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: Dos 328 pacientes, 55,5% eram do sexo masculino e idade mediana de 65 anos e a doença mais frequente foi acidente vascular encefálico (14,3%). O tempo mediano de internação foi de 5 dias com prevalência de tempo de permanência baixo. Os métodos de triagem nutricional indicaram risco de desnutrição e/ou desnutrição. Nas avaliações nutricionais os diagnósticos mais prevalentes foram de desnutrição, eutrofia e alterações nos níveis bioquímicos. A análise de Poisson indicou que a prevalência de permanecer mais que 7 dias internados foi 1,43 vezes maior em pacientes que apresentaram níveis de creatinina alterados, 1,39 vezes maior naqueles com níveis de potássio alterados e 1,49 vezes maior naqueles com desnutrição diagnosticada pela Avaliação Nutricional Instantânea. Também, observou-se que a prevalência de óbito foi 3,89 vezes maior em pacientes com leucopenia e 2,44 vezes maior em pacientes com depleção moderada de contagem total de linfócitos. Além disso, pode-se verificar uma correlação do estado nutricional obtidos pelos métodos de triagem e avaliação com o tempo de permanência em dias. CONCLUSÃO: Pode-se verificar o comprometimento nutricional nos pacientes internados por diferentes parâmetros de rastreio e avaliação do estado nutricional demonstrando interferência no tempo de permanência e óbito. Dessa forma as diferentes ferramentas contribuem aumentando a exatidão do diagnóstico nutricional para obtenção de um melhor prognóstico clínico e nutricional em pacientes de unidade de terapia intensiva.Item Práticas alimentares e fatores associados em universitários em da Universidade Federal de Ouro (UFOP).(2020) César, Patrícia da Silva; Amaral, Joana Ferreira do; Meireles, Adriana Lúcia; Amaral, Joana Ferreira do; Meireles, Adriana Lúcia; Mendonça, Raquel de Deus; Sales, Aline Dayrell FerreiraIntrodução: Universitários são um grupo vulnerável aos comportamentos de risco à saúde que podem estar relacionados às mudanças inerentes ao período de ingresso a vida acadêmica, como nova rotina e relações sociais. Tais mudanças podem interferir nas práticas de consumo alimentar, tornando os universitários mais propensos a hábitos inadequados, prejudicando o estado nutricional e consequentemente sua saúde. Objetivo: Avaliar os fatores associados às práticas alimentares de universitários ingressos em 2019 em cursos de graduação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal que avaliou 356 universitários com idade maior ou igual a 18 anos, selecionados de quatorze cursos da UFOP. Os universitários responderam um questionário autoaplicado composto por perguntas sobre informações acadêmicas, condições sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde. A variável desfecho, “práticas alimentares”, foi obtida por meio da escala desenvolvida e validada por Gabe e Jaime (2019) para indivíduos adultos, baseada nas recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (2014). Esta variável foi avaliada de forma contínua, onde quanto maior o somatório do escore, melhores as práticas alimentares. As variáveis explicativas foram organizadas em três blocos: características sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde. Os dados foram distribuídos de acordo com sua frequência e submetidos à análise descritiva. As variáveis que apresentaram valor p≤ 0,20 na análise bivariada foram incluídas na regressão linear múltipla por meio do método backward. O modelo foi ajustado por renda, sexo e idade segundo a plausibilidade biológica e literatura científica. Permaneceram no modelo final as variáveis com p<0,05. Resultados: A maioria dos universitários apresentaram escore abaixo de 35 pontos, demonstrando que possuem práticas alimentares distantes das recomendações do GUIA. O somatório do escore das práticas alimentares foram maiores em praticantes de atividade física (β: 3,75 IC95%: 1,83; 5,67) e menores entre os universitários com maior exposição às telas (β: - 0,40 IC95%: - 0,67; - 0,13), que apresentavam uso de internet acentuado ou extremo (β: - 3,05 IC95%: - 5,22; - 0,88), consumiam bebida alcoólica em excesso (β: - 2,09 IC95%: - 3,92; - 0,26), apresentaram pior autoavaliação de saúde (β: - 3,09 IC95%: - 4,97; - 1,21) e com sintomas de estresse (β: - 2,74 IC95%: - 4,72; - 0,77). Conclusão: As práticas alimentares inadequadas estão associadas a comportamentos de saúde de risco. Os resultados podem subsidiar estratégias de enfrentamento aos fatores de risco à saúde, fomentar práticas alimentares saudáveis pelos estudantes universitários e promover qualidade de vida futura.Item Prevalência do consumo de tabaco entre estudantes recém-ingressantes em uma universidade pública da região Sudeste do Brasil.(2016) Araújo, Cícero Augusto Alves; Lima, Cláudia Aparecida Marliére de; Lima, Cláudia Aparecida Marliére de; Veloso, Vanja Maria; Amaral, Joana Ferreira doIntrodução: o uso do tabaco é um crescente problema de saúde pública entre os estudantes universitários, grupo de vulnerabilidade ao uso de drogas lícitas e ilícitas. Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de tabaco em estudantes recém ingressantes de uma Universidade Pública do Sudeste do Brasil. Metodologia: Estudo transversal realizado com amostra aleatória de universitários que ingressaram no primeiro semestre de 2010 (n=252). Foram coletados dados sócio-demográficos, de atividade física e informações sobre o grau de dependência de tabaco (Teste de Fagerstrom). Para comparar proporções foram utilizados os Testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: Foram incluídos 252 alunos, 52% do sexo feminino. A mediana de idade foi 19,7 anos, sendo que aproximadamente 94% da amostra tinha idade superior a 18 anos. Cinquenta e seis por cento dos estudantes avaliados foram classificados como sedentários em relação à prática de atividade física. A maior parte da amostra foi composta por estudantes de ciências sociais aplicadas. A prevalência de tabagismo foi de 13,9%, com idade média de início do consumo de cigarros de 16,63±1,59 anos. A maior parte dos tabagistas (62,9%) começaram fumar com idade inferior a 18 anos. Entre os tabagistas (35), a maioria era do sexo masculino (62,86%), sem diferença significativa (p=0,06). Pela classificação do questionário de Fagerstrom, 90,9% dos alunos apresentação grau de dependência de nicotina muito baixo, com consumo inferior a 11 cigarros/dia. Além disso, 48,6% relataram terem começado fumar em festas e 22,9% com os amigos. Aproximadamente 46% dos fumantes relataram já terem tentado abandonar o vício, sendo o nervosismo o motivo mais relatado para abandono da abstinência (37,1%). Entre os tabagistas o hábito de consumir bebidas alcoólicas foi significativamente maior em relação aos não tabagistas ( 97,1% versus 73,2%; p=0,002). Além disso, em relação ao IMC, os alunos tabagistas aparentemente tiveram maior frequência de sobrepeso e obesidade (34,3% versus 24,9%); e menor frequência de eutróficos (60% versus 70,9%), em relação aos não tabagistas, porém sem significância estatística. Conclusão: Foi encontrada baixa prevalência de tabagismo entre os universitários recém ingressantes e muito baixo grau de dependência de nicotina entre os tabagistas.Item Qualidade do sono durante a pandemia e suas interfaces com o consumo alimentar, comportamento sedentário e vitamina D.(2022) Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Meireles, Adriana Lúcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Meireles, Adriana Lúcia; Andrade, Amanda Cristina de Souza; Rodrigues, Paulo Rogério Melo; Caiaffa, Waleska Teixeira; Vieira, Renata Adrielle Lima; Amaral, Joana Ferreira doIntrodução: O sono é um comportamento natural e imprescindível, ocupa cerca de um terço de nossas vidas e é fundamental para o nosso bem-estar físico, mental e emocional. A qualidade do sono e os problemas relacionados afetam praticamente todas as áreas da saúde e a maioria desses problemas pode ser tratada ou prevenida de forma eficaz, a partir do diagnóstico correto e da identificação e prevenção dos fatores de risco relacionados. O estudo do sono é recente na literatura e ainda é pouco claro o papel de certos determinantes, como o consumo alimentar, o comportamento sedentário e a vitamina D. Objetivos: Avaliar a qualidade do sono da população adulta da região dos Inconfidentes (MG) durante a pandemia da covid-19 e sua associação com o consumo alimentar, comportamento sedentário e vitamina D sérica. Metodologia: Foi realizado um inquérito soroepidemiológico transversal de base populacional com coleta de dados domiciliar em dois municípios da região dos Inconfidentes (Ouro Preto e Mariana), entre outubro e dezembro de 2020. Por meio de uma entrevista face a face foram avaliadas questões sociodemográficas, de comportamentos e condições de saúde. A qualidade do sono foi medida pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e classificada como sono de boa qualidade (0-5 pontos) ou de má qualidade (> 5 pontos). Também foi realizada a coleta de sangue para a determinação de vitamina D sérica. Em todos objetivos propostos, a variável desfecho foi a má qualidade do sono. No primeiro objetivo, avaliou-se a qualidade do sono e sua associação com fatores sociodemográficos, condições de saúde e aspectos relacionados a pandemia da covid-19. No segundo objetivo, que foi avaliar a associação do consumo alimentar com a qualidade do sono, a variável exposição foi uma pontuação de ingestão de alimentos que considerou a frequência de consumo e a extensão e propósito do processamento de alimentos. A pontuação total variou de 0 (melhor) a 48 pontos (pior qualidade da alimentação), categorizados em quartis. Além disso, foi avaliado se os indivíduos substituíram seu almoço e/ou jantar por alimentos ultraprocessados por cinco, ou mais dias na semana. O terceiro objetivo foi avaliar a associação do comportamento sedentário isolado e em conjunto com a prática de atividade física na qualidade do sono. A variável exposição foi o comportamento sedentário, medido a partir do autorrelato do tempo total sentado em horas por dia, e o efeito da razão entre o tempo gasto em atividade física no lazer moderada a vigorosa pelo tempo em comportamento sedentário. Indivíduos com nove horas ou mais de tempo total sentado foram classificados com comportamento sedentário elevado. E o último objetivo foi 5 avaliar a associação entre a vitamina D com a qualidade do sono, estratificado pela exposição a luz solar diária. A vitamina D (25(OH)D) foi determinada por eletroquimioluminescência indireta, e classificada como deficiência, valores de 25(OH)D < 20 ng/mL numa população saudável e 25(OH)D < 30 ng/mL para grupos em risco de deficiência de vitamina D (idade ≥ 60 anos, indivíduos com obesidade, cor de pele parda ou preta, com câncer, diabetes ou doenças renais crônicas). A exposição a luz solar diária foi classificada como "insuficiente" quando menor que 30 minutos por dia. As associações foram estimadas a partir de análise logística univariada e multivariada. Gráficos acíclicos direcionados (DAG) foram elaborados para auxiliar na seleção de conjuntos mínimos e suficientes de variáveis de ajuste para confundimento a serem incluídas nos modelos multivariados, a partir do critério da porta de trás (backdoor). Resultados: Foram avaliados 1.762 indivíduos, 998 do município de Ouro Preto (56,6%) e 764 de Mariana (43,4%). Em relação às características sociodemográficas dos participantes do estudo, 51,9% eram do sexo feminino, 47,2% da faixa etária de 35 a 59 anos, 53,2% indivíduos solteiros, 67,9% pretos ou pardos, 31,2% tinham até 8 anos de estudo e 41,1% possuíam renda familiar de até 2 salários mínimos. O IQSP teve uma pontuação média de 6,32 pontos (IC95% 6,03-6,62) e a prevalência de má qualidade do sono (IQSP > 5) foi observada em 52,5% (IC95% 48,6-56,4) do total da amostra. Em relação ao primeiro objetivo, as variáveis associadas a má qualidade do sono foram: ter uma perda de peso de 5,0% (OR:1,66; IC95%: 1,01-2,76) ou ganho de peso de 5,0% (OR:1,90; IC95%: 1,08-3,34), ter sintomas da covid-19 (OR:1,94; IC95%: 1,25-3,01), ter sintomas de ansiedade (OR:2,22; IC95%: 1,20-4,14) e viver sozinho (OR:2,36; IC95%: 1,11-5,00). Quanto ao segundo objetivo, observou-se que indivíduos no quartil 3 e 4, caracterizados por maior consumo de alimentos ultraprocessados e menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados, tiveram maiores chances de má qualidade do sono (Q3=OR: 1,71; IC95%: 1,03-2,85; Q4=OR: 2,44; IC95%: 1,32-2,44) comparados aos indivíduos do primeiro quartil, caracterizados por maior consumo alimentos in natura/minimamente processados e menor consumo de alimentos ultraprocessados. Em relação ao comportamento sedentário (terceiro objetivo), na análise multivariada os indivíduos com comportamento sedentário de 9 horas ou mais por dia, tinham mais de chances de ter má qualidade do sono (OR: 1,81; IC95%: 1,10-2,97). E nos indivíduos com comportamento sedentário ≥ 9h, a prática de um minuto de atividade física moderada a vigorosa por hora de comportamento sedentário reduziu a chance de ter má qualidade do sono (OR: 0,83; IC95%: 0,70-0,96). Por fim, em relação ao quarto objetivo, encontramos que a prevalência de 6 deficiência de vitamina D foi de 32,2% (IC95%: 26,9-38,0), e na análise multivariada, a deficiência de vitamina D foi associada a má qualidade do sono apenas em indivíduos com exposição a luz solar insuficiente (< 30 minutos/dia) (OR: 2,08; IC95%: 1,16-3,72). Além disso, em indivíduos com exposição a luz solar insuficiente, cada aumento de 1 ng/mL nos níveis de vitamina D reduziu em 4,2% a chance de ter má qualidade de sono (OR: 0,96; IC95%: 0,93-0,99). Conclusão: Este estudo revelou que mais da metade dos indivíduos tinham má qualidade do sono durante a pandemia da covid-19, e que a perda ou ganho de peso, sintomas da covid-19, viver sozinho, ou ter sintomas de ansiedade foram associados a má qualidade do sono. Além disso, o maior consumo de alimentos ultraprocessados concomitantemente com menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados, o comportamento sedentário elevado e a deficiência de vitamina D em indivíduos que tinham exposição a luz solar insuficiente foram associados a má qualidade do sono. Dessa forma, este estudo fornece subsídios para a elucidação de alguns determinantes do sono, permitindo a formulação de políticas, programas e ações, apoiando a gestão em saúde e contribuindo para a promoção da qualidade do sono.Item Suplementação com polpa de açaí na dieta hiperlipídica materna durante a gestação e lactação modifica a concentração de ácidos graxos de cadeia curta nas mães e suas respectivas proles.(2021) Pena, Carina Cristina; Souza, Melina Oliveira de; Freitas, Renata Nascimento de; Souza, Melina Oliveira de; Amaral, Joana Ferreira do; Mendes, Maria Carolina SantosO consumo de uma dieta hiperlipídica pode desencadear o desenvolvimento e a progressão da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Além disso, a literatura mostra que uma nutrição materna rica em gordura é capaz de promover alterações metabólicas precoces determinantes desta doença em sua prole. Atualmente, a conexão entre intestino e DHGNA tem atraído bastante atenção como forma de explicar a etiopatogenia e a adoção de estratégias terapêuticas. Nossa hipótese é que o açaí (Euterpe oleracea Martius), devido principalmente à sua composição química, rica em compostos fenólicos e fibras alimentares, pode modular a produção de ácido graxo de cadeia curta (AGCC) no intestino. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da polpa de açaí suplementada na dieta materna hiperlipídica sobre a concentração de AGCC no conteúdo cecal de ratas e suas proles após o período de lactação. Foram utilizadas 32 ratas fêmeas, espécie Rattus norvegicus, linhagem Fischer, com 90 dias de idade, divididas em quatro grupos experimentais de acordo com a dieta recebida: grupo controle (C) (dieta padrão AIN-93G), grupo hiperlipídico (HF) (dieta hiperlipídica com 40% de banha de porco e 1% de colesterol), grupo açaí (A) (dieta padrão suplementada com polpa de açaí 2%) e grupo hiperlipídico + açaí (HFA) (dieta hiperlipídica suplementada com polpa de açaí 2%). Após um período de duas semanas recebendo as dietas experimentais, foi realizado o acasalamento aleatório poligâmico dessas ratas. Ao longo do período de gestação e lactação, sendo 21 dias para cada etapa, as fêmeas (geração G0) receberam suas respectivas dietas experimentais e água ad libitum. Após o nascimento, os filhotes (geração F1) permaneceram na gaiola junto com a mãe durante todo o período de lactação. No final do experimento as gerações G0 e F1 foram eutanasiadas e foi retirado o conteúdo fecal acumulado no ceco dos animais para análise da concentração dos AGCC (ácido acético, butírico e propiônico), utilizando a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. Foi avaliado também, a concentração hepática de TNF. Na geração G0, a dieta hiperlipídica (p<0,001), polpa de açaí (p<0,001) e interação (p<0,05) modificaram a concentração de ácido acético. Também foi encontrada uma redução na concentração do ácido acético nas mães do grupo HFA quando comparado ao grupo HF. A polpa de açaí (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico e ácido propiônico. As mães do grupo HFA apresentaram uma concentração cecal de ácido propiônico menor que as mães do grupo HF. Na geração F1 a interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido acético. A dieta hiperlipídica (p<0,001) polpa de açaí (p<0,001) e da interação (p<0,05) apresentou efeito sobre a concentração de ácido butírico. A prole do grupo HFA apresentou um aumento na concentração de ácido butírico quando comparado ao grupo HF. Na prole, a polpa de açaí (p<0,001) e a interação (p<0,05) apresentaram efeito sobre a concentração de ácido propiônico. A prole do grupo HFA apresentou uma redução na concentração do ácido propiônico que a prole do grupo HF. Com relação ao resultado da concentração hepática de TNF, nas mães essa concentração foi influenciada pela polpa de açaí (p<0,05) e a interação (p<0,01) e nas proles sofreu influência da dieta hiperlipídica (p<0,001). Nossos achados podem ser úteis para ajudar na melhor compreensão do efeito de alimentos ricos em compostos bioativos sobre o trato intestinal de descendentes em um modelo de DHGNA induzida por dieta materna hiperlipídica. Entretanto, mais estudos de intervenção dietética são necessários para comprovar que o consumo de açaí é benéfico para a saúde intestinal e também indicado como estratégia terapêutica para a prevenção da DHGNA.