Navegando por Autor "Andrade, Cláudia Braga de"
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Item Como é ser adolescente? : sobre adolescência e seu(s) nós.(2017) Penna, Olga Ferreira e; Diniz, Margareth; Rahme, Mônica Maria Farid; Diniz, Margareth; Rahme, Mônica Maria Farid; Andrade, Cláudia Braga de; Pereira, Marcelo RicardoEsta pesquisa se insere nas discussões desenvolvidas pelo campo da Educação sobre a temática da juventude, entendendo os conceitos de adolescência e de juventude como pluridisciplinares. Assim, percorremos um caminho teórico que apresenta abordagens sociológicas sobre a juventude, trazendo, em seguida, as contribuições da Psicanálise sobre o tema, consentindo com a existência do inconsciente e pensando o adolescente enquanto sujeito. A partir disso, a pesquisa aborda a adolescência e a juventude conforme têm sido teorizadas por sociólogos e psicanalistas e, também, indaga o próprio sujeito adolescente sobre as maneiras como este tem vivido sua adolescência nas atuais condições contemporâneas, em uma sociedade na qual a própria adolescência assume, por vezes, lugar de um ideal. Para nortear essa pesquisa, levantamos as seguintes questões: sobre o que os/as estudantes adolescentes falam quando indagados/as sobre a própria adolescência? Diante dessa condição comum, em torno do que eles/as se identificam? Para dialogar com tais questões, apostamos na palavra como possibilidade de invenção, de criação, de elaboração. A escolha metodológica se deu em aproximação com a Psicanálise, consentindo com um sujeito divido e permitindo operar com o inconsciente na pesquisa acadêmica, optando pelo método clínico de pesquisa e a metodologia da Conversação, que possibilitou a escuta coletiva dos/as adolescentes participantes da pesquisa. As investigações aconteceram com estudantes adolescentes de uma escola pública de Ouro Preto-MG, em 8 encontros de Conversação. No decorrer deste trabalho, foi percebido que algumas adolescentes participantes das Conversações passaram a se afirmar como um grupo fechado, tendendo a segregar os/as demais colegas. Diante desse acontecimento, indagamos tal comportamento buscando compreender a constituição do vínculo entre elas, bem como as consequências de tal identificação na maneira como experimentam e vivenciam esse tempo da adolescência. As análises nos levaram a teorias que retratam a puberdade como encontro com o real do sexo, diante do qual os/as adolescentes precisam buscar saídas para responder ao impossível da não relação sexual. Diante dessa questão, as adolescentes parecem ter respondido sintomaticamente se agrupando em torno do ideal de amor romântico e segregando aqueles/as que não compartilham desse ideal. A constituição do grupo foi analisada com base na teoria freudiana sobre a identificação no processo de formação dos grupos e, também, a partir de teorias contemporâneas sobre as fratrias, nas quais as relações horizontais são privilegiadas na constituição de um grupo. Por fim, entendemos que os grupos podem contribuir para diminuir o mal-estar diante de um real que gera angústia, possibilitando experimentações e sendo importante nas elaborações que são demandadas ao sujeito na adolescência. Por outro lado, é preciso que haja possibilidades dos/as adolescentes se desidentificarem e de os grupos se desfazerem, de forma a não se tornarem um lugar de certezas e intolerâncias, que segrega e não movimenta o sujeito.Item Esbarrar no texto, esbarrar na vida : a escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente.(2016) Pelegrini, Natália Goulart; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Branco, Lúcia CastelloEsta pesquisa aborda a questão da escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente. Com o objetivo de compreender os efeitos e os possíveis deslocamentos que a experiência literária pode transmitir à educação rumo a uma docência implicada e inventiva, oferecemos práticas de escrita às mulheres-professoras de Santa Rita de Ouro Preto-MG. Além da experiência com as professoras, percorremos e desconstruímos o conceito de gênero em direção ao conceito de feminino, a fim de se chegar à escrita feminina. Abordamos, ao longo da dissertação, a noção de testemunho como metodologia ao campo da educação, numa perspectiva psicanalítica e literária, para a análise dos textos das mulheres-professoras no (des)encontro com a escrita feminina. Procuramos ainda, pensar a mulher-professora na travessia e no tornar-se uma mulher de escrita, considerando as particularidades de cada escrita, uma a uma, como possibilidade e como potência de fazer surgir, de trazer algo do traço singular que percorrem os corpos, as vozes, a escritura e os contornos de cada uma delas.Item A escrita de Derrida : notas sobre o modelo freudiano de linguagem.(2016) Andrade, Cláudia Braga dePretende-se retomar o debate de Derrida sobre a concepção de linguagem e seu encontro com a psicanálise. Apesar de constatar a influência da tradição filosófica da metafísica nos conceitos metapsicológicos da psicanálise, Derrida reconhece no discurso freudiano um potencial de desconstrução da concepção de linguagem associada a uma atividade representativa verbal. Por fim, aborda-se como a hipótese da concepção do inconsciente como escrita e a escrita do inconsciente implica outra interpretação do discurso na psicanálise em que se promove uma junção entre força e sentido.Item Processo de inclusão no ensino superior : o caso de estudantes com deficiência na Universidade Federal de Ouro Preto.(2016) Silva, Marcilene Magalhães da; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Rahme, Mônica Maria Farid; Lima, Francisco José deEsta dissertação tem como objetivo investigar o processo de inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior, identificando, segundo percepção dos próprios alunos, efeitos da formação acadêmica recebida. Para tanto, analisou-se a influência dos aspectos atitudinais, comunicacionais e físicos na formação desses estudantes na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), verificando em que medida as ações institucionais podem ser consideradas promotoras de inclusão educacional, tendo como referencial teórico a Educação Especial Inclusiva. Esta pesquisa foi construída em três eixos principais. No primeiro, retomou-se o percurso histórico que desencadeou o paradigma de inclusão social, o processo de internacionalização do direito de todos à educação escolar, problematizando as suas particularidades nos rumos adotados nas políticas educacionais. No segundo eixo, para refletir sobre o conhecimento acumulado sobre a temática, foram abordados os estudos que antecederam esta pesquisa, entre 2005 e 2013. No terceiro eixo, investigaram-se dados referentes à pesquisa de campo desenvolvida na UFOP, um estudo de caso com cinco estudantes com deficiência, matriculados em cursos de graduação, no qual foram enfocados aspectos relacionados às suas experiências educacionais, evidenciando como acontece o processo de inclusão no campo investigado. Os procedimentos metodológicos adotados compreenderam a análise documental, a prática de entrevistas com os cinco estudantes e o registro no diário de campo. Os dados obtidos permitiram a elaboração de considerações acerca do processo de inclusão dos estudantes, ligado ao ingresso, à permanência e participação e à formação profissional. Foram identificadas e localizadas barreiras atitudinais, comunicacionais e físicas e a maneira como os estudantes responderam a elas. A constatação dessas barreiras, assim como as acessibilidades, pode contribuir para a construção da cultura institucional inclusiva. Os apontamentos construídos neste estudo indicam que o processo de inclusão dos estudantes com deficiência na UFOP requer o estabelecimento de estratégias políticas e pedagógicas capazes de eliminar as barreiras analisadas para possibilitar a todos o direito à educação, atentando-se para a observância do atendimento aos princípios da autonomia, independência e empoderamento.Item O que as ocupações nos ensinam sobre a adolescência, o laço social e a educação?(2017) Coutinho, Luciana Gageiro; Andrade, Cláudia Braga deEste artigo busca refletir sobre o movimento das ocupações das escolas ressaltando a inovação que essa experiência traz para se repensar a escolarização de jovens, sobretudo nos laços que podem ser estabelecidos entre os jovens e a escola. A partir das contribuições teóricas da psicanálise a respeito do mal-estar na cultura e nos modos de fazer frente a ele, articulamos a noção de laço social com as ocupações, privilegiando dois eixos de análise fundamentais: 1) como esses novos laços sociais internos e externos contribuem para a sustentação de um novo ideal de escola; 2) de que modo essa nova configuração social presente no contexto das ocupações nos permite pensar sobre a relação entre transmissão do conhecimento e desejo de saber no espaço escolar.Por fim, destacamos que as ocupações inauguram um modo de fazer laço na escola através de uma nova posição discursiva na qual os estudantes podem estar presentes enquanto sujeitos desejantes que reivindicam e recriam a escola.Item The specificity of language in psychoanalysis.(2016) Andrade, Cláudia Braga deA especificidade da linguagem na psicanálise. O artigo tem por objetivo discutir a concepção de linguagem proposta na obra freudiana, considerando a especificidade da noção de representação e apontar seus desdobramentos na prática clinica. Na teoria de representação é possível conceber uma noção de linguagem caracterizada pela heterogeneidade (representação da palavra e representação da coisa) em que seu efeito de significação é produzido através de um complexo de associações e sua vinculação a uma abordagem intensiva (representante pulsional). A partir deste modelo, admite-se que a linguagem excede a sua função semântica e o regime representacional não se restringe ao campo da racionalidade e da verbalização.Item Violências e juventudes : processos de subjetivação no contexto escolar.(2015) Andrade, Cláudia Braga deO artigo pretende analisar a manifestação da violência na juventude, especialmente, em relação aos casos de conflito entre grupo de jovens. Para tal, propõe uma reflexão sobre a complexidade do fenômeno da violência em seu aspecto semântico conceitual e sobre os impactos da reestruturação da figura do jovem na sociedade contemporânea, sustentando a hipótese de que a violência se tornou uma referência fundamental nas formas atuais de subjetivação. Por fim, o artigo discute as várias perspectivas da violência escolar, da abrangência do tema às tentativas de definir seu campo e faz uma análise crítica das medidas protetivas propostas para o seu enfrentamento.